Thursday, May 31, 2007

Cascais entrega estação salva-vidas à Marinha

In Público (31/5/2007)

«A Câmara Municipal de Cascais e a sociedade concessionária da marina da vila, a Marcascais, entregaram ontem à Marinha uma estação salva-vidas localizada nas instalações do Instituto de Socorros a Náufragos.
A autarquia, a Marcascais e o Estado-Maior da Armada assinaram um protocolo relativo à disponibilização de facilidades para a manutenção e acondicionamento dos meios salva-vidas. Com as instalações entregues à Marinha "dá-se continuidade à execução da missão de auxílio e socorros a náufragos e embarcações, ou seja, garante-se a operacionalidade dos meios salva-vidas atribuídos à Capitania do Porto de Cascais", explica um comunicado do município.
A estação funcionava de forma provisória, desde 1992, nas instalações do Clube Naval de Cascais, que, em conjunto com a autarquia, cedeu na altura o espaço e uma grua eléctrica. A execução dos projectos de "reestruturação das infra-estruturas do Clube Naval de Cascais e do Centro de Alto Rendimento de Vela, inaugurados em Fevereiro deste ano, impôs a demolição das instalações da estação salva-vidas", explica a Câmara de Cascais. A mudança ocorre numa altura em que a vila se prepara para acolher a mais importante prova do campeonato mundial de vela - ISAF 2007

Wednesday, May 30, 2007

Cascais testa "ciclovia" na Marginal

In Público (30/5/2007)
Catarina Rebelo

«A Câmara de Cascais vai testar no próximo fim-de-semana, nos dias 2 e 3 de Junho, entre as 7h00 e as 11h00, a circulação de bicicletas na Avenida Marginal, entre Cascais e Carcavelos, reservando para estes velocípedes as vias da direita através do condicionamento de trânsito.
Durante a experiência vão estar disponíveis para utilização gratuita as Bicicletas de Cascais (as "Bicas"), nos dois extremos da "ciclovia" criada provisoriamente na Marginal, na sede do concelho e em Carcavelos. A viabilidade de alargar este modelo de circulação a todos os fins-de-semanas e feriados, com excepção da época alta do período balnear, será decidida tendo em conta os resultados deste teste.
A iniciativa visa "atenuar a perigosa convivência de ciclistas e automobilistas na Marginal, criando um percurso separado entre o centro de Cascais e a praia de Carcavelos", explicou, em comunicado, a autarquia. Nos dias 2 e 3 de Junho, durante quatro horas, no troço da Marginal entre a rotunda da Avenida de Sintra (junto ao Pão de Açúcar) e na rotunda com a Variante à Estrada Nacional 6-7 (junto ao Forte de São Julião da Barra), a circulação de automóveis estará limitada à via da esquerda em ambos os sentidos, já que as vias da direita estarão reservadas aos utilizadores de velocípedes.
"A circulação de bicicletas na Marginal é um exercício que acarreta riscos para a segurança que muitos não querem correr", afirma a Câmara de Cascais. Esta iniciativa tenta "dar resposta às solicitações crescentes dos ciclistas" e vem na "sequência da proposta da rede ciclável para Cascais", nota o comunicado. Durante o condicionamento de trânsito, o percurso será sinalizado e vigiado.
A autarquia vai testar as vias reservadas a bicicletas e admite repetir a iniciativa em determinados períodos do ano
»

Texto editado
Nota: notícia tb disponível aqui.

Tuesday, May 29, 2007

Liberdade desportiva

Com muita frequência, durante o meu footing matinal, aos fins de semana, atalho pelo Passeio Maria Pia. E verifico, Há vários anos, que no início, existe um símbolo benfiquista, (uma águia), em cima de uma pirâmide de pedra. Porque ainda existe liberdade clubística, será que lá posso construir ao lado (eu pago o material) uma pirâmidezinha com um leão??? É que esta minha costela alargatada também tem direito a exprimir-se....

Outros tempos:

Parques subterrâneos para quê e quem?

A Emparque explora parquímetros (ou parcómetros, como se quiser...) em Cascais, Estoril e Carcavelos, e os parques de estacionamento do Largo da Estação de Cascais, subterrâneo, e junto ao Casino do Estoril, à superfície.

Duas perguntas:

1. Qual a taxa de ocupação do parque do Largo da Estação?
2. É verdade que se preparam para esventrar a zona (verde) por detrás do Casino para construção de parque de estacionamento subterrâneo?

Monday, May 28, 2007



In Público (28/5/2007)

ASAE suspende actividade a 17 lojas no Estoril

In Público (26/5/2007)

«A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) efectuou uma operação de fiscalização na área da Costa do Estoril e suspendeu a actividade a 17 estabelecimentos comerciais por falta de higiene e asseio.
Segundo aquela autoridade, a inspecção teve início na segunda-feira, tendo sido fiscalizados 578 operadores, e foi motivada pela "procura turística que se aproxima com a realização do Mundial de Vela Olímpica em Cascais", lê-se na mesma nota.
Foram 42 as brigadas da ASAE que se movimentaram ao longo da Costa do Estoril, entre Oeiras e Malveira da Serra/Guincho, tendo sido vistoriados estabelecimentos de restauração e bebidas e de diversão nocturna, infra-estruturas hoteleiras, estabelecimentos de venda de alimentos como supermercados e hipermercados e venda ambulante, lojas de artesanato, produtos tradicionais e agências de viagens. Foram instaurados 288 processos de contra-ordenação e foi efectuada uma detenção por usurpação de direitos de autor
. »

Friday, May 25, 2007

Dois veleiros, dois destinos


A 13 de Outubro próximo cumprir-se-ão cem anos sobre o torpedeamento, ao largo de Cascais, do navio Pedro Nunes, derradeiro nome do que fôra um príncipe dos mares com lugar cativo na história da navegação: Thermopylae, o mais veloz veleiro do mundo, que teria no Cutty Sark o seu gémeo e rival.

Num momento em que este último se vê tocado pela tragédia – o incêndio que esta semana o atingiu, destruindo-o quase por completo -, os cem anos do afundamento do Thermopylae redobram de significado e, também, de importância. Os seus destroços, dispersos a 30 metros de profundidade, são agora tudo o que resta do que de mais majestoso houve na luminosa era dos clippers.

Em Inglaterra, escassas horas após o sinistro, era dada a garantia de que o restauro do Cutty Sark, então já em curso, irá prosseguir custe o que custar, agora pela via da reposição do que se perdeu. Por cá, espera-se que o Estado saiba honrar o destino do Thermopylae, tal como nesse distante 13 de Outubro de 1907 o fez quando, num festival da Liga Naval, e na presença de D. Carlos, o velho veleiro - que então agonizava no Tejo como pontão-depósito de carvão, gorada a hipótese, por falta de verbas, de o manter como navio-escola com as cores nacionais -, foi afundado sob o fogo: o destino mais honroso e solene para um navio que chegou ao fim dos seus dias.

A sua ligação ao País e a Cascais, em particular, é, de resto, profunda por uma outra razão de peso: entre os seus comandantes esteve Manuel de Azevedo Gomes (1847-1907), um dos mais ilustres oficiais da Armada Portuguesa: genro da Condessa d’Edla, segunda mulher de D. Fernando II, Manuel de Azevedo Gomes viveu na Parede, na Casa das Pedras - ainda hoje felizmente de pé, junto à Marginal -, que ajudou a construir sob projecto do arquitecto veneziano Nicola Bigaglia.

A detecção dos destroços do Thermopylae foi conseguida em 2003, por uma equipa de mergulhadores liderada pelo capitão-de-fragata Augusto Salgado, permanecendo desde então vivo o sonho da sua musealização in situ.


Créditos imagem: Lewis & Clark College, Thermopylae leaving Foochow, Montague Dawson (1895-1973)






Ecopontos, email de leitor do blogue *

Ex.mos Senhores

Há cerca de poucos meses (não sei precisar, mas talvez quando da criação deste site) enviei um e-mail a protestar contra a distribuição dos Ecopontos. Tenho-o feito várias vezes para o jornal "Costa do Sol", que têm tido a gentileza de publicar as minhas reclamações, mas sem qualquer efeito ou resposta camarária. Considero mesmo, dada a minha insistência séria e fundamentada, um desprezo ou, talvez, um gesto de arrogância. Vou, portanto, repetir-me.

Nos tempos da SUMA (e sem qualquer tipo de defesa ou comparação dos serviços prestados), havia uma distribuição racional de Ecopontos. Perto de minha casa, no cruzamento entre a Av. Emídio Navarro e Vasco da Gama, dada a existência de três restaurantes de grande movimento (passe a publicidade "Viriato", Apeadeiro" e "Frango da Guia") havia naturalmente um Ecoponto. Pelo menos o vidrão tinha um movimento pouco comum. Aquando da mudança da Suma para EMAC, desapareceu. E é uma pena, quase uma dor de alma, verificar que todos os dias, no lixo normal, são despejadas centenas de garrafas vazias. Podem confirmar. Centenas de garrafas vazias são despejadas em lixo indiscriminado. Protestei, conforme já disse, 3 vezes no jornal da terra e sem sucesso. Quando este site surgiu, voltei a protestar. Recebi uma resposta simpática a acusar a recepção e a encaminhar o e-mail para o destinatário competente. Com grande surpresa minha, uma semana depois estavam instalados os contentores do Ecoponto no antigo local. Tive a preocupação de responder a agradecer e reconhecer que as reclamações na CMC funcionavam. Foi com muita tristeza, que poucos dias depois verifiquei que os mesmos tinham sido novamente retirados. Decepção total. Volto a iniciar o processo. O que se passa é uma vergonha. Ou assumam que a recolha não é tão importante como isso. Corre na vizinhança, que um vizinho influente, não gosta do barulho das garrafas e da sua recolha. Não quero acreditar. Mas que parece, isso sim, parece. Agradecia que este meu "lençol" indignado não tivesse só a acusação de recepção, automática e fria. E que me dessem uma resposta convincente.

Atentamente

Rui Aguiar



* Já respondemos e reencaminhámos a quem de direito

Azarujinha, esclarecimento de leitor do blogue:

Como cascaense natural de Cascais (vós por acaso serão ?) venho por este meio informar-vos que o v/ Blog està como de afronta se tratasse.

Explico:

Os pequenos trabalhos de manutenção e de pequenas obras (levantamento de panos de alvenaria) não carecem de grandes medidas de segurança mas sim "Fichas de procedimentos de Segurança com a seguinte estrutura MINIMA.

- Identificação e carecterização dos trabalhos

-Identificação dos intervenientes na execução dos trabalhos

-Previsão dos riscos associados aos trabalhos a executar

-Estabelecimento de medidas de prevenção correspondentes

-Procedimentos de emergência

Pelo que apurei "in loco" os intervenientes nos trabalhos coordenados pela empresa adjudicatária obedeciam às regras de segurança minima com excepção do EPIS capacete.

Mais se informa que a viatura de transporte de pessoal e materiais está devidamente identificada.

Como observado pelo signatário as I.S. vão ser abertas aos utentes do paredão algumas anomalias antigas segundo apurei vão ser resolvidas outras melhoradas etc etc.

Como nota final não notei v/ reparos aos vandalismos que infelizmente abundam pelo PAREDÃO.

Julio L. Dinis (Técnico de Segurança CAP III)

Thursday, May 24, 2007

Tuesday, May 22, 2007

Mobilidade e bom gosto










O cidadão pedestre ou o turista da terceira idade que se dirija à estação do Estoril ou à praia do Tamariz descendo a Av. Aida, tem que fazer uma prova de obstáculos de que a última foto dá uma imagem parcial. Porém,esta semana a prova tornou-se mais difícil ao colocarem um contentor do mais refinado gosto mesmo em frente das Arcadas. Destina-se a vender gelados!
Apresentam-se várias vistas do mesmo para que se possa aquilatar bem o impacto estético, paisagistico e prático na circulação daquela artéria ! Dir-me-ão que se tratou tão só de substituir uma barraca de madeira que já lá estava por algo mais moderno. Pois sim. O resultado está à vista.

Agência Cascais Natura e CM de Nisa: Novos membros da Rede 'Business and Biodiversity' do Countdown 2010

Press Release recebido de Nuno Oliveira :

«A Agência municipal Cascais Natura torna‐se no dia 22 de Maio de 2007 a primeira entidade municipal a aderir à rede Pan‐Europeia ‘Countdown 2010 – Parar a Perda de Biodiversidade’*. A Cascais Natura irá assim representar a Câmara Municipal de Cascais, que será assim também o primeiro município a aderir à rede. No entanto não ficará sozinho por muito tempo, dado que já no dia 24 se vai realizar a adesão do Município de Nisa.

No âmbito da celebração da apresentação da Agência à comunidade, a Cascais Natura vai apresentar no dia 22 de Maio às 16h a sua Declaração de Adesão à Iniciativa ‘Countdown 2010’, que representa a sua integração na rede Pan‐Europeia de Conservação da Natureza. A Cascais Natura pretende deste modo definir regras e orientações precisas para mplementar projectos no âmbito da conservação da Natureza e ecoturismo nas áreas naturais do Concelho de Cascais, em parceria com outras entidades, tanto ONG como do sector privado.

Passados dois dias, a 24 de Maio, será a vez da Câmara Municipal de Nisa aderir à rede. Para Nisa trata-se de um acto ‘natural’, dado que o conselho é constituido em 60% por áreas da Rede Natura 2000. O Countdown 2010 irá assim servir de base para uma Estratégia de Desenvolvimento Sustentável integrada na Agenda XXI Local, com o intuito de promover os valores naturais de Nisa enquanto ‘joias da coroa’ do município. Igualmente importante para Nisa, é estabelecer redes de parceria com o sector privado de modo a desenvolver mais e melhor o projecto LIFE Nortenatur e outros projectos que o concelho precisa para se valorizar.

A adesão da Agência Cascais Natura e da Câmara Municipal de Nisa é realizada no âmbito da Medida 2 – Parcerias entre o Sector Público e Privado: Criação de parcerias público‐privadas para a conservação da Natureza. Esta medida procura essencialmente desenvolver projectos de parceria que permitam que haja investimento na Conservação da Natureza como parte da estratégia de Sustentabilidade das autarquias e das empresas, e que se criem instrumentos de gestão para áreas naturais e semi‐naturais que façam parte da actividade de negócio de cada sector.

A Agência Cascais Natura / Câmara Municipal de Cascais e a Câmara de Nisa serão mais duas entidade a aderir com o apoio da AmBioDiv – Valor Natural Lda, entrando para um grupo de parceiros onde já estão a Herdade do Freixo do Meio (empresa dedicada à agricultura biológica e gestão sustentável do Montado), a empresa de Marketing e Comunicação Bactéria Lda e a empresa de I&T Cocinfar – Soluções Informaticas Lda, que constituem a primeira sub‐rede Portuguesa, dedicada ao tema ‘Business and Biodiversity’, considerado uma prioridade pela Secretaria de Estado do Ambiente, a ser debatido durante a realização da Presidência Portuguesa da União Europeia. Até ao final do mês de Maio irão haver novidades em relação a novas adesões de empresas do sector privado, nomeadamente no sector agro-alimentar.

* O ‘Countdown 2010 ‐ Parar a Perda de Biodiversidade’ é uma iniciativa que pretende comprometer e ajudar os países e empresas a proteger e recuperar a estrutura e o funcionamento dos sistemas naturais para, até àquela data, travar a perda de espécies, habitats e de paisagens naturais. Em Maio de 2006, o Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia, procedeu à adesão ao ‘Countdown 2010‘. O Ministério do Ambiente comprometeu‐se assim a promover e acrescentar valor económico ao património natural Português, através da criação de medidas.

Nuno Oliveira
(+351) 96 294 02 09
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Monday, May 21, 2007

CP precisa de 200 milhões de euros para comboios novos na Linha de Cascais

In Público (20/5/2007)
Carlos Cipriano

«Frota actual está obsoleta, mas prioridades do Governo vão para a alta velocidade

Têm um ar moderno e um interior arejado. Circulam à beira-Tejo numa das linhas mais bonitas do país, mas as automotoras eléctricas de Cascais estão velhas e algumas datam dos anos 50. Dentro de cinco anos, a frota terá que ser renovada, sob pena de esta linha soçobrar com as avarias sucessivas e os elevados custos de manutenção.
A CP já está a preparar um caderno de encargos para uma eventual compra de novos comboios, mas, tecnicamente falida, depende do Governo para poder financiar uma operação que poderá ascender aos 200 milhões de euros. É que um comboio suburbano custa hoje entre cinco a sete milhões de euros e são necessários pelo menos 30 composições para operar naquela linha.
A questão financeira agrava-se quando, do lado da infra-estrutura, a modernização da linha custa 150 milhões de euros. A Refer assumiu, em Junho do ano passado, que avançaria ainda em 2006 com um investimento inicial de 33 milhões de euros, mas não o fez. Questionada pelo PÚBLICO sobre quais as razões desse atraso, não respondeu.
Como o Governo tem dado prioridade aos investimentos na alta velocidade, as duas empresas limitam-se a discutir os cenários possíveis para a Linha de Cascais sem saber o que dela fazer.
O debate entre a CP e a Refer centra-se na mudança de tensão, que, nesta linha, é de 1500 volts em corrente contínua e no resto da rede é de 25 mil volts em corrente alterna. Este "pormenor técnico" - que resulta de Cascais ter sido a primeira linha férrea do país a ser electrificada, em 1926 - faz desta uma "ilha" em relação à ferrovia nacional e impede, por exemplo, que a sua frota seja reforçada com suburbanos vindos de outras linhas.
Uma "ilha" fora da rede
A mudança de tensão teria vantagens: melhor gestão da frota, ligação à Linha da Cintura (através de um túnel em Alcântara) e custos de manutenção mais baixos, tendo em conta que bastaria construir uma única subestação alimentadora de energia eléctrica para toda a linha, em vez de manter as actuais cinco no Cais do Sodré, Belém, Cruz Quebrada, Paço de Arcos e S. Pedro. E outro argumento de peso: a energia eléctrica em alta tensão (25 mil volts) é mais barata do que a de média tensão (1500 volts).
Mas também há desvantagens. A começar pelo custo do investimento, que representaria mudar todo o sistema eléctrico e a difícil fase de transição dos 1500 para os 25 mil volts, que não poderia ser feita de um dia para o outro. Por isso, o caderno de encargos que a CP está a elaborar prevê a compra de unidades com bitensão para poderem receber energia eléctrica dos dois tipos. E há também quem se questione sobre esta mudança, uma vez que a Linha de Cascais já é, na prática, uma "ilha" fora da rede ferroviária nacional, com uma exploração própria.
De resto, as diferenças existem também ao nível do comprimento das composições e da altura das plataformas das estações, que fazem com que o resto da frota da CP Lisboa não pudesse servir nesta linha.
Quanto à ligação de Cascais à Linha da Cintura, deparam-se dois problemas: o custo de um túnel em Alcântara (demasiado próximo do Tejo e com os problemas do Terreiro de Paço como pano de fundo) e o facto de a estação de Campolide não poder receber mais do que dois comboios por hora vindos de Cascais, por já se encontrar congestionada com as circulações de Sintra e da Fertagus.
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Capucho volta a falar de privatização para uma linha que está "na pré-história"

In Público (20/5/2007)
Luís Filipe Sebastião

«O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, não se põe com rodeios em relação à linha ferroviária que liga Lisboa ao seu concelho: "Em termos de manutenção e segurança, estamos na pré-história."
O autarca social-democrata não tem ilusões acerca das dificuldades que os utentes do transporte ferroviário podem vir a enfrentar caso não sejam transformados em obra os prometidos investimentos de modernização da Linha de Cascais. António Capucho aguarda pelas conclusões do estudo encomendado pela nova administração da Rede Ferroviária Nacional (Refer). Mas não tem ilusões acerca do actual estado da ferrovia, onde "com a obsolescência das composições a solução tem sido a supressão de comboios".
Além das "características bizarras" que isolam esta linha da restante rede, o autarca espera que a Refer avance com a há muito prometida remodelação das estações de São Pedro do Estoril, que precisa de uma passagem pedonal inferior, e de São João, a última com uma cancela que regula o atravessamento rodoviário de acesso à Avenida Marginal. Se a Refer, acrescenta, não tiver dinheiro para investir na Linha de Cascais, "que vá para casa ou privatize" a infra-estrutura, de forma a permitir que os utentes sejam melhor servidos.
A bandeira da privatização foi, aliás, apresentada como um último recurso durante a recente visita de deputados para verificar as condições na linha, após a supressão de vários comboios provocada por dificuldades de manutenção. "Não podemos manter uma linha como a de Cascais numa completa decadência e obsolescência", reforça Capucho.
O autarca, confrontado com o pesado investimento necessário para renovar a infra-estrutura e o material circulante, recusa que se "avance com a construção do TGV e da Ota sem ter a Linha de Cascais em perfeitas condições de funcionamento". António Capucho adianta que "a câmara pretende cativar pessoas para o caminho-de-ferro", promovendo o aumento do estacionamento junto das estações, mas só terá sucesso em articulação com a CP e a Refer, através de mais parques daquelas empresas e de uma nova política tarifária.
O presidente da câmara aguarda também que as entidades ferroviárias decidam acerca do eventual recuo da estação terminal, para melhorar as acessibilidades na "entrada em Cascais", através do projecto de reconversão do centro comercial Pão de Açúcar. Só após o termo do prazo para apresentação do estudo da Refer, no final do mês, António Capucho estudará que medidas o município pode adoptar para fazer valer as suas exigências. Por agora, deixa apenas o aviso: "Não nos vamos calar."»

Friday, May 18, 2007


In Público (18/5/2007)

Uma boa notícia para o palácio, finalmente.

Wednesday, May 16, 2007

Azarujinha... em obras!





...os (bons) exemplos ficam adiados. Há obras (de requalificação?) nos "edifícios" na Praia da Azarujinha mas... não parecem cumprir regras nenhumas e não cumprem, definitivamente, as normas (que são LEI!!!), de segurança.
Vamos por partes:
1. Aviso de obras (quem promove, quem projecta, técnico responsável pela execução, processo de licença): não há. Há uma comunicação a dizer que está a correr o CONCURSO para a concessão. Mas então, se está a correr concurso, não é o antigo concessionário a realizar as obras e, também, não será o FUTURO concessionário a fazê-las (a menos que já saiba que vai ganhar a concessão!!!). Se não é um privado-concessionário então... é a Câmara que está a fazer as obras?

2.Segurança das obras: não estão a ser cumpridas NENHUMAS REGRAS DE SEGURANÇA NAQUELA OBRA (assim como acabei de ver hoje, mais obras completamente inclassificáveis quanto à segurança, pelo paredão fora!!).
Então pergunto: é a Câmara que está a realizá-las? As obras da Câmara (também) não precisam de cumprir as normas de segurança? Na Azarujinha, no Fim-de-semana, com o passeio à frente totalmente cheio, o acesso a qualquer um, aos materiais de estaleiro e construçao bem como aos andaimes, era total, tal como o é hoje dia de semana! Não há qualquer separação entre zona de circulação pública e zona de obras... aliás os materiais, no fim-de-semana pareciam estar NA zona de circulação pública!
E a construçao de paredes em tijolo foi realizada sem qualquer protecção contra quedas de materiais. Cuidem-se, portanto, os transeuntes...

Faz-se mal. Num sítio de turismo onde "Excelência" não parece ser um conceito ou ideal (pelo menos a atingir) mas, antes, uma palavra gasta pelo excesso de uso.

P.S. como prometido: dedicado ao J.N.Barbosa, Calavera e claro(!) à cidadania em Cascais!

In Público (16/5/2007)

Um campo de golfe em cima de uma lixeira, não é ideia nova, nem má. Já existe um sobre o antigo aterro de F.Tijolo, ao Lumiar. Nada a opôr.

Monday, May 14, 2007

Cascais assinala Dia Internacional dos Museus

Entre os dias 17 e 20 de Maio, a Câmara Municipal de Cascais vai assinalar o Dia Internacional dos Museus (18 de Maio) com um conjunto de iniciativas dirigidas a diversos públicos, que terão lugar nos diferentes espaços museológicos do concelho. (...) Consulte AQUI o calendário geral de iniciativas.

Texto editado

Fonte: CNC

Wednesday, May 09, 2007

Cascais DESAPARECENDO... e (a)PARECENDO




Enquanto uns edifícios (por acaso de um tipo e época relevantes, em termos das memórias do sítio) vão paulatinamente sendo demolidos ou abandonados à degradação lenta, alegremente, lado-a-lado, vão-se susbstituindo por outros, que... neste caso, são uma completa e chapada IMBECILIDADE.
...à frente deste PÉSSIMO "exemplar" do que (não) se pode fazer, ostenta-se - reluzente - a obra municipal acabadinha (e que se aplaude), do estacionamento e arranjos exteriores da praia da poça. Resultado?: cenários patéticos e surrealistas na Marginal.

Cascais DESAPARECENDO




Pelos vistos, os proprietários não são(!!) legalmente obrigados a fazerem obras periódicas de manutenção dos seus edifícios.
Aposto que já devem estar a circular (formalmente e informalmente) imensos argumentos de "bom senso" que justificarão a inviabilidade desta casa ("casa de S. Francisco", Marginal, Estoril) e, com ela, a sua demolição.
...talvez, com a abertura do novo centro de saúde em S. João do Estoril, o edifício do Centro de Saúde, vizinho desta casa, venha - com ela - a ser "sensatamente" demolido, e substituído por um novo hotel (à escala do vizinho Sana e ainda mais modernaço, assim como os da Marginal do Funchal e etc..).

É pena. Esta Casa é - muito provavelmente - a MELHOR peça de Arquitectura representante do Modernismo, situada na Marginal entre a Parede e Cascais. No mínimo, é uma das melhores peças de Arquitectura (em absoluto) nesta zona.

Sunday, May 06, 2007

O Paredão


A renovação do paredão foi uma obra que mereceu o aplauso de todos e, a prova disso, é a sua crescente popularidade entre os que gostam de exercício físico ao ar livre. É certo que os acabamentos não foram perfeitos e que o próprio empreiteiro ia estragando o trabalho acabado com as suas enormes máquinas, pesadas demais para aquele pavimento. Ao fim de um ano havia muitas lages partidas e aluimento de consideráveis áreas que obrigaram a uma intervenção correctiva. Já por essa altura havia sinais de que o material de que são feitas as lages não aguenta o efeito corrosivo da água do mar. Passa mais um ano e verifica-se hoje que o pavimento tornou a abater em muitas áreas, julgo eu que em parte por culpa das inúmeras viaturas que por ele transitam e, o pior de tudo, a corrosão das lages sujeitas à acção da água salgada atinge proporções alarmantes que obrigarão a curto ou médio prazo à substituição de todo o pavimento.

A Câmara de Cascais tem aqui um problema que a irá apoquentar por muito tempo. Não sei que tipo de garantia tem a obra, mas julgo que será melhor uma solução radical já do que gastar dinheiro em paleativos que não terão fim.

Thursday, May 03, 2007

Capucho(PSD) defende eleições na Assembleia Municipal

In Sol / Lusa (3/5/2007)

«O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho (PSD), defendeu hoje que o seu partido deve provocar eleições intercalares também na Assembleia Municipal de Lisboa

Num comunicado à Lusa, o autarca de Cascais refere que o seu partido deverá provocar eleições na Assembleia Municipal de Lisboa por «questões éticas e de elementar coerência politica».

«Essa é a solução que melhor favorece a formação de maiorias coerentes nos dois órgãos do município, ou seja, a respectiva governabilidade», acrescenta.

Esta ideia vai contra as afirmações de Paula Teixeira da Cruz (PSD), presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, que recusa as eleições intercalares no organismo que preside.

Para António Capucho, «é público que o PSD defende uma alteração à Lei Eleitoral das Autarquias (que coincide com a posição do PS), no sentido de se eliminar a eleição separada da Câmara Municipal e da Assembleia».

«Seria submetida aos eleitores uma só lista para a Assembleia Municipal, sendo eleito presidente o cidadão que encabeça a lista mais votada, o qual escolherá os membros da câmara de entre os membros eleitos para a Assembleia», acrescenta.

O autarca refere que «este é o modelo em vigor para a eleição dos órgãos das freguesias».

«Assim, seria irresponsável, incoerente e absurdo proporcionar a queda da câmara e deixar esta Assembleia em ficar em funções», finaliza.

Quando questionado pela Agencia Lusa sobre a possibilidade desta tomada de posição poder desagradar a alguns membros do PSD, António Capucho disse «nunca condicionei as minhas tomadas de posição com medo das opiniões dos outros»-

«A minha tomada de posição surge de uma pergunta que me colocaram, e à qual eu respondi», acrescenta.
Lusa/SOL»

Um comentário de alguém com pêso, e que prezo, mas não compreendo a tentativa de meter foice em seara alheia. Mais valia que a AM de Cascais funcionasse sem ser figura de corpo presente.

Wednesday, May 02, 2007

Vasco Franco na SANEST?!

Garantem-me que o já reformado da função pública e ex-vereador da CML, ao tempo de João Soares, foi convidado por Joaquim Raposo (presidente da CM Amadora) para administrador desta empresa de capitais públicos. Alguém sabe mais pormenores?

Postais antigos e histórias sobre aquela vila, aqui!