Tuesday, February 09, 2016

Saturday, February 06, 2016

Mobilidade pedonal em Cascais

Há pouco mais de um ano, talvez, este troço da Avenida da República, na Parede, sofreu uma intervenção que lhe retirou uma faixa de estacionamento para criar uma nova faixa de rodagem. A zona ficou assim com duas faixas. Os automobilistas beneficiaram, circulam agora de modo mais fluído. Mais uma zona de velocidade facilitada.

Agora vejamos o tratamento dado aos peões.
Ao mesmo tempo que noutras zonas do concelho, nomeadamente na Parede, se fazem intervenções para transformar lancis em rampas nos passeios (e bem), aqui o peão é presenteado com 3 degraus num curtíssimo espaço (alem de um contentor de lixo, logo para começar) . Isto depois de intervenção na zona, repito.


Quem tem a experiência de empurrar carros de bebé, ou cadeiras de rodas com adultos, sabe o esforço adicional que representam estes degraus com que os desenhadores das nossas ruas nos presenteiam a cada passo. É preciso encostar a roda da frente ao lancil e parar. Fazer um esforço de alavanca e subir a roda da frente. Depois, encostar a roda de trás ao lancil e parar de novo. Voltar a fazer o esforço de elevação e finalmente avançar. Repita-se isto dezenas de vezes num percurso só. Há avós que já não o consegiuem fazer. Parace pouco, mas apenas para quem só anda de carro, como parece ser o caso de quem nos desenha as ruas.

Estes lancis deveriam representar um degrau zero. Mesmo quando são feitas as ditas rampas, muitas vezes fica 1 ou 2 centímetros. Mesmo este pequenoi degrau significa um esforço, pois quem empurra não quer que quem é empurrado sinta solavancos. Não se percebe a necessidade deste degrau.

Claramente na Câmara Municipal não há um manual de normas a cumprir ao desenhar passeios e ruas. Quem quer faz bem, quem quer faz mal. De um lado gasta-se dinheiro a corrigir, enquanto ao mesmo tempo, noutro lado, se faz novo e mal.

Tuesday, February 02, 2016

Mais um para a moda das obras clandestinas em Cascais?


No que foi o Instituto de Cegos Branco Rodrigues (ver história da casa aqui), após doação do terreno juntinho à Choupana, em São João do Estoril, à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pelos donos da Quinta da Carreira (foto do edifício antes do incêndio que o assolou há um punhado de anos), parece que a moda das obras clandestinas continua, pois da placa que anuncia o futuro condomínio (e não é suposto a doação ter sido só para fins de beneficência, e reverter o terreno para os antigos donos em caso de alteração de uso, como é o caso?), vê-se zero sobre o licenciamento respectivo. A Oeste nada de novo...

Monday, February 01, 2016