Monday, November 28, 2016

Mais um monumento ao "patobravismo" em versão "forrado a chapa".


Mau mau, então a cércea do "novo Bauhaus" não vai acompanhar a inclinação da Avenida Sabóia, conforme estava estipulado? E visto da Marginal é quase tão mono, ainda que espelhado, quanto o que lá está?? Mais uma machadada em prol do "parque periférico" de Lisboa... Tenho muita pena que ninguém se mexa, não tanto pela perda de vistas que o novo empreendimento lhes possa tirar mas porque é mais um passo na direcção errada. Mas quem corre por gosto não cansa.

Tuesday, November 22, 2016

Ao lado da finanças...


Chegado por e-mail: «OLHA!

As operações urbanísticas a executar no espaço central histórico devem contribuir para o reforço da imagem global destas áreas históricas e para o enriquecimento progressivo das suas características morfológicas, designadamente da estrutura urbana, espaço público, formas de agregação, tipologias construídas, materiais de revestimento, cromatismo, ritmos e dimensões de vãos.(PDM)

Nas obras de reabilitação, ainda que prevejam a demolição interior, total ou parcial, deverá optar -se pela conservação da fachada principal e demais elementos estruturais ou decorativos de valor inquestionável ou que constituam um contributo para a caracterização do conjunto onde se inserem.(PDM)

TEM DIAS...

JFragoso»

Monday, November 21, 2016

Uau, celebremos!


In Site da Câmara Municipal de Cascais:

«A5 tem nova saída

A construção da autoestrada chegou a Cascais em 1991 e o último troço ficou agora concluído, 25 anos depois. Foi assim criada uma rotunda no final da A5, a partir da qual saem duas ramificações: uma em direcção a norte do concelho, que afetará a Aldeia do Juso e a Charneca; e outra para sul, que irá servir as localidades de Birre, Torre, Areia, Quinta da Marinha, Guincho, entre outras.

O valor global da obra foi de 600 mil euros, assumidos pelo orçamento da Câmara Municipal de Cascais. Segundo o presidente Carlos Carreiras, isto foi possível "graças a termos uma situação financeira estável, o que nos permite resolver estes problemas e constrangimentos."

Joana Rodrigues, moradora na Charneca, explica que "o nó da A5 era um caos. Estudo no Estoril e demorava imenso tempo para chegar à faculdade. Perdia 20 minutos só para entrar na autoestrada. Agora, vai ser num instante." Vasco Pereira "demorava meia hora de manhã, só para levar a minha filha à escola, em três ou quatro quilómetros. Agora, vão ser sete minutos. Estas são melhorias muito boas e significativas. Queremos qualidade de vida na vila de Cascais, aqui tão perto do centro." Para Conceição Martins, moradora no Zambujeiro, "foi a melhor coisa que podiam ter feito aqui. Ao sair da Aldeia de Juso, apanhávamos logo filas de automóveis. Isto agora vai ser muito bom."

A A5 é a mais antiga autoestrada portuguesa, cujo primeiro troço foi inaugurado em 1944, e é também a mais movimentada, com 65 mil viaturas em circulação diariamente, ao longo de 25 quilómetros. Logo após a inauguração, foi possível passar a utilizar a nova saída da autoestrada.

"Temos feito melhorias em vários constragimentos a nível rodoviário", afirmou Carlos Carreiras, "como na ligação da Adroana a Manique, na circular interna de Manique, e na outra saída da A5, em São Domingos de Rana, no nó de Carcavelos, em direcção à Abóboda, Tires, Trajouce e Talaíde. Muitos cidadãos passavam horas infindas no trânsito, numa perda de tempo absoluta. Agora, podem chegar a casa mais cedo, consumindo menos combustível."

O presidente da Câmara Municipal de Cascais lembrou ainda que o aumento dos níveis de mobilidade no concelho "é uma estratégia que definimos como fundamental. Esta obra integra-se nessa estratégia, de melhoria da rede rodoviária de aposta nos transportes públicos (incluindo o aumento do estacionamento junto às estações e zonas que lhes são periféricas) e na mobilidade suave, com um forte investimento, quer em número de bicicletas partilhadas, quer em quilómetros de ciclovias."

A rotunda onde se dividem as duas saídas (norte e sul) tem o nome de Delfim Santos, um filósofo, pedagogo, escritor e professor universitário português, que habitou nessa zona.»

Tuesday, November 15, 2016

Obrigado, CMC, mas é coisa muito pouca anunciar-se somente a manutenção da fachada...


In Diário Imobiliário (13.11.2016)

«Monte Estoril: Edifício Cruzeiro vai ser Academia de Artes

O emblemático Edifício Cruzeiro, localizado no Monte Estoril, em Cascais, vai ser transformado num polo de artes que irá incluir uma escola de teatro e uma sala de espectáculos, informou a Câmara Municipal.

Amanhã, segunda-feira, será assinalada a ‘nova vida’ do edifício com a assinatura da escritura de compra e venda ao Fundo de Pensões do BPI, no valor de 100 mil euros. Na ocasião será feita a apresentação pública do projecto de total requalificação do imóvel, da responsabilidade do arquitecto Miguel Arruda. Sabe-se que do anterior edifício será preservada a fachada sendo todo o interior demolido. [...]

Inaugurado em 1951, o conhecido Edifício Cruzeiro foi projectado pelo arquitecto Filipe Nobre de Figueiredo (1913-1989) e a sua implantação urbanística, a semântica do seu desenho e o estatuto comercial fizeram daquela infraestrutura uma das referências arquitectónicas do concelho de Cascais. O centro comercial Cruzeiro era, na época, um ponto de encontro de uma classe social privilegiada e cosmopolita que incluía muitos estrangeiros abastados que, em Portugal, tinham encontrado um refúgio seguro durante a II Guerra Mundial.»

...

Obrigado, CMC, mas desculpem lá uma coisinha: então se o edifício não está em perigo de cair pq o vão demolir por dentro e, em vez, não o reabilitam? O tal centro de artes não é compatível com a actual compartimentação do Cruzeiro? Balelas. Manter a fachada? E vêm caixotes em vidro como os estilo Polis em frente à cidadela de Cascais, é? Bah!

Fotos: Ruin'Arte