«Decorria o ano de 1971, era eu colaborador em média empresa com valências diversas no apoio às grandes construtoras do nosso país.
Era necessário completar os trabalhos das bancadas do autódromo,para a inauguração.
Os serviços comerciais da empresa,foram contatados para que algum técnico,fosse à Autodril em Lisboa,para falar com o Arq.to Robinstein.
Fui falar com o sr. Arq.to, que me explicou:
"Toda a costrução em betão armado das bancadas estão executadas,exceto a cobertura,a qual não foi executada em igual construção,que não foi concluida apesar de projetada".
Assim,seria necessário um projeto em solução metálica,pelo que, pedi-lhe o plano da geometria da solução projetada.
Executei 2 estudos de soluções,uma com a geometria e outra com solução mais airosa.O Arq.to escolheu a mais airosa.
A Autodril,aprovou a proposta apresentada,incluindo projeto,fabrico e montagem,com exceção de custos adicionais da metalização das estruturas metálicas.
Recordo as grandes dificuldades de montagem das chapas da cobertura,devido aos ventos na zona.
A cobertura foi posteriormente substituida quando da requalificação do Autódromo,por igual formato em construção tubolar,mas bem airosa e bonita.
Nota: A razão do mau estado das estruturas metálicas, que o LNEC detetou risco de colapso,foi a corrosão do ar maritimo e o fato da não aceitação da metalizaçao pela Autodril.
Cumprimentos
Laranjeira Dinis»
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