As obras de remodelação que estão a decorrer na Igreja da Assunção e Ressurreição são da responsabilidade da paróquia. Com toda a certeza o Sr. Padre Nuno Coelho lhes dará as respostas que julguem necessárias. A CMC (será engano a sigla CML) acompanha e apoia financeiramente as obras de restauro, ao abrigo do protocolo assinado em 2008, a fim de promover a recuperação dos elementos decorativos e artísticos do imóvel.
Disponível para qualquer esclarecimento
Ana Clara Justino
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6 comments:
Grande confusão... então porque fala o Sr. Padre em "pedido de apoio" para estas obras?
Por um lado existe um apoio para "a recuperação dos elementos decorativos e artísticos do imóvel.", por outro tenta-se alterar toda a envolvência arquitectónica e histórica desses mesmos elementos,como é evidente o Sr. Padre não esta em sintonia com as directrizes, da preservação do património artístico e arquitectónico.
Contudo há uma situação muito estranha. Se a responsabilidade, independentemente de apoio ou não, é da paróquia, significa que teve de haver autorização do Patriarcado.
Como é possível, que esteja a Igreja tão preocupada na preservação dos bens culturais, e permitam estas alterações na Igreja de Cascais?
Uma coisa tem o Sr. Padre razão, "vamos ter que "sofrer" um bocadinho.". Sofrer sim, em ver destruir e destituir a nossa Igreja, da beleza e harmonia que tinha.
Boa noite,
Bonito serviço. Hoje não quis acreditar no que vi, chão de pedra afagado.
Sr. Padre seria bom explicar o que pretende estragar mais, e quem é que vai responsabilizar-se por estas decisões?
Lobo Villa
A Sra Da Ana Clara,da CMC,em vez de esclarecer algo vem aqui ao blog dizer que, no meio desta confusão, "está disponível para esclarecer..."
Está igual ao PSS...!
Saudações
Existem alguns esclarecimentos por parte da Paróquia? (além daquela famigerada folha informativa, e as ridículas faixas na fachada da igreja).
E as obras a continuar... deixa andar, quando for tarde não se queixem, nem venham pedir mais dinheiro além daquele que já estão a pedir, isto é tudo um absurdo.
As últimas são de arromba. A obra vai avançar depois de todos os problemas levantados.
Pelos vistos o Sr. Padre pode e deve ir conta tudo, inclusive os valores humanos, a moral, o senso e a protecção do património que nem sequer lhe pertence.
Questiono-me, e devem se questionar outros, para que é que existem cursos superiores e todo um conjunto de associações para preservação do património artístico e edificado, quando em Cascais se vai deixar ao critério de um Padre IRRESPONSÁVEL, o património da paróquia.
Não devia a Igreja Católica ser a primeira a defender, e a dar formação; inclusive aqueles que coloca à frente das paróquias?
Venho da Igreja Paroquial de Cascais e não tenho palavras para descrever o que os meus olhos viram. Desde azulejos do séc. XVII destruídos à martelada, até ao chão igualmente tratado à martelada, o que vi foi a destruição bárbara de um património que é de todos nós.
Como é possível que uma igreja com quadros de Josefa de Óbidos, fresco de Malhoa, talha do séc.XVI e arte sacra tão valiosa, não esteja classificado pelo nosso Estado? É que, assim, não há forma de alertar nem o IPPAR, nem outro instituto, pois é como se tal igreja não existisse... Custa-me muito concluir que nada se pode fazer, mas tudo indica que, ou se contacta um meio de comunicação social, ou estes nossos desabafos não passarão disso mesmo.
Alguém contactou o Patriarcado, EXPLICANDO O CALIBRE DE DESTRUIÇÃO E IGNORÂNCIA que estas obras representam? Será que eles estão mesmo a par de tudo?
Vou tentar averiguar e, quem sabe, se "água mole em pedra dura", não se consegue alguma coisa.
É muito fácil desresponsabilizar o Estado das suas obrigações mas É AO ESTADO QUE NÓS PAGAMOS OS NOSSOS IMPOSTOS E É ELE QUE DEVE ZELAR PELO NOSSO PATRIMÓNIO.
Parabéns, Cidadania Cascais. O vosso trabalho é muito válido. Continuem, porque Cascais é nosso e Portugal também! Ainda!..
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