Monday, March 31, 2008

In Jornal de Notícias (31/3/2008)

«Novo parque para viaturas na Marina


Foi inaugurado este fim-de-semana, na Marina de Cascais, um novo parque de estacionamento. Este equipamento subterrâneo, designado por Parque Marina Terra, conta com 570 lugares, distribuídos por três pisos.

Além dos lugares de estacionamento, o Parque Marina Terra será complementado por uma placa vocacionada para grandes eventos, construída ao nível da rua, que vai ser, também, uma nova praça para Cascais. Esta placa estará concluída no início do mês de Junho e terá uma área de 5500 metros quadrados.

O parque de estacionamento, que foi agora disponibilizado ao público, está rodeado dos mais importantes equipamentos culturais e desportivos da vila.

Os utentes podem deslocar-se a pé desde o parque à Marina, ao centro de Cascais e a diversos pólos culturais e turísticos, tais como o Forte e Farol de Santa Marta, o Museu Castro de Guimarães, o Parque Marechal Carmona, o Hipódromo de Cascais, o futuro arquivo histórico de Cascais (Casa Sommer) e o futuro Museu Paula Rego.

Por se tratar de uma estrutura ampla, o parque permite a fácil manobra de veículos no seu interior e vai disponibilizar avenças mensais de 12 a 24 horas, e também alugueres de espaços de forma anual ou plurianual.

Em simultâneo com a abertura deste parque, a Marina procedeu ao reforço do número de vigilantes.

Em breve, o novo parque oferecerá outros serviços complementares como o "Bicas" - projecto da Câmara através do qual são disponibilizadas gratuitamente bicicletas para passeios livres dentro do concelho. Os utentes poderão deixar a viatura no parque e, a partir daí, deslocar-se em bicicleta pela vila e arredores.»

Friday, March 28, 2008

Inventário Municipal (3), (4) e (5)



Av. Emídio Navarro, Nº 116, 128 e 136

Thursday, March 27, 2008

Alcabideche ganha novos espaços verdes

In Imprensa Cascais:

– Câmara recupera zonas exteriores da urbanização Urbamar –

Está em curso na Urbanização Urbamar, em Alcabideche, uma intervenção de requalificação dos espaços verdes. Da responsabilidade da Câmara Municipal de Cascais, os trabalhos visam proporcionar uma melhor qualidade de vida aos moradores da referida urbanização e zonas circundantes.

Abandonado há bastante tempo, o quarteirão formado pela urbanização Urbamar, localizada junto à Rua do Pombal no centro urbano de Alcabideche, foi alvo de um Projecto de Arquitectura Paisagista de Requalificação, o qual está a ser implementado há cerca de duas semanas.

A intervenção, que irá estender-se até ao início de Maio, está orçada em 60.000,00 Euros e contempla a limpeza do espaço, construção de zonas pavimentadas para circulação e cerca de 20 lugares estacionamento automóvel, bem como zonas de estadia, acessos pedonais e a implantação de uma rede de drenagem pluvial.

A preparação dos terrenos para plantações e sementeiras, a construção de sistema de rega automatizado e a instalação de mobiliário urbano complementam a obra que vai proporcionar à população residente na urbanização e zonas limítrofes um melhor enquadramento paisagístico e um novo espaço de lazer.

A propósito do post anterior:

Email enviado à Time Out:

Exmos. Senhores


Enquanto cascalenses, agradecemos a atenção que o último número da vossa revista dedica a Cascais, a essa vila-cidade que alguns continuam a querer descaracterizar, à revelia da maioria de quem nela habita, trabalha ou visita.

Por isso não compreendemos a alusão que fazem à torre projectada para a Marina de Cascais, projecto que, lembre-se, foi atirado para as calendas, publicamente, e bem, pela actual vereação da Câmara Municipal de Cascais, depois das mil e uma reações da opinião pública.

Pedimos, pois, o favor de nos elucidarem sobre as razões para a Time Out a ter recolado na agenda mediática.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero

O Monstro está de volta!!!!


Saiu hoje na Time Out.

Fiquei sem palavras...

Atenção, vem aí o Corte Inglês (5)

Porque razão. em vez de veradeiro planeamento há 'n' Planos de Pormenor para zonas próximas umas das outras: PP Freiria, PP da Sede da Brisa, PP Quinta do Barão, PP Carcavelos Sul, PP Arneiro, PP Sassoeiros?

Monday, March 24, 2008

Inventário Municipal (2)


Casa Pinto Basto
(Tv. Visconde da Luz, Nº 2)

Atenção, vem aí o Corte Inglês (4)

Tendo sido chumbado como PIN, o Corte Inglês não terá cumprido os critérios de sustentabilidade ambiental e/ou inserção numa estratégia de desenvolvimento regional. Certo?

Infra-estruturas de Saúde Melhoram em Cascais

In Imprensa Cascais

– Abriu ao público a Extensão de Saúde de Alcabideche –

Abriu no passado dia 17 de Março, às 08H00, a nova Extensão de Saúde de Alcabideche. A partir de agora, os utentes passam a ser atendidos nas novas instalações situadas na Rua Rio das Grades, nas proximidades da Igreja Matriz de Alcabideche.

Construído pela Câmara Municipal de Cascais ao abrigo de um contrato-programa celebrado com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o novo edifício representa, em conjunto com as novas extensões de São Domingos de Rana e São João do Estoril - a inaugurar ainda este mês - um investimento camarário de cinco milhões de euros.

Numa primeira fase estão já a funcionar, no primeiro andar, as consultas médicas e serviços de enfermagem – sala de tratamentos e serviço de diabéticos e hipertensos e serviços de saúde da mulher e da criança - para os utentes da Extensão de Alcabideche. Em Abril terá lugar a transferência da Extensão de Saúde de Alvide para o piso térreo do novo edifício.

De salientar que a concentração das duas extensões de Saúde no mesmo edifício vem permitir uma melhor gestão dos serviços de enfermagem, dado que a equipa, agora dividida pelas duas extensões, passa a funcionar para os utentes de ambas, das 8 às 20H00. No novo edifício existe ainda ginásio para realização de preparação para o parto e sala de preparação para aleitamento materno.

Concluído e entregue à ARS-LVT em Janeiro de 2007, o novo Centro de Saúde abre agora portas permitindo deixar para trás a antiga vivenda da Rua Cesaltina Fialho Gouveia e pôr um ponto final nas condições precárias a que utentes, médicos, enfermeiras, administrativos e auxiliares se encontravam sujeitos.

Friday, March 21, 2008

Provisório & definitivo



A estação ferroviária de Cascais nunca foi um apeadeiro, mas a verdade é que, ao longo dos últimos anos, foi essa a imagem que se apoderou dela.

Não obstante ser ponto de partida e de chegada de uma linha fulcral para a Grande Lisboa e de servir diariamente largos milhares de pessoas e um território com aptidões turísticas, a experiência de esperar um comboio nesta estação tornou-se um desconsolo para os olhos. A começar pela visão das faixas laterais deixadas ao deus dará, ao jeito (bem português, infelizmente) de provisório que se transforma em definitivo. Talvez devido ao entendimento (bem português também) de que as estações de transportes públicos são lugares de passagem, razão pela qual não valerá muito a pena investir nelas nem na sua manutenção.

A Refer tem ali em curso, até ao mês de Junho, uma empreitada de substituição de AMV’s (aparelhos de mudança de via) e de beneficiação das linhas. Oxalá esta seja uma oportunidade para que a estação de Cascais deixe de ter essa triste imagem de desmazelo e faça valer os seus pergaminhos, que os tem, naquela que é umas das linhas ferroviárias historicamente mais ricas a norte do Tejo.


Créditos imagem: vista aérea da estação, Arquivo da CP; faixa lateral do cais de embarque antes dos trabalhos actualmente em curso

Acções de Voluntariado





Uma iniciativa que vale a pena divulgar é a acção "Oxigénio", uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e da Secretaria de Estado do Ambiente, que conta com a participação de todos nós em prol do ambiente. Para inscrever-se basta ir ao site:




Aqui vai o texto de apresentação da iniciativa presente no site:



"O Oxigénio é um plano de promoção e defesa da Natureza e da biodiversidade no Concelho de Cascais.

Tem como objectivo recuperar, manter e abrir à visitação um extenso arco de território que une a costa atlântica ocidental acima do Guincho até à proximidade da Vila de Cascais, passando pelas encostas da Serra de Sintra voltadas a Sul. Este território, com cerca de 1300 hectares praticamente contíguos, compreende três grandes unidades de paisagem características do Concelho: Litoral da Roca, Serra de Sintra e Abano-Penha Longa.

O projecto Oxigénio vem também responder às exigências do crescente mercado voluntário do carbono e do emergente mercado voluntário para a biodiversidade. Assim, os seus objectivos centrais são:
Aumentar a sensibilidade dos cidadãos e empresas para as questões ambientais, sobretudo as relativas à emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE).
Possibilitar acções concretas e simples de compensação das suas emissões.
Possibilitar à empresa ganhos na sua imagem como resultado das acções em prol da qualidade do ambiente.
Permitir o posicionamento estratégico no emergente mercado da biodiversidade, lançado recentemente no âmbito da iniciativa Business & Biodiversity.
Promover a biodiversidade nas áreas protegidas, preservando a floresta autóctone da região.

Para alcançar essas metas, o Oxigénio visa o envolvimento da sociedade civil, empresas privadas, instituições públicas, em acções de voluntariado a favor da conservação da Natureza, como a plantação e manutenção de árvores, protecção e recuperação de solos, limpeza e recuperação de ribeiras, erradicação de espécies invasoras, etc.

As empresas e instituições podem aderir ao projecto no âmbito do seu posicionamento estratégico (responsabilidade social/ambiental) ou como forma de compensação das suas emissões anuais de carbono.


Já o público em geral poderá envolver-se através da participação em acções de voluntariado previstas no Plano de Gestão da Biodiversidade da Cascais Natura. Haverá ainda a possibilidade de participar através da doação ou apadrinhamento de uma árvore ou de um hectare de bosque.

A Cascais Natura é responsável pela gestão de todo o projecto, propondo e operacionalizando as acções de gestão florestal, planificando as necessidades no terreno de acordo com a percentagem de mitigação das emissões de cada empresa e dinamizando directamente as relações com os envolvidos. Caberá também à Agência escolher os terrenos de plantação e monitorizar periodicamente o local. "



"Envolva-se"

http://www.cascaisnatura.org/Default.aspx?ID=727

Seja também um super-voluntário! Envolva-se em acções de conservação de promoção da Biodiversidade.


O público em geral poderá envolver-se no Oxigénio participando nos dias abertos ao voluntariado. Estão previstas acções de protecção e recuperação dos solos, erradicação de espécies invasoras, como a acácia (Acacia sp.) e o chorão (Carpobrotus edulis), limpeza e requalificação de ribeiras, limpeza de matos, plantações e beneficiação da regeneração natural da vegetação autóctone, entre outras actividades.


O envolvimento nestas acções é voluntário, e tem como objectivo possibilitar o contacto directo com a Natureza, promovendo assim a consciência ambiental.
O calendário das futuras acções vai seguir o Plano de Gestão da Biodiversidade da Cascais Natura e será brevemente disponibilizado neste site. O Plano de Gestão contempla, entre outros: a análise dos habitats e seu estado de conservação, a determinação das zonas de intervenção prioritárias, a tipificação das acções e respectiva metodologia e a capacidade de suporte do meio."



Para inscrever-se basta "clicar" na hiperligação do texto onde diz: "sociedade civil, empresas privadas, instituições públicas", ou na "público geral"


As primeiras acções decorrerão nos dias 5 e 6 de abril e nos dias 31 de maio e 1 de junho.



Vamos todos participar? Fica a sugestão!



Wednesday, March 19, 2008

Atenção, vem aí o Corte Inglês (3)

Como é possível deixar-se construir, primeiro, e deixar-se para as calendas gregas, para o pós-Plano de Pormenor, a construção de redes viárias? Deixar-se o escoamento do tráfego para a A5 ou para a Marginal (concebida para os anos 60, como é do conhecimento público) não faz sentido, ainda por cima sabendo-se a confusão que reina no nó da Brisa/Carcavelos.

Tuesday, March 18, 2008

Dizer não à especulação (1)



Para esta zona livre entre o Cascais Vila e o Jumbo anda já 'moira na costa', com trocas e baldrocas e altas engenhocas. O que a CMC devia fazer era dizer não à especulação. Definir estes terrenos como de utilidade pública e expropriá-los, como vista a deixar esta zona livre de mais construção desenfreada e torná-la corredor verde de ligação entre o Mercado e a Marginal. Ao edificado, devia recuperá-lo e transformá-lo em pólo de desenvolvimento de indústrias criativas (uma parte), e reabri-lo à habitação (a outra). Ao resto, recuperá-lo como ampla zona verde e de lazer. Mas não é isso que tem acontecido. E estamos à mercê de mais betão! (?)

Monday, March 17, 2008

Atenção, vem aí o Corte Inglês (2)


Sabendo-se que o Dec. Lei 232/2007, de 15 de Junho, obriga a que todo e qualquer Plano de Pormenor tenha antes uma Avaliação Estratégica Ambiental (AEA) - visto o ambiente com 'A', uma vez que há que ter em conta também os impactos a nível sócio-económico, mais a mais quando estão em causa impactos a nível da impermeabilização dos solos. As excepções que a lei prevê são raríssimas e de obrigatória explicação, o que não se aplicaria nunca a este PP.

Sendo a AEA um instrumento de apoio ao processo de decisão, substituindo a mera análise custo-benefício, não se compreende como no caso do Corte Inglês, no dito plano de pormenor não se compreende como o mesmo foi, aparentemente, esquecido, dada a previsível construção em leito de cheia, e a construção de 6 pisos de estacionamento automóvel no subsolo, ao longo de 46.000 m2.

Acresce que no caso de incumprimento de AEA, as autarquias incorrem em severas multas. Como é possível?

CMC recupera iluminação na zona histórica

Está a decorrer na zona central de Cascais, com especial incidência no Centro Histórico, uma intervenção da responsabilidade da Câmara Municipal com vista à reparação da rede iluminação pública. Uma acção que se estende igualmente ao Paredão, de Cascais a S. João do Estoril.

Os trabalhos visam a reparação e manutenção da rede de iluminação pública, sob gestão da EDP e Câmara Municipal, com substituição de lanternas e candeeiros partidos, bem como substituição de lâmpadas e vidros em vários equipamentos, incidindo especialmente nas ruas Frederico Arouca, Afonso Sanches, Nova de Alfarrobeira, da Saudade, Avenida Valbom e zonas circundantes.

Esta intervenção vem colmatar as deficiências a nível da iluminação pública detectadas num levantamento realizado pela recém-constituída COM.Cascais - Associação para a Promoção do Comércio de Cascais.

Além de permitir requalificar a imagem do centro histórico, a recuperação da rede de iluminação pública favorece o aumento do sentimento de segurança, atraindo mais gente ao centro o que, por sua vez, se traduz na criação de condições mais propícias ao desenvolvimento da actividade económica.


In Imprensa Cascais


Espero que a CMC não caia no mesmo erro da de Lisboa, que, com base em 'pareceres' (a iluminária era má, os candeeiros ameçavam cair sobre os transeuntes, etc.) dos serviços internos, procedeu ao abate e substituição dos candeeiros e consolas históricos, susbtituindo-os por objectos inqualificáveis. Há que estar atento: um candeeiro de um jardim do Séc. XIX não é a mesma coisa de um candeeiro no Largo Camões. Aguardemos.

Atenção, vem aí o Corte Inglês (1)


E, mais uma vez, as coisas parece que são feitas sem o mínimo de consistência técnica (à semelhança de Lisboa, diga-se). Comecemos pelos solos:

Como é possível voltar a construir-se sobre leito de cheia, sobre uma ribeira, e impermeabilizando-se uma área de cerca de 80 mil m2?

Resposta do Dr. António Capucho:

Agradeço os contributos que me remeteram visando a revitalização da Baixa de Cascais, o centro do Monte Estoril e a zona das Arcadas do Estoril, que analisarei com a maior atenção e já remeti para os mesmos efeitos à Com.Cascais.

Esta entidade de direito privado foi constituída por escritura pública há poucos dias e tem sede no Largo Camões em Cascais.

Abarca precisamente uma área semelhante à que a Cidadania Cascais refere (Marginal até ao Mar desde o antigo Hotel Paris até Cascais, abrangendo no Estoril a zona das Arcadas até ao Casino, Centro de Congressos, bem como a área dos Correios até ao Hotel Palácio. No Monte Estoril abarca a zona dos Hotéis e do comércio da Av. Sabóia e envolvente. Em Cascais inclui a área compreendida entre o Mar, a Av. D. Pedro, a Av. 25 de Abril e a Av. República até à Guia).

Trata-se de uma parceria entre a Câmara e a Associação dos Empresários (antiga Associação de Comerciantes) e que integra enquanto fundadores as Associações de Hoteleiros, de Pescadores e de Construtores, alguns Hotéis, a GisParques, o CascaisVila, a MarCascais, a Estoril-Sol e as Juntas de Freguesia de Cascais e do Estoril.

Pretende-se angariar enquanto sócios o maior número possível de entidades (associações, comerciantes, hoteleiros, restauradores).

A Com.Cascais tem por objecto a promoção, modernização, inovação e animação da Vila de Cascais e das demais áreas de relevância turística das freguesias de Cascais e do Estoril, visando a sua requalificação, a promoção e revitalização do comércio e do turismo, bem como a defesa da qualidade de vida.

A primeira Assembleia Geral terá lugar no próximo dia 31.

O Director-Geral da Com.Cascais Dr.João Pedro Amaral vai remeter a V. Exas. cópia dos Estatutos.

Teremos o maior prazer em contar com a Cidadania Cascais enquanto associado!

Com os melhores cumprimentos,

António d' Orey Capucho
(Presidente da Câmara Municipal de Cascais)

Friday, March 14, 2008

S.O.S. Baixa de Cascais/Centro do Monte Estoril e Estoril

Exmo. Sr. Presidente António Capucho


Como é do conhecimento de V.Exa., a Baixa de Cascais, o centro do Monte Estoril e a zona das Arcadas do Estoril são dados como 'mortos' por muitos, não tantos quantos aqueles que nada têm feito para os fazer 'ressuscitar'.

Mais uma vez vimos ao contacto do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Cascais, apelando a que a Câmara, juntamente com as forças vivas do concelho, tente resolver esta triste realidade do nosso quotidiano, que nos envergonha perante quem nos visita.

Decidimos, desta vez, levar a cabo um inquérito independente junto das pessoas que moram, trabalham e visitam Cascais, no sentido de recolhermos as suas sugestões, que reencaminharemos a V.Exa., periodicamente, e que resultarão do preenchimento de um formulário disponível no nosso site, em http://cidadaniacsc.tripod.com/baixa.html .

Adicionalmente, aproveitamos esta ocasião para enviar a V.Exa. as nossas próprias sugestões (ver AQUI).


Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.


Paulo Ferrero, António Cristóvão, Diogo Pacheco de Amorim, João Nuno Barbosa, Jorge Morais, Maria Amorim Morais, Paulo Maurício e Vasco Stilwell d'Andrade

Inventário Municipal (1)



Casa António Lopes Martins
(Rua dos Navegantes, Nº 80)

Wednesday, March 12, 2008

Deliberações da Reunião Ordinária de Câmara de 10 de Março de 2008

Deliberações da Reunião Ordinária de Câmara de 10 de Março de 2008

A Câmara Municipal de Cascais, em reunião ordinária de 10 de Março, entre outras matérias, deliberou:

1. Aprovar a criação da Ludoteca do Bairro da Adroana, um equipamento que irá dar resposta a uma população de cerca de 230 crianças e jovens entre os 0 e os 17 anos. A ludoteca da Adroana surge da parceria estabelecida entre a Câmara e a Cooperativa TorreGuia, traduzindo a vontade camarária de dotar o bairro da Adroana de uma estrutura de educação não formal geradora de dinâmicas e conhecimentos. As ludotecas são espaços de educação não formal que promovem, através do brincar, a aquisição de competências sociais, afectivas e cognitivas, constituindo-se como pólos de desenvolvimento local. A Cooperativa TorreGuia, entidade parceira da Autarquia nas Actividades de Enriquecimento Curricular, com experiência comprovada neste tipo de projecto, assumirá a gestão pedagógica do espaço.

2. Aprovar o novo protocolo de Serviço Apoio Domiciliário “Plataforma SAD +” dirigido ao Serviço de Apoio Domiciliário não lucrativo concelhio, incluindo-se neste universo 12 Instituições Particulares de Solidariedade Social que prestam apoio a 771 utentes. O programa proposto neste protocolo alarga o âmbito do acordo existente há já alguns anos e adequa-se à realidade que já vem sendo praticada no terreno, em que o Serviço Apoio Domiciliário extravasa o âmbito dito normal, habitualmente circunscrito ao fornecimento de refeições e cuidados de higiene pessoal e da casa. Mais do que um simples apoio domiciliário prestado em todos os dias do ano, o SAD+ visa promover a autonomia e independência da pessoa alvo da intervenção, bem como contribuir para a gestão dos riscos de velhice, sobretudo nas variáveis incapacidade e solidão. Assim, pretende-se prestar cuidados adequados à promoção do bem-estar que impliquem uma diversidade de serviços que ultrapassam apenas os cuidados pessoais. Este alargamento de serviços prestados estende-se à família ou outros agentes informais na prestação dos cuidados, procurando responder às suas necessidades implícitas e explícitas.

3. Adjudicar à empresa Pavilancil, Lda., a empreitada “Arranjos Exteriores Torre e Cruz da Guia (Centro Multi-Serviços)” no valor global de 335.739,58 Euros. Integrado no Bairro da Torre e Cruz da Guia, o Centro Multi-Serviços foi inaugurado em Junho de 2005 e, em média, realiza 1500 atendimentos por ano, prestando um importante apoio à população. Dispõe de espaços para dinamização sócio-cultural, uma sala polivalente habitualmente requisitada por diferentes associações, Gabinete de Atendimento Local da Câmara e ainda um Pólo de Formação do Instituto do Emprego e Formação Profissional com as vertentes de informática, gestão, cabeleireiro e manicura/pedicura. O arranjo das zonas exteriores deste espaço vem contribuir de forma significativa para a melhoria da imagem do próprio bairro, permitindo à população a fruição de uma nova zona verde com alguns equipamentos desportivos.

4. Aprovar a atribuição de um subsídio no valor de 75.000,00 Euros à Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. Esta verba consiste na primeira tranche do apoio anual acordado entre a Câmara e a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, entidade que, pelo seu trabalho e empenho, tem contribuído para a criação de públicos diversificados para a Música Erudita, sendo igualmente responsável pela oferta de emprego e estágios a jovens instrumentistas portugueses, possuindo um núcleo fixo de sete músicos. Ao longo do ano, a OCCO realiza 12 concertos e 18 recitais em vários espaços do concelho, com assinalável êxito junto do público.

5. Aprovar a atribuição de um subsídio global no valor de 135.000,00 Euros para apoio à aquisição de viaturas de nove lugares adaptadas ao transporte de crianças, para apoio ao transporte de atletas. No âmbito do Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo 2007/08 esta verba vem beneficiar o Grupo Desportivo Estoril Praia, Grupo Desportivo e Recreativo das Fontainhas, Grupo Sportivo de Carcavelos, Núcleo Sportinguista de Tires e Parede Futebol Clube.

6. Aprovar a realização do Programa Maré Viva 2008. Na sua 10.ª edição, este programa visa contribuir para o bem-estar geral e segurança dos utentes das praias do concelho, promovendo uma correcta utilização daquele espaço e prevenindo situações de risco. Ao mesmo tempo, os jovens que participam no programa ocupam os seus tempos livres de forma saudável e prestam um serviço à comunidade sensibilizando os utentes das praias para as questões relacionadas com a melhoria do ambiente. No mesmo âmbito, os jovens que participam no Maré Viva têm por missão divulgar junto dos utentes informações úteis relativas ao Turismo, Ambiente, Saúde Pública e outras de âmbito municipal


In Imprensa Cascais

Tuesday, March 11, 2008

Falta de civismo, prepotencia e abuso


Tenho reparado na constante falta de civismo de alguns condutores que estacionam onde lhes dá mais na gana. É nos passeios, nas passadeiras de peões, etc... etc...
As autoridades a quem compete a resolução, fiscalização destes abusos parece que cada vez mais fazem "olhos grossos".
Mas o que me "espanta"!!!! mais é a utilização de simbolos do Estado para "justificar" a transgressão. Vem isto a propósito de, entre outros muitos condutores, alguem que é funcionário do Estado (Segurânça Social) utilizar um cartão, da S.Social, no tablier como a justificar uma transgressão grave ao código de estrada, ou ainda para que se algum agente da autoridade por ali passar, tenha uma "atençãozinha". Para além de estar sobre o passeio existe uma linha amarela continua ao mesmo.
As fotos são esclarecedoras. Rua João Luis de Moura.
Assim não vamos a lado nenhum!


Valor pedido pelo autódromo não agrada à Câmara

In Jornal de Notícias (11/3/20089)
Nuno Miguel Ropio

«Parpública não recebeu até agora qualquer proposta para a aquisição do circuito internacional do Estoril

Muito dinheiro e pouco tempo de concessão. Terão sido estas as razões para a Câmara Municipal de Cascais recusar a proposta apresentada, na última semana, pela Parpública para a exploração da concessão do Autódromo do Estoril. Na sua mais recente proposta, a empresa estatal gestora do Circuito do Estoril (CE) pouco terá alterado nos valores que impôs à autarquia há sete meses, quando exigiu 35 milhões de euros e a continuação da exploração do autódromo até 2012. (...)»

Monday, March 10, 2008

Alteração por adaptação do Plano Director Municipal de Cascais

Aviso n.º 7147/2008, D.R. n.º 49, Série II de 2008-03-10
Câmara Municipal de Cascais

António d’Orey Capucho, Presidente da Câmara Municipal de Cascais:

Faz público, que a Assembleia Municipal de Cascais, em reunião realizada no dia 17 de Dezembro de 2007, aprovou a alteração por adaptação do Plano Director Municipal de Cascais, nos termos da alínea a) n.º 1 do artigo 97.º, do Decreto -Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 316/07, de 19 de Setembro, na sequência da entrada em vigor do Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística dos Terrenos do Hotel Estoril -Sol e Área Envolvente, ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º144/2006, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 210 de 31 de Outubro de 2006, alterações essas reproduzidas na carta de ordenamento, carta de condicionantes que se anexam ao presente aviso e n.º 2 do artigo 44.º do seu regulamento, através da inclusão do ponto n.º 2.18 com a seguinte redacção:

“Espaço de Reestruturação Urbanística dos Terrenos do Hotel Estoril-Sol e Área Envolvente — constitui uma área territorial delimitada conforme carta de ordenamento, abrangendo o terreno do Hotel Estoril-Sol e a construção do novo complexo imobiliário predominantemente habitacional. Deverá contemplar a desobstrução e valorização da entrada principal do Parque Palmela, visando o reforço da relação da vila de Cascais com este espaço verde, bem como garantir o reforço da relação entre o Parque e a Casa de Palmela, em articulação e promoção das relações visuais e pedonais entre o Parque, a marginal e o passeio marítimo”.

14 de Fevereiro de 2008. — O Presidente da Câmara, António d’Orey Capucho.

Saturday, March 08, 2008

Monsalvat




Pelas circunstâncias do seu percurso e talvez mais do que qualquer outro concelho da Grande Lisboa, Cascais teve o privilégio de ficar associado a rostos - aos rostos de quantos o escolheram como lugar de vilegiatura ou de exílio, deixando marcas da sua passagem nas casas onde viveram. Marca intimista vincada ainda mais pelo facto de a arquitectura civil da transição de Oitocentos para Novecentos ter sido, talvez como nenhuma outra o conseguiu ser, um rosto, e um espelho, do proprietário e dos seus gostos.

Monsalvat, que Raul Lino projectou ainda muito jovem, em 1901, para o pianista e compositor Alexandre Rey Colaço - pai da actriz Amélia Rey Colaço e seu amigo desde a adolescência -, é uma dessas casas. Erguida em terrenos da Duquesa de Palmela, no Monte Estoril, foi o seu primeiro projecto construído e também o primeiro do seu ciclo de “casas marroquinas”. Uma casa de Verão e de fim-de-semana, pensada para a prática da música, e cuja história se cruza, pela mão da família Colaço, com inúmeros outros grandes vultos da vida cultural portuguesa do seu tempo.

Portugal tem uma má relação com as casas de quantos fizeram algo de relevante pelo seu país, não importa em que domínio, sendo já longo o rol das que foram descartadas por motivos fúteis. Cascais, que contrariando essa tendência tem feito alguma coisa por algumas dessas casas, tem o dever de fazer bastante mais. Desde logo porque são elas – e os seus jardins, quase sempre o elo mais fraco da cadeia – e não a arquitectura standardizada dos dias de hoje, que lhe conferem a sua marca distintiva. E para o fazer, basta que as proteja. A todas, sejam elas ilustres ou não, porque nenhuma casa deste período é tão “anónima” assim.


Créditos imagem: Casa Monsalvat na actualidade, in Raul Lino, ed. Blau, Architect Portfolio Séries, 2003; em 1905, Colecção Rey Colaço, Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico; Alexandre Rey Colaço, com a sua filha, Amélia Rey Colaço, em 1909, na sua casa do Monte Estoril, Colecção Rey Colaço, Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico.

Friday, March 07, 2008

Demolições no Fim do Mundo

In Jornal de Notícias (7/3/2008)
Telma Roque

«Autarquia quer acabar com as barracas no concelho em 2009

Oito barracas foram demolidas, ontem, no bairro do Fim do Mundo, em Cascais, em mais uma manhã de demolições, cujos trabalhos decorreram sob o olhar de dezenas de moradores que assistiram com tristeza e críticas ao avançar das pesadas máquinas.

Ao todo, 12 agregados familiares tiveram de rumar a outras paragens. Mas nem todos conseguiram a tão almejada casa nova. Felisberto Fernandes e Manuela Ângela moram no Fim do Mundo há quase uma década, mas não estão inscritos no Plano Especial de Realojamento. "Estamos na rua com as nossas coisas", lamentavam. A Fátima Silva foi disponibilizado, na Torre, um "pequenino escritório onde só cabe uma cama", mas a moradora, que não tem um braço, recusou. "Não posso morar tão longe das pessoas que me ajudam nas minhas tarefas diárias", disse. (...)»

Thursday, March 06, 2008

Os castanheiros da alta da vila:


Há algum tempo que vimos alertando para a necessidade de a CML substituir a árvore que foi abatida no Lg.Dr.Passos Vela, junto à Igreja dos Navegantes, sem que se percebesse, aliás, se estava doente, ou não ... mas isso já é hábito por esse país, pelo que o importante era plantar outra, porque o coto que lá ficou era uma vergonha, num dos largos mais bonitos da vila. Finalmente, foi plantada outra árvore.


E, finalmente, também, foram plantadas árvores no troço da Emídio Navarro, junto ao largo (fotos acima). O meu obrigado à CMC.

Contudo, na Sacadura Cabral, e perpendiculares (fotos abaixo), a coisa mantém-se, com caldeirtas vazias e alguns cotos degradantes.


Sr. Dr. António Capucho, por favor, veja se alguém da CMC faz o 'obséquio' de fazer o mesmo tratamento aos castanheiros que há anos foram abatidos nessas ruas e que ainda continuam por replantar?

Queimada em Sintra-Cascais terá provocado fogo florestal

In Público (6/2/2008)
Luís Filipe Sebastião


«O vento soprava forte na serra, mas a queima de resíduos florestais só por acaso não levou a mais uma tragédia no parque natural


Uma queimada descontrolada, numa zona onde se encontrava a trabalhar uma equipa de sapadores florestais, junto à barragem do rio da Mula, levou ontem de novo as chamas ao coração do Parque Natural de Sintra-Cascais. O vento, que soprava forte e ajudou à rápida propagação do fogo, acabou por auxiliar a missão dos bombeiros quando mudou de orientação.
Os bombeiros foram alertados às 10h09. Segundo o comandante distrital de operações de socorro, Elísio Oliveira, as chamas foram de início combatidas "por brigadas de sapadores florestais que se encontravam no local". O responsável da Autoridade Nacional da Protecção Civil adiantou que o sinistro terá começado junto a uma linha de água, perto da barragem do rio da Mula, mas que "um ataque de forma musculada" nos primeiros momentos permitiu conter as labaredas. No total, terão sido consumidos "entre dez a 15 hectares" dos perímetros florestais da Penha Longa e da serra de Sintra. Elísio Oliveira remeteu o esclarecimento do que terá originado o sinistro para as investigações da Polícia Judiciária e do Serviço de Protecção da Natureza da GNR. O comandante das operações de socorro confirmou, no entanto, que a área que ardeu "está a ser intervencionada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais".

"Silvicultura preventiva"
A intervenção das equipas do ICNB e da DGRF consiste na limpeza dos matos e redução da matéria combustível no perímetro florestal. Essa tarefa está confiada a equipas de sapadores florestais constituídas com o apoio das câmaras municipais. Ontem de manhã encontravam-se a trabalhar na serra duas daquelas brigadas, uma de Cascais, junto à barragem do rio da Mula, e uma de Sintra, em outro ponto da serra.
Um responsável da Protecção Civil Municipal de Cascais explicou que os sapadores florestais estavam a realizar "silvicultura preventiva". Mas o vereador da Protecção Civil, Pedro Mendonça, negou que os trabalhos incluíssem fogo controlado, técnica que, notou, "só pode ser realizado em determinadas condições favoráveis de temperatura, humidade e vento".

Diversas fontes admitiram ao PÚBLICO, porém, que o fogo tenha sido originado por uma queimada de resíduos florestais, e sendo assim desaconselhável num dia com o grau de alerta amarelo, o segundo numa escala de quatro, para 11 distritos do país, precisamente devido à previsão de vento moderado a forte.
A ventania, responsável por várias projecções de material incandescente, acabou por facilitar a vida aos bombeiros quando mudou na direcção de Cascais. Se tivesse mantido a orientação da serra, a história seria mais trágica. »

A mesma história, vezes sem conta: quando não é fogo posto para depois construir é incúria e incultura. Uma desgraça, este país.

Tuesday, March 04, 2008

Aditamento aos termos de referência do Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística do Terreno do Hotel Miramar

Aviso n.º 6159/2008, D.R. n.º 45, Série II de 2008-03-04
Câmara Municipal de Cascais
Aditamento aos termos de referência do Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística do Terreno do Hotel Miramar:

«António d’Orey Capucho, Presidente da Câmara Municipal de Cascais,faz público que, no seguimento da deliberação da Câmara Municipal de Cascais de 11.02.2008, a que se refere a proposta n.º 170/08, foi aprovado o aditamento aos Termos de Referência do Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística do Terreno do Hotel Miramar.
Dando cumprimento ao estipulado nos n.os 1 e 2 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 310/03, de 10 de Dezembro, Lei n.º 56/2007, de 31 de Agosto e Decreto -Lei n.º 316/2007, 19 de Setembro, encontra -se aberto um período de 15 dias após a data da publicação deste Aviso no Diário da República, para formulação de sugestões ou obtenção de informações.
Nesse sentido, os eventuais interessados poderão consultar a proposta de Plano no Departamento de Planeamento Estratégico, sito no Edifício Tardoz dos Paços do Concelho, no Largo 5 de Outubro, em Cascais, todos os dias úteis, das 9:00h às 13:00h e das 14:00h às 16:00h.
14 de Fevereiro de 2008. — O Presidente da Câmara, António d’Orey
Capucho

Monday, March 03, 2008

Demolições à atenção da CMC (1)



Para quando um plano de demolições? É coisa que não se sabe. Demolições, corrigindo erros urbanísticos. No caso presente trata-se do inenarrável mamarracho herdado do consulado Judas, construído atrás do Hotel Baía.


(O mono visto da Praça Camões)


Quando a CMC tiver dinheiro e coragem para começar a demolir ... monos (que já tem em relação a outros...), então, proponho que comece por este, que dá cabo da Praça Camões, e que é inacreditável que ali esteja. Aquela zona merecia um campo aberto, e um jardim, que é isso que faz falta ao centro de Cascais e não um mono de betão, ainda por cima vazio deste que foi construído.

El Corte Inglés / Press Release da AECC:

Press Release "El Corte Inglés no Concelho de Cascais - A Estucada Final no Comércio"


A Associação Empresarial do Concelho de Cascais teve conhecimento, através de consulta pública do Procedimento de Autorização de Instalação no Ministério da Economia, que o El Corte Inglés pretende instalar-se na Torre da Aguilha (Freguesia de Carcavelos) entre a A5 e a Variante à EN 6-7, em terreno rústico com 63.565 m2, que já foi objecto de contrato-promessa de compra e venda e onde se refere que a Câmara Municipal de Cascais está a elaborar um Plano de Pormenor Simplificado para permitir a sua construção.

Estamos a falar de um edifício com uma área total de 194.463 m2, 14 pisos (8 acima do solo e 6 no subsolo - parque de estacionamento com 87.533 m2, para 2.840 viaturas), uma zona comercial de 46.164 m2, que contempla 11 salas de cinema (3.200 lugares) e ainda um espaço para cargas e descargas (2.617m2), representando no total uma volumetria de 780.091 m3. A abertura está prevista para 2009, estando estimada para o primeiro ano uma facturação na ordem dos 150.000.000,00 €.

Curiosamente, o Plano Director Municipal (PDM) de Cascais prevê para essa localização um “Espaço de Desenvolvimento Estratégico” - espaço destinado ao cumprimento de objectivos estratégicos da Administração Municipal e Central. Acontece que, o edifício que se pretende ali implantar, sendo um espaço maioritariamente comercial, desvirtua totalmente esta definição. Resta-nos esperar para ver com que facilidade será alterado o PDM nesta zona, para permitir tal construção.

Pretende-se instalar uma estrutura comercial desta dimensão numa zona em que, para além da rede viária ser deficitária para as infra-estruturas circundantes, está já comprometida com diversas grandes superfícies, pois num raio de apenas 1 km, encontramos: um Mini-preço, um Stationmarché, um Bricomarché, um Intermarché, um Plus, um Lidl e, um E. Leclerc, este último em fase terminal de construção.

É do conhecimento de todos que o comércio de rua no Concelho está a atravessar grandes dificuldades, e esta poderá ser a “estocada de misericórdia”, que estava a faltar para o matar de vez.

Por tudo isto, a Associação Empresarial do Concelho de Cascais é totalmente contra a implantação de mais este grande espaço comercial no Concelho, tendo já manifestado formalmente esse facto ao Ministério da Economia e à Câmara Municipal de Cascais.

Despojos


O Estoril-Sol já não existe, mas há ainda algo que resta dele: a passagem subterrânea, hoje vedada, que lhe garantia o acesso à praia, decorada ao gosto dos anos 60/70, com elementos cerâmicos e um cinzeiro de parede. A visão de lixo espalhado pelo pavimento já se tornara, infelizmente, habitual. Este domingo, porém, quem a espreitasse do Paredão veria, para lá disso, um lago de água estagnada. Todos guardamos boas memórias do Paredão. E todos queremos continuar a ter dele a imagem de um lugar cuidado. Mas visões como esta não ajudam.

Sunday, March 02, 2008

Aguardando...




Quando Norte Júnior as projectou, a posse de um edifício de gaveto era uma marca de distinção. Uma dupla distinção porque, neste caso, o lugar - o Estoril - também o era. Prodigioso exercício de arquitectura, as Cocheiras Santos Jorge cedo se tornaram uma jóia rara, o que não impediu que, com a nossa habitual celeridade, quase passassem cem anos até que lhe fosse conferida protecção legal. O que veio a ocorrer em 1996, com a sua classificação como Imóvel de Interesse Público.

Essa circunstância, como sabemos, não lhe tem valido de muito: afectado por graves patologias, o edifício continua a aguardar por intervenção. Intervenção que será já tardia para alguns dos seus elementos ornamentais: na fachada virada à Rua de Olivença, um dos aspectos mais interessantes residia no portão de entrada, ladeado por dois troncos de árvore. Eram peças de cantaria, que a excelência de execução quase tornara reais. O que resta desses troncos? Quase nada.

Olhando para cima, para o “ovni” implantado na propriedade e para a “simbiose” que aqui se gerou, percebe-se por que razão não houve - nem há - pressa em acudir ao que importaria salvar. Já tendo visto tanta coisa, as carrancas das Cocheiras Santos Jorge riem-se - da nossa inconsciência e da nossa noção de “progresso”. E têm toda a razão.