Sunday, December 21, 2014

Um estendal com classe



Na zona nobre do Estoril, mais propriamente no edifício das arcadas no lado nascente, por cima do Novo Banco, um habitante muito civilizado não achou melhor maneira de resolver o seu problema de secagem de roupa do que pespegar com um estendal no lado de fora da janela, para que todos nós pudéssemos desfrutar da beleza da sua roupa interior. O inteligente não pensou que desvaloriza o edifício, degrada a paisagem, abandalha o local.
Não sei se a Câmara tem meios legais para acabar com a situação, mas pelo menos podia recomendar que ele se mudasse para uma barraca em lugar isolado, onde não incomodasse a vizinhança.

Monday, December 15, 2014

Chegados ao final do ano, o balanço possível de 2014: tudo como dantes e más surpresas


Péssima surpresa, esta, desfigurando um dos últimos bons exemplos da arquitectura hoteleira do Estoril de outros tempos - o Hotel Inglaterra -, feita num abrir e fechar de olhos, sem aviso, facto consumado.

Um clássico, ano após ano, promessa incumprida após promessa incumprida. Até quando? E, sobretudo, o que se prepara em sua substituição, o quê, com quem e para quem?

Tudo como dantes. A CMC aprovou algo que não será feito, graças não à CMC mas aos lençóis freáticos e em vez desta última pugnar, ou pelo menos fazer que pugna, por uma solução a bem de todos, Cruzeiro, património modernista, proprietário, possíveis exploradores, moradores e Estoril, só se fala é em demolição. Outro clássico.

Outro clássico, infelizmente. Da possibilidade falhada (tentou-se, mesmo?) de reconstrução para o seu fim inicial, segundo a traça demolida, e eleições passadas, estará para breve um novo projecto, dissonante, bem entendido.

Mais um clássico, e mais outra promessa incumprida após promessa incumprida de demolição. Este "aborto" merece o galardão de construção pós-moderna de Cascais. De pé até quando?

Este outro mono, ao melhor "Reboleira Style" era para ter sido já construído no Hotel Paris, rematando assim a principal entrada do Estoril em parelha com o Titanix de "boa memória" do outro extremo, Cascais. Estão bem um para o outro, aliás. Mas como a crise toca a todos, ainda não foi em 2014 que o novo substituiu o velho, por sinal já de si um mono, mas de "estilo" mais clássico anos 60.

Eis o clássico dos clássicos: o lote da praça de touros. Depois de muito projecto para todos os gostos, agora é a vez de se tocar pelos "idosos" e pela assistência aos mesmos. Em torres, claro, que não dá para ter aquele lote com moradias de 1-2 pisos, logradouros generosos e ar puro, que isso dá poucas taxas e quem lucraria com isso, afinal de contas? Tal com o exemplo anterior, a crise tem ajudado a que tudo se mantenha como desde que deitaram abaixo a praça. A ver em 2015.

Outra má surpresa: afinal, o modernaço novel Atlântico é maior do que o velhote decrépito que mandaram abaixo. o "boneco" 3D parece que alargou! Dá mais sombra e tapa mais vistas! Este novel tem a vantagem de ser mais Expo do que Reboleira, valha-nos isso, e tem um arranjo paisagístico à maneira na Marginal.

O "grande projecto", baptizado de cariz social, mas que trazia a reboque construção e mais construção onde não se devia construir apenas usufruir. Terá sido travado in-extremis. Ganhou o bom senso, perderam as taxas urbanísticas e as mais-valias.

Mais outro clássico, a Casa de São Francisco, de traço do Arq. António Varela, sempre com camartelo em "stand by" há pelo menos 3 mandatos da CMC e outros tantos projectos de alterações/demolição/construção nova. Que interessa que a mesma CMC a fotografe e publique em catálogo da própria CMC publicitando, e bem, o valioso património modernista do concelho? Nada.

Em Carcavelos, the horror, the horror, em duplicado: o pólo universitário da UN e o PP Carcavelos Sul: prédios, equipamentos, carros, impermeabilização do solo, abate de árvores, vias e mais vias, taxas e mais taxas. O progresso tem encontro marcado em Carcavelos, RIP.

Finalizando o triste relambório, e porque já vai grande o post, apeio-me no Monte (e onde mais podia ser?), o exemplo característico do que não deve ser mas é a política urbanística da CMC. Sem mais comentários

Surfistas apelam à Câmara de Cascais para rever plano de pormenor junto à praia de Carcavelos


in Público/LUSA (14.12.2014)

«A associação SOS - Salvem o Surf apelou este domingo à Câmara de Cascais para que reveja o plano de pormenor previsto para junto à praia de Carcavelos e suspenda a construção de uma urbanização no local.

A comunidade de surfistas, que realizou uma conferência de imprensa, acusa a autarquia de não ter elaborado todos os estudos de impacto ambiental necessários e de querer avançar com um projecto que, dizem, "vai destruir a praia de Carcavelos".

[...] "Sabemos que o plano já foi aprovado e que está nas mãos de câmara alterar alguma coisa e impedir que o projecto avance. Os estudos que foram feitos têm várias falhas científicas, não têm nenhum valor, por isso, esperemos que a autarquia reconsidere e veja que isto vai destruir a praia que é de todos", acrescentou Pedro Bicudo.»

Friday, December 12, 2014

Wednesday, December 10, 2014

Construção em curso na Av. Faial, 7, Monte Estoril - Queixa à Provedoria de Justiça


Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Professor Doutor José de Faria Costa


Serve o presente para apresentarmos queixa a V.Exa. sobre a operação de emparcelamento em execução na Avenida do Faial, nº 7 (Vivenda Montemar), e Rua do Calhariz, nº 27-A, no Monte Estoril, e solicitar os melhores serviços da Provedoria de Justiça no sentido de se averiguar a legalidade processual da aprovação feita oportunamente em sede de executivo da Câmara Municipal de Cascais, que resultou, designadamente, na demolição dos respectivos edificados e logradouros, tão característicos do Monte Estoril, e na construção, em curso, de um complexo habitacional plurifamiliar e serviços, numa zona ocupada esmagadoramente por moradias com logradouros.

Estando o Monte Estoril catalogado no Plano Director Municipal de Cascais como “espaço residencial histórico”, decorre da análise ao processo que, mais uma vez, a legislação urbanística em vigor para o concelho de Cascais, não foi cumprida em termos do licenciamento para projectos de alterações/construção nova, designadamente a alínea a) do ponto 2 do artigo 50º, os pontos 1, 2 e 3 do artigo 51º, o ponto 1 do artigo 58º e o artigo 60º, pelo que haverá lugar, eventualmente, à declaração de nulidade da decisão de aprovação do Alvará de Obras de alterações nº 223, aprovado por despacho de 22 de Julho de 2014, imaginamos que pela Presidência/Vereação da CMC, pois essa informação também é omissa no aviso colocado no local.

Resumindo:

1. O índice de construção da operação em curso viola claramente a “média do quarteirão” defendida em sede de Plano Director Municipal, como se constata no local, uma vez que se trata de um quarteirão formado por moradias, com logradouros generosos, e não por condomínios com estacionamento subterrâneo.
2. A aprovação de semelhante empreendimento só seria possível se tivesse sido produzido oportunamente um Plano de Pormenor para o local, o que não se verificou.
3. Os edificados demolidos não se encontravam em mau estado de conservação, muito menos em risco de derrocada, não ameaçavam a segurança de pessoas ou bens, nem se conhece relatório em contrário da Câmara Municipal de Cascais, que justifique a aprovação das suas demolições.
4. Este procedimento resulta num precedente gravíssimo em termos da preservação do Monte Estoril enquanto núcleo histórico consolidado, que julgamos ser do interesse comum, a começar pelos moradores e visitantes do Monte Estoril, enquanto santuário de um urbanismo de transição, século XIX-XX, já raro no país, e que o PDM de Cascais tão bem apelida de “espaço residencial histórico”.

Com os melhores cumprimentos,


Paulo Ferrero, Manuel Valadas Preto, José d'Encarnação


Fotos: MTM

...

Resposta do Vereador Piteira Lopes:

«Boa tarde,

Penso que o melhor esclarecimento possível seria o de consultar, ou solicitar cópia do projeto licenciado e/ou a própria memória descritiva da operação urbanística aprovada para o local (caso se pretenda uma indicação resumida do que foi licenciado leia-se tão somente a página 6 da memória descritiva do autor do projeto ou os desenhos do projeto).

Relativamente à demolição das construções existentes (SPO 57/2013) e sem prejuízo de eventuais considerações subjetivas que sempre poderão alvitrar, foi previamente verificado pelos serviços técnicos, a eventual existência de algum impedimento.

Constatou-se no entanto que não só o terreno onde a moradia demolida estava erigida, não se encontra inserido em núcleo histórico ou em Categoria de Espaço Urbano Histórico, como a própria construção não se encontrava classificada, em vias de classificação, inserida em Catálogo Inventário em vigor, ou sequer identificada pelo Departamento de Cultura como possuindo interesse arquitetónico, contrariamente ao que por exemplo, sucede com a moradia existente a norte, ou com a moradia de gaveto que remata o quarteirão a sul (ambas identificadas nesta ultima categoria), pelo que e entre outros aspetos constantes do processo, não existindo fundamento legal expresso que impedisse a demolição da mesma, o pedido foi deferido, e bem deferido!

Quanto aos alegados – mas desprovidos de qualquer sentido - desrespeitos por artigos do PDM em vigor, esclarece-se:

· O alegado desrespeito pelo n.º 2 do art.º 50, não tem aplicação ao presente caso, uma vez que não estamos perante um terreno ou edificação inserida na Espaço de Proteção e Enquadramento, mas sim em Classe de Espaço Urbano de baixa Densidade;
· O alegado desrespeito pelos pontos n.º 1, 2 e 3 do art.º 51, não tem aplicação ao presente caso, uma vez que não estamos perante um terreno ou edificação inserida na Espaço de Equipamento, mas sim em Classe de Espaço Urbano de baixa Densidade;
· O alegado desrespeito pelo ponto 1 do art.º 58, não tem aplicação ao presente caso, uma vez que o artigo em causa diz respeito a figuras de Planeamento, sendo para alem disso vazio de conteúdo para o caso especifico do licenciamento efetuado;
· O alegado desrespeito pelo art.º 60, não tem aplicação ao presente caso, uma vez que o artigo em causa diz respeito à elaboração de inventário ou catálogo inventário para os processos de Planeamento e no estrito âmbito da Secção II – Protecção de Elementos Naturais e de Paisagem, onde o artigo se inclui. Acresce que no artigo anterior (59º) se explica de forma clara o âmbito de aplicação das normas desta secção de Elementos Naturais e de Paisagem da seguinte forma: “As normas aplicam-se ao conjunto de paisagem, jazigos paleontológicos, elementos geológicos, geomorfológicos e hidrológicos que progressivamente venham a identificar-se no Catálogo dos Elementos Naturais e de Paisagem e em actos e figuras de planeamento de competência municipal ou supramunicipal”, situação que como facilmente se depreenderá, também ela não aplicável ao presente caso.

No que concerne à operação urbanística para a alegada construção de um edifício, desconhece-se a existência para o terreno em causa, de qualquer “empreendimento” destinado à construção de “um complexo habitacional plurifamiliar e serviços”, que tenha sido licenciado pela CMC, sendo os alegados desrespeitos por tipologias habitacional a edificar, índices de construção, ou a própria referencia à necessidade de prévia execução de uma Plano de Pormenor, totalmente descabidos mais uma vez.

Assim, reitero que o que foi licenciado para o terreno, foi a criação de um enorme jardim de apoio e aumento do logradouro da habitação a norte (essa sim identificada como de interesse arquitetónico), aproveitando-se a topografia do terreno e do jardim agora proposto para criar uns lugares em garagem e arrecadações semi-enterradas.

Com os melhores cumprimentos,


Nuno Piteira Lopes
Vereador»

...

Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Professor Doutor José de Faria Costa

Serve o presente para solicitar a V. Exa. que considere sem efeito a queixa anteriormente apresentada, uma vez que praticamente todos pressupostos por nós explanados na mesma, tiveram por base a nova versão do PDM de Cascais, ainda por aprovar e, portanto, sem qualquer valor legal, pelo que a queixa deixa de fazer sentido uma vez que o PDM que continua em vigor considera, "sabiamente", aquela zona do Monte Estoril como "espaço urbano de baixa densidade".

Erro nosso, de que nos penitenciamos, ainda que induzidos a isso por ser a única documentação sobre o PDM disponível no "site" da CMC, pedindo desculpas a V. Exas. pelo facto.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero

Tuesday, December 09, 2014

Sabia que estas casas geminadas são do traço do Arq. Ventura Terra e datam de 1900?


Villa Júlia, Luiza, Hermínia e Othilia
Rua do Pinheiro, 4-10, Monte Estoril

Thursday, December 04, 2014

As dúvidas de Carlos Carreiras

O Diário de Notícias de hoje, no seguimento do seu alinhamento com a oposição socialista e outras, comove-nos com afirmações de Carlos Carreiras a propósito do cuidado controle sobre as obras de dois dos actuais ministros.
CC dá-nos a paz ao afirmar que, por exemplo as obras da Ministra das finanças levaram mais de 1.400 dias até merecerem aprovação.
Comentei a notícia da forma abaixo, que transcrevi do referido jornal;

"É  muito estranha a relativisação que Carlos Carreiras faz, ao limitar as dúvidas na Câmara Municipal de Cascais às casas de actuais Minitros.Seria um bom desafio que a Câmara se abrisse a um inquérito geral aos seus procedimentos.Quando diz que se gastaram mais de 1.400 dias para licenciar um projecto, fala-se de algum caso de engenharia e arquitectura de alta complexidade?Se não, a coisa foi certamente debatida entre gente que não sabia o que estava a fazer. 1400 dias!!!!!!!As outras alternativas nem sequer são para aqui chamadas.Investigue-se as Câmaras.E pode eventualmente começar-se pela de Cascais"

AMDG!.

Wednesday, December 03, 2014


Wednesday, November 26, 2014

Thursday, November 20, 2014

designada "arquitetura de veraneio"....


..e lá em cima é designada arquitetura de quê ??

Monday, November 17, 2014

E o Hotel Paris, afinal em que estamos?


Isto parece que foi aprovado pela CMC em ... 2011

Isto é o que é e foi desde finais dos anos 30

...

Entre o futuro e o presente, seja o presente, recuperado, evidentemente, sem elementos espúrios (leia-se, ampliações e outros acrescentos inenarráveis), de modo a que aquela entrada no Estoril não fique com o "brandoa style" das coisas que se fizeram nas traseiras do Hotel Paris...

Saturday, November 15, 2014

Foral manuelino de Cascais em exposição no dia em que comemora 500 anos


In Público Online (15.11.2014)
Por Marisa Soares

«Depois de ter sido alvo de um estudo “inédito” no qual participaram historiadores, técnicos de restauro e cientistas de três universidades nacionais, o foral manuelino de Cascais vai estar em exposição a partir deste sábado, dia em que comemora 500 anos.

“Nunca um foral foi analisado, tão detalhadamente e sujeito a tão profundo restauro”, garante a câmara liderada por Carlos Carreiras, em comunicado. Segundo a nota, o processo de restauro do foral foi o ponto de partida para um estudo “pioneiro” sobre a história dos forais em Portugal, que se debruçou sobre todas as componentes do foral – pergaminho, metais, cores, madeiras, couros, tipo de letra.

Estiveram envolvidos neste trabalho investigadores da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade de Lisboa e do Instituto Superior Técnico, além do Laboratório José de Figueiredo da Direcção Geral do Património Cultural.

Para celebrar os 500 anos passados sobre a data da atribuição do foral por D. Manuel I, a autarquia promove neste sábado diversas iniciativas relacionadas com o documento. Às 15h tem início uma conferência sobre o tema, incluindo a apresentação digital do estudo “500 anos do foral manuelino de Cascais: 1514-2014”, que inclui a versão integral do foral. O estudo estará disponível a partir de amanhã em versão digital no site da autarquia. O foral original vai ficar exposto nos Paços do Concelho.

Às 16h decorre a inauguração da Mostra do foral de Cascais, seguida da representação histórica evocativa da atribuição do foral, pelos alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais.»

Thursday, November 13, 2014

CÂMARA ESCURA II

Mais um Hotel, edifício com localização e volume concedidos nesses termos, está aa ser transformado em apartamentos para venda?
Aparentemente sim. Ali ao lado do outro que já teve a mesma "sorte".
Seria interessante que a Câmara definisse qual o enquadramento necessário a estes negócios da china.
Assim ficaríamos a saber que hoteis mereceria a pena comprar ou mesmo mandar construír sob o signo de "TURISMO", para conversão posterior...
Será pedir muito?
Ou a trabalheira que isto dá, estaria reservada a alguns voluntários esforçados, que aparentemente são sempre os mesmos'.
Ou seria transparente de mais?

Saturday, October 25, 2014

A CÂMARA ESCURA I

Continua o arrastamento nas obras do Hotel Atlântico - Apartamentos para venda.
Ocorre perguntar se não passou pela cabeça dos colaboradores camarários que isto iria durante o verão, prejudicar intensamente os cidadãos tugas e os turistas, que por cá deixam aquilo com que se compra os melões.
E se passou pelas iluminadas mentes, não deveria ter sido estabelecido um prazo para a conclusão da grand'obra.
E também na não menos famosa rotunda, cosntruida para "benefício" dos cidadãos.
A mim, morador aqui ao lado, o BENEFÍCIO da rotunda em causa é o de não os obrigar a ir até aos jardins do Casino quando os ilustres utentes queiram saír dos seus lares sobre o mar, em direcção a Cascais...
Entretanto, os cruzamentos no Cruzeiro continuam entregues à Providencia.
E os semáforos na Fausto de Figueiredo/Salesianos, idem.
Tudo a bem da....Nação.

Tuesday, October 21, 2014

Obras na Igreja da Misericórdia – o primeiro projecto constante no Orçamento Participativo de Cascais


É de todos bem conhecido o imprescindível papel que as Misericórdias estão a desempenhar na actual conjuntura nacional.

A Misericórdia de Cascais, por exemplo, tem logrado manter, apesar das enormes carências sentidas e, inclusive, por faltarem (ou muito tardarem) os apoios governamentais, as actividades que se propôs fazer no âmbito dos centros de dia, apoio domiciliário a idosos, distribuição de refeições ao domicílio, lar e residência sénior, creches e jardins de infância…

Todos os apoios são poucos e só uma gestão altamente contida, em que não é de somenos a incansável disponibilidade dos seus trabalhadores e funcionários, tem conseguido o milagre de ainda… estar de pé!

Foi por isso que as indispensáveis obras de reabilitação da sua vetusta igreja, seguramente um dos monumentos emblemáticos da vila de Cascais, foram propostas para inclusão no Orçamento Participativo camarário ora em votação. É o projecto identificado com as siglas OP01 e poderá ler-se (e ouvir-se!...) em http://www.cm-cascais.pt/op-2014-votacao-de-12-de-outubro-16-de-novembro que a proposta «compreende a reparação da cobertura, paredes exteriores, cantarias, portas e janelas com excepção do alçado lateral direito».

O período de votação estende-se até 16 de Novembro. E o processo de votação é bem simples: por telemóvel (um voto por cada), marca-se 4343 e identifica-se na mensagem o projecto em que se quer fazer a votação; neste caso, OP01. Recebe-se de imediato a resposta automática de recepção, indicativa de que foi considerado voto válido.

Na página da Internet atrás indicada informa-se que «o número de projectos a executar só será conhecido após a contagem dos votos, que este ano incluirá os votos “NOP”, ou seja, a contagem final resulta da fórmula: Votos a favor - votos contra + votos na sessão de participação pública».


José d’Encarnação

Monday, October 13, 2014

Denúncia de abate de árvores


Chegado por e-mail:

«Exmos. Senhores,

Venho por este meio denunciar o constante e persistente abate de plátanos adultos no concelho de Cascais para de seguida se calcetar as respectivas caldeiras. Na Av. da República foram vários, como se pode ver nas fotos em anexo. Hoje passei por mais um plátano marcado à espera de corte na Av. Infante D. Henrique.

A este ritmo as belas e arborizadas ruas e avenidas de Cascais estarão despidas, qual aldeia no Deserto do Sahara.

Agradecia a divulgação deste atentado, esperando que se consiga inverter o rumo que a manutenção dos espaços verdes do concelho tem tomado.

Com os melhores cumprimentos,

Fernando Pinto»

Monday, September 29, 2014

As traseiras do "nosso" Cruzeiro:


«A antiga sede do Estoril Praia nas traseiras do edifício Cruzeiro, em pleno coração do Monte Estoril! Ao que sei pertence ao BPI que, além de não fazer a devida limpeza, não permite o acesso dos moradores para a fazerem...»

Por Alexandra Meirelles, no grupo Facebook da Associação dos Moradores do Monte Estoril.

Tuesday, September 23, 2014

Enquanto isso ...

Imagino que o écran do Cine-Atlântico da Parede continue assim, ainda que sem graffiti...

TEXTO CORRIGIDO

Foto: Ruin'Arte (2011)

Jornadas Europeias do Património


Friday, September 19, 2014


Orç.Particip.-Cascais 2014-Mais perto dos cidadãos...


Chegado por e-mail:


«Hoje dia 18,na J.F.Estoril/Cascai foram analisadas as seguintes propostas: :

-Arranjos na igreja S.ta Casa Miseriórdia em................ Cascais
-Auditório Parque Palmela em........................................ Cascais
-Sala terapeutica para a Escola Pereira Coutinho em.....Cascais
-Espaços Verdes no Cobre, em.........................................Cascais
-Criação de Albergue no Forte da Poça,no........................Estoril

Cito a informação dos Organizadores:

"Este ano o O.P. está ainda mais perto dos cidadãos. Para que os moradores de cada Freguesia possam acompanhar de perto todo o processo do O.P.,para as propostas... (ver acima)

Como morador da Freguesia do Estoril, estou deveras desiludido.Como poderei acompanhar de perto a única proposta, Albergue,será para os sem abrigo ??? se sim, terá o meu apoio.

Dos 112 participantes do O.P. no Estoril,pelos vistos não seriam moradores da Freguesia,vieram de outras bandas,que garantiram propostas eleitas mas, não foram hoje aqui postas à consideração,foram para as suas Freguesias locais. Grato pela atenção.

Laranjeira Dinis»

Thursday, September 18, 2014

Nova quer atrair alunos estrangeiros para vida "californiana" em Carcavelos


In Público (18.9.2014)
Por MARISA SOARES

«Escola de economia deverá mudar-se de Lisboa para Carcavelos em 2017, quando estiver pronto o novo Campus. Será a primeira universidade pública portuguesa construída com dinheiro privado.

Sol, mar e surf: são estes os trunfos que a escola de Economia da Universidade Nova de Lisboa vai usar para atrair os estudantes estrangeiros para o novo Campus previsto para Cascais, junto à praia de Carcavelos e ao forte de S. Julião da Barra. A obra deve arrancar no primeiro trimestre de 2015 e estar pronta em 2017, mas a Nova precisa ainda de amealhar os 25 milhões de euros que faltam para financiar o projecto.

“You and I can make it happen” (Tu e eu podemos fazer acontecer) é o slogan da campanha de angariação de fundos lançada pela direcção da Nova School of Business and Economics (SBE), esta terça-feira. O repto dirige-se a empresas e aos 12.000 antigos alunos, que ao apoiarem o projecto vão juntar-se aos mecenas já garantidos: o banco Santander Totta, o grupo Jerónimo Martins e o empresário Alexandre Soares dos Santos. Os três terão uma palavra a dizer sobre a gestão da escola, uma vez que farão parte da fundação a ser criada para o efeito.

“Este é um projecto inovador porque apesar de ser uma universidade pública não vai ter a contribuição do Orçamento do Estado”, disse Pedro Santa Clara, professor da SBE e coordenador do projecto. O complexo de Carcavelos, orçado em 50 milhões de euros (38 milhões para a construção e o restante para a aquisição de equipamentos e a contratação de professores), será a primeira universidade pública construída de raiz com dinheiro privado. Se a campanha de angariação de fundos não for bem sucedida, o plano B implica pedir um empréstimo ao Banco Europeu de Investimento. ...»

Ai que lindo e modernaço que Carcavelos vai ficar, com salas de aula com vista para o mar e Pingo Doce e tudo! É assim a modos que a Califórnia nas Marianas e mais parece um aeroporto e está em zona que até agora era protegida, mas que importa isso? Haja construção, que a crise no sector é grande.

Tuesday, September 09, 2014


Monday, September 08, 2014

Não compre azulejos nem nas feiras da ladra nem nos antiquários!

Eis o apêlo de Rosa Pomar através de um engenhoso cartaz, em que apela aos turistas para que não comprem azulejos antigos em feiras e antiquários. Também sugere a ideia de um projecto de lei que proíba a venda de azulejos antigos de origem não certificada. Vamos fazer acontecer? (http://aervilhacorderosa.com/2014/09/azulejos/).


Via Inês Barreiros