Thursday, October 21, 2010
Expectantes (3)
Neste gaveto expectante em pleno alto do Estoril, há muito que dá ideia do destino estar traçado, que é como quem diz, demolir-se a moradia que ainda lá está, e construir-se maciçamente e em força em todo o vasto terreno que lá existe. Seria bom que a CMC divulgasse o que está previsto para o local, quem o promove e quem o aprovou, se é que já aprovou. E que colocasse o assunto em discussão. É um lote extremamente importante sob o ponto de vista de equilíbrio urbanístico daquela zona, que a ser esventrado e urbanizado porá em risco todos os demais lotes. Allô, CMC!
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5 comments:
Expectante fiquei eu quando li este belo naco de prosa acerca da requalificação do Largo Cidade Vitória, em Cascais: a superfície de chão desempenha um papel gerador que, através de uma regra axial de marcação predominante, absorve as variações altimétricas presentes e cria momentos articulados, com diferentes espacialidades e predisposições funcionais. O chão é tomado enquanto elemento sólido, tridimensional, que cria a topografia da praca; os elementos que emergem acima da cota de referência surgem como extensões da mesma materialidade; as depressões são lidas como negativos de matéria, como ausências que deixam revelar o substrato não transformado.
Pretende-se que resulte um espaço livre de obstáculos, extraordinariamente flexível nas possibilidades de utilização, paradigma de espaço público, aberto ao desenvolvimento de um conjunto amplo de actividades e apropriações, entre as quais as mais evidentes – espectáculos, eventos, feiras.
Entretanto está tudo partido e com um aspecto nojento. Quem paga?. Os do costume...
Realmente, uma prosa fantástica! Mas parece-me que está a fazer confusão: as lajes partidas transmitem a passagem do tempo, a emergência do negativo de matéria, a sujidade representa o substrato civilizacional e cultural não transformado. Toda a obra enquadra definitivamente o cuspir para o ar de toda uma civilização, um quero, posso e mando absoluto, pleno de certezas balofas e bolorentas, pronto a cilindrar qualquer veleidade primeiro mundista, qualquer sonho de liberdade humana e/ou democrática.
Proponho que o Largo Cidade de Vitória passe a ser chamado de "LARGO DA PEDRA LASCADA".
Aquilo está uma vergonha. Algumas pedras foram substituidas por placas metálicas. E que dizer dos caixotes de lixo, colocados nos bancos "pedra" tão ao jeito da curiosidade das crianças?
FCosta
Talvez se perceba melhor o paleio que o primeiro anónimo fez o favor de transcrever linkando isto:
http://agendacascais31.blogspot.com/
O que tem esta "prosa sólida tridimensional"(referida a um Lg de Cascais) a ver com este post do Estoril ,a mais uma vandalização da CMC no MonteEstoril ?
A questão desta vandaliozação só se resolve quando os Srs Carreiras e Capuchos forem demitidos por especulação imobiliária selvagem(e julgados como tal)...
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