Chegado por e-mail:
«Olá,
Nos últimos tempos tenho passado algum tempo em Cascais e passo regularmente no Jardim Visconde da Luz. Todos os dias que lá passei por volta da hora do almoço reparei que o restaurante Visconde da Luz utiliza parte da área do jardim como estacionamento privativo para os seus clientes, todos eles ao volante de grandes bombas, e com direito a arrumador oficial do restaurante. Isto apesar de, como se vê nas fotos, o local ser destinado a cargas e descargas.
Cumps.
Filipe»
9 comments:
Ao que sei o jardim foi doado à Câmara para beneficio da comunidade. Se assim é qual o motivo que leva a Câmara a alienar esse território e a entregá-lo ao beneficio de um privado?. Não é assim que se gere o interesse público. Por estas e por outras se vê o desleixo com que é gerido o interesse público. Já que aqui estamos o mesmo se pode dizer do quiosque instalado mesmo em frente: O beneficio da localização apenas se traduz numa enorme mais-valia para os seus proprietários. Importa esclarecer como é atribuída a concessão?. Com que duração? A que preço e em que condições?. A isto nunca iremos ter resposta.
João Fragoso
Será que a policia municipal passa nesses locais?
Passar, passam, mas como os chefes estão lá dentro...
Moro na Rua Manoel J. Avelar (mesmo ao lado do jardim)e frequento as esplanadas do Pau de Canela e tb a do Visconde...nada me move contra as esplanadas e muito menos contra o restaurante (que nunca frequentei)mas confesso que fico abismado em assistir à fogueira das vaidades em cima do passeio e só possiveis pq os proprietários de alguns estabelecimentos fazem panelinha com a autarquia....e assim vamos por enquanto sem sermos ainda "Galegos"
Será que o Sr. Presidente da câmara e o Sr. Vice-Presidente são coniventes com esta situação, senão parece. Quando o pavimento em calçada portuguesa estiver danificado, quem pagará a reparação, os dinheiros públicos ou o concessionário. É esperar para ver.
Ainda ontem, dia 2NOV a Policia Municipal andou por perto mas esteve muito ocupada a bloquear uma quantidade de carros, alguns por não terem pago o estacionamento, estacionados na Alameda dos Combatentes da Grande Guerra. Por isso não teve, nem tempo nem bloqueadores para os tais "outros"....
Uns são filhos outros enteados.
Moro em Cascais há 2 anos e trabalho há 6. Desde que comecei a frequentar mais a vila que o jardim sempre foi utilizado nessa perspectiva.
Os buracos na calçada que vão aparecendo quase diariamente são reparados pela autarquia, com o dinheiro público. Essa parte do jardim está consignada a estacionamento do restaurante pela conivência habitual daqueles que querem, podem e mandam.
Do outro lado, nas sucessivas feiras de artesanato e velharias, buracos são abertos todas as semanas, para fixar bancadas, e todas as semanas reparados pela autarquia, em vez de se criar buracos de fixação próprios.
A rua entre o Fogo de Chão e o Pau de Canela, que agora não me recordo o nome, passou a ter dois sentidos, pela mesma conivência, apesar de indicar apenas um. Os carros circulam a alta velocidade, sendo que os peões ou se afastam, ou levam com eles em cima.
A questão dos dísticos de estacionamento para residentes é outra muito interessante. Não são atribuídos oficialmente, mas quem tem pode renova-los, podendo estacionar nas zonas consignadas para o efeito - mais uma vez, existem residentes de primeira e de segunda. Eu sou um residente de Cascais de 2ª categoria...
S o l u ç ã o....
Juntem-se 50-100 habitantes de Cascais e, façam um protesto no local com folhetos e um bom megafone. Repitam isso uma vez por mês até a situação estar resolvida (não vai demorar muito).
Em Cascais existe um cacique.
A PM faz lembrar os coronéis das roças do Brasil, estão ao serviço dos vereadores.
Esta situação dura á uma década. Quem se lembra deste restaurante ser um mero barracão.
O Sr. Capucho nunca conseguiu sequer gerir as casas-de-banho do jardim e como contrapartida o proprietário do restaurante assumiu essa gestão. Até remodelou os WC´s e ao mesmo tempo lá fez mais um aumento do restaurante.
Sempre conseguiu mover muita influência através do estômago dos funcionários topo de gama e vereadores da CMC.
Pela boca morre o peixe (ou o munícipe), foi dali que ocupou a via publica e ainda outra mais a sul na sua cervejaria Luz-Mar com evidente compadrio.
Sobre outros assuntos interroguei o Vereador das Actividades económicas e fui perseguido pela PM, visitado diariamente (na minha loja) por os seus agentes que me confirmaram ordens do vereador e Chefe da PM para me chatearem, multarem e pressionarem.
Logo perante estas situações há muitos que se calam.
Viva Cascais e a democracia do rei.
Post a Comment