Chegada há dias, do Gabinete da Presidência, a cópia ao pedido de esclarecimentos da Quercus a partir do alerta dado há 2 posts:
«Exma. Sra.
Reportando-nos ao V. pedido de esclarecimento relativo à reclamação em assunto, encarrega-me o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Cascais de informar o seguinte:
Os pinheiros encontravam-se em propriedade privada, alvo de um processo de notificação do proprietário em 2010, para a remoção/limpeza dos exemplares mortos e com ramos secos, pendentes para a via, em risco de queda iminente para a via pública, com ângulo de queda evidente para a faixa de rodagem, podendo provocar danos em pessoas e bens.
A intervenção efectuada, foi solicitada pela Protecção Civil Municipal de Cascais;
Configurou o abate de 2 exemplares que se encontravam mortos, com ramagens partidas pelo vento e também eles em risco iminente de queda para a via pública
Dado que se trata de uma propriedade particular, deverá a QUERCUS questionar os proprietários da mesma sobre a data e forma de substituição dos exemplares que por questões de segurança foram removidos, nos moldes acima referidos.
Nota: seguem em anexo o pedido de intervenção do SMPC de Cascais e fotos da mesma.
Sem outro assunto, subscrevo-me com os melhores cumprimentos
Att.,
João Salgado
Chefe de Gabinete do Presidente»
5 comments:
Ora aqui está a prova de que ninguém se preocupou em informar-se antes de publicar a "denúncia" de mais um "crime" ambiental. Volto a repetir o que escrevi acerca deste assunto : Os "alertas" indignados, são a (Web)actividade principal dos civicos de sofá e televisão que acham que a "denúncia" permanente é uma gracinha.
João Fragoso
Se a câmara dissesse «porque sim», os yes-men achariam logo bem, que estaria tudo explicado... é sempre assim!
Boa, João Fragoso.
Pois é, seguem a moda do abate quando as árvores lhes «parecem» doentes... Nessa óptica, quando uma pessoa estivesse doente, era abatida. É que mesmo a lagarta do pinheiro é facilmente tratada, e as imbecis questões securitárias estão a transformar o planeta num gigantesco campo de concentração, onde imperam as restrições e a selvajaria mais absurdas.
Lobo Villa
Quanto ao "esclarecimento" do Sr chefe J Salgado da CMC:
1-Os pinheiros "encontravam-se em propriedade privada"; a CMC não tem nada a ver com esta propriedade caso os pinheiros estejam protegidos por Lei ?
2-Os pinheiros "estavam mortos",diz a CMC.. e foi pedida a intervenção da CMC...?(releia-se o post)
3-Que autoridade Agronómica da CMC declarou o óbito das árvores ?
É "a olho" que a CMC declara a morte de uma árvore ,porque "tem alguns ramos secos" ?
As árvores no Concelho de Cascais são declaradas mortas por um chefe de gabinete e( para além disso), não têm tratamento...?
4-A CMC abateu mais de 20 árvores de grande porte no Jardim Costa Pinto(fotos aqui divulgadas),frente ao Museu do Mar :estavam "mortas" ou a "caír"?
Agradeço ao Sr chefe J Salgado uma explicação.
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