Tuesday, September 18, 2012

Protesto pelo abate de palmeira da Casa Sommer

Resposta do PCMC:

Exmo. Senhores,

Em resposta à mensagem enviada e depois de consultar os serviços sou a informar:

As palmeiras da Casa Sommer estavam com uma infestação grave de Escaravelho Vermelho, praga que atingiu o Concelho e em particular a esta zona da freguesia de Cascais, onde as palmeiras constituem elemento de valorização e de referencia duma paisagem que faz desta zona uma zona emblemática do concelho.

O abate em causa impunha-se pelo grau de infestação e pela relação de grande proximidade entre este foco e a mancha e alinhamento de palmeiras da Cidadela e Baía de Cascais que queremos preservar a todo o custo, pelo que estamos a fazer já tratamento preventivo.

Se alguma duvida persistir, os responsáveis técnicos do nosso Departamento de Ambiente estão disponíveis para qualquer esclarecimento adicional.

Com os meus cumprimentos.

Carlos Carreiras ...

Exmo. Senhor

Presidente da Câmara Municipal de Cascais

Cc. Autoridade Florestal Nacional, AMC, Media

Vimos por este meio protestar pelo abate da grande palmeira da Casa Sommer, conforme descrito em http://cidadaniacsc.blogspot.pt/2012/09/casa-sommer-mais-uma.html Protestamos pelo facto da Câmara Municipal de Cascais não ter cumprido o que dera como sendo o futuro de facto para aquela palmeira centenária, quando se aprovou o projecto de reabilitação da Casa Sommer para instalação do Arquivo Histórico de Cascais: o seu transplante para o Parque Carmona.

Não compreendemos como é possível a uma Câmara que se orgulha de ter um regulamento sobre espécimes arbóreos, inclusive especialmente direccionado para as palmeiras existentes no concelho, permitir-se este abate, de um dia para o outro. É de assinalar que esta palmeira não apresentava nenhum sintoma da "praga do escaravelho", pelo que o abate ainda será menos justificável. As acções ficam com quem as pratica.

Melhores cumprimentos

Fernando Boaventura, António Branco Almeida, José d'Encarnação, Diogo Pacheco de Amorim, Zeca Ravara e João Aníbal Henriques

4 comments:

aragonez said...

Era, evidentemente, aquela palmeira que definia a separação entre palmeiras que importa tratar e preservar, e as que estão "ligadas à máquina" prontas par eutanásia.
E também evidentemente, essa ou essas separações nda têm a ver com as localizações de cada árvore.
AMDG.

Fernando Boaventura said...

Evidente, Uma saída "airosa" por parte da CMC. Porque não efectuaram a prevenção antes? Acredito que o objectivo era mesmo abatê-las para libertar espaço no logradouro, embora o projecto inicial, que foi visto na internet, as mantivesse.

Anonymous said...

Caro FBoaventura:

A resposta do presidente da CMC não é uma "saída airosa" é uma saída trapalhona e de emergência uma vez que justifica o abate da palmeira com a doença que supostamente a atacou. Ora, o que todos sabemos é que a palmeira já estava condenada com a proposta de ocupação do logradouro com a construção do arquivo histórico.

Se o presidente da CMC sabe disto qual a razão por que não assume com frontalidade a defesa do projecto em vez de nos tentar enfiar o barrete com conversa fiada sobre infestações graves?

Isto das meias verdades é pior que a doença do escaravelho: quando damos por elas já o mal está instalado.


JFragoso

Anonymous said...

LOBO VILLA
Nem mais J F FRAGOSO aquela palmeira CENTENÁRIA só sofria da doença ELEITORAL CAMARÁRIA , pior que escaravelho...
Que competência tem o Sr Carreiras para determinar mais aquele ARBORICÍDIO ?
Já foram ARBORICIDADAS mais de 20 árvores ali no Jardim Costa Pinto(fotos aqui neste blogg) !
A CMC actua CLANDESTINAMENTE,não explica, não apresenta certidões de doença passadas por quem de direito !