Friday, June 11, 2010

Jardim Visconde da Luz / abate de 2 choupos



Diagnóstico
...

Uma pergunta:

No diagnóstico acima é mencionado que os choupos apresentam uma "vitalidade razoável", pelo que não entendo a urgência no abate. O parecer dá a seguinte ideia, aliás generalizada sempre que há estes abates: "a árvore há-de apodrecer um dia e cair um dia, é melhor anteciparmo-nos deitando-a já abaixo, para colocar uma novinha em folha". É caso para dizer que também nós, e quem faz estes pareceres, havemos de aprodrecer um dia...". Compreendo a actual guerra aberta que existe contra o choupo em espaço urbano, mas não serão as suas mutilações fruto das podas do costume?

Espero três coisas:

1. Que o abate não seja por outra razão que não fitossanitária.
2. Que sejam rapidamente plantadas 2 árvores no mesmo local onde agora desaparecem os choupos.
3. Que haja uma intervenção de fundo no jardim, pois aquilo que ali está é mais parque de empedrado e esculturas várias do que propriamente um jardim. Ou seja, mais zona verde, é preciso.

8 comments:

Anonymous said...

LOBO VILLA
As Autarquias deste país são invariávelmente presidididas por juristas e outros tecnocratas ignorantes no que respeita as árvores e jardins( algumas têm Agrónomos e Arq. Paisagistas escondidos atrás das secretárias...),sendo imprescindível que em cada ABATE de ÀRVORE PÙBLICA haja um parecer justificativo de autoridade científica- como o Laboratório do Inst. Sp. de Agronomia- de como a dita está mesmo doente ,sem recuperação, tendo MESMO de ser ABATIDA,e não pelo habitual argumento "securitário"(das companhias de seguros,para evitar indemnizações), que é preferível "cortar" em vez de "tratar" as ÁRVORES.
Quando teremos em Cascais uma Câmara NORMAL que trate as árvores, em vez de as assassinar com podas e abates?
Será o mono do Estoril-Sol que dará o oxigénio ?...

Anonymous said...

Esperemos que estes abates não sirvam de pretexto para a ampliação da esplanada do restaurante localizado no jardim. Para quando a retirada desse mono do meio de um espaço que foi cedido à comunidade e é de todos?
João Fragoso.

António Muñoz Arq said...

Claro que são as podas insensatas que abrem feridas, depois provocam doenças, e que depois "justificam" os abates das árvores(não só dos choupos).
Tudo isto é hoje do senso-comum!
Espera a Cãmara de Cascais(e a de Sintra,com os plátanos de COlares!)serem castigadas pelos tribunais da UE,para tomarem posição civilizada, e acabarem com esta guerra estúpida contra os seus concidadãos ?

Anonymous said...

Gostaria de saber qual a opinião dos Srs. acima se uma das árvores caísse em cima do filho ou neto de algum?
Certamente que se insurgiria da mesma forma contra o alvo do costume. É um bom hábito que temos em Portugal e, pelo que vejo, também em Cascais!

Anonymous said...

Sr Anónimo : estou atónito !
"Se uma árvore caísse em cima..do neto de algum ?"
E se não houvessem árvores, que nos dão o oxigénio que respiramos, haveriam "netos de algum"...???

Anonymous said...

Sr. Atónito,
Talvez não me tenha explicado convenientemente.
O que digo é que se se substituem as árvores doentes... é porque se substituem as árvores! Se isso não é feito... é porque ninguém fez nada! (e normalmente aqui as queixas surgem quando há um acidente).
Resumindo: fazendo-se algo ou deixando-se tudo na mesma, há sempre quem se revolte porque a coisa não é feita como a pessoa acha que devia ser feita

Anonymous said...

As arvores foram abatidas. Já foram ver a saúde do que resta?
Não aparenta nenhuma maleita que justificasse o abate.
Mas o que mais gosto é das floreiras com rodas do restaurante Visconde da Luz. Contribuem para o aumento dos espaços verdes e ... são itinerantes. Esticam e encolhem a esplanada conforme os clientes. Lindo e muito prático.

Anonymous said...

Nesta discussão há apenas duas categorias de pessoas: as que gostam de árvores e... as que não gostam !
(melhor que não entendem as árvores, mas que até dizem que "gostam de flores"...F...)