Wednesday, August 09, 2006
Cascais precisa de si! Venha daí!
A partir de agora, Cascais tem mais uma voz!
Criámos este blogue, que será o que os cascalenses quiserem que ele seja.
Se estiver interessado em falar bem ou mal do que se vai fazendo em Cascais.
Se estiver interessado em elogiar ou criticar o que vai passando por Cascais.
Se estiver interessado em discutir o dia-a-dia de Cascais.
Se estiver interessado em propôr alternativas a quem de direito.
Este é o seu novo espaço!
Contacte-nos! Passe a palavra!
Paulo Ferrero, José d'Encarnação, Paula Mascarenhas e Ricardo Alves
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Cascais desaparecida #1: Cinema São José
Hoje é um mamarracho, travestido de centro de escritórios e lojas. Antes de ser demolido por força da especulação imobiliária e da inépcia de quem de direito, foi um magnífico cinema (parecido com o lisboeta Império), onde passei inesquecíveis festas de Carnaval, e onde vi muitos filmes, de que me lembro com particular nostalgia «Saturday Night Fever», «Serpico», «Música no Coração» e «Um Homem Chamado Cavalo». Teve nos anos 60 a companhia dos melhores gelados do país.
PF
Tuesday, August 08, 2006
Torre com 100 metros na marina de Cascais recebida com apreensão
In Público (6 de Agosto)
Inês Boaventura
"Uma semana depois de ter sido apresentado, o projecto de 164 milhões de euros para a nova marina de Cascais está longe de reunir consenso. No centro da polémica está o hotel com cem metros de altura e 30 andares revestido a vidro previsto para a zona, que o município anuncia como o novo "farol" do turismo no concelho. Há quem lhe elogie as formas, mas quase todos criticam a falta de ligação da torre à envolvente e os potenciais impactos ambientais negativos que ela trará.
O projecto da nova marina de Cascais, que prevê a construção de uma torre com 100 metros de altura revestida a vidro à entrada do actual porto de recreio, está a ser recebido com alguma apreensão no concelho, e conta já com a oposição do presidente da Liga para a Protecção da Natureza, Eugénio Sequeira, e do arquitecto Michel Toussaint.
A marina de Cascais foi inaugurada faz hoje sete anos, numa cerimónia que ficou marcada por críticas de associações ambientalistas - unidas num movimento designado Liga para a Protecção da Baía de Cascais -, protestos partidários e queixas de pescadores locais. Terminava assim, três anos depois do início das obras, um processo que se arrastava desde 1989 e que numa fase inicial contou com a reserva do então Instituto Português do Património Cultural quanto à localização e dimensão da marina.
A MarCascais, o consórcio luso-espanhol a quem foi entregue a construção e a concessão da marina, teve aliás de proceder à alteração do projecto apresentado, depois de a autarquia ter alertado para os inconvenientes que a obra iria provocar com a exploração de pedreiras na zona, com o transporte de materiais pesados pelas ruas da vila, com o impacto da volumetria do molhe na enseada de Santa Marta e com o "enclausuramento" da baía de Cascais. Modificações que não calaram os ambientalistas, receosos de que fossem causados danos irreversíveis na paisagem e no meio ambiente.
Desde a sua inauguração, em Agosto de 1999, a marina de Cascais conheceu um razoável aproveitamento no plano náutico mas revelou-se um fiasco em termos de exploração dos espaços comerciais existentes, o que acabou por levar a MarCascais a encomendar um novo projecto ao atelier de arquitectura Promontório Arquitectos. A nova marina, que está orçada em 164 milhões de euros e cuja conclusão está prevista para 2009, contempla uma extensa área de alojamentos turísticos, a remodelação da área comercial e uma torre de 100 metros revestida a vidro.
O presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), que já em 1999 tinha acusado o equipamento de ter "estragado" a baía de Cascais e de ter "descaracterizado" a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Cidadela, diz que o novo projecto "é uma tal enormidade que não merece comentários".
A falta de estacionamento junto ao equipamento, as dificuldades de circulação em Cascais, a volumetria do projecto, o seu efeito sobre a qualidade da água e o aumento dos esgotos a tratar que o mesmo acarretaria são alguns dos aspectos que preocupam Eugénio Sequeira, para quem "o desenho" da torre projectada pelo arquitecto Pedro Appleton "é bonito" mas não se adequa ao local.
"Cosmética de um péssimo projecto"
Numa crítica partilhada pelo presidente da LPN, o arquitecto Michel Toussaint destaca as "posições contraditórias" da Câmara Municipal de Cascais, a que preside António Capucho: "No caso do Hotel Estoril-Sol, propõe-se ser deitado abaixo porque tem um grande impacto na paisagem. No caso da marina, o argumento principal para elogiar o projecto é precisamente o impacto que terá na paisagem", diz, questionando "como é que a câmara pensa gerir aquela paisagem".
Michel Toussaint classifica a nova marina como "uma espécie de cosmética de um péssimo projecto", considerando que "o projecto inicial foi um grave atentado às qualidades paisagísticas do sítio". "O que se previa de um projecto contemporâneo de arquitectura seria procurar minimizar o impacte negativo do que está feito neste momento e isso foi totalmente esquecido", conclui o arquitecto.
Rómulo Machado, que pertence ao Grupo Ecológico de Cascais (GEC) e à organização MovCascais, considera que a torre com um hotel de 30 andares "não tem nada a ver com a construção que há naquela zona", pelo que "está completamente desenquadrada". Rómulo Machado admite a necessidade de "dar a volta à marina para revitalizar o local", mas acredita que isso tem de ser feito através de uma construção "não agressiva", que "deve ser enquadrada na paisagem e não impor-se a ela".
"Não quero uma Cannes em Cascais", diz por sua vez Paula Mascarenhas, que preside ao GEC, questionando a viabilidade económica do projecto, o seu impacte ambiental e efeitos sobre os ventos e as vistas, mas também a relação que se estabelecerá com o vizinho património classificado como imóvel de interesse público, que inclui a cidadela de Cascas, a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Torre Fortificada de Cascais.
Também preocupado está o deputado municipal eleito pelo PSD João Estarreja, que sublinha, no entanto, "a bondade do projecto, pensado como contributo para a estratégia turística de Cascais".
"Gosto da torre em termos arquitectónicos", diz o independente - que se absteve na votação do plano de pormenor do Estoril-Sol por estar "preocupado com a volumetria" dos edifícios projectados por Gonçalo Byrne -, manifestando ainda assim dúvidas quanto a aspectos do projecto da nova marina como a localização, a utilização, a volumetria, os custos, o impacte ambiental e os efeitos sobre o trânsito na localidade."
Inês Boaventura
"Uma semana depois de ter sido apresentado, o projecto de 164 milhões de euros para a nova marina de Cascais está longe de reunir consenso. No centro da polémica está o hotel com cem metros de altura e 30 andares revestido a vidro previsto para a zona, que o município anuncia como o novo "farol" do turismo no concelho. Há quem lhe elogie as formas, mas quase todos criticam a falta de ligação da torre à envolvente e os potenciais impactos ambientais negativos que ela trará.
O projecto da nova marina de Cascais, que prevê a construção de uma torre com 100 metros de altura revestida a vidro à entrada do actual porto de recreio, está a ser recebido com alguma apreensão no concelho, e conta já com a oposição do presidente da Liga para a Protecção da Natureza, Eugénio Sequeira, e do arquitecto Michel Toussaint.
A marina de Cascais foi inaugurada faz hoje sete anos, numa cerimónia que ficou marcada por críticas de associações ambientalistas - unidas num movimento designado Liga para a Protecção da Baía de Cascais -, protestos partidários e queixas de pescadores locais. Terminava assim, três anos depois do início das obras, um processo que se arrastava desde 1989 e que numa fase inicial contou com a reserva do então Instituto Português do Património Cultural quanto à localização e dimensão da marina.
A MarCascais, o consórcio luso-espanhol a quem foi entregue a construção e a concessão da marina, teve aliás de proceder à alteração do projecto apresentado, depois de a autarquia ter alertado para os inconvenientes que a obra iria provocar com a exploração de pedreiras na zona, com o transporte de materiais pesados pelas ruas da vila, com o impacto da volumetria do molhe na enseada de Santa Marta e com o "enclausuramento" da baía de Cascais. Modificações que não calaram os ambientalistas, receosos de que fossem causados danos irreversíveis na paisagem e no meio ambiente.
Desde a sua inauguração, em Agosto de 1999, a marina de Cascais conheceu um razoável aproveitamento no plano náutico mas revelou-se um fiasco em termos de exploração dos espaços comerciais existentes, o que acabou por levar a MarCascais a encomendar um novo projecto ao atelier de arquitectura Promontório Arquitectos. A nova marina, que está orçada em 164 milhões de euros e cuja conclusão está prevista para 2009, contempla uma extensa área de alojamentos turísticos, a remodelação da área comercial e uma torre de 100 metros revestida a vidro.
O presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), que já em 1999 tinha acusado o equipamento de ter "estragado" a baía de Cascais e de ter "descaracterizado" a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Cidadela, diz que o novo projecto "é uma tal enormidade que não merece comentários".
A falta de estacionamento junto ao equipamento, as dificuldades de circulação em Cascais, a volumetria do projecto, o seu efeito sobre a qualidade da água e o aumento dos esgotos a tratar que o mesmo acarretaria são alguns dos aspectos que preocupam Eugénio Sequeira, para quem "o desenho" da torre projectada pelo arquitecto Pedro Appleton "é bonito" mas não se adequa ao local.
"Cosmética de um péssimo projecto"
Numa crítica partilhada pelo presidente da LPN, o arquitecto Michel Toussaint destaca as "posições contraditórias" da Câmara Municipal de Cascais, a que preside António Capucho: "No caso do Hotel Estoril-Sol, propõe-se ser deitado abaixo porque tem um grande impacto na paisagem. No caso da marina, o argumento principal para elogiar o projecto é precisamente o impacto que terá na paisagem", diz, questionando "como é que a câmara pensa gerir aquela paisagem".
Michel Toussaint classifica a nova marina como "uma espécie de cosmética de um péssimo projecto", considerando que "o projecto inicial foi um grave atentado às qualidades paisagísticas do sítio". "O que se previa de um projecto contemporâneo de arquitectura seria procurar minimizar o impacte negativo do que está feito neste momento e isso foi totalmente esquecido", conclui o arquitecto.
Rómulo Machado, que pertence ao Grupo Ecológico de Cascais (GEC) e à organização MovCascais, considera que a torre com um hotel de 30 andares "não tem nada a ver com a construção que há naquela zona", pelo que "está completamente desenquadrada". Rómulo Machado admite a necessidade de "dar a volta à marina para revitalizar o local", mas acredita que isso tem de ser feito através de uma construção "não agressiva", que "deve ser enquadrada na paisagem e não impor-se a ela".
"Não quero uma Cannes em Cascais", diz por sua vez Paula Mascarenhas, que preside ao GEC, questionando a viabilidade económica do projecto, o seu impacte ambiental e efeitos sobre os ventos e as vistas, mas também a relação que se estabelecerá com o vizinho património classificado como imóvel de interesse público, que inclui a cidadela de Cascas, a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Torre Fortificada de Cascais.
Também preocupado está o deputado municipal eleito pelo PSD João Estarreja, que sublinha, no entanto, "a bondade do projecto, pensado como contributo para a estratégia turística de Cascais".
"Gosto da torre em termos arquitectónicos", diz o independente - que se absteve na votação do plano de pormenor do Estoril-Sol por estar "preocupado com a volumetria" dos edifícios projectados por Gonçalo Byrne -, manifestando ainda assim dúvidas quanto a aspectos do projecto da nova marina como a localização, a utilização, a volumetria, os custos, o impacte ambiental e os efeitos sobre o trânsito na localidade."
Cascais não é Sidney nem Bilbau!
In Público (4 de Agosto)
Foi recentemente apresentado em Cascais um projecto de requalificação para a malfadada marina de Cascais, que, lembre-se, matou para sempre (salvo se algum tsunami micro-cirúrgico nos valer) a mais bonita vista, o mais belo postal de Cascais, a pequena baía de Santa Marta. Além do mais, a actual marina é uma infraestrutura pesadíssima à vista e à bolsa, bastando para tal ver os veleiros que continuam a fundear junto à praia, evitando assim a marina; ou ir até aos serviços de restauração da marina para nos apercebermos disso mesmo: são maus, feios e caros. O resto são carros por todo o lado, sol de chapa, muito pó, enfim, o habitual. Por isso, pior do que está é impossível, pensará o cascalense mais despreocupado. Ora o pior é que a pedra-angular do projecto de requalificação é uma torre, auto-denominada "Hotel da Luz", com 100m de altura e 30 andares, feita de espelhos e transparências, a construir em pleno mar, e que os seus defensores pretendem fazer-nos crer que será o "novo farol" de Cascais, uma espécie de ópera de Sidney, ou do Guggenheim/Gehry de Bilbau. Decididamente que tal aberração, a ser feita, constituiria o golpe fatal na "minha" Cascais, já não digo na dos meus pais porque essa há muito que foi arrasada. Aos que defendem que aquela torre, ao ser "inteligente" e utilizadora de energias renováveis, seria um pólo de desenvolvimento turístico, eu só digo o seguinte: sejam pessoas inteligentes e párem de inventar coisas em Cascais! Cascais é (era) um destino turístico de qualidade porque se mantinha vila, e não dormitório; porque prevaleciam as árvores e o mar, porque era pacata e bonita como a Costa da Ligúria, por ex. Cascais não é Sidney, nem Portugal é a Austrália, nem os cascalenses, bilbaínos, nem os motivos dos que nos visitam, os mesmos! Ao Governo, que me dizem considerar este empreendimento como de interesse nacional, apelo a que ache o mesmo, sim, mas em relação aos mil e um atentados a Cascais (da Torre do Infante ao Hotel Eden, dos "J.Pimentas" aos empreendimentos junto ao Hotel Cidadela, do centro de escritórios São José ao Titanix, do Estoril-Sol ao Cruzeiro, da Penha Longa a Alcabideche, Bafureira e Chalet da Condessa, etc., etc.), que foram sendo feitos ao longo dos últimos 30-40 anos e que só demolindo se permitirá a Cascais voltar a ser um destino de turismo de qualidade, e não de pé descalço, ou de fim-de-semana de ocasião, como hoje acontece. E, dado que a "procissão ainda vai no adro", apelo ao Dr.Capucho para que, no caso de persistir em apadrinhar a dita torre (que prevejo, muito sinceramente, poder dar cabo dos seus dois mandatos; que foram o que de melhor aconteceu a Cascais nas últimas décadas, pelo menos em termos de recuperação do património, gestão processual, licenças de construção, etc.), pela importância e consequências da sua construção, proceda de maneira diferente da dos seus antecessores, e promova, desde já, o debate vivo entre todos os cascalenses (nados e por adopção), e, porque não, a realização de um referendo municipal em tempo útil. Erros passados não justificam erros futuros.
Paulo Ferrero
Foi recentemente apresentado em Cascais um projecto de requalificação para a malfadada marina de Cascais, que, lembre-se, matou para sempre (salvo se algum tsunami micro-cirúrgico nos valer) a mais bonita vista, o mais belo postal de Cascais, a pequena baía de Santa Marta. Além do mais, a actual marina é uma infraestrutura pesadíssima à vista e à bolsa, bastando para tal ver os veleiros que continuam a fundear junto à praia, evitando assim a marina; ou ir até aos serviços de restauração da marina para nos apercebermos disso mesmo: são maus, feios e caros. O resto são carros por todo o lado, sol de chapa, muito pó, enfim, o habitual. Por isso, pior do que está é impossível, pensará o cascalense mais despreocupado. Ora o pior é que a pedra-angular do projecto de requalificação é uma torre, auto-denominada "Hotel da Luz", com 100m de altura e 30 andares, feita de espelhos e transparências, a construir em pleno mar, e que os seus defensores pretendem fazer-nos crer que será o "novo farol" de Cascais, uma espécie de ópera de Sidney, ou do Guggenheim/Gehry de Bilbau. Decididamente que tal aberração, a ser feita, constituiria o golpe fatal na "minha" Cascais, já não digo na dos meus pais porque essa há muito que foi arrasada. Aos que defendem que aquela torre, ao ser "inteligente" e utilizadora de energias renováveis, seria um pólo de desenvolvimento turístico, eu só digo o seguinte: sejam pessoas inteligentes e párem de inventar coisas em Cascais! Cascais é (era) um destino turístico de qualidade porque se mantinha vila, e não dormitório; porque prevaleciam as árvores e o mar, porque era pacata e bonita como a Costa da Ligúria, por ex. Cascais não é Sidney, nem Portugal é a Austrália, nem os cascalenses, bilbaínos, nem os motivos dos que nos visitam, os mesmos! Ao Governo, que me dizem considerar este empreendimento como de interesse nacional, apelo a que ache o mesmo, sim, mas em relação aos mil e um atentados a Cascais (da Torre do Infante ao Hotel Eden, dos "J.Pimentas" aos empreendimentos junto ao Hotel Cidadela, do centro de escritórios São José ao Titanix, do Estoril-Sol ao Cruzeiro, da Penha Longa a Alcabideche, Bafureira e Chalet da Condessa, etc., etc.), que foram sendo feitos ao longo dos últimos 30-40 anos e que só demolindo se permitirá a Cascais voltar a ser um destino de turismo de qualidade, e não de pé descalço, ou de fim-de-semana de ocasião, como hoje acontece. E, dado que a "procissão ainda vai no adro", apelo ao Dr.Capucho para que, no caso de persistir em apadrinhar a dita torre (que prevejo, muito sinceramente, poder dar cabo dos seus dois mandatos; que foram o que de melhor aconteceu a Cascais nas últimas décadas, pelo menos em termos de recuperação do património, gestão processual, licenças de construção, etc.), pela importância e consequências da sua construção, proceda de maneira diferente da dos seus antecessores, e promova, desde já, o debate vivo entre todos os cascalenses (nados e por adopção), e, porque não, a realização de um referendo municipal em tempo útil. Erros passados não justificam erros futuros.
Paulo Ferrero
Wednesday, August 02, 2006
Vem aí a requalificação da marina
A requalificação da marina de Cascais foi notícia na semana passada, em toda a imprensa. Exemplos disso são os artigos do DN, aqui, e do JN, aqui.
Contudo, se a requalificação em si mesma não traz polémica, dado o estado de coisas na marina; o projecto do denominado "Hotel da Luz", da autoria do atelier Promontório, uma torre em vidro translúcido, com cerca de 30 andares e 100 metros de altura, esse sim promete fazer polémica!
"Âncora do projecto, como o farol de Alexandria, ou a Torre Eiffel da Paris de 1900""? "Ícone, escultura, com cerca de 200 quartos e que não interfere com a paisagem"? Está lançado o debate!
Tuesday, August 01, 2006
Cascais: a origem
"Na segunda metade do século XII Cascais é uma pequena aldeia de pescadores e lavradores. O topónimo Cascais parece, mesmo, derivar do plural de cascal (monte de cascas), o que se deve relacionar com a abundância de moluscos marinhos aí existentes. Ainda assim, o território que actualmente alberga o concelho é sobretudo habitado no interior, denunciando a hegemonia das actividades agrícolas e o receio dos ataques dos piratas mouros e normandos."
(in CMC)
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