Tuesday, January 31, 2012
Cascais investe quase 8 milhões na construção de escolas
In Diário de Notícias (30/12/2012)
por Lusa
«O concelho de Cascais prevê inaugurar até maio três novas escolas e avançar com a construção de outra escola e a requalificação de um recreio, num investimento municipal total de quase oito milhões de euros.
Segundo informação disponibilizada pela Câmara de Cascais à Agência Lusa, a Escola Básica do Monte Estoril deverá ser inaugurada já em março. Com capacidade para 275 alunos, este estabelecimento terá oito salas de 1.º ciclo, duas de jardim de infância e uma 'sala de multi-eficiência', além de cozinha, refeitório, sala de atividade física, biblioteca, salas para atividades polivalentes, logradouro com equipamento e campo de jogos.
Ainda a ser construída, a Escola Básica de São Pedro do Estoril deverá estar concluída em maio e terá quatro salas de 1.º ciclo e duas de jardim de infância, com capacidade para 150 alunos. Também a Escola Básica Mato Cheirinhos (freguesia de São Domingos de Rana) deverá estar pronta em maio. Com oito salas de 1.º ciclo e três de jardim de infância, o novo equipamento vai acolher 275 alunos. Quanto à Escola Básica Monte real, em Tires, as obras previstas visam a requalificação do recreio.
Ao todo, o investimento municipal para estas cinco obras é de 7,7 milhões de euros e servirá 850 alunos do concelho.
"Todas estas obras, quer sejam novas ou requalificadas, visam tornar o ensino/escola pública mais atrativo no que concerne à competência dos municípios. O nosso parque escolar fica assim com condições impares para o ensino de qualidade, com melhores refeitórios, melhores bibliotecas e melhores espaços exteriores", refere a vereadora da Educação, Ana Clara Justino.»
por Lusa
«O concelho de Cascais prevê inaugurar até maio três novas escolas e avançar com a construção de outra escola e a requalificação de um recreio, num investimento municipal total de quase oito milhões de euros.
Segundo informação disponibilizada pela Câmara de Cascais à Agência Lusa, a Escola Básica do Monte Estoril deverá ser inaugurada já em março. Com capacidade para 275 alunos, este estabelecimento terá oito salas de 1.º ciclo, duas de jardim de infância e uma 'sala de multi-eficiência', além de cozinha, refeitório, sala de atividade física, biblioteca, salas para atividades polivalentes, logradouro com equipamento e campo de jogos.
Ainda a ser construída, a Escola Básica de São Pedro do Estoril deverá estar concluída em maio e terá quatro salas de 1.º ciclo e duas de jardim de infância, com capacidade para 150 alunos. Também a Escola Básica Mato Cheirinhos (freguesia de São Domingos de Rana) deverá estar pronta em maio. Com oito salas de 1.º ciclo e três de jardim de infância, o novo equipamento vai acolher 275 alunos. Quanto à Escola Básica Monte real, em Tires, as obras previstas visam a requalificação do recreio.
Ao todo, o investimento municipal para estas cinco obras é de 7,7 milhões de euros e servirá 850 alunos do concelho.
"Todas estas obras, quer sejam novas ou requalificadas, visam tornar o ensino/escola pública mais atrativo no que concerne à competência dos municípios. O nosso parque escolar fica assim com condições impares para o ensino de qualidade, com melhores refeitórios, melhores bibliotecas e melhores espaços exteriores", refere a vereadora da Educação, Ana Clara Justino.»
Monday, January 30, 2012
Cascais baixa velocidade automóvel para combater ruído
In Público (230/1/2012)
Por Carlos Filipe
«Públicos e privados serão chamados a tomar medidas
O Autódromo do Estoril é um dos locais identificados onde há excesso de ruído
A repavimentação de vias rodoviárias com materiais que provoquem menos ruído e a redução da velocidade máxima automóvel em zonas habitacionais são as principais medidas de correcção dos excessos identificados no Plano Municipal de Redução de Ruído do concelho de Cascais. [...]
No total, estão identificadas 32 zonas de conflito - áreas residenciais, escolares ou hospitalares, onde o ambiente sonoro exterior excede em mais de cinco decibéis os valores-limite aplicáveis. Destas, 18 são de competência e responsabilidade camarárias, sendo que, depois de ordenados os critérios de actuação definidos pelo plano, as acções consideradas prioritárias para a minimização do ruído incidirão em zonas onde as fontes sejam mais ruidosas e, em complementaridade, quando afectem mais pessoas.
A execução não está ainda calendarizada, mas caberá à Câmara uma intervenção em mais de 10,6 km de vias municipais, ao longo de zonas sensíveis e/ou mistas, com recurso a três medidas: velocidade limitada a 40 km/h num troço da EM579 em Abóboda; e velocidade limitada a 50 km/h na Av. Eng.º Adelino Amaro da Costa - EN9-1, na 3ª Circular - Bairro do Cobre, e noutro lanço da EM579 em Abóboda. Em troços da EM589, em Alcoitão e Manique, e na Av. Rei Humberto de Itália deverá proceder-se a repavimentação, medida comum a todos os locais identificados. [...]»
Por Carlos Filipe
«Públicos e privados serão chamados a tomar medidas
O Autódromo do Estoril é um dos locais identificados onde há excesso de ruído
A repavimentação de vias rodoviárias com materiais que provoquem menos ruído e a redução da velocidade máxima automóvel em zonas habitacionais são as principais medidas de correcção dos excessos identificados no Plano Municipal de Redução de Ruído do concelho de Cascais. [...]
No total, estão identificadas 32 zonas de conflito - áreas residenciais, escolares ou hospitalares, onde o ambiente sonoro exterior excede em mais de cinco decibéis os valores-limite aplicáveis. Destas, 18 são de competência e responsabilidade camarárias, sendo que, depois de ordenados os critérios de actuação definidos pelo plano, as acções consideradas prioritárias para a minimização do ruído incidirão em zonas onde as fontes sejam mais ruidosas e, em complementaridade, quando afectem mais pessoas.
A execução não está ainda calendarizada, mas caberá à Câmara uma intervenção em mais de 10,6 km de vias municipais, ao longo de zonas sensíveis e/ou mistas, com recurso a três medidas: velocidade limitada a 40 km/h num troço da EM579 em Abóboda; e velocidade limitada a 50 km/h na Av. Eng.º Adelino Amaro da Costa - EN9-1, na 3ª Circular - Bairro do Cobre, e noutro lanço da EM579 em Abóboda. Em troços da EM589, em Alcoitão e Manique, e na Av. Rei Humberto de Itália deverá proceder-se a repavimentação, medida comum a todos os locais identificados. [...]»
Friday, January 27, 2012
Casa das Pedras
Anúncio n.º 1629/2012. D.R. n.º 19, Série II de 2012-01-26
Presidência do Conselho de Ministros - Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, I. P.
Abertura do procedimento de classificação da Casa das Pedras, freguesia da Parede, concelho de Cascais, distrito de Lisboa
Tuesday, January 24, 2012
Capucho renuncia a mandato na Câmara de Cascais
In SOL, 24-01-2012
O ex-presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, que havia anunciado a suspensão do seu mandato em Fevereiro do ano passado, comunicou ontem que vai renunciar definitivamente ao cargo.
A poucas semanas de cumprir um ano de mandato suspenso, António Capucho anunciou na reunião de hoje da Assembleia Municipal de Cascais a renúncia ao cargo de presidente da autarquia.
«Aproximando-se o fim do período improrrogável e porque persistem os condicionalismos que me obrigaram a suspender as funções, decidi renunciar definitivamente ao cargo», afirmou António Capucho.
No final de Janeiro de 2010, António Capucho anunciou a suspensão do seu mandato por «razões de saúde», tendo sido as suas funções assumidas pelo vice-presidente, Carlos Carreiras.
No seu discurso de despedida, António Capucho lembrou o «longo e espinhoso caminho a percorrer», numa altura em que o País atravessa uma «difícil crise económica».
Capucho congratulou o Executivo agora assumido por Carlos Carreiras pelo desempenho no último ano e pela prioridade dada à área da Acção Social.
«Espero que a Educação e Cultura continuem a merecer tratamento prioritário municipal», acrescentou António Capucho.
Perante a decisão, o actual líder do Executivo, Carlos Carreiras, elogiou o seu antecessor com o trabalho realizado, por ter sido «igual a si mesmo» e «defensor da liberdade e dos valores cívicos».
As obras que deixa no terreno, disse, «valem certamente muito mais do que as palavras aqui ditas».
Também o presidente da Assembleia Municipal de Cascais, António Pires de Lima, lembrou a «determinada acção» de Capucho, quem considera ter sido «determinante» para a distinção do concelho.
António Pires de Lima comunicou ainda que está a ser preparada uma homenagem ao ex-autarca.
Lusa/SOL
O ex-presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, que havia anunciado a suspensão do seu mandato em Fevereiro do ano passado, comunicou ontem que vai renunciar definitivamente ao cargo.
A poucas semanas de cumprir um ano de mandato suspenso, António Capucho anunciou na reunião de hoje da Assembleia Municipal de Cascais a renúncia ao cargo de presidente da autarquia.
«Aproximando-se o fim do período improrrogável e porque persistem os condicionalismos que me obrigaram a suspender as funções, decidi renunciar definitivamente ao cargo», afirmou António Capucho.
No final de Janeiro de 2010, António Capucho anunciou a suspensão do seu mandato por «razões de saúde», tendo sido as suas funções assumidas pelo vice-presidente, Carlos Carreiras.
No seu discurso de despedida, António Capucho lembrou o «longo e espinhoso caminho a percorrer», numa altura em que o País atravessa uma «difícil crise económica».
Capucho congratulou o Executivo agora assumido por Carlos Carreiras pelo desempenho no último ano e pela prioridade dada à área da Acção Social.
«Espero que a Educação e Cultura continuem a merecer tratamento prioritário municipal», acrescentou António Capucho.
Perante a decisão, o actual líder do Executivo, Carlos Carreiras, elogiou o seu antecessor com o trabalho realizado, por ter sido «igual a si mesmo» e «defensor da liberdade e dos valores cívicos».
As obras que deixa no terreno, disse, «valem certamente muito mais do que as palavras aqui ditas».
Também o presidente da Assembleia Municipal de Cascais, António Pires de Lima, lembrou a «determinada acção» de Capucho, quem considera ter sido «determinante» para a distinção do concelho.
António Pires de Lima comunicou ainda que está a ser preparada uma homenagem ao ex-autarca.
Lusa/SOL
Thursday, January 19, 2012
Câmara de Cascais compra hospital de Carcavelos e quartel da Parede
Por Carlos Filipe, in Público de 18-01-2012
O hospital ortopédico Dr. José de Almeida, em Carcavelos, e a antiga 2.ª Bateria da Parede, unidade militar que faz parte do Regimento de Artilharia de Costa, bem assim como o quartel que a servia, todas estas infra-estruturas já desactivadas, vão ser comprados ao Estado pelo município de Cascais, por um valor que ronda os 6,15 milhões de euros.
O hospital ortopédico Dr. José de Almeida, em Carcavelos, e a antiga 2.ª Bateria da Parede, unidade militar que faz parte do Regimento de Artilharia de Costa, bem assim como o quartel que a servia, todas estas infra-estruturas já desactivadas, vão ser comprados ao Estado pelo município de Cascais, por um valor que ronda os 6,15 milhões de euros.
Autarquia quer aproveitar instalações para uma extensão de saúde (Foto de Dário Cruz)
Com a aquisição dos imóveis, classificados de interesse municipal, já negociados com a Estamo (imobiliária do Estado), tal como a forma de pagamento, em prestações mensais ao longo de seis anos, a autarquia pretende requalificar os espaços, mas mantendo-lhes utilidade ou fruição públicas. No caso da unidade de saúde, especializada nas áreas de Ortopedia e Traumatologia, mas desactivada desde que entrou em funcionamento o novo hospital de Cascais, existe o desejo de ali instalar a extensão de saúde de Carcavelos, que actualmente funciona em situação precária. Mas parte do espaço pode receber também funções de conhecimento e investigação na área da saúde pública.
O valor de venda do imóvel foi fixado em 3,55 milhões de euros, e compreende uma vasta área, dividida entre as freguesias de Carcavelos e da Parede, com prédios urbanos e rústicos, o maior dos quais com 25 mil m2 e o mais pequeno com 18.500 m2, mas também uma parcela de terreno, dita do ex-Forte da Junqueira.
"Fruição pública"
"É um bom preço, com uma boa taxa de juro, e comprámos três em um. Isto é, para além dos edifícios do antigo hospital, adquirimos também o pinhal do Junqueiro, que já tinha e continuará a ter fruição pública", disse ao PÚBLICO Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais. A manutenção das valências de saúde das instalações estará ainda condicionada à negociação com a Administração Regional de Saúde, ainda que seja essa a intenção do município.
Quanto ao quartel da bateria da Parede, desafectado do domínio público militar no ano passado - outra das propostas aprovadas por unanimidade, na semana passada, pelo executivo municipal -, Carlos Carreiras sustenta que se trata de um espaço com uma vista privilegiada, mas que se encontra muito degradado. A área total, superior a 9300 m2, insere-se em ambiente urbano residencial, mas está repartida pela zona da bateria, composta por três peças de artilharia, e pelo aquartelamento que as servia. "Estamos a desenvolver com a Defesa um projecto para um jardim público que aproveite as vistas, sendo que os canhões ficarão onde estão. Já na parte do quartel deverá ser reinstalada a esquadra da PSP da Parede, e onde também pensamos criar postos de trabalho com desenvolvimento de um pólo de indústrias criativas da região", explicou o autarca de Cascais.
Esta aquisição, no valor de 2,6 milhões de euros, tal como a do antigo hospital ortopédico, requer ainda o escrutínio da assembleia municipal, que as apreciará dia 23. A minuta do contrato-promessa de compra e venda será depois enviada ao Tribunal de Contas, para fiscalização prévia.
Wednesday, January 18, 2012
Tuesday, January 17, 2012
Divulgação de iniciativa de participação pública
Chegado por e-mail:
«Boa tarde
Venho dar-vos a conhecer uma iniciativa lançada pela Rede Social de Cascais, caso julguem pertinente a sua divulgação no blogue. Trata-se de uma acção de participação pública, sob a forma de questionário, a partir da qual se pretende conhecer a percepção dos munícipes sobre a pertinência para o concelho de um conjunto alargado de problemas.
A Rede Social é uma plataforma dos agentes sociais concelhios, que promove a articulação e congregação de esforços entre os agentes sociais concelhios, com vista a dois grandes objectivos: promover o desenvolvimento social local e combater à pobreza e à exclusão social.
Para mais informações sobre a Rede Social e para aceder ao questionário: www.redesocialcascais.net
Cumprimentos
Rosário Daugbjerg»
«Boa tarde
Venho dar-vos a conhecer uma iniciativa lançada pela Rede Social de Cascais, caso julguem pertinente a sua divulgação no blogue. Trata-se de uma acção de participação pública, sob a forma de questionário, a partir da qual se pretende conhecer a percepção dos munícipes sobre a pertinência para o concelho de um conjunto alargado de problemas.
A Rede Social é uma plataforma dos agentes sociais concelhios, que promove a articulação e congregação de esforços entre os agentes sociais concelhios, com vista a dois grandes objectivos: promover o desenvolvimento social local e combater à pobreza e à exclusão social.
Para mais informações sobre a Rede Social e para aceder ao questionário: www.redesocialcascais.net
Cumprimentos
Rosário Daugbjerg»
Monday, January 16, 2012
Felizmente ocupam a rua
Arte. Ela anda por aí. Inesperada e em boas mãos. Sem pedir licença e sem pedir nada a ninguém. Atravessa-se nos caminhos como um convite para vivermos (a cidade) com um pouco mais de atenção... felizmente.
Thursday, January 12, 2012
Agradecimento
Chegado por e-mail:
«Obrigado, são Fantásticos!
No meio da grave crise que o país se meteu, em que se sente o futuro embargado numa esperança que se esfuma a cada dia, aparecem-nos pérolas que nos mostram que devoção é algo superior a qualquer conjuntura. É de uma dessas pérolas que quero falar, e principalmente homenagear.
Venho pois agradecer a cada das pessoas que dá vida à Escola e Jardim de Infância do Outeiro de Polima, pelo envolvimento pessoal e enriquecimento desta comunidade, impressos nos mais simples e indiferenciados gestos, e nas doze horas que os acompanham diariamente.
O agradecimento aqui patente baseia-se muito na minha leitura de transcendência de fórmulas educativas. Se pretendemos seres humanos formados como tal, estes têm acima de tudo que se relacionar com um meio desta qualidade. Contudo este principio é tão lato e imensurável que poucos conseguem aplicar formalmente neste contexto, apesar de ser intemporalmente o primário e exclusivo objectivo da formação individual.
Obviamente nunca haverá fórmulas para o ensino, apenas o bom senso de cada interlocutor, e este sempre superior por genuíno. Tentar formatar um processo sem perceber que antes de tudo este é humano é muito grave, mas pretender aplica-lo a toda uma cadeia torna-se insano, mesmo não pensando nos recursos que isso acarreta.
Qual tem sido a razão de conhecimento aplicada no dia-a-dia meia dúzia de anos após a respectiva aprendizagem? Extraordinariamente menor que o expectável, e se nos questionarmos acerca das experiências marcantes, efectivamente assimiladas, vimos que não se fundam nos forçados processos tradicionais, mas antes em mensagens subliminares do meio e nas referidas relações genuínas.
Um dos âmbitos que me tocou muito desde que visitei a escola pela primeira vez foi a reutilização e recolha generalizada de desperdícios, de uma forma inesperadamente natural. Tanto que eu próprio havia deixado de triar os restos orgânicos, motivado pelo abandono do projecto urbano de recolha pela instituição municipal, e agora faço-o para valorização na escola... caricato, não?
Não me importaria que esta distinção não fosse efectiva ao nível urbano, se dela não resultasse um desperdício de recursos desmesurado. Dos dados da Agência Internacional de Energia pode-se calcular que comparativamente com alguns países, apenas recuperamos em média um sétimo da energia, per capita, representando anualmente os seis sétimos desperdiçados o equivalente a uma habitação de 3300Wh em carga total por mais de
1 000 000 000 de horas, isto não contando com os aspectos positivos dos empregos e dinâmica envolvidos em todo o processo.
Por muito que se tente fechar os olhos o nosso futuro passa indubitavelmente pela valorização de todos os recursos, e quanto mais céleres formos a atingi-lo melhor, sendo de louvar que as nossas crianças se relacionem tão naturalmente com este desígnio.
Enalteço também a variedade de experiências e actividades que regularmente são proporcionadas às crianças, apesar dos minguantes recursos, abrindo-lhes consecutivamente o horizonte e as perspectivas, factor essencial e sinérgico ao seu crescimento. Claro que espevitar mentes já naturalmente curiosas é um belo tiro no pé...
E termino focando o aspecto simbiótico à comunidade e às famílias, que por vezes se traduz apenas em minúcias, mas até estas de importância fundamental, não podendo deixar de as relevar de semelhante forma.
Assim sendo, e em nome da comunidade que me faço representante, principalmente das crianças, sob coadunante liturgia e necessariamente inflado da minha condição, passo a investi-los Guardiães-das-Chaves, o mais elevado e responsável cargo na nossa civilização.
13/12/2011
Ricardo Palma
ricardopalma@portugalmail.com»
«Obrigado, são Fantásticos!
No meio da grave crise que o país se meteu, em que se sente o futuro embargado numa esperança que se esfuma a cada dia, aparecem-nos pérolas que nos mostram que devoção é algo superior a qualquer conjuntura. É de uma dessas pérolas que quero falar, e principalmente homenagear.
Venho pois agradecer a cada das pessoas que dá vida à Escola e Jardim de Infância do Outeiro de Polima, pelo envolvimento pessoal e enriquecimento desta comunidade, impressos nos mais simples e indiferenciados gestos, e nas doze horas que os acompanham diariamente.
O agradecimento aqui patente baseia-se muito na minha leitura de transcendência de fórmulas educativas. Se pretendemos seres humanos formados como tal, estes têm acima de tudo que se relacionar com um meio desta qualidade. Contudo este principio é tão lato e imensurável que poucos conseguem aplicar formalmente neste contexto, apesar de ser intemporalmente o primário e exclusivo objectivo da formação individual.
Obviamente nunca haverá fórmulas para o ensino, apenas o bom senso de cada interlocutor, e este sempre superior por genuíno. Tentar formatar um processo sem perceber que antes de tudo este é humano é muito grave, mas pretender aplica-lo a toda uma cadeia torna-se insano, mesmo não pensando nos recursos que isso acarreta.
Qual tem sido a razão de conhecimento aplicada no dia-a-dia meia dúzia de anos após a respectiva aprendizagem? Extraordinariamente menor que o expectável, e se nos questionarmos acerca das experiências marcantes, efectivamente assimiladas, vimos que não se fundam nos forçados processos tradicionais, mas antes em mensagens subliminares do meio e nas referidas relações genuínas.
Um dos âmbitos que me tocou muito desde que visitei a escola pela primeira vez foi a reutilização e recolha generalizada de desperdícios, de uma forma inesperadamente natural. Tanto que eu próprio havia deixado de triar os restos orgânicos, motivado pelo abandono do projecto urbano de recolha pela instituição municipal, e agora faço-o para valorização na escola... caricato, não?
Não me importaria que esta distinção não fosse efectiva ao nível urbano, se dela não resultasse um desperdício de recursos desmesurado. Dos dados da Agência Internacional de Energia pode-se calcular que comparativamente com alguns países, apenas recuperamos em média um sétimo da energia, per capita, representando anualmente os seis sétimos desperdiçados o equivalente a uma habitação de 3300Wh em carga total por mais de
1 000 000 000 de horas, isto não contando com os aspectos positivos dos empregos e dinâmica envolvidos em todo o processo.
Por muito que se tente fechar os olhos o nosso futuro passa indubitavelmente pela valorização de todos os recursos, e quanto mais céleres formos a atingi-lo melhor, sendo de louvar que as nossas crianças se relacionem tão naturalmente com este desígnio.
Enalteço também a variedade de experiências e actividades que regularmente são proporcionadas às crianças, apesar dos minguantes recursos, abrindo-lhes consecutivamente o horizonte e as perspectivas, factor essencial e sinérgico ao seu crescimento. Claro que espevitar mentes já naturalmente curiosas é um belo tiro no pé...
E termino focando o aspecto simbiótico à comunidade e às famílias, que por vezes se traduz apenas em minúcias, mas até estas de importância fundamental, não podendo deixar de as relevar de semelhante forma.
Assim sendo, e em nome da comunidade que me faço representante, principalmente das crianças, sob coadunante liturgia e necessariamente inflado da minha condição, passo a investi-los Guardiães-das-Chaves, o mais elevado e responsável cargo na nossa civilização.
13/12/2011
Ricardo Palma
ricardopalma@portugalmail.com»
Wednesday, January 11, 2012
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