Saturday, December 31, 2011

Jardins da Parede

Chegado por e-mail:

«Fw: Manutenção espaços verdes, Urb. Jardins da Parede - Parede (N/Refª Portal CRM 2011/776) PHC - 247779


Sou seguidor do blogue Cidadania em Cascais, o qual muito prezo pela ligação que me traz à realidade do concelho.
Nesse sentido, gostaria que, se possível, publicitasse de algum modo no blogue os tipos de vandalismo descritos no email em baixo, endereçado a mim pela EMAC após reclamação, por forma a chamar a atenção da comunidade para o tratamento dos espaços verdes do concelho (o caso é sobre os Jardins da Parede).
Agradeço a atenção e desejo, desde já, um excelente ano novo.
Com os melhores cumprimentos,

João Leal

...

From: Linha Verde
Sent: Monday, December 26, 2011 11:35 AM
To: João Leal
Cc: Dep. Ambiente
Subject: FW: Manutenção espaços verdes, Urb. Jardins da Parede - Parede (N/Refª Portal CRM 2011/776) PHC - 247779

Exmo. senhor,
Na sequência da solicitação que V. Exa. dirigiu à Câmara Municipal de Cascais e que posteriormente nos foi remetida no passado dia 17/10/2011 e que desde já agradecemos, vimos pelo presente informá-lo que os espaços verdes nos Jardins da Parede são alvo de muito vandalismo. Passamos então, a descrever as situações de vandalismo com que nos deparamos diariamente:

1- Nos sistemas de rega:
- Aspersores partidos;
- Aspersores desregulados na abertura;
- Aspersores roubados;
- Gota a gota cortado;
- O fecho das torneiras da alimentação da rega no verão.
2- Nos relvados e canteiros:
- Incalculáveis buracos, efectuados pelos cães;
- Os inúmeros dejectos caninos que são deixados para trás, após os passeios diários;
- As pedras deixadas nos relvados depois das brincadeiras, patrocinadas pelos donos desses animais;
- Canteiros totalmente danificados;
- Furto ininterrupto de plantas, entre outros estragos.
3- Nas árvores:
- Os ramos partidos, propositadamente;
- Os cortes que lhes são infligidos no tronco, por, supostamente, lhes estarem a obstruir a visibilidade;
- As que são mortas, recorrendo à utilização de produtos químicos.
4- Na casa das máquinas e bebedouros:
- Durante o verão passado, a casa das máquinas foi arrombada e a água desligada, provocando o estrago das três bombas ali existentes,
originando a acumulação de detritos no lago.
- Os bebedouros são, constantemente, danificados;
5- A iluminação:
- Nos candeeiros as campânulas e as caixas que protegem os fios de electricidades são, frequentemente, partidas.
6- Os bancos de Jardim:
- Este verão foram grafitados;
- Roubados e partidos;
7- Parque infantil:
- Os aparelhos são, sistematicamente, grafitados;
- Os aparelhos partidos;
- As redes de protecção partidas;
- São feitas fogueiras e deixadas garrafas de vidro partidas nestes espaços.

Todos estes actos de vandalismos são denunciados às autoridades competentes e têm resultado em diversas patrulhas e notificações, no entanto, mostram-se inglórias perante a persistência dos prevaricadores. Por este motivo, este tipo de procedimento torna difícil a manutenção e conservação dos parques infantis e de todos os espaços ajardinados nos Jardins da Parede.
Aproveitamos para informar que as situações anteriormente relatadas, têm vindo a ser reparadas gradualmente e como é do conhecimento geral, todas estas acções implicam investimentos humanos e sobretudo financeiros avultados, sendo estes suportados pelo Município ou seja, por todos os municipes de Cascais.
Sem outro assunto de momento e na expectativa de poder continuar a contar com a colaboração de V. Exa., no sentido de nos informar de eventuais situações que comprometam o grau de excelência que pretendemos para os nossos serviços, apresentamos os nossos melhores cumprimentos,

Cordialmente,
Ana Ladeira
Departamento Espaços Públicos Verdes Urbanos
EMAC - Empresa de Ambiente de Cascais, E.M., S.A.

[...]

Data de Início 03-10-2011
Tipo Reclamação
Assunto Jardins da Parede - degradação
Mensagem Exmos Senhores,

Venho informar do número crescente de sistemas de rega danificados e espaços verdes em degradação nos Jardins da Parede. De facto, desde os bancos partidos, a sistemas de rega que bombeiam água para a calçada até aos espaços verdes mal tratados, a situação tem vindo a piorar desde à algum tempo. Agradecia assim a vossa atenção e seguimento do caso para que no futuro não tenha custos e reclamações acrescidos. Cumprimentos
João Leal»

Casa das Histórias apresenta nova temporada

In Diário de Notícias (29/12/2011)
por Alexandre Elias

«Inéditos de Paula Rego e espaços dedicados a nomes como Bruno Pacheco e Adriana Molder são algumas das apostas deste museu para 2012.

A Casa das Histórias Paula Rego (Cascais) vai estender as exposições "Oratório" e "O corpo tem mais cotovelos", ambas com encerramento previsto esta sexta-feira, até aos dias 5 e 19 de Fevereiro, respectivamente. Com 52 mil visitantes registados desde a inauguração destas duas exposições, em Julho, a afluência de público ao museu é o motivo para extensão da vida em sala destas peças.

No entanto, caberá ao artista plástico Bruno Pacheco o arranque oficial da programação para 2012, com o primeiro espaço de autor na Casa das Histórias (até agora, dedicada exclusivamente à obra de Paula Rego). O projecto de Bruno Pacheco inaugura no dia 1 de Março e será composto por pinturas de grandes dimensões que "desenvolve poderosas narrativas visuais que questionam os modelos de representação na arte contemporânea", descreve um representante da Casa das Histórias.

A 24 de Junho, data em que encerra o espaço dedicado a Bruno Pacheco, inauguram em simultâneo duas outras exposições, "Damas e Pé de Cabra", um diálogo entre obras de Paula Rego e Adriana Molder, que estará patente até ao fim de 2012, e "Mood/humor", uma remontagem da série "Possession", de Paula Rego, pertencente ao Museu de Serralves e inédita em Cascais e Lisboa.

No mesmo dia, a instituição inaugura uma remontagem a partir de algumas pinturas importantes da colecção expostas em Paris, com curadoria de Catarina Alfaro, e apresenta também um diálogo entre uma obra de Paula Rego - "O Anjo" (1998) - e parte de uma série inédita de trabalhos em desenho de Pedro Calapez. Esta mostra tem curadoria de Helena Freitas.»

Wednesday, December 21, 2011

E quando é que o mono vai abaixo?


Foi prometido que iria em Setembro passado... será que irá em 2012? Já chega, por favor.

Tuesday, December 13, 2011

Projecto 20 (Orçamento Participativo)






Chegadas por e-mail, eis algumas imagens do projecto 20 do OP, projecto destinado à praça da Quinta da Carreira, cujo resumo é:

«A área de intervenção corresponde a uma praça pavimentada, com árvores em caldeira, contornada por uma rua de sentido único que serve simultaneamente, lojas, edifícios de habitação e estacionamento. A proposta prevê o reordenamento do trânsito e estacionamento, assim como a requalificação das zonas de estada/zona lúdica com criação de zonas de esplanada e renovação da iluminação, pavimentação e mobiliário urbano. Promove-se igualmente a ligação da Praça com zona de acesso à estação, lado Norte, através de um lanço de escadas que rompe o muro existente e cria um pequeno anfiteatro.»


Mais fotos em aqui.

Monday, December 12, 2011

A distribuição de energia e o Conto do Vigário

"O conto do Vigário" de Fernando Pessoa, foi-nos oferecido com outra pérola de Antero de Quental: "Causas da decadência dos povos peninsulares". Junto vem também "A terra que um homem precisa" de Tolstoi, e no mesmo livrinho do conto de Pessoa "O sem-amor ou o major sem a serotonina" de António Bento.

O banho de cultura em forma de livrinhos de bolso é a prenda de Natal que a Digal (que distribui gás aqui no burgo) oferece este ano aos seus consumidores, continuando o que já vai sendo uma amável tradição e cujos gastos, seguramente, serão justificados como investimentos em cultura na parte politicamente correcta do relambório que é usado como penacho nas Finanças, e que nós lhes oferecemos dentro do nosso deve e haver do IRC... Mas até aqui tudo bem. Aplaudo e agradeço com toda a sinceridade à Digal, e desejo que esta, da parte das Finanças receba o bom e devido retorno.

É pena que a Digal ainda precise de ultrapassar a fronteira do tempo onde já não se discutem as relações entre forma e substância. É que com uma visão (talvez) arcaica e inocente, a pobre "forma" da colecção dos livros da "biblioteca Digal", condena rapidamente demais este embrulho, ao lixo ou à reciclagem do papel.
E isso é pena também, porque, para além da visão interventiva dos (bons) autores e sua recomendável escrita, o presente traz uma outra mensagem a que o consumidor deveria dar um pouco mais de atenção, e que se percebe na cartinha que acompanha o presente e que é assinada pelo Sr. Presidente do Conselho de Administração: Artur Caracol.

Depois de contrapôr a algumas realidades do mercado de fornecimento de energia, a forma como a Digal actua, assume-se então que os livros estão identificados "com os tempos que correm" e segue justificando as escolhas: "Se Antero de Quental nos traça um diagnóstico multissecular do problema, Tolstoi aponta-nos, além das causas, as consequências. Já Fernando Pessoa, em "O Conto do Vigário"(o lettering a carregado é da Digal), descreve numas fulminantes sete páginas de que forma a avidez e o ardil criam crimes ou crises sem culpados, como a que vivemos, afinal o expediente dos que dela vivem [...]". A seguir apresenta-se o texto de António Bento como contendo a prescrição para a cura...

É evidente que a Digal se debate para se manter no mercado do fornecimento da energia, e este seu presente quer por-nos a pensar em como a livre concorrência "em benefício do consumidor" é em Portugal, um conto do vigário, um jogo de cartas marcadas, onde habilmente o crime da batota e os preços ao consumidor, se desculpam com "interpretações criativas de leis". Por isso, o tal "benefício dos consumidores" é uma quimera fantasiosa, mas que na verdade tem consequências muito significativas nos custos de produção das empresas, e na factura das economias familiares, tal como, aliás, tem sido referenciado por muitos economistas e pela salvífica "troika"... mas, para os campeões da forma da retórica, este "detalhe" é sempre embrulhado em má-forma e, para quem pode e manda, tem o destino do lixo e da trituradora de documentos. O que fica, faz notícia e domina o mercado, é quem não é inocente com a "forma" e dela usa e abusa para escamotear a verdadeira substância.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra: a simpática e útil Digal não deveria menosprezar os valores da "forma"para que a sua "substância" não seja desvalorizada.

Aproveito para retribuir à Digal os seus desejos de Santo Natal e Redentor Ano Novo, agradecendo o seu serviço e a prenda, que lerei com prazer.

Prémio Secil atribuído à Casa das Histórias, de Souto de Moura


In Sol Online (12/12/2011)

«O arquitecto Eduardo Souto de Moura recebe hoje, em Lisboa, o Prémio Secil Arquitectura 2010, atribuído pela Secil e a Ordem dos Arquitectos, pelo projecto da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.

Criado em 1992, o galardão distingue, de dois em dois anos, a mais significativa solução de arquitectura portuguesa, tendo o júri desta edição sido composto pelos arquitectos Nuno Brandão Costa, Siza Vieira, Diogo Seixas Lopes, Paula Silva, Luísa Marques e presidido por Duarte Cabral de Mello.

Esta é assim a terceira vez que Eduardo Souto de Moura é distinguido com o Prémio Secil, depois de em 2004 ter sido escolhido com o Estádio Municipal de Braga e, em 1992, ano da criação do prémio, com a construção da Casa das Artes no Porto.

O júri do Prémio Secil Arquitectura 2010 destacou a Casa das Histórias Paula Rego entre 16 obras finalistas de arquitectura que considerou de «qualidade exemplar», sublinhando que o edifício criado por Eduardo Souto de Moura «foi pensado tendo em conta os elementos fundamentais já existentes: o terreno e as árvores».

A atribuição do prémio foi anunciada no passado dia 15 de Setembro.

Eduardo Souto de Moura foi este ano o segundo português a conquistar o Pritzker - o maior galardão mundial da área da arquitectura - e já recebeu, entre outros galardões, o Prémio Internacional 'Pedra na Arquitectura' para a casa, em Braga, concedido pela Feira de Verona, e o prémio da secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA).

Nascido no Porto, a 25 de Julho de 1952, Souto de Moura faz parte do núcleo de profissionais da 'Escola do Porto', ao lado de Fernando Távora e Siza Vieira, tendo-se licenciado em 1980 pela Escola Superior de Belas Artes do Porto.

Entre 1974 e 1979 colaborou com Álvaro Siza Vieira, o primeiro arquitecto português a ser distinguido com o Pritzker, em 1992.

Souto de Moura tem vindo a leccionar nalgumas das mais conceituadas escolas de arquitectura desde o início dos anos 1980: inicialmente na Faculdade de Arquitectura do Porto e, depois, em Paris-Belleville, Harvard, Dublin, Zurique e Lausanne.

A cerimónia do Prémio Secil de Arquitectura realiza-se a partir das 18:00 no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, estando previstas as presenças da ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, e do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.

Na sessão será igualmente entregue o Prémio Secil Universidades Arquitectura 2010, este ano atribuído a oito projectos.

Lusa/SOL»

Friday, December 09, 2011

Escola D. Luís I classificada!


Anúncio n.º 18227/2011. D.R. n.º 235, Série II de 2011-12-09
Presidência do Conselho de Ministros - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I. P.
Projecto de decisão relativo à classificação como monumento de interesse público (MIP) da Escola Monumento D. Luís I, freguesia de Cascais, concelho de Cascais, distrito de Lisboa, e à fixação da respectiva zona especial de protecção (ZEP)


Foto. Google Earth

Boas notícias para a Quinta da Carreira!

Ainda sobre o palácio da Cidadela:



Wednesday, December 07, 2011

Classificada e morta.




Estrada da Alapraia, S. João do Estoril





...para lá da visão pungente que é ir-se vendo cair pinhas, galhos, e agulhas, e já se pressentindo a falta que fará a este sítio, ergue-se ainda como metáfora monumental e patética da visão do que se diz que é património, mas sobretudo, do destino daquilo que se classifica como "património" entre nós.
Cá por mim este "monumento" era mesmo património que quero crer ser de reconhecimento colectivo, mas o título e a placa eram-me indiferentes e desnecessários, como contributo para se perceber o seu real valor.

Morreu... acho eu. Enquanto ali estiver assim - cadáver - expõe as dúvidas quanto aos "porquês" da sua morte aparentemente súbita... num jardim tratado. Aguarda-se agora, o "espectáculo" do corte, desmonte e remoção do cadáver... que se espera venha a acontecer antes que os ramos mortos cedam e esta árvore se torne notícia, não pela beleza própria e monumental que emprestava a esta esquina, mas pelo fait-divers de atingir alguém ou algo provocando "danos materiais"

Wednesday, November 30, 2011

Proposta de revisão do PDM de Cascais abre porta à expansão para o interior do concelho

In Público Online (30/11/2011)
Por Carlos Filipe

«Mais espaço para indústria e a criação de emprego em zonas do interior norte do concelho, contenção urbanística nos perímetros urbanos, o desenvolvimento turístico entre o Estoril e Carcavelos e o respeito pela cultura e ambiente são linhas mestras para o desenvolvimento de Cascais, que terá um Plano Director Municipal revisto no final de 2012

As freguesias de Alcabideche e São Domingos de Rana, nos territórios a norte e que confinam com o vizinho concelho de Sintra, constituem oportunidades para o desenvolvimento sócio-económico de Cascais, admitiu, ontem à noite, o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, em debate público realizado no Centro Cultural da vila e que serviu para apresentar a proposta de revisão do Plano Director Municipal (PDM) do concelho.

As zonas de Manique a Tires, também a norte do Aeródromo Municipal, ou entre São Domingos de Rana e Trajouce foram apontadas como exemplo pelo autarca, como sendo capazes de captar investimento, fixar residentes e criar novas centralidades no concelho, mas também como forma de atenuar os movimentos pendulares para Lisboa.

A reestruturação urbana do território, com respeito pelos valores ambientais, é outra das linhas mestras da proposta em elaboração, cuja primeira versão deverá estar pronta em Fevereiro do próximo ano. A segunda será conhecida três meses depois, seguindo-se a discussão pública nos meses de Verão, e só em Dezembro seguirá para aprovação na Assembleia Municipal.

Terra para cultivar

Na apresentação das linhas gerais da proposta, Carlos Carreiras insistiu que os terrenos são bens escassos, pelo que a expansão urbanística será combatida por aquele novo instrumento de gestão do território. O município poderá potenciar ainda alguns perímetros urbanos, mas para os consolidar, ou “compacitar”, disse o autarca, acentuando que “o poder económico deve subordinar-se ao poder político, e não o contrário.”

Segundo os censos desde ano, Cascais aumentou em 20% a população residente relativamente aos dados de 2001, estimando-se em mais de 200 mil o número de residentes, mas mantém mais de 230 áreas de génese ilegal. Já o número de licenciamentos para habitação tem reduzido drasticamente nos últimos anos, factor que deverá ser levado em conta na revisão do PDM, quer no que se refere a novas urbanizações, que promovem mais impermeabilização dos solos, potenciando o risco de inundações no concelho. O que a nova ferramenta de gestão será incapaz de travar, devido a compromissos de licenciamento há muito assumidos, é o futuro empreendimento de Carcavelos-Sul, cujo plano de pormenor deverá arrancar brevemente. Mas a pressão imobiliária e sobre o ambiente, um dos riscos anotados pelo projecto de revisão, não deverá abrir caminho a novas excepções de ordem urbanística, sublinhou o presidente da câmara.

“Por mais legítimos que sejam os objectivos empresariais, muitas vezes eles conflituam com o bem estar das comunidades”, frisou Carlos Carreiras, explicando que “os recursos são tão escassos que não vai demorar muito tempo para que tenhamos que recuperar terrenos e voltar a agricultar.”

“Podemos mesmo desenvolver uma área agrícola no Pisão, junto ao autódromo [em pleno Parque Natural Sintra-Cascais], um dos terrenos mais férteis do concelho”, avançou Carreiras, admitindo que a actividade tem suscitado crescente interesse das populações pelas hortas, razão pela qual a câmara tem criado novos talhões comunitários.

Linha turística

Se as oportunidades de expansão encontram-se nas freguesias do interior, já a zona ribeirinha entre o Estoril e Carcavelos deverá potenciar a actividade turística. Disse Carlos Carreiras que há propostas para a implantação de novas unidades hoteleiras para aquela zona, da mesma forma que deverá aumentar o interesse pelas unidades de saúde e bem-estar. E ainda no campo do desenvolvimento turístico, o presidente da câmara referiu as negociações em curso com o Estado para a cedência da gestão do Autódromo do Estoril pelo município, que lhe pretende dar vitalidade, tornando-o um novo pólo de atracção.

“É preciso, porém, aproveitar o que ainda é verde, não só para o turismo, mas em prol da qualidade de vida das populações”, alertou Rómulo Machado, do Grupo Ecológico de Cascais, que diz concordar, na generalidade, com as premissas da proposta. “Desde que haja protecção intransigente das áreas verdes, não daquelas que ficam na área do Parque Natural, mas aquelas que se situam em zonas urbanas”, avalia o ecologista.A Câmara de Cascais promete diálogo contínuo com as populações durante o processo de revisão, admite que haverá conflitos quando forem abordados os temas relacionados com uma nova entrada para Cascais, mediante um possível prolongamento do final da auto-estrada A5, e na zona do Mato Romão, na estrada entre Birre e o Guncho. Segundo Rómulo Machado, aquela zona é a maior mancha verde do concelho fora da zona de influência do Parque Natural.»

...

E por que não pode ser travada a barbaridade em Carcavelos Sul?

Monday, November 28, 2011

Temos Palácio da Cidadela










Finalmente, temos de volta o Palácio da Presidência restaurado! É a prova, provada, de que quando há vontade há dinheiro e há trabalho. Em boa hora a CMC e a Presidência da República conseguiram juntar esforços ao Turismo e recuperar e reabrir ao público o edifício. Mesmo sendo um espaço quase sem mobiliário, os 5 euros da entrada são totalmente justificáveis. Parabéns a todos!

Câmara de Cascais admite assumir a gestão dos comboios da linha com Oeiras e Lisboa


In Público (26/12/2011)
Por Carlos Filipe
(Foto: Nuno Ferreira Santos)

«Os investimentos adiados na modernização da linha ferroviária de Cascais devido às dificuldades financeiras da CP e da Refer, e a degradação do material circulante, com impactes negativos crescentes no quotidiano dos munícipes e no turismo, levam o município de Cascais a ponderar a possibilidade de assumir a gestão daquela linha suburbana, o único sistema de transporte colectivo que assegura a ligação do concelho a Lisboa.

Mas para isso seria preciso que os concelhos vizinhos e o Governo alinhassem na ideia. Oeiras, para já, desconhece-a.

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, já foi informado desta disponibilidade da Câmara de Cascais pelo seu presidente, Carlos Carreiras (PSD), segundo comunicou o autarca ao executivo municipal, no início desta semana. A questão foi levantada, ainda que por outro prisma, pela vereadora socialista Leonor Coutinho, que incentivou o presidente da autarquia a manifestar ao grupo de trabalho nomeado pelo Governo para elaborar o Plano Estratégico de Transportes (PET) - que deverá estar concluído no final do mês - a urgência da modernização da linha, o que poderia passar por uma diferente gestão da mesma.

A preocupação da socialista é comungada por Carlos Carreiras, para quem a linha de Cascais "é de grande importância estratégica, do ponto de vista social, mas também para o desenvolvimento económico do concelho". Adiantando que o assunto está em análise no grupo de trabalho do PET, Carlos Carreiras disse que já falou com o secretário de Estado sobre a possibilidade de controlo intermunicipal da gestão da linha e salientou a necessidade de acordo com as câmaras de Lisboa e Oeiras.

Contactado pelo PÚBLICO, Carlos Carreiras disse que só falaria sobre o assunto depois de o Governo se pronunciar sobre o PET.

A posição da Câmara de Lisboa não é ainda conhecida. Já a vereadora dos transportes de Oeiras, Madalena Castro, disse ontem que tal ideia nunca foi abordada consigo, ou transmitida ao grupo de vereadores da Mobilidade no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa. "A ser posta essa hipótese, teria que ser muito avaliada e ponderada, sustentada em estudos de viabilidade, já para não falar das condições dessa eventual transferência (tudo, ou só a exploração?). O (in)sucesso de uma futura gestão dependeria em grande parte do modelo que viesse a ser adoptado e das condições da transferência para os municípios", justificou Madalena Castro.»

Wednesday, November 23, 2011

Tuesday, November 22, 2011

Mobilidade em bicicleta

Chegado por e-mail:

«Para vossa informação:

http://diaummais.blogspot.com/2011/11/bicicletas-em-cascais.html.

João Fernandes»

Monday, November 21, 2011

Deixem lá as luzes! Ilumine-se o Comércio.

O tema das iluminações de Natal das nossas Cidades e da sua Baixa/Centro Histórico volta a estar na ordem do dia. Desde que me lembro, por ter acompanhado mais de perto o "problema", até por motivos de ordem profissional, os argumentos que as partes (leia-se, as Autarquias e as Associações de Comerciantes) sempre apresentaram não evoluiram tanto assim nas últimas duas décadas.Sem Comércio, não há Baixa; sem Baixa, não há Cidade; sem Comércio, não há Natal; sem Natal, não há Comércio; sem Iluminações, não há Comércio , nem Natal; etc..., etc... .Este ano, mercê também das várias crises que nos assolam ... sem dinheiro, não há iluminações.Tenho para mim, que é apenas o princípio do "fim da coisa", ou seja, tanto se falou (e bem), ao longo dos anos, da necessidade de as Associações de Comerciantes mobilizarem os seus associados para a "coisa" e, em simultâneo, do crescente mau estar e dificuldades das Autarquias em financiar a "coisa" que a "coisa" apagou-se! Claro, que à última da hora, lá aparecerão, como que por milagre da época, uns focos de luz nuns monumentos e edifícios mais emblemáticos, no entanto, o Comércio necessita de muito mais do que Iluminações, necessita de ser ... Iluminado.

Friday, November 18, 2011

O COMÉRCIO ... DA VOCAÇÃO COMERCIAL DA BAIXA DAS CIDADES

por João Barreta



Num conjunto de parâmetros a considerar no sentido de salvaguardar e dinamizar a vocação comercial que está inerente às cidades, o tema da animação surge quase de imediato. Para que os consumidores frequentem os espaços comerciais é necessário criar um motivo que os atraia - primeiro para a envolvente dos espaços comerciais e depois para o interior das lojas. Para tal efeito a animação do comércio é essencial, se bem que a mesma não deva ser entendida como um projecto da exclusiva responsabilidade dos comerciantes, mas sim do conjunto dos actores com papel relevante na dinâmica desses espaços urbanos.

Se cada um, por hipótese, pensar na localidade onde nasceu, vive ou trabalha, e focalizar o pensamento no chamado centro histórico, o comércio vêm-nos à ideia, quase de imediato, já que é quase impensável pensar os centros urbanos sem os relacionar de alguma forma com a actividade comercial.
Grande parte das nossas cidades terão nascido precisamente da realização periódica de muitas feiras e mercados, expoentes máximos do comércio de então, e que pela sua importância e popularidade viriam a exercer a sua influência no sentido de que o comércio se viesse a fixar.

É por isso que ainda hoje a actividade comercial, mais concretamente o comércio instalado nos centros urbanos, constitui uma das mais fiéis referências do dinamismo socioeconómico revelado pelas respectivas localidades, não sendo por acaso que vulgarmente distinguimos também, um centro urbano de outro, pela qualidade, quantidade, diversidade, concentração, densidade e/ou especialização da sua oferta comercial.

A crescente importância da actividade comercial tem vindo de certo modo a conquistar cada vez mais defensores, fruto não só da sua notória dimensão espacial, mas também pelo mérito que lhe é reconhecido por diversos quadrantes ligados ao tema da revitalização dos centros urbanos. É hoje “impensável” falar-se dessa revitalização sem abordar o papel do comércio e o seu imprescindível contributo no sentido de se conseguir resultados visíveis.

Obviamente que um comércio, devidamente dinamizado e gerido de forma conjunta, não será a solução para todos os males de que os centros urbanos enfermam, no entanto, creio que é pouco provável que algo se possa fazer em prol dos centros urbanos sem que a vertente do comércio seja um dos seus pilares estratégicos.

Daqui resulta também a constatação de que para saber ao certo quais as vocações dos centros urbanos, consolidá-las e dinamizá-las é basilar que todos os actores e entidades sejam envolvidos nestes processos, já que de há muito se terá percebido que não se trata de um problema exclusivo de arquitectos, urbanistas, economistas, engenheiros, gestores, sociólogos, autarcas, empresários (...), sendo sim uma questão que, interessando a todos, deve mobilizá-los, promovendo a participação activa e empenhada de todos.

A competição, cada vez mais notória, entre cidades, de um mesmo país e de uma mesma região, no sentido de fazer prevalecer características que atestam a sua vitalidade, seja ela económica ou outra, faz despoletar a necessidade de os centros urbanos se revelarem cada vez mais dinâmicos, atractivos e competitivos, distinguindo-se por via disso face aos seus “concorrentes próximos”.

Naturalmente que a atracção de tais zonas comerciais não estará dependente exclusivamente da animação que lhes é incutida pontualmente, ou de forma mais sistematizada com recurso a um plano de marketing, estando também dependente de um conjunto de factores, como a localização, os acessos, o estacionamento, o mix comercial, a segurança, etc... . Porém, as acções de animação, sob o pretexto de conciliar lazer e consumo têm o mérito de conseguir fazer com que o cidadão que até reside fora dos limites da dita sede de concelho desfrute também dessas iniciativas independentemente de se poder vir a “transformar”, ou não, em consumidor, pelo que a animação encetada é potenciadora da capacidade de atracção desses centros urbanos.

Mais do que uma necessidade de revitalizar os centros urbanos, a modernização e a dinamização do seu tecido comercial acaba por ser a optimização de uma vocação que lhes estará inerente desde sempre, sendo certo também que a animação poderá assegurar uma indispensável e decisiva dinâmica de continuidade.

Wednesday, November 16, 2011

Governo extingue Centro Hospitalar de Cascais

In Sol Online (16/11/2011)

«O Centro Hospitalar de Cascais vai ser extinto e fundido com a Administração Regional de Lisboa, por não cumprir os requisitos que justificaram a sua criação e porque todas as suas actuais atribuições podem ser entregues àquele organismo.

A decisão, com efeitos a partir de quinta-feira, dia 17 de Novembro, consta de uma portaria conjunta dos ministérios das Finanças e da Saúde, publicada hoje em Diário da República.

De acordo com o diploma, o Centro Hospitalar de Cascais é extinto por fusão com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que lhe sucede “na totalidade das suas atribuições e competências e em todos os direitos e obrigações que subsistam na sua titularidade, independentemente de quaisquer formalidades”.

Neste âmbito, caberá ao presidente do Conselho Directivo da ARSLVT praticar todos os actos e adoptar todas as providências necessárias para cessar a actividade do centro hospitalar e reafectar os recursos.

No entanto, os membros do conselho de administração do Centro Hospitalar de Cascais, no cargo à data da entrada em vigor do diploma, mantêm-se no exercício das suas funções de gestão até à conclusão de todas as operações de fusão.

Durante esse período «devem prestar toda a colaboração ao conselho directivo da ARSLVT, em tudo o que seja necessário ao processo de fusão, sendo ainda responsáveis pela execução orçamental até ao seu termo», especifica o diploma.

Na base da decisão constante desta portaria está o facto de se terem deixado de «verificar os requisitos que justificaram a criação» do centro hospitalar.

Além disso, não subsistem atribuições que não possam ser prosseguidas por outra entidade já existente no Ministério da Saúde, «sendo imperioso racionalizar e tornar mais eficiente a gestão dos bens públicos em causa, diminuindo de forma significativa os custos de estrutura actuais».

O Centro Hospitalar de Cascais foi criado em 2000, enquanto medida de reorganização assistencial capaz de potenciar a rentabilização das unidades hospitalares e recursos públicos então disponíveis para a prestação directa de cuidados clínicos naquela zona.

Oito anos depois, o Estado português, representado pela ARSLVT, celebrou com a HPP Saúde — Parcerias Cascais um contrato de gestão relativo à concepção, ao projecto, à construção, ao financiamento, à manutenção e à exploração do novo Hospital de Cascais, em regime de parceria público-privada.

No âmbito desse contrato, o Estado Português obrigou-se a transmitir o antigo Hospital de Cascais integrado no Centro Hospitalar à HPP Saúde, que assumiu a obrigação de o gerir até à conclusão da construção do edifício a ser afecto ao novo Hospital de Cascais.

Com a transmissão desse estabelecimento hospitalar, foram também transmitidos à HPP Saúde um conjunto de bens e relações jurídicas de que era titular o Centro Hospitalar de Cascais, nomeadamente bens móveis, equipamentos e relações contratuais existentes com terceiros.

No início de 2010, com a inauguração do novo edifício hospitalar foi transferido o hospital e libertados os antigos edifícios, tendo o Centro Hospitalar de Cascais reassumido a sua posição de arrendatário.

Lusa/SOL»

Tuesday, November 15, 2011

Paisagem Classificada de Sintra - QUERCUS condena novo arboricídio em curso

Não é em Cascais mas é como se fosse...


Recebido por e-mail:

«A Câmara Municipal de Sintra está a levar a cabo novo abate de árvores centenárias em plena Vila histórica: depois de dois plátanos localizados junto ao Palácio da Vila, foram já abatidas várias tílias de grande porte na Rua D. João de Castro, as quais haviam sido objecto de severas podas em Abril do ano passado, como já então denunciado pela QUERCUS. [1, 2]

O efeito regulador destas árvores no ambiente urbano, a sua contribuição para absorver os impactes da circulação rodoviária, e ainda o seu valor cénico e estético em local (ainda) classificado pela UNESCO, foram implacavelmente aniquilados, sem que aparentemente tenham sido consideradas alternativas para a conservação deste património arbóreo.

Acresce que, não obstante o direito à informação legalmente consignado, uma vez mais não se dignaram os Serviços camarários fornecer qualquer informação prévia à população sobre a intervenção prevista e o suporte técnico respectivo: estudos técnicos de diagnóstico fitossanitário e análise da estabilidade biomecânica das árvores que justifiquem ou recomendem as intervenções/abates de que foram alvo.

A decisão de abate de uma árvore, enquanto bem público e elemento fundamental do ambiente urbano que é, deverá ser sempre um último recurso, a ponderar de forma fundamentada e criteriosa.

Neste contexto, o Núcleo de Lisboa da QUERCUS, não pode deixar de condenar quaisquer intervenções camarárias que impliquem a destruição de mais exemplares arbóreos na Vila de Sintra, salvo se imperiosas e justificadas razões fitossanitárias o recomendassem.

Não sendo conhecidas, nem tendo sido atempadamente divulgadas tais razões, foram pela QUERCUS solicitados, com carácter de urgência, diversos esclarecimentos ao Presidente da Câmara Municipal respectiva, no que concerne à intervenção em curso, bem como as razões, de índole fitossanitária ou outra, subjacentes aos abates verificados.

Entendemos que qualquer intervenção camarária no arvoredo público de Sintra deve ser tecnicamente justificada e ambientalmente sustentada.

O Núcleo Regional de Lisboa da QUERCUS - A.N.C.N. deplora a atitude da Câmara Municipal de Sintra e apela à imediata suspensão dos trabalhos de abate em curso, bem como à divulgação pública das razões que o determinaram

Porque o património arbóreo de Sintra é, também, Património da Humanidade!


Lisboa 14 de Novembro de 2011

Notas:
1 Novo Arboricídio em Sintra - Centenas de árvores podadas incorrectamente e fora de época
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=567&articleID=3200
2 Rua D. João de Castro em Sintra, fotos de 21-04-2010 - Blog Rio das Maças
http://riodasmacas.blogspot.com/2010/04/sem-mais-comentarios.html»

Thursday, November 10, 2011

Associativismo no sector do Comércio e Serviços - a União faz a Força!

Todos sabemos que as Associações (do Comércio e não só!) não se conseguem manter, bem longe disso, apenas com as quotizações dos seus associados, no entanto, há que pôr a questão também noutros termos, isto é, de que forma é que será possível fazer com que os associados passem a pagar quotas de um valor mais significativo de modo a que o conjunto das quotizações represente uma parcela representativa no total das receitas ? Naturalmente que, e porque estamos a tratar de um universo constituído por empresários e comerciantes (convém apesar de tudo distinguir as duas tipologias!), os associados estarão dispostos a pagar mais se constatarem que esse pagamento corresponde a uma satisfação de necessidades que, por exemplo, o corpo técnico da Associação lhe garanta de uma forma eficaz e eficiente, quando comparado com “outros prestadores de serviços da mesma índole”. Refiro-me, por exemplo, a serviços de consultoria fiscal, consultoria jurídica, contabilidade, consultoria de gestão, serviços de vitrinismo, serviços de merchandising, serviços de marketing e/ou publicidade, entre outros. Quem acompanhou a evolução do tecido associativo em Portugal, nos últimos 10-15 anos, constata que as estruturas associativas de hoje pouco ou nada terão a ver com aquilo que se então se passava. O dinamismo e a profissionalização vieram substituir a carolice e o amadorismo, apesar de curiosamente tal transição nem sempre ter implicado a substituição de pessoas em determinado tipo de cargos. Neste âmbito é extremamente importante não esquecer de referir aquilo que o PROCOM (Programa de Apoio à Modernização do Comércio), mais concretamente a Medida referente ao Associativismo, conseguiu incutir nas Associações Comerciais. Que pena não termos ainda ouvido uma palavra sobre Comércio (sua revitalização, dinamização e ... possível salvação!) da parte do nosso actual Governo!!!

Gestores de hospital fechado há 2 anos ainda recebem

In Diário de Notícias (10/11/2011)

«O antigo hospital de Cascais não tem doentes desde Fevereiro de 2009. Mas mantém um conselho de administração que continua a receber.

De acordo com o jornal "Público", os dois administradores ainda estão a tratar da liquidação que resta do património e por isso são remunerados.

Miguel Vieira, assessor de imprensa do ministério da Saúde, referiu que a situação foi herdada do anterior Governo. E que o actual elenco, assim que soube da situação, accionou uma portaria de extinção. "As situação já devia estar resolvida há muito tempo", referiu.»

Monday, November 07, 2011

Para quem se interessa pela preservação das árvores em meio urbano

Em torno dos mitos sobre a poda da Árvore em Meio Urbano… chegado por mão amiga (AEloy):

«SE AS ÁRVORES FALASSEM !

As árvores que dignificam as nossas praças e avenidas e embelezam os nossos jardins e parques são um elemento essencial de qualidade de vida, autênticos oásis no "deserto" que são tantos dos nossos espaços urbanos actuais. E, no entanto, é por demais evidente a ainda quase absoluta ausência de sensibilidade para o papel da Árvore em Meio Urbano. Provam-no os autênticos “massacres de motosserra” que destituem de dignidade e valor estético as árvores – ditas ornamentais – que marginam os nossos arruamentos e estradas.

Estas podas radicais são comummente justificadas com base em preconceitos que continuam arreigados na população, que muitas vezes as exige quando os responsáveis pela sua gestão e manutenção optam por outros modelos de condução. Assim, temos ouvido dizer, como justificação, que estas “rolagens” rejuvenescem e fortalecem as árvores, ou que são a única forma económica de controlar a sua altura e perigosidade... Será isto verdade?

1. A poda drástica rejuvenesce a árvore? – NÃO! São as folhas a “fábrica” que produz o seu alimento. Uma poda que remova mais do que um terço dos ramos da árvore – e as “podas” radicais removem a copa na totalidade – interfere muito com a sua capacidade de se auto-alimentar, desregulando o equilíbrio copa/tronco/raízes. O facto de as árvores apresentarem uma rebentação intensa após uma operação traumática – resultante do abrolhamento de gemas até então inibidas pelo controlo hormonal dos ápices agora removidos – não significa rejuvenescimento, mas sim uma “tentativa desesperada” de repor a copa inicial, à custa da delapidação das suas reservas energéticas. Nalguns casos este “esforço” pode mesmo ser fatal, se à supressão de copa se somarem outros factores de stress, como um Verão seco ou ataques de parasitas...

2. Fortalece-a? – NÃO, pelo contrário, a poda radical é um acto traumatizante e debilitante, uma porta aberta às patologias. As pernadas duma árvore massacrada têm, pelo seu grande diâmetro, dificuldade em formar calo de “cicatrização”, e os cortes nestas condições são muito vulneráveis a ataques de fungos lenhívoros. Para além disso, a copa das árvores funciona como um todo, sendo as folhas periféricas um escudo para a parte mais interna, protegendo-a das queimaduras solares. O nosso país está cheio de tristes exemplos, árvores cujo estado sanitário decadente é o revoltante resultado destas práticas no passado, as quais deviam envergonhar os seus mandantes!

3. Torna-a menos perigosa? – NÃO, estas “podas” induzem a formação, nas zonas de corte, de rebentos epicórmicos de grande fragilidade mecânica, pois têm uma inserção anormal e superficial no tronco. Como, ao longo do tempo, se desenvolvem podridões nesses locais, esta ligação fica ainda mais fraca, tornando estes ramos instáveis e potencialmente perigosos a longo prazo. Acresce ainda que nem todas as novas ramificações são viáveis, pelo que, após alguns anos de concorrência, surgem relações de dominância entre elas e as dominadas acabam por secar, aumentando o volume de madeira morta na copa.

4. É a única forma de a controlar em altura? – NÃO, a quebra da hierarquia – que estava estabelecida entre as ramificações naturalmente formadas – permite o desenvolvimento de novos ramos de forte crescimento vertical, mas agora de uma forma anárquica e muito mais densa! Não se resolve, assim, o motivo por que geralmente se recorre a esta supressão da copa, pois em alguns anos a árvore retoma a altura que tinha, sem nunca mais voltar a ter a mesma estabilidade nem a beleza característica da espécie...

5. É mais barata? – NÃO, se a gestão do património arbóreo for pensada a médio e longo prazo! Aparentemente parece ser mais económico recorrer-se a uma “rolagem” única do que fazer pequenas intervenções anuais e utilizar os princípios correctos de poda e corte, investindo na formação do pessoal ou recorrendo a profissionais especializados nas situações mais complexas. No entanto, esta economia é de curto prazo, pois, se por um lado as árvores se desvalorizam a todos os níveis, por outro lado está-se a onerar o futuro, que terá que “remediar” uma decrepitude precoce ou resolver a instabilidade mecânica dos rebentos formados após os cortes. E a redução da esperança de vida das árvores implementa custos acrescidos para sua remoção e substituição...

Acerca destas “ideias feitas”, responsáveis por tantos atentados à beleza, saúde e dignidade dos exemplares arbóreos das nossas urbes, já dizia o saudoso Eng.º Vieira da Natividade: “o podador domina porque enfraquece, vence porque suprime... em boa verdade a vitória não é brilhante”! E de facto, devia dizer-se de uma poda o mesmo que de um árbitro: - tanto melhor quanto menos se der por ela!

Francisco Coimbra
Consultor em Arboricultura Ornamental
Ex - Vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Arboricultura

Bibliografia sobre este tema:
Drénou, C. 1999. La taille des arbres d’ornement. I.D.F., Paris, 268 p.
Shigo, A. 1994. Arboricultura moderna. Edição portuguesa publicada pela Sociedade Portuguesa de Arboricultura, 165 p.»

Friday, November 04, 2011

Regulamento da Urbanização e Edificação do Município de Cascais

Regulamento n.º 589/2011. D.R. n.º 212, Série II de 2011-11-04
Município de Cascais
Regulamento da Urbanização e Edificação do Município de Cascais.

Friday, October 28, 2011

Termos de referência do PP da Boca do Inferno em discussão pública


Retirado daqui. Quem quiser participar tem até dia 8 de Novembro!

Discussão Publica da Alteração ao POOC Cidadela - Forte S. Julião da Barra

In Site da Administração da Região Hidrogeográfica do Tejo:

«Manuel Lacerda, Presidente da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH do Tejo, I.P.), torna público que, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua redacção actual, a ARH do Tejo, I.P. vai proceder à abertura do período de participação pública da proposta de alteração do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Cidadela – Forte de S. Julião da Barra, cuja elaboração foi determinada pelo Despacho n.º 6561/2011, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 79, de 21 de Abril.

O processo referente à alteração do POOC pode ser consultado no edifício da ARH do Tejo, I.P. sito na Rua Braamcamp, n.º 7, 1250-048 Lisboa (Telefone 211 554 800), no edifício da Capitania do Porto de Cascais, sito na Rua Fernandes Thomaz, n.º 2, 2750-342 Cascais (Telefone 214 830 136) ou no edifício da Câmara Municipal de Cascais, sito na Praça 5 de Outubro, 2754-501 Cascais (Telefone 214 825 000 ou 214 815 000), durante o horário normal de expediente.

Os interessados poderão apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões, por escrito remetidas pelo correio ou entregues nos locais acima referidos. Os documentos estão ainda disponíveis na página da Internet da ARH do Tejo, I.P. (www.arhtejo.pt), do Instituto da Água, I.P. (www.inag.pt), da Autoridade Marítima Nacional (www.marinha.pt), da Câmara Municipal de Cascais (www.cm-cascais.pt) e do portal do cidadão (www.portaldocidadao.pt).

O período de participação pública terá dia 3 de Outubro, e terá a duração de 30 dias úteis, terminando deste modo a 15 de Novembro de 2011

Thursday, October 27, 2011

Harley Davidson gera 5 milhões de receitas em Cascais


«A maior concentração europeia de Harley Davidson vai gerar receitas na ordem dos 5 milhões de euros na economia de Cascais. É esta a previsão da organização do 21º Harley Owners Group. Entre os dias 14 e 17 de Junho de 2012, milhares de Harleys e fãs da marca americana – “gente que gosta de viajar e de gastar” - são esperados na vila portuguesa para um dos maiores acontecimentos do Verão.»

Fonte: CMC


...

Gosto de Harleys mas duvido que tal rally equivalha a umas receitas tamanhas, enfim, fantasias.

Cascais recebe primeira edição do “Restaurant Week”

In Público (27/10/2011)
Por Ana Isabel Silva

«A vila de Cascais vai receber, entre 3 e 13 de Novembro, a primeira edição do "Restaurant Week". A iniciativa, que associa 34 estabelecimentos do concelho, permite comer uma refeição em casas "conceituadas" por um valor mais acessível e, ao mesmo tempo, contribuir para causas sociais.

O projecto “Cascais Restaurant Week”, que decorre durante dez dias, disponibiliza diversos menus nos diferentes restaurantes, que a organização garante serem produzidos com “produtos de alta qualidade”. Cada refeição custará 20 euros, mas os restaurantes envolvidos aceitaram doar um euro para o Movimento Mulheres de Vermelho e a Associação CrescerSer, segundo explica, em comunicado, a Câmara de Cascais.

O presidente da autarquia, Carlos Carreiras, esclarece no comunicado que a adesão à iniciativa se justifica, principalmente, pela "promoção de um dos sectores mais prestigiados, o da restauração, e da identidade da gastronomia local”. O autarca considera que este é um projecto “destinado ao sucesso”.

A iniciativa é organizada pela autarquia em colaboração com a Fundação Cascais. O director-geral do “Restaurant Week”, Rui Amaral, defende que "o sucesso [do projecto] passa por possibilitar o acesso democrático à restauração de topo". E acrescenta que um dos objectivos para o futuro passa por "descentralizar a iniciativa para outras zonas do país”.

Em Portugal, o projecto “Restaurant Week” teve início em Lisboa, em Maio de de 2009, e no Porto, em Outubro do mesmo ano, com o apoio das autarquias. Em Abril de 2010, Loures também se juntou à iniciativa, que pretende “promover a restauração e a gastronomia nacional”, e por outro lado sensibilizar para uma “responsabilidade social”. A par das ajudas às intituições sociais, o projecto também pretende “democratizar da restauração de qualidade”.

Este foi um projecto criado em Nova Iorque, em 1992, no âmbito de uma parceria com a Fashion Week, que tinha como principal objectivo aumentar o volume de vendas na época baixa, numa altura em que se registou uma redução no fluxo turístico da restauração. Na primeira edição associaram-se 90 restaurantes, porém, actualmente, a iniciativa conta com mais de dez mil restaurantes, tendo já chegado a Boston (EUA), Londres (Inglaterra), Amesterdão (Holanda) e São Paulo (Brasil).»

Wednesday, October 26, 2011

Palácio da Presidência vai abrir ao público na Cidadela de Cascais


In Público (26/10/2011)
Por Luís Filipe Sebastião

«A recuperação do palácio da Cidadela de Cascais está em fase de conclusão e a Presidência da República vai abrir as portas do renovado espaço à próxima reunião do Conselho para a Globalização, que se realiza no mês de Novembro. O museu das ordens honoríficas vai ter de esperar por disponibilidades financeiras para a sua instalação.

Quem passar pelo Passeio da Rainha D. Maria Pia, à beira da baía de Cascais, ainda ouve barulho de obras. Os trabalhos no interior da alta e larga muralha contígua dizem respeito à empreitada de adaptação da Cidadela para fins turísticos, nomeadamente uma pousada do grupo Pestana. O palácio afecto à Presidência da República, bem como a capela anexa, já se encontram recuperados. Entre muros, a calçada junto ao imóvel está pronta, e a azáfama tomou conta da antiga parada para que tudo fique pronto nas próximas semanas.

A reabilitação do palácio da Presidência, como costuma ser designado, teve por base um projecto do arquitecto Pedro Vaz. A assessoria para a comunicação social da Presidência da República confirmou ao PÚBLICO, por escrito, que a obra "encontra-se quase concluída" e que as instalações devem abrir "até finais de Novembro de 2011".

"Não está prevista uma inauguração", salienta a nota do gabinete de Cavaco Silva, acrescentando que foram executadas as infra-estruturas com vista à instalação de um pólo do Museu da Presidência da República, mas "para a sua concretização não existe uma data prevista, tendo em atenção as restrições orçamentais". O pólo do museu será dedicado às ordens honoríficas, como estava projectado, e entretanto o espaço vai servir para exposições temporárias.

Essa será, aliás, a forma encontrada para abrir as portas do palácio durante um mês, entre 20 de Novembro e 20 de Dezembro, segundo o PÚBLICO apurou. Aníbal Cavaco Silva vai usar o espaço por ocasião da próxima reunião do Conselho para a Globalização, iniciativa que costuma juntar personalidades portuguesas e estrangeiras, mas que este ano vai reunir apenas um conjunto de empresários e gestores portugueses com actividade fora do país. Este primeiro evento oficial no palácio está agendado para 25 de Novembro. E, esclarece a assessoria da Presidência da República, para além da "utilização dos salões principais para reuniões ao mais alto nível" e para "outras cerimónias de carácter institucional", pretende-se definir, com o apoio da Câmara de Cascais, um "perímetro de visitas" para o público.

É nesse sentido que, a par da reunião do Conselho para a Globalização, está a ser preparada uma exposição que servirá como pretexto para que os visitantes possam constatar o resultado da recuperação do monumento. De acordo com o projecto, a área do museu ocupa as caves e as garagens que se encontravam devolutas, com acesso pelo topo sul do piso térreo. No topo norte será criada uma cafetaria, com esplanada, e a bilheteira servirá o museu e o percurso palaciano. Os salões de banquetes, o salão nobre, as salas de jantar e de fumo do Presidente Craveiro Lopes, o gabinete moçárabe e o quarto do rei D. Luís beneficiaram de restauro. Manteve-se a distribuição das salas, vestíbulo e quarto do rei D. Carlos. Os quartos para as comitivas oficiais ficam virados para a praça e, no piso superior, estão incluídos aposentos para o Presidente da República.

Pousada abre em Fevereiro

A capela da Cidadela, nota a assessoria de Cavaco Silva, "reúne condições para a reintrodução do culto" e, por isso, "pretende-se encontrar um equilíbrio entre o seu uso e a sua condição como parte do núcleo do palácio". A empreitada de reabilitação do palácio orçou em 6,534 milhões de euros, dos quais três milhões resultam das contrapartidas anuais da zona de jogo da Costa do Estoril. O restante montante inscrito no PIDDAC (Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) foi repartido no Orçamento do Estado dos últimos quatro anos.

"Estamos muito agradecidos ao Presidente da República por ter sido possível recuperar o palácio da Cidadela, que se encontrava muito degradado, e vamos ajudar a encontrar uma forma de manter o espaço aberto a visitas regulares do público", comentou o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

O autarca social-democrata acrescentou que a abertura, para breve, da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, monumento anexo à cidadela, em colaboração com o Ministério da Defesa, permitirá criar uma nova dinâmica na área do turismo e "valorizar o património de Cascais". A pousada da Cidadela deverá ser inaugurada em Fevereiro de 2012, revelou o presidente da Câmara de Cascais. As obras da unidade hoteleira, com 127 quartos, estão prontas e até ao final do ano devem ficar concluídas as restantes áreas de comércio e serviços e espaços públicos. A exploração do espaço - cedido por 70 anos ao município contra 2,8 milhões de euros para os ministérios das Finanças e da Defesa - foi concessionada ao grupo Pestana, que se propôs investir 20,5 milhões e pagará 285 mil euros por ano (mais dois por cento da facturação bruta).»

Thursday, October 13, 2011

Registe-se e participe!

Ainda sobre o Orçamento Participativo, só para informar que os projectos/propostas (http://op.cm-cascais.pt/cache/binImagens/OP_Cascais_listagem-905.pdf) entrarão em votação, inclusive via net a partir de 27 de Outubro e até 24 de Novembro.

Mais informação em http://op.cm-cascais.pt/.

Registe-se e participe, pode ser que valha a pena, nunca se sabe.

Monday, October 10, 2011

Prepotência de director de escolas

Chegado por e-mail:


«Exmo(a). Sr(a).

Solicitamos a divulgação do seguinte,

Decisão absurda de Director de Agrupamento de Escolas de leva ao encerramento de Escola de Danças de Salão da AMQC com 40 alunos, em S. João do Estoril.

A EDSAMQC, foi criada em Março de 2010 e desde então tem funcionado na Escola EB1 de S. João do Estoril, tendo para tal sido assinado um Protocolo de Cedência de Instalações entre o Agrupamento de Escolas da Galiza e a AMQC, que tem sido criteriosamente cumprido por ambas as partes.

A enorme receptividade da Comunidade Local a esta iniciativa da AMQC tem promovido a aproximação de todos os associados e amigos da Quinta da Carreira, reunindo todas as Terças e Quintas Feiras cerca de 40 alunos de todas as idades que saudavelmente se divertem na aprendizagem desta actividade.

Ao longo deste ano e meio de existência foram várias as actuações públicas, com especial destaque para as Festas de Aniversário da AMQC (Ver Vídeo) e da Noite Cultural AMQC que tiveram um enorme participação do Público como atestam as fotos anexas.

Atendendo ao sucesso da EDSAMQC, e por forma a melhorar as suas condições e promover o seu crescimento, a AMQC conjuntamente com a CMC e a Junta de Freguesia do Estoril fizeram um investimento de aproximadamente 7.500,00€ tendo sido adquiridos; uma aparelhagem de som, duas tendas para espectáculos e instalado uma parede de espelhos na Escola EB1 de S. João do Estoril, sendo esta uma mais valia também para as actividades curriculares da Escola.

No final de Agosto do corrente ano, com o intuito de dinamizar ainda mais a EDSAMQC, foi preparada uma campanha de divulgação (que está a decorrer) do “regresso às aulas de danças de salão” com um forte investimento financeiro por parte da AMQC.

De referir que de acordo com o Relatório e Contas de 2010 prevê-se atingir o “break–even Point” em Abril de 2011 (já atingido), sendo que a partir daí passou a Escola a gerar um sistemático, mas pequeno lucro para a AMQC, que minimizará a sua dependência de subsídios municipais, caminhando-se para a auto-sustentação da AMQC.

É portanto, para nós um enorme orgulho garantir a satisfação dos praticantes, garantir um posto de trabalho e promover a cultura e o espectáculo no Concelho de Cascais sem necessitar de subsídios que poderão ser redireccionados para fins Sociais/Solidários tão necessários nesta época de constrangimentos orçamentais.

Contudo, fomos confrontados no passado dia 16 de Setembro, com a impossibilidade de continuarmos a realizar as aulas da EDSAMQC na Escola EB1 de S. João do Estoril, “por razões logísticas, mais concretamente por falta de pessoal” em resultado de ter sido aprovado (em Julho 2011) o regulamento interno do Agrupamento de Escolas que “não permite a utilização das instalações escolares por terceiros sem a abertura das mesmas estar salvaguardada por um funcionário da escola, pelo que esse procedimento fica vedado a entidades externas às escolas.”.

A falta de alternativa de instalações levará à óbvia extinção de uma actividade auto-sustentada de promoção da qualidade de vida da comunidade e de promoção da cultura, podendo eventualmente levar à perda de independência financeira da AMQC.

Refira-se ainda, que a partir do momento em que a EDSAMQC passou a gerar receitas, a AMQC assumiu compromissos com outros, que como é hábito e dever desta instituição tudo fará para cumprir, sendo que esta decisão porá em causa esses mesmos comprometimentos.

É assim, com enorme estranheza que vemos esta tomada de decisão por parte da Direcção do Agrupamento de Escolas de S. João do Estoril, que para além de pecar por tardia, peca também por falta de justificação, uma vez que em ano e meio de existência, nunca foi necessária a presença de um funcionário da Escola, nunca houve qualquer tipo de problema com a utilização das instalações escolares e nunca houve acréscimo de custos para a escola pelo facto de existir a EDSAMQC.

De referir que segundo o Novo Modelo de Edifício Escolar da Parque Escolar, no seu ponto 4, prevê: “Abertura à Comunidade – Criação de condições de abertura de sectores específicos da escola para utilização pela comunidade exterior, com particular ênfase nos espaços de Biblioteca, Conhecimento e da Memória (núcleos museológicos), salas polivalentes (exposições, teatro, cinema, dança), Centros de Novas Oportunidades, bar e cantina e nas áreas de desporto”

Estranhamos ainda, que em época de constrangimentos orçamentais, se faça um regulamento que por ter acréscimos de despesa, se torne impraticável. Aparentemente está-se a legislar à dinamarquesa num País tolhido financeiramente e que se quer gerido com um rigor consentâneo com a sua realidade.

Assim, está em causa um património cultural e associativo municipal, promovido por uma instituição com de 20 anos de existência, representativa da Comunidade.

Certos da Vossa atenção,

Com os melhores cumprimentos,


Carlos Guimarães
(Presidente da Direcção da AMQC)»

Tuesday, October 04, 2011

Sunday, October 02, 2011

Vandalismo

Não demorou muito para que os magníficos paineis de azulejo de Nadir Afonso fossem borrados pelos grafiteiros do costume. O belo túnel que liga o Parque Palmela à praia foi já estragado pelos artistas do spray que vão vandalizando o nosso país, muitas vezes com a complacência das autoridades. Há que proteger a arte pública, dizem iluminados autarcas, mesmo destruindo as outras artes e o bem estar colectivo. Ninguém vai preso e eles até assinam os "trabalhos". É só ir buscá-los a casa.

Monday, September 26, 2011

Ainda sobre o PDM



...

Ou seja, desbravemos e opinemos sobre o PDM em http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Cascais/PlanoDirectorMunicipal/... vamos a isso.

Monday, September 19, 2011

Vergonha - Antiga Rua Direita



Para muitas centenas de pessoas que circulam na antiga Rua Direita já se tornou um "exlibris".

Para quando o fim desta vergonha na antiga Rua Direita?
Será que a autarquia não pode tomar posse administrativa e efectuar obras coercivas e apresentar a conta aos proprietários?
Quando alguém levar com os restos das janelas, paredes, etc… e os danos forem mito graves talvez então a CMC e a Protecção civil tome alguma acção.
Até lá, já parece um monumento com tantos turistas a tirar fotografias, e já tenho ouvido, dizerem alguns comentários nada abonatórios.
Uma Vergonha!

Thursday, September 15, 2011

Participe na revisão do PDM!


Por AQUI. Contudo, o que mais interessa, mesmo, o Regulamento, não está ali.

Mais abate de Arvores

COMUNICADO CASCAIS Abate de árvores em mau estado fitossanitário na Alameda Duquesa de Palmela
2011-09-13 a 2011-09-21 . Avisos

Por motivos de segurança vai realizar-se no próximo dia 21 de Setembro, na Alameda Duquesa de Palmela, em Cascais, uma intervenção para abate de oito árvores em mau estado fitossanitário, sendo que algumas representam risco de queda. De referir que os exemplares agora abatidos serão alvo de reposição em época própria.

Os trabalhos são da responsabilidade da Câmara Municipal, vão decorrer entre as 8h00 e as 14horas e, por motivos de segurança, implicam a limitação dos lugares de estacionamento durante a intervenção.


Minha nota:

Será que têm mesmo que ser abatidas? Não será possivel tratar pelo menos algumas? E logo oito!

Tuesday, September 13, 2011

Será desta?


Espero, desejo que sim, e que o lançamento do concurso público para a empreitada de reabilitação da Casa Sommer dê na sua reabilitação de facto. Peço o favor de transplantarem a imensa palmeira ali existente para o jardim em frente!

Monday, September 12, 2011

Hotel na Marina, outra vez?


Em entrevista ao Expresso, o responsável pela marina de Cascais atirou o barro à parede, referindo o tonto do hotel como solução para os problemas da marina ... Lindo.



Foto

Thursday, September 08, 2011

Wednesday, September 07, 2011

Centro Comunitário de Carcavelos vai servir mais duas mil pessoas

In Público Online 6/9/2011
Por Lusa

«O Centro Comunitário de Carcavelos (Cascais) vai alargar as suas instalações e inaugurá-las no sábado. Assim, a instituição passa a conseguir dar resposta a mais dois mil utentes, por ano.

“Com o passar do tempo, o espaço do centro comunitário tornou-se exíguo para o número de respostas sociais que foram sendo desenvolvidas”, justificou a directora do Centro Comunitário de Carcavelos, Conceição Fernando. “Já não tínhamos espaço para dar resposta a tanta gente e concretizar os projectos que queríamos. Portanto, este novo edifício vai trazer várias mais-valias no âmbito da realização de novas actividades”, esclareceu.

“Não podemos especificar um número, porque há pessoas que participam nas actividades esporadicamente, mas contamos em atender, por ano, mais duas mil pessoas além das que já temos”, adiantou Conceição Fernando.

O novo equipamento, orçado em cerca de 2,1 milhões de euros, terá valência de creche com capacidade para 50 crianças, o que implica ainda o aumento do quadro de pessoal, que integrará mais 12 pessoas. Além disso, a nova construção contempla três pisos com refeitório, berçário, sala de convívio e salas de ateliês. Com as novas condições, será ainda possível disponibilizar 400 refeições por dia, sendo que o serviço poderá ser alargado também ao domicílio.

O Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos foi criado em 1981 e é uma instituição particular de solidariedade social que “promove a melhoria das condições de vida, o equilíbrio social e o bem-estar da comunidade”.

A inauguração das novas instalações realiza-se no sábado e contará com a presença do cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.»

Wednesday, August 31, 2011

Saturday, August 20, 2011

Exemplar:




Fotografias tiradas no início da Avenida de Sintra, em Cascais, onde a CMC fez o favor de cortar uma árvore sem motivo aparente servindo assim para criar mais um local de estacionamento. LINDO!

Também no Jardim Costa Pinto (ex-Parada), o desbaste de árvores na respectiva moldura continuou recentemente a bom gás. LINDO!

Ai é política ambiental, ai é, e sustentável. LINDO!


Fotos: ACP

Saturday, August 13, 2011

Dom Manolo faz o que quer?


A CMC vem fazendo boa pedagogia no que toca à maior parte das esplanadas em Cascais, seja pela introdução de mobiliário de melhor qualidade, seja pela delimitação dos respectivos espaços com vasos com plantas, no que é de aplaudir. No entanto, tal medida parece ter-se esquecido do mais célebre churrasqueiro de frangos da vila. Nestes dias e noites de regata, tem-se assistido a uma ocupação abusiva do espaço público, com a colocação de mesas e cadeiras por todo o passeio defronte ao estabelecimento tendo os transeuntes que pisar a relva do canteiro, e ocupando também o espaço nas traseiras da Drogaria. É à margem da lei, é?




Foto

Friday, August 12, 2011

CP - Linha de Cascais






Chegado por e-mail:

«Boa noite

Na sequência do post de 25 de Julho de 2011 referente ao (não) funcionamento dos postos de venda de bilhetes venho por este meio enviar uma série de fotografias que tirei hoje, terça-feira dia 8, por volta das 11 da manhã. Ou seja, sem ser à hora de ponta nem num dia de festival ou outro acontecimento maior.

Como se pode ver pelas fotografias, o sistema de cartões simplesmente não está a funcionar como seria devido - quer devido a dificuldade de percepção da parte dos utilizadores, quer por não ter instruções em, pelo menos, inglês, além de problemas no pagamento, vandalismo, entre muitos outros que já enumerei em comentário ao post acima referido. As soluções não são assim tão complicadas mas não se vê qualquer esforço da parte do organismo em tentar resolver.

Fica aqui mais um "protesto"

Os melhores cumprimentos
ACP»

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As nossas desculpas pelo atraso na publicação. Coisas de férias;-)