Friday, March 22, 2013

Directora do museu Paula Rego demitiu-se


In Público (22/3/2013)
Por Lucinda Canelas

«Os papéis ainda não estão assinados,mas há já duas semanas que Helena de Freitas pediu a demissão do cargo de directora da Casa das Histórias Paula Rego, o museu dedicado à pintora portuguesa, em Cascais. Há duas semanas que não vai àquela que foi a sua casa nos últimos três anos. “Neste momento sinto que não tenho condições para continuar”, disse ao PÚBLICO esta curadora de 52 anos que em 2010 trocou o Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, aonde deverá regressar, por Cascais, a convite da artista. “O projecto não é o mesmo, a equipa não é a mesma, a colecção não será a mesma”, justificou.

A decisão vem na sequência da extinção da fundação com o nome da artista, sustentáculo da Casa das Histórias, confi rmada em Diário da República a 8 de Março. Segunda-feira, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras (PSD), disse em reunião com o seu executivo que a família da pintora e a autarquia tinham chegado a acordo em relação aos novos moldes em que o museu virá a funcionar. Paula Rego continuará a dar nome ao espaço museológico, onde será instalada uma exposição permanente da sua obra, mas o acervo à guarda da Casa das Histórias desde 2009 deverá sofrer alterações. Com a extinção da fundação, é a câmara quem passa a assumir a gestão – e os custos – do museu. Reduzir os gastos é, disse Carreiras, o principal objectivo da reestruturação.

Helena de Freitas, que chegou ao museu para substituir a primeira directora, a historiadora de arte Dalila Rodrigues, prefere não falar do acervo que vai ser exposto a partir daqui. Admite que os anos de trabalho em Cascais foram “muito difíceis”, mas “extremamente compensadores”, em boa parte por causa da equipa do museu e do contacto directo com Paula Rego. “Ela é uma artista incrível e uma pessoa extraordinária. Trabalhar com Paula Rego foi um privilégio que pude partilhar com uma equipa que respeito muito. Tenho muito orgulho no que fizemos juntos.”
com Lusa»

Tuesday, March 19, 2013

Cascais e Paula Rego extinguem fundação


In Público (19/3/2013)
Por João Pedro Pincha

«O museu instalado na Casa das Histórias e Desenhos Paula Rego, em Cascais, vai funcionar em novos moldes que visam assegurar a sua continuidade depois da extinção da Fundação Paula Rego ter sido confirmada a 8 de Março em Diário da República, no fi nal de um processo que o Governo iniciou em Janeiro do ano passado com a avaliação de viabilidade a todas as fundações existentes no país. O acordo entre a câmara e a família da pintora foi anunciado ontem, estando prevista a inauguração de uma nova exposição já em Abril, que terá a ópera como tema.

O acordo assinado entre Nick Willing, filho da pintora, e o município prevê a manutenção do nome Paula Rego para o espaço museológico e a instalação de uma exposição permanente da artista. Quanto às obras, Paula Rego confi rmou a doação já feita em Setembro de 2009, data em que o museu foi inaugurado. Também as obras de Victor Willing, o marido da pintora falecido em 1988, continuarão no museu. Segundo Carlos Carreiras, presidente da autarquia, com a solução agora encontrada “vai haver uma redução de custos”, uma vez que era a câmara “a suportar a fundação”.

Já Paula Rego “não pretende manter-se ligada a uma fundação de natureza exclusivamente pública, nem tem intenção de criar uma fundação privada para as mesmas fi nalidades”, lê-se no comunicado. “Colocámos várias possibilidades à pintora e ela optou pela extinção da fundação”, diz Carlos Carreiras, para quem este entendimento permitirá “desenvolver sinergias” com os restantes equipamentos culturais do concelho. Ainda segundo o comunicado, a câmara “readquire a propriedade plena” do edifício desenhado por Eduardo Souto de Moura.

A entrada em vigor da solução encontrada para o museu aguarda apenas a aprovação defi nitiva da extinção da fundação em Conselho de Ministros.»

Tuesday, March 12, 2013

Att. do novo Secretário de Estado do Turismo:


A marca Estoril não pode acabar por decreto nem por ignorância. Há que a recolocar na promoção turística do país. Att. do novo SET, Adolfo Mesquita Nunes.

Thursday, March 07, 2013

Vimeca deixa de aceitar passes intermodais a partir de 1 de Abril


In Público (7/3/2103)
Por Inês Boaventura

«A partir de dia 1 de Abril a empresa Vimeca, que opera fundamentalmente nos concelhos de Amadora, Cascais, Odivelas, Oeiras e Sintra, vai deixar de aceitar os passes intermodais a bordo dos seus autocarros. Os autarcas destes cinco municípios dizem que “milhares de utentes” serão prejudicados por aquela medida, que acarretará um acréscimo de custos para os utilizadores de transportes públicos.

No seu site, a transportadora avisa que denunciou, a 5 de Dezembro de 2012, “a sua participação nos passes intermodais, em todos os seus tipos e modalidades, com efeitos a partir do dia 1 de Abril de 2013”. A partir dessa data, explica a empresa, os passes L1, L12, L123, L123SX, L123MA, L123FS, 012, 023 e 123 “deixam de ser válidos nas carreiras regulares operadas pela empresa”.

A transportadora publicou também uma informação com o que diz serem “todas as alternativas dispo Vimeca deixa de aceitar passes intermodais a partir de 1 de Abril níveis para os passes combinados com os demais operadores”. A título de exemplo, a Vimeca explica que quem antes adquiria o passe L1 por 48,85 euros tem agora três opções: comprar um passe Vimeca/CP por 43,35 euros, comprar um passe Vimeca/Carris por 43,6 euros ou comprar um passe Vimeca/Metropolitano de Lisboa também por 43,6 euros. Com isto a empresa conclui que os passageiros poderão poupar mensalmente um valor entre os 5,25 e os 5,5 euros.

Acontece que os títulos que a Vimeca apresenta como alternativa aos passes intermodais permitem utilizar apenas dois operadores de transportes. Já o L1, mencionado no exemplo anterior, permitia viajar na Vimeca, na Carris, no Metro, nalgumas ligações da Transtejo, na CP e na Rodoviária de Lisboa, nos percursos até ao limite exterior da chamada coroa 1. Na prática isto significa que a partir de Abril quem quiser viajar na Vimeca e em dois outros operadores terá de comprar não um, mas dois passes, com custos totais muito superiores.

[...] Anteontem as câmaras de Amadora, Cascais, Odivelas, Oeiras e Sintra emitiram um comunicado conjunto onde dizem estar “totalmente contra” a decisão da Vimeca, por esta “acarretar um prejuízo incomensurável para os milhares de utentes do transporte público regular de passageiros”.

Na origem do abandono do passe social terão estado atrasos do Estado no pagamento de verbas respeitantes à repartição das receitas do passe social e o desacordo da Vimeca quanto à forma como essa repartição é feita entre os diferentes operadores de transporte. O PÚBLICO pediu esclarecimentos sobre essas duas questões à Secretaria de Estado dos Transportes, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição. »

Friday, March 01, 2013

Esgoto ao ar livre

Há muitos meses que corre água de esgoto pela Avenida Sanfré, no Monte Estoril. Provém de um colector ou caixa situada dentro de um condomínio cujos habitantes parece não se incomodarem muito com o facto. Esta situação foi repetidamente participada à Câmara, que já por lá apareceu umas vezes mas sem nada resolver. Será um problema tão difícil?
Parece que a situação está para durar, porque andaram por aqui a pintar um traço amarelo no pavimento para proibir o estacionamento e o traço foi interrompido em toda a extensão do curso do esgoto...