Friday, February 26, 2010

Helena de Freitas é a nova directora da Casa das Histórias Paula Rego

In Público Online (26/2/2010)

«A curadora e especialista em História da Arte Helena de Freitas é a nova directora da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.
A Casa das Histórias Paula Rego abriu a 18 de Setembro de 2009 (Nuno Ferreira Santos)

Após vários meses de negociações, Helena de Freitas assinou hoje um contrato de dois anos com a Fundação Paula Rego, e passará a ser a directora da Casa das Histórias a partir de 1 de Março, disse hoje à agência Lusa fonte da Fundação Paula Rego.

Helena de Freitas, 51 anos, é licenciada em História, tem um mestrado em História da Arte, e trabalhava como curadora no Centro Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian desde o final dos anos 80.

A nova direcção vai substituir Dalila Rodrigues, ex-directora do Museu Nacional de Arte Antiga, que instalou o projecto museológico durante um ano com uma equipa própria, até à abertura da Casa das Histórias Paula Rego, a 18 de Setembro de 2009.

No final de Outubro desse ano, Dalila Rodrigues anunciou que a Fundação Paula Rego lhe tinha comunicado que sairia da direcção do museu porque o seu nome não reunia consenso e não havia afinidades com o projecto apresentado.

Na mesma altura, repudiou o recuo da fundação e da autarquia de Cascais no apoio que lhe tinha sido dado anteriormente para continuar na direcção.

Por seu turno, a Fundação Paula Rego enalteceu o bom trabalho da museóloga na instalação do novo museu, mas justificou a saída com “perspectivas divergentes” quando ao futuro do projecto.

Instalado num edifício de raiz desenhado pelo arquitecto Souto de Moura, o museu representou um investimento, por parte da Câmara Municipal de Cascais de cerca de cinco milhões de euros, ao abrigo de um programa de apoio financeiro do Turismo de Portugal.

A Casa das Histórias possui um acervo com cerca de quatro centenas de obras de pintura, desenho e outras peças da pintora portuguesa de 74 anos, radicada em Londres e uma das mais conceituadas artistas portuguesas a nível internacional.»

Tuesday, February 23, 2010

Prémio Rock in Rio Atitude Sustentável‏

Recebi este email da Agência Cascais Energia, que transponho:


A Câmara Municipal de Cascais, a par de outras duas autarquias, acaba de ser nomeada por um “Conselho de Notáveis”, para o Prémio Rock in Rio Atitude Sustentável, com a seguinte referência do júri:

“Depois de um período negativo em que a expansão urbanística ganhou força, o município conseguiu inverter a situação e apostar sobretudo na requalificação e em intervenções de qualidade. Existem projecto sócio-económicos de grande inovação, como o DNA Cascais, destinado a apoiar o empreendedorismo, munido de business angels, micro-crédito e outras estruturas de apoio geradoras de emprego e de negócios. A atitude e o projecto é extensivo à comunidade escolar. No âmbito energético, assinou o Pacto dos Autarcas e possui a Agência de Energia. É muito activa e tem projectos pioneiros como o Caça Watts, destinado a melhorar o comportamento energético do concelho e dos seus cidadãos. Vai a casa dos munícipes fazer auditorias energéticas a pedido dos munícipes. No âmbito da sustentabilidade, o município desenvolveu a Agenda 21 Local e tem implementado projectos inovadores envolvendo a população na criação de espaços verdes e em intervenções urbanas. Tem sido líder na organização de conferências internacionais e nacionais sobre sustentabilidade. A qualidade da intervenção no litoral e a requalificação de praias tem sido visível. Está empenhado na requalificação dos fortes militares ao longo do seu litoral. Possui a Agência Atlântico para intervir no mar e em territórios litorais.

A escolha do vencedor entre as três Câmaras nomeadas processa-se por votação aberta através do seguinte site http://rockinrio.sapo.pt/pt/outros/conteudo/62”.

Fica ao vosso critério!

Com os melhores cumprimentos,

Agência Cascais Energia

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Gabinete de Comunicação e Imagem

Agências Municipais de Cascais
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Friday, February 19, 2010

Novo Hospital de Cascais começa hoje a receber doentes internados

In Diário de Notícias (19/2/2010)
por ELISABETE SILVA

«Edifício abre portas na terça-feira, mas só dia 28 terá as urgências a funcionar

O Hospital de Cascais prepara-se para abrir portas na próxima terça-feira, mas entre hoje e amanhã vão começar a ser transferidos os primeiros doentes internados. Porém, as urgências só estarão disponíveis no novo edifício a partir do dia 28.

Os doentes do Hospital Ortopédico José de Almeida, na Parede, serão os estreantes do edifício de oito andares, que demorou dois anos a construir, depois de muitos mais de promessa de uma nova unidade em Cascais. Na próxima semana, a partir de sexta e durante o fim-de-semana, as transferências ficarão concluídas, com a mudança dos doentes do Condes Castro Guimarães (antigo Hospital de Cascais). Este processo começará com os pacientes da medicina externa, passando pelos cirúrgicos, do bloco e, finalmente, das urgências.

O serviço de transferência de doentes será realizado pela empresa de ambulâncias que actualmente trabalha com o hospital, que será gerido pelo grupo Hospitais Privados de Portugal (HPP). "Não foi preciso recorrer a outro serviço", explicou ao DN José Miguel Boquinhas, presidente do conselho de administração.

Durante a semana não se realizará nenhuma mudança para que se possa averiguar se tudo está a correr bem com o novo hospital. Quanto às urgências, no dia 28 funcionarão em simultâneo com o antigo edifício. Mas no dia 1 de Março o velho hospital fechará definitivamente as portas.

José Miguel Boquinhas realçou que para salvaguardar enganos de algumas pessoas que se dirijam ao antigo hospital "estará disponível um autocarro para os transportar para o novo local".

Localizado em Alcabideche, o Hospital de Cascais vai dispor de 160 médicos, ultrapassando em 20 o mínimo requerido no contrato assinado entre a HPP e o Estado. No entanto, José Miguel Boquinhas referiu que está a ser ponderado o reforço de algumas especialidades, o que poderá levar à contratação de mais uma dezena. Quanto a enfermeiros serão 300 e um dos objectivos será pôr fim à contratação através de empresas de prestação de serviços.

Duas das principais polémicas que envolveram o novo hospital estão resolvidas, garantiu o administrador. Um era o serviço de oncologia, outro o tratamento de pessoas com VIH/sida.

"Há um protocolo oncológico celebrado entre o HPP de Cascais, a Administração Regional de Saúde e o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), o que obriga os médicos do CHLO a garantir toda a parte de assistência médica, enquanto nós temos de prestar cuidados de enfermagem, servir de hospital de dia e disponibilizar as instalações", afirmou.

Já o tratamento de casos de infecção com o vírus da sida será feito em exclusivo pelo hospital.»

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IDEM.

Director clínico garante que Hospital de Cascais será o mais exigente do país


In Público (19/2/2010)
Por Carlos Filipe

«Obra feita em Alcabideche também vai servir utentes de oito freguesias do concelho de Sintra, mas exclusivamente nas áreas de maternidade e pediatria

Utentes querem melhores condições e mais atenção
Implantado em dez hectares

A partir de terça-feira está prometida vida nova para as necessidades de saúde no concelho de Cascais com a abertura do novo hospital, em Alcabideche. Trata-se do primeiro a adoptar um modelo de gestão a estrear, integrado no Sistema Nacional de Saúde, mas fruto das novas parcerias público-privadas. Um dia depois da sua abertura, encerram definitivamente as portas do velho hospital, disfuncional e desadequado às exigências de uma população crescente e emparedado no complicado tecido urbano da vila de Cascais. A urgência do novo hospital começa a receber doentes no dia 28.

O novo hospital cobre um universo aproximado de 300 mil utentes. "Qualidade, humanização, conforto [os quartos terão entre uma e duas camas] e segurança serão a pedra de toque", disse ontem o presidente do conselho de administração da empresa Hospitais Privados de Portugal (HPP), José Miguel Boquinhas, na apresentação da unidade, anunciando também o "momento mágico que vivemos". "Este hospital será o mais moderno e tecnologicamente apetrechado, queremos que funcione sem papel e que tenha uma excelente acreditação de qualidade."

O médico José Varandas Fernandes, director clínico da nova unidade, deu ênfase à responsabilização clínica dos 160 médicos e 300 enfermeiros que ali vão trabalhar: "Os parâmetros de qualidade serão muito exigentes, e estou mesmo seguro de que este será o hospital mais exigente do país."

O processo de construção desta unidade chega assim ao fim, depois de vários problemas no seu percurso. O primeiro tropeção foi a recusa do visto do Tribunal de Contas ao contrato de gestão entre o Estado e a HPP, que pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos. Os juízes manifestaram reservas ao processo concorrencial e ao resultado financeiro do contrato e concluíram que houve "alteração do perfil assistencial (...) a doentes infectados com VIH/Sida, e à eliminação da produção em hospital de dia médico em oncologia (...)", e manifestaram reservas sobre "a decisão de alterar a arquitectura do sistema de monitorização do desempenho". Como consequência, a nova unidade, que terá o nome de Dr. José de Almeida, derrapou dois anos na sua finalização.

A retirada da especialidade de oncologia foi uma das questões mais polémicas, e chegou em 2008 à Assembleia da República, graças a uma petição com quase 19 mil assinaturas. Mas o certo é que o novo hospital de Cascais vai assegurar aquele serviço (tratamento, cirurgia e internamento), em parceira com o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental - que integra os hospitais de Santa Cruz, São Francisco Xavier e Egas Moniz - e recorrendo para tal aos médicos destas unidades, que prestarão serviço em Cascais.

Quanto aos doentes infectados com VIH/Sida, o presidente do conselho de administração da HPP garantiu que o protocolo com a Administração Regional de Saúde estabelece que a assistência ficará ao cuidado dos médicos de Cascais.

O Estado vai pagar 400 milhões de euros por um contrato de dez anos com a HPP e que será renovável até ao limite de 30 anos.»

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F-I-N-A-L-M-E-N-T-E!

Friday, February 12, 2010

Estação de São João do Estoril renovada até ao final do ano


In Público (12/2/2010)
Por Luís Filipe Sebastião


«Câmara de Cascais justifica demora na construção de desnivelamento rodoviário à linha férrea com dificuldade em saber a quem pertencia terreno

As obras de reformulação das acessibilidades à estação de São João do Estoril devem arrancar em Março e ficar prontas até ao fim do ano, anunciou ontem a Rede Ferroviária Nacional (Refer). A empreitada permitirá encerrar a última passagem de nível rodoviária na Linha de Cascais, o que apenas acontecerá uns meses mais tarde com a conclusão de um novo desnivelamento a partir da Avenida Marginal.

O projecto da Refer, ontem apresentado em Cascais, prevê uma passagem inferior pedonal, a reformulação dos cais e das coberturas, a recuperação do actual edifício da estação, e a requalificação do espaço público envolvente, com a criação de três pequenas áreas comerciais. O atravessamento inferior à linha férrea será feito em escadas ou elevadores para pessoas de mobilidade reduzida. O acesso ficará situado junto à estação existente, que também será mantida e contará com um novo edifício de apoio, do lado sul (mar), com bilheteiras e sala de espera.

Os actuais quiosques serão substituídos por duas zonas comerciais no lado norte e uma a sul da via ferroviária. Um responsável da Refer salientou ao PÚBLICO que a concessão de alguns destes espaços terão a obrigação de manter em funcionamento sanitários de uso público. Dos dois lados da linha estão previstos lugares de estacionamento para tomada e largada de passageiros. Os cais, prolongados e com novas coberturas, terão o acesso condicionado aos utentes dos comboios. A empreitada deverá ser adjudicada por um valor "entre três e quatro milhões de euros", tendo em conta as propostas apresentadas a concurso.

Para salvaguardar o arvoredo junto à estação, a autarquia vai transplantar, entre 17 e 24 de Fevereiro, sete árvores para os viveiros municipais de Vale de Cavalos, para futura utilização em espaços verdes urbanos. Um plátano do lado sul será deslocado alguns metros, por uma empresa especializada, com acompanhamento da Polícia Municipal para garantir a segurança na zona.

Nova rotunda na Marginal

A última passagem de nível rodoviária da Linha de Cascais encerrará quando ficar pronta a passagem rodoviária inferior projectada a partir de uma nova rotunda na Marginal, junto ao forte de Santo António, que ligará à Rua Homem Cristo, perto do centro de saúde de São João, e à futura Via de Cintura Nascente a São João.

"Não posso dar prazos para a execução dessa via", disse ontem o presidente da autarquia, António Capucho, explicando que esteve "oito meses à espera" que o ministério da Defesa e a Estradas de Portugal descobrissem de quem era o terreno para a estrada.

O atravessamento rodoviário junto à estação será fechado com a abertura da alternativa a construir. O autarca congratulou-se com a melhoria das condições da estação e da anunciada renovação da linha e dos comboios.»

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Ai que bonito! Gosto "especialmente" do arranjo paisagístico à volta da novelíssima estação... Passaremos a ter uma estação "à la" Carcavelos. Não chego a perceber aonde é que a CP/Refer vai buscar estes autores, e como é possível aprovar-se isto, ainda por cima nesta linha que, supostamente, é turística! Enfim, tal como na linha de Sintra não nada a fazer. Só espero que esta modernice estapafúrdia não se propague às estações, ainda assim-assim, do Estoril e do Monte Estoril. Só espero!

Tuesday, February 09, 2010

Circulação retomada na Avenida Marginal

In Público (9/2/2010)
Por Luís Filipe Sebastião

«O estrangulamento de trânsito na Avenida Marginal, em frente ao empreendimento imobiliário Estoril Sol, deverá ser levantado hoje à noite, segundo anunciou ontem uma fonte da Câmara de Cascais.

Os separadores que condicionam a circulação na principal entrada de Cascais, destinados a permitir a construção do condomínio residencial Estoril Sol e a passagem inferior pedonal entre o Parque Palmela e o Paredão, serão retirados hoje à noite. A mesma fonte adiantou que entre os próximos dias 17 e 19, será concluída a substituição do pavimento e a pintura da sinalização horizontal. Os trabalhos decorrerão no período nocturno, de menor trâfego na Avenida Marginal. A intervenção deverá obrigar ao corte de uma via em ambos os sentidos, pelo que a circulação se fará com estrangulamento a uma via em cada sentido na zona afectada, sendo restabelecida a normalidade logo que possível. A mesma fonte acrescentou que os trabalhos chegaram a estar previstos para se realizarem entre 8 e 12 de Fevereiro, mas o mau tempo dos últimos dias levou a uma reprogramação da intervenção.»

Monday, February 08, 2010

Reformulação estação S.João Estoril /Transplante de árvores



Os transplantes de árvores são sempre muito bem intencionados mas raramente são bem feitos e bem preparados. Em Portugal é uso e costume fazê-los durante o Inverno ...

Friday, February 05, 2010

Resposta da Sra. Vereadora da Cultura da CMC:

Olá Bom dia.

As obras de remodelação que estão a decorrer na Igreja da Assunção e Ressurreição são da responsabilidade da paróquia. Com toda a certeza o Sr. Padre Nuno Coelho lhes dará as respostas que julguem necessárias. A CMC (será engano a sigla CML) acompanha e apoia financeiramente as obras de restauro, ao abrigo do protocolo assinado em 2008, a fim de promover a recuperação dos elementos decorativos e artísticos do imóvel.

Disponível para qualquer esclarecimento

Ana Clara Justino


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Corrigido engano na sigla.

Obras na Igreja Matriz, pedido de esclarecimentos à CMC

Exma. Sra. Dra. Clara Justino


As notícias que nos vão chegando relativamente a obras que se vão desenrolando no interior da Igreja de Nossa Senhora da Assunção (ver aqui) suscitam-nos as maiores das preocupações pois prefiguram um grave atentado ao património da Vila de Cascais.

A DRC-LVT já nos informou da não existência de qualquer protecção em relação à Igreja Matriz de Cascais, pelo que a responsabilidade objectiva de danos irreversíveis naquela igreja será da CMC em última instância.

Custa-nos a acreditar que tais obras sejam de facto o que aparentam, pelo que solicitamos a V.Exa, enquanto responsável pelo pelouro da Cultura na CMC, o esclarecimento deste assunto.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero
Pelo Cidadania Csc


C.C. Presidente CMC



Texto corrigido

Obras na Igreja Matriz, resposta da DRC-LVT

Exm.º Senhor Paulo Ferrero,

Acusamos a recepção do seu email referente a eventuais obras na Igreja Matriz de Cascais, o qual agradecemos.

Encarrega-me a Exm.ª Senhora Directora de Serviços dos Bens Culturais, Dr.ª Maria Antónia Amaral, de informar V.Ex.ª de que, a referida Igreja não se encontra classificada ou vias de classificação, nem está abrangida por qualquer servidão administrativa do âmbito do património cultural. Não estando assim na esfera das competências legais atribuidas a esta DRC.

Com os melhores cumprimentos,

Paulo Martins
Técnico Superior
DSBC/DRCLVT

Wednesday, February 03, 2010

Misericórdia de Cascais assinala 25 anos de gestão do Pisão

In Público (3/2/2010)
Por Luís Filipe Sebastião
«O Centro de Apoio Social do Pisão, em Alcabideche, assinalou ontem um quarto de século sob a gestão da Santa Casa da Misericórdia de Cascais. A instituição presta assistência a três centenas e meia de residentes, com diferentes níveis de doença mental.

O centro acolhe actualmente 340 residentes (275 homens e 65 mulheres) e, sempre que possível, procura promover a sua reinserção social, "reavaliando a situação das respectivas relações familiares". Anabela Gomes, directora da instituição, salienta que, desde Setembro de 2008, o centro de actividades ocupacionais, aberto a participantes exteriores, promove acções ligadas à carpintaria, pintura, culinária e dança como forma de integração social dos pacientes. Novas unidades residenciais vão permitir integrar 24 internos em quatro habitações, para que cuidem da casa, higiene e medicação.

Apesar do investimento da Misericórdia e do apoio da câmara na requalificação das actuais instalações, Anabela Gomes nota que a melhoria da assistência, no futuro, passa "por núcleos de intervenção mais pequenos". O presidente da autarquia, António Capucho, respondeu ao convite da provedora da Santa Casa, Isabel Miguéns, e visitou ontem o Pisão, agradecendo o "trabalho difícil" dos profissionais do centro.

Localizado numa quinta com 300 hectares dentro do Parque Natural de Sintra-Cascais, o centro remonta à década de 1940, quando funcionava como uma extensão da Mitra de Lisboa. Esta instituição, dependente do Ministério do Interior, recolhia mendigos, que ali eram detidos e internados provisoriamente até à decisão sobre o seu destino. Os antigos albergues de mendicidade passaram, a partir de 1976, para a esfera da acção social. A gestão do centro do Pisão foi confiada à Misericórdia de Cascais em 1985, altura em que começou a receber pacientes do sexo feminino.»

Monday, February 01, 2010

Cascais: empresa municipal de ambiente recolheu 143 mil toneladas de lixo em 2009

In I online (1/2/2010)
por Agência Lusa

«A EMAC - Empresa de Ambiente de Cascais anunciou hoje a recolha em 2009 de 143 mil toneladas de lixo, 12 mil das quais são material reciclável, um valor que o presidente daquela entidade, Rui Libório, considera refletir uma “maior consciência ambiental”.

“O resultado da recolha seletiva salienta dois aspetos essenciais: por um lado, a sensibilidade crescente da população face à separação dos resíduos e, por outro, a valorização que resultará da transformação e reciclagem destas 12 mil toneladas recolhidas”, afirmou Rui Libório.

Para 2010, o responsável adianta ainda que “a EMAC vai continuar a dinamizar os seus programas de sensibilização no âmbito do ‘Objetivo 66’, “um plano estratégico que visa dar cumprimento à defesa do ambiente e qualidade de vida, de forma a promover o desenvolvimento sustentável”.

“Será também intensificada a fiscalização sobre os locais em que se registe grande quantidade de recicláveis nos contentores destinados à deposição coletiva de RSU Indiferenciados”, acrescentou o presidente daquela entidade.

Segundo um comunicado divulgado hoje pela EMAC, num total de 143 mil toneladas de lixo recolhido, foram totalizadas 12 mil toneladas na recolha seletiva, repartidas pelo Papel/Cartão (5.274 toneladas), Vidro (3.274 toneladas), Plástico/Metal (2.222 toneladas) e Resíduos Orgânicos (1.307 toneladas).

Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) Indiferenciados, vulgarmente conhecidos por lixo, perfizeram o maior volume de recolha, calculado em 93.470 toneladas.

O mesmo comunicado informa ainda que foram recolhidas 37.657 toneladas de Resíduos Equiparados a RSU, como os Objetos Fora de Uso (2.718 toneladas), Resíduos de Limpeza (24.211 toneladas) e Cortes de Jardim (10.728 toneladas).

Perante estes valores, o vice-presidente e vereador do pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, considerou que “o elevado volume de resíduos recolhidos demonstra a eficácia e o empenho da EMAC na realização da sua atividade e representa mais um contributo para a melhoria da qualidade de vida da população”.»