Friday, December 22, 2006

Feliz Natal para todos os cascalenses!


E que 2007 seja um bom ano para todos vós.

PF

Foto: Lil-inspirations

Thursday, December 21, 2006

Novo pavilhão desportivo

In Público (21/12/2006)

"A Câmara de Cascais inaugurou ontem o novo pavilhão desportivo do Grupo Recreativo Dramático 1º de Maio, em Tires. O equipamento custou 845 mil euros e foi financiado a meias pela autarquia e pela administração central."

Wednesday, December 20, 2006

Palmeira gigante transplantada

Esta notícia do JN refere-se a Lisboa, mas a CMC podia estudar uma medida igual para aquela magnífica palmeira centenária que existe nas traseiras da Casa Sommer, transplantando-a, por exemplo, para os terrenos do projectado Museu Paula Rêgo, ou para os do futuro Museu de Arqueologia.

É uma pena se isso não for feito ...

PF

Tuesday, December 19, 2006

Cascais e Sintra com avaliação igual a Lisboa (*)

In Público (19/12/2006)

"Os municípios de Cascais e Sintra obtiveram, de acordo com informações ontem divulgadas, a mesma classificação da Câmara de Lisboa na avaliação feita pela Moody"s Investors Service. A classificação Aa2 é, aliás, a máxima que as autarquias portuguesas podem obter, já que foi também essa a nota atribuída a Portugal. No caso de Cascais, o presidente da autarquia anunciou na semana passada que tanto a Standard & Poor"s como a Fitch Ratings tinham atribuído a notação AA. António Capucho salientou que esta avaliação facilita a obtenção de crédito em melhores condições e contribui para a visibilidade de Cascais junto de investidores e parceiros nacionais e internacionais. I.B."

(*) A propósito da notícia "Finanças de Lisboa bem cotadas no estrangeiro, apesar das dívidas"

PF

Monday, December 18, 2006

Ainda o diagnóstico no Diário de Notícias (13/12/2006)

"Tida como 'zona bem', a Linha de Cascais é habitada por gente muito rica e por gente muito pobre. Por isso, os preços das casa são tão diversificados

Por regra, quem sempre morou aqui na casa dos pais, quer continuar cá

Riquíssimos ou paupérrimos, uma coisa é certa: independentemente do estatuto socioeconómico, quem mora na Linha de Cascais gosta e nem lhe passa pela cabeça mudar de poiso. Que o digam alguns especialistas do ramo imobiliário, cujas impressões partilhadas com o DN vão precisamente nesse sentido.

Asseguram que é a proximidade do mar, as facilidades de acesso a Lisboa e a identificação com um certo status que "prendem" as pessoas a quatro paredes (e há paredes e paredes) erigidas naquela que é conhecida como a "zona bem" da periferia alfacinha. Mas mais do que tudo, os mediadores ouvidos são da opinião (pegando na de um) de que "ninguém vem morar para Linha por acaso".

Quem o diz é Marina Neves, gerente da Remax Carnaxide, cuja experiência lhe permite afirmar que "as pessoas que procuram casa na Linha , nomeadamente em Carnaxide, têm uma ligação familiar qualquer com a zona". Ironizando, esta responsável garante haver "muitos jovens que sempre viveram aqui e que, quando casam, quase 'obrigam' o parceiro a vir morar para cá". À sua espera têm "um mercado sui generis ". Quem optar por morar no centro, vê numa casa de 20 ou 30 anos o espaço ideal para viver. Já os que podem ou preferem comprar um imóvel novo, escolhem Nova Carnaxide ou a zona entre Carnaxide e Alfragide, onde um T2 a estrear ronda os 220 mil euros. Independentemente da localização, Marina Neves garante que, para o bem e para o mal, este é "um dormitório com vida muito própria devido aos núcleos empresariais". Também Sol de Olos, sócia-gerente da Remax Cidadela, "vende" Cascais como sendo uma vila de onde não é preciso sair para obter seja o que for. Aqui, ao contrário da ligação directa que é feita, não vive só gente com muitas posses. "Temos uma grande mistura social. Há pessoas muito ricas, é certo; mas também existem muitos pobres. Por isso, as casas são dos mais diversos valores", esclarece Sol, sublinhando, no entanto, que o que tem mais saída são as habitações concebidas para pessoas abastadas. E exemplifica "vendem-se com facilidade condomínios de luxo com vista para o mar, piscina e segurança ou moradias na Quinta da Marinha ou Birre, onde as casas antigas para remodelar têm uma procura brutal".

Estes são, no entanto, imóveis impossíveis de adquirir pelos jovens que sempre moraram em Cascais e "não querem mudar de forma alguma". Rui Cardoso, director comercial da AtivaLux, em Cascais, partilha da mesma opinião. "Há muita gente nova que procura casa no sítio onde sempre morou. Eu próprio, que vivo com os meus pais, gostaria de continuar a morar aqui", exemplifica, sublinhando que o mesmo se passa no seu círculo de amigos.

Este é um cenário igualmente real em Carcavelos, onde o mercado imobiliário tem muita rotatividade. Quem o diz é José Manuel Quinteiro, responsável pela Remax Riviera II, assegurando que as pessoas "vão trocando de casa conforme o seu poder de compra". Isto confirma a sua teoria do "quem vive na linha quer manter-se por cá". Mas há também muitos investidores outsiders e pessoas que procuram uma segunda habitação. Na Urbanização de São Gonçalo, a mais recente junto ao mar, é, segundo José Quinteiro, muito procurada "por quem quer comprar uma casa para passar férias e investigadores que compram para vender, nomeadamente, a quadros da NATO, já que o edifício fica próximo".

Mas como o dinheiro varia de bolsa para bolsa e nem todos podem aceder a certos luxos, os T2 e os T3 são os imóveis mais procurados em toda a Linha . Victor Sérgio está à vontade para o dizer, já que a Veigas & Veigas, onde é consultor imobiliário, trabalha nesta zona. Onde a sua vasta experiência lhe diz que "é muito raro encontrar alguém que queira de cá sair, a não ser por questões monetárias".
Autor: ISALTINA PADRÃO
"

PF

Cascais quer turismo de qualidade

In Diário de Notícias
| II | ESPECIAL CIDADES | 4.ª FEIRA | 13.DEZEMBRO.2006 |

"Num concelho assimétrico vivem 183 mil pessoas, muito ricas, ricas e pobres. A aposta para o futuro recai no turismo. Daqui a três anos haverá mais cinco hotéis.

Os 183 573 habitantes contabilizadosemCascais pelo Censos de 2001 dividem-se entre muito ricos, ricos e pobres. No meio, há a classe média, mas, na sua maioria, oriunda de um “estrato superior” e “bem colocada na vida”. A realidade do município atravessa os extremos: da Quinta da Marinha aos bairros do Fim do Mundo, no Estoril, ou às Marianas, em Carcavelos. O actual presidente de câmara, o social-democrata António Capucho, confirma: “É um concelho com assimetrias assinaláveis. De gente muito rica ou muito pobre.”

Mas Cascais está agora de olhos postos no turismo de qualidade, como o caminho para o futuro e para o desenvolvimento. O plano estratégico está traçado e, se tudo correr bem, daqui a três anos haverá mais cinco hotéis de luxo na zona, construídos de raiz ou em espaços recuperados, quintas e palacetes. Os amantes do golfe ou os congressistas são o público-alvo. Os optimistas estimam que o crescimento nos próximos anos supere os resultados atingidos em 2005, em que se registou um aumento de 4% na indústria turística, 80% dos visitantes eram de nacionalidade estrangeira. Por outro lado, nem o futuro conseguirá livrar o concelho das marcas da betonização–
o boom da construção, incrementado na década de 90 no tempo do autarca socialista José Luís Judas, que atingiu todo o território, incluindo zonas protegidas, como o Parque do Abano. Esta tendência reforçou aindamais o peso do município como zona-dormitório de Lisboa e agravou as falhas já existentes a nível de infra-estruturas. “Cascais não tinha capacidade para aguentar tanta construção. Conseguimos travar alguns projectos, através da detecção de irregularidades ou da negociação com promotores, que aceitaram diminuir o número de fogos, mas não tem sido fácil”, justifica ao DN António Capucho.

A norte de Lisboa e com uma área de 97,4km2, Cascais marca o fim da linha do Estoril, encaixado entre o estuário do Tejo em Oeiras e o interior da serra de Sintra. Dados camarários revelam que o fluxo de tráfego ultrapassa diariamente as 70 mil viaturas, a maioria na direcção de Lisboa e pela A5. A mobilidade é um problema, mas “quem aqui se fixa e pretende andar de carro é porque já se acomodou às filas de trânsito para a capital”, defende o presidente, acrescentando: “Quem adere aos transportes públicos, como o comboio, num instante chega ao local de trabalho e tem a vantagem de regressar a uma zona de paisagens fabulosas.”

A saúde é outra preocupação. Em 2004, Cascais tinha 113 mil utentes do Serviço Nacional de Saúde,um único hospital, dois centros de saúde e nove extensões, quase todos com equipamentos degradados. Agora, há três novos centros (Estoril, Alcabideche e São Domingos de Rana), o que o presidente diz representar “um salto qualitativo brutal”. Em 2007, espera-se que avance também a construção do novo hospital, aguardado há muito. Apesar da imagem de marca – a de concelho dos mais abastados–, o índice de poder de compra per capita não é dos mais elevados. À frente de Cascais aparecem o de Lisboa, Oeiras e Porto. Da história recente do concelho fazem ainda parte 247 bairros clandestinos, muitos criados nos anos 60 e 70. Alguns foram legalizados como zonas urbanas à espera de requalificação, outros permanecem na sua forma original, como o Bairro do Fim do Mundo ou das Marianas, em vias de extinção, mas que ainda alberga quatro famílias.

De acordo com o último Censos disponível (o de 2001), Cascais tem só 22% da população residente com grau académico superior. A taxa de analfabetismo situa-se nos 4,5%, similar à de municípios vizinhos. O parque escolar integra 193 escolas, públicas e privadas, e quase 32 mil alunos. A população cresceu a um ritmo moderado, cerca de 8,3% entre 1981 e 2001, e uma boa parte (79%) é empregada no sector terciário. Comparativamente com outros vizinhos, Cascais não é hoje um pólo empresarial, contabilizando apenas 10.373 empresas, com um volume de negócios que ultrapassa os quatro milhões de euros.

Ana Mafalda Inácio
"

PF

Friday, December 15, 2006

Turismo qualidade é aposta p/dinamizar Linha de Cascais

In Diário de Notícias (15/12/2006)
Kátia Catulo
Francisco Reis

"Devolver a qualidade de vida à Linha de Cascais passa por apostar no turismo de qualidade. Este foi o modelo apontado, quarta-feira à noite, por Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, durante o debate promovido pelo Diário de Notícias e pela TSF e que encheu o Centro Cultural de Cascais. Essa estratégia, defende o governante, terá de ser sustentável no plano económico, ambiental e social: "Só obedecendo a estes três vectores é possível melhorar o espaço que nos rodeia."

Cascais começa a traçar esse caminho e os resultados já são visíveis. "Neste município, o turismo representa um contributo superior a 11% das receitas totais", explicou o secretário de Estado, apontando como "bons exemplos" o projecto do passeio pedonal entre a Guia e o Guincho ou as intervenções nas praias de Carcavelos e Parede.

O plano estratégico para o turismo em Cascais, revelou Duarte Nobre Guedes, presidente da Junta do Turismo da Costa do Estoril, prevê ainda para aquela zona a inauguração de cinco hotéis de luxo nos próximos três anos, num investimento global de 141,45 milhões de euros. Além disso, a autarquia pretende encetar um conjunto de obras de requalificação de novos equipamentos, que implicarão uma verba superior a 60 milhões de euros. "Consolidar a Costa do Estoril e de Cascais como o destino turístico de excelência em Portugal e na Europa é o nosso grande objectivo", rematou Duarte Nobre Guedes.

Em contrapartida, o concelho vizinho não é um destino turístico, avisou Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras: "Por isso, a nossa aposta foi o sector empresarial." Década e meia depois de traçar essa estratégia, o autarca está convencido de que o resultado final acabou por beneficiar o turismo no concelho: "Há 16 anos não existia um único hotel em Oeiras. Hoje há seis e está prevista a construção de mais três unidades nos próximos anos." Cada município deve ter a sua vocação, defendeu o autarca, esclarecendo que Oeiras descobriu a sua ao assumir-se como pólo empresarial: "O turismo de negócios" um investimento que servirá como ponto de partida para aumentar a qualidade de vida no município.

Cascais, por seu turno, não teve alternativas, esclareceu António Capucho, presidente da câmara municipal. "O plano director municipal não prevê espaço para a instalação do sector terciário, logo o turismo foi e será sempre a nossa trave mestra
."

Thursday, December 14, 2006

Comemorações do Centenário Fernando Lopes-Graça

Como a torre na marina deixou de ser um problema ...

Aqui ficam os resultados da sondagem que lançámos há uns meses:

"A torre de 100m para a marina é:

Selection
Uma aberração? 52 votes
Uma provocação? 22 votes
Uma parvoíce? 23 votes
Uma necessidade? 4 votes
Um ícone futuro? 46 votes

Poll powered by Pollhost. Poll results are subject to error. Pollhost does
"

PF

Camartelo avança sobre barracas do Fim do Mundo


In Diário de Notícias (14/12/2006)
Francisco Lourenço

"Catorze barracas foram ontem demolidas no Bairro do Fim do Mundo, no concelho de Cascais. A intervenção decorreu de forma pacífica sob o olhar dos agentes da PSP e da Polícia Municipal, mas deixou uma residente na rua, com roupa e mobiliário. Helena Té, guineense, contou ao DN que "já ali morava desde Outubro de 1993" e agora vai ficar na rua, porque a câmara não lhe garante realojamento. A moradora admite, porém, que "não estava recenseada" no PER (Plano Especial de Realojamento).

As construções demolidas eram habitadas por pessoas abrangidas pelo PER, datado de Agosto de 1993. Segundo o comandante da Polícia Municipal de Cascais, Domingos Antunes, que dirigiu as operações de segurança, "todas as pessoas estavam abrangidas pelo PER e foram colocadas nos bairros de Adroana, Alcabideche e Cabeço de Mouro".

Domingos Antunes ressalva que o caso da Helena Té era o único que não estava abrangido pelo PER, "mas a residente já tinha sido notificada desta intervenção através de editais", diz, acrescentando que foi disponibilizado um armazém para guardar os pertences da mulher, "mas ela não aceitou".

A Câmara de Cascais terá proposto uma solução, que passava por uma articulação com a Segurança Social com vista ao acolhimento de emergência. "Foram propostos dois dias numa pensão do concelho, com custos suportados pela Segurança Social", revelou Rita Silva, da Associação Solidariedade Imigrante (ASI). Para esta representante da ASI, "a solução da câmara é ridícula". Rita Silva recorda ainda que "o Governo está a desenvolver um conjunto de medidas para acautelar os realojamentos de urgência" e que pediu "às câmaras para congelarem os processos de demolição para encontrar alternativas para estas pessoas".

O vereador responsável pela habitação social, Manuel Ferreira de Andrade, avançou que "até Janeiro estão previstas mais demolições". Os cerca de dois hectares de terreno camarário que constituem o Bairro do Fim do Mundo serão depois ocupados pela nova igreja da Galiza e centro paroquial. Previsto está também um parque urbano
."

O plano de erradicação das barracas é uma excelente prática, mas, não tenhamos ilusões, peca por tardia. Como é possível que no Séc. XXI ainda subsistam barracas?

PF

Wednesday, December 13, 2006

Portugal processado por lançar esgotos no mar de Cascais

In Público (13/12/2006)

"SANEST NãO COMENTA ANÚNCIO DE BRUXELAS
Prazo excepcional para que os esgotos lançados na Guia sejam objecto de tratamento secundário não foi cumprido

A Comissão Europeia anunciou ontem que vai processar Portugal junto do Tribunal de Justiça Europeu devido à falta de tratamento adequado dos esgotos despejados na Costa do Estoril. "Portugal precisa de melhorar rapidamente o tratamento das águas residuais de modo a salvaguardar a saúde dos residentes bem como a dos turistas", disse o comissário europeu para o Ambiente, Stravos Dimas.

O Estado português é acusado de falhar no cumprimento dos prazos estabelecidos em 2001 quando a Comissão Europeia autorizou, a título excepcional, o tratamento primário dos esgotos, seguido de desinfecção das águas residuais depois lançadas ao mar pelo colector da Guia, em Cascais.

Neste momento Portugal já deveria estar a fazer tratamento biológico de nível secundário, exigido actualmente pela Comissão Europeia. "Isto não foi feito e consequentemente a comissão decidiu levar Portugal ao Tribunal de Justiça Europeu", segundo um comunicado do organismo comunitário. Em causa, segundo o executivo de Bruxelas, está a emissão de esgotos, insuficientemente tratados, de mais de 700 mil pessoas para o mar. O problema das águas residuais lançadas na Guia prende-se com os seus elevados níveis de contaminação, nomeadamente com bactéria fecais.
Em Junho deste ano Portugal já tinha sido ameaçado com um processo judicial e, nessa altura, a Sanest, empresa responsável pelo sistema de saneamento da Costa do Estoril, revelou em comunicado que "após a aprovação do projecto de execução pelas entidades competentes, dar-se-á início à fase de construção [das infra-estruturas necessárias ao tratamento secundário], previsivelmente no segundo semestre de 2006". As obras, no entanto, ainda não foram iniciadas. Contactada ontem pelo PÚBLICO, a Sanest não prestou declarações.

A directiva comunitária sobre o tratamento de esgotos urbanos obriga a que os efluentes provenientes de cidades com uma população de mais de 15 mil pessoas sejam alvo de tratamento biológico secundário antes de serem despejadas no mar ou em rios, o que deveria acontecer desde 2000.

Face esta situação, o vice-presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, salientou que "com o investimento feito há uns tempos" a contaminação "não afecta as águas das praias da Costa do Estoril", não constituindo um perigo para a população que as frequenta. Bruxelas constatou, no entanto, que, cinco anos após o termo do prazo, as águas residuais despejadas não cumprem os padrões mínimos de qualidade e não se têm verificado melhorias.

Confrontado com as intenções da Comissão Europeia, o vereador da Câmara de Sintra, Baptista Alves, responsável pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, diz ser "lamentável que isso aconteça, para Portugal e para Sintra". PÚBLICO/Lusa


PF

Cascais com boa capacidade para pagar

In Público (13/12/2006)

"Agências reconhecem condições de acesso do município a empréstimos

A Câmara Municipal de Cascais obteve a classificação máxima possível a um município português, numa avaliação de rating internacional, que mede a capacidade de obter e pagar empréstimos junto da banca.

O presidente da autarquia, António Capucho, afirmou que foi a primeira vez que um município em Portugal se submeteu a uma operação do género, feita pelas três principais agências de rating internacional, incluindo a Standard & Poor"s. O autarca revelou, em conferência de imprensa, os resultados que já lhe foram remetidos por duas destas entidades, a Standard & Poor"s (que atribuiu a notação AA-) e a Fitch Ratings (AA), faltando ainda divulgar a nota da Moody"s Investors Service.

As duas avaliações já conhecidas garantem a Cascais o acesso directo ao mercado internacional de capitais, com condições preferenciais em instituições multilaterais, designadamente junto do Banco Europeu de Investimento. O rating de crédito internacional é uma opinião emitida por uma agência internacional independente que qualifica e classifica o perfil de risco de crédito da entidade avaliada.

Além de facilitar a obtenção de crédito em melhores condições, esta avaliação "confirma o sucesso da estratégia que tem vindo a ser desenvolvida pelo município, apoiada na racionalização dos meios e na boa gestão dos seus activos", sublinhou António Capucho, citado pela Lusa. A Standard & Poor"s deu à autarquia a notação AA-, equivalente à da República Portuguesa, qualificando o risco de crédito como muito baixo e elevada capacidade de pagamento de empréstimos.

A avaliação certifica a capacidade da câmara em satisfazer os compromissos assumidos e contribui para a visibilidade e notoriedade de Cascais junto de investidores e parceiros nacionais e internacionais, frisou. "Este rating protege Cascais no plano internacional e possibilita ainda o acesso ao crédito sem garantias", acrescentou Capucho, enaltecendo o facto de estes resultados serem obtidos num contexto política e economicamente adverso. O custo das três avaliações foi de 25 mil euros, disse António Capucho
."

PF

Tuesday, December 12, 2006

Cascais desaparecida #7: Cinema nos Salesianos


Nesta época, há 30 anos, era comum ver-se os alunos dos Salesianos num rodopio infernal para as sessões de cinema na velhinha sala da Escola, cujas portas de entrada davam para o alpendre junto ao campo de basquete. Tinha plateia e balcão, e o projeccionista era um velho, bom e estimado salesiano. Os filmes eram os da praxe, sendo que do que mais me lembro é deste: «The Greatest Story Ever Told» (1965), de George Stevens. Escusado será dizer que de cinema virou sala das aulas de formação, para nunca mais reabrir como cinema. Nunca mais lá voltei! O que será dele agora?

PF

Wednesday, December 06, 2006

Obras de reabilitação de mais três fortalezas marítimas de Cascais (*)

Esta é, decisivamente, uma excelente notícia:

"(...) O Secretário de Estado do Turismo homologou a candidatura da Câmara Municipal de Cascais às verbas decorrentes das contrapartidas da concessão do jogo constituída pelos projectos de reabilitação dos Fortes do Guincho (Praia do Abano), S. João da Cadaveira (Praia de S. João) e da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (junto à Cidadela de Cascais).

Esta candidatura foi aprovada com uma forte comparticipação financeira de 3,8 milhões de euros (80% do investimento total), atribuível a projectos com elevado interesse turístico. Espera-se que o valor remanescente seja financiado pela Comissão de Obras da concessão do jogo.

Os três projectos já tinham merecido aprovação da Câmara Municipal de Cascais, do Parque Natural Sintra-Cascais e do Instituto Português do Património Arquitectónico.

Os dois Fortes destinam-se a exploração turístico-cultural (cafetaria/casa de chá ou similar) e serão concessionados a privados mediante concurso público, enquanto a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz será objecto de musealização nos termos de protocolo já celebrado com o Estado-maior da Armada.

Desta forma, os respectivos concursos de empreitada serão lançados no próximo ano, prevendo-se a conclusão das obras em 2008 (Fortes do Guincho e da Cadaveira) e 2009 (Fortaleza de Nossa Senhora da Luz).
(...)"

PF

(*) idem

Deliberações da Reunião Ordinária de Câmara de 4 de Dezembro de 2006 (*)

Desta reunião, ressalta a aprovação do Orçamento para 2007:

"(...) Estes documentos previsionais, que globalmente se situam nos 167,4 milhões euros (menos 9 milhões euros que o de 2006), têm como objectivos manter o equilíbrio orçamental e aumentar significativamente o investimento em cerca de 50 milhões euros. O desenvolvimento da rede viária, a construção e manutenção de espaços verdes, a construção de diversas infra-estruturas, designadamente nas áreas da educação e cultura, constituem algumas das prioridades relevantes incluídas num Plano de Actividades no montante 80 milhões euros (mais 30 milhões que em 2006) em que o investimento representa cerca de 50 % do valor total deste Plano. (...)"

(*) Fonte: site da CMC

PF

Monday, December 04, 2006

Futuro da Cidadela de Cascais dependente da recuperação do palácio

In Público (3/12/2006)
Luís Filipe Sebastião

"Presidência da República e autarquia procuram encontrar solução para imóvel classificado que se encontra sem uso e fechado há vários anos

A Cidadela de Cascais foi duramente atingida pelo terramoto de 1755, embora as muralhas exteriores tenham sofrido poucos danos. A partir de 1870, o rei D. Luiz transformou a casa do governador em residência de férias, onde veio a falecer quase duas décadas depois. D. Carlos seguiu o exemplo do pai e escolheu Cascais para passar o Verão e dedicar-se ao estudo dos oceanos, criando no palácio o primeiro laboratório de biologia marítima do país. Foi também na Cidadela que, pela primeira vez, apareceram candeeiros alimentados por energia eléctrica. Já depois da instauração da República, o palácio foi escolhido como residência oficial por Óscar Carmona, enquanto foi Presidente da República. Craveiro Lopes também ali passou alguns momentos da sua vida política. Com o passar do tempo, o palácio foi utilizado mais esporadicamente, como no tempo de Ramalho Eanes, que o cedeu para residência do chefe da sua Casa Militar. O restante espaço da cidadela albergou até há três anos a sede do Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea e de Costa. L.F.S.
O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, defendeu na semana passada "a conveniência de se intervir de forma articulada e coerente na Cidadela e na marina". O autarca expressou esta ideia quando anunciou que comunicara à Marcascais, concessionária da marina, a impossibilidade de se avançar com a construção da torre, revestida a vidro e com 100 metros de altura, projectada para receber um hotel no porto de recreio. António Capucho defendeu o projecto em termos arquitectónicos, mas recuou, após ponderar as críticas de vários sectores da comunidade local. O autarca adiantou que a desistência do hotel na marina permitirá viabilizar a unidade prevista para a Cidadela e admitiu que o aumento de pisos no porto de recreio, para habitação turística e comércio, não deverá ir além de "dois mais um", contra os quatro antes projectados. Pedro Garcia, da Marcascais, respeita a decisão camarária, apesar de não concordar com os reparos ao projecto. Quanto à necessidade de articular os dois espaços, o gestor concorda que a Cidadela e a marina "não podem continuar de costas voltadas" e assegura que o seu projecto será desenvolvido de forma a que "não haja colisão de competências e para facilitar a vida à Cidadela". L.F.S.

O palácio da Cidadela, em Cascais, desde há mais de uma década e meia que não é objecto de obras de vulto. A antiga residência de veraneio dos chefes de Estado ameaça ruína, por falta de meios financeiros. O presidente da autarquia, António Capucho, mostra-se confiante na sua recuperação para residência oficial da Presidência da República e iniciativas protocolares, culturais e de cariz museológico. O antigo recinto militar da Cidadela foi cedido ao município em 2003, por um período de 35 anos. A fortificação, cuja construção remonta a meados do século XVIII, encontra-se classificada como imóvel de interesse público, juntamente com a Torre de Santo António e a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, baluarte de planta triangular encostado num canto das muralhas viradas ao mar.

A autarquia abriu, em Maio deste ano, um concurso público para a concessão da reabilitação e exploração da Cidadela, de forma a constituir um "importante espaço de lazer e pólo de referência turística". A única proposta concorrente, apresentada pelo grupo Bernardino Gomes, foi recusada por não respeitar as exigências do caderno de encargos. Para o social-democrata António Capucho, que preside à empresa municipal Fortaleza de Cascais, criada para gerir a Cidadela, a saída para este impasse passará pela abertura de novo concurso, com condições menos exigentes para os concorrentes; pela entrada de capital privado na empresa municipal; ou pela criação de uma sociedade de desenvolvimento municipal.

Em todo o caso, o caderno de encargos do concurso excluia os edifícios do palácio da Presidência, circunstância que foi considerada como um "costrangimento" pelo consórcio Cidadela XXI - liderado por João Cordeiro, da Associação Nacional de Farmácias -, que acabou por não apresentar qualquer proposta. De igual modo, o grupo Pestana manifestou à autarquia a opinião de que o palácio afecto à Presidência da República "era seguramente o espaço mais adequado para a instalação de uma pousada", embora o projecto de requalificação da vizinha marina pudesse colidir com essa intenção. Isto porque estava para ali prevista a construção de uma torre de 100 metros destinada a hotel, hipótese afastada há dias por António Capucho, que anunciou a decisão de não viabilizar esse projecto.

Museu das Ordens Honoríficas?
A exclusão do palácio da concessão da Cidadela poderá, assim, representar um obstáculo à requalificação da fortaleza. Mas António Capucho reuniu-se, na última semana, com o chefe da Casa Civil do Presidente da República, Nunes Liberato, com quem analisou uma solução para que o palácio "seja recuperado para residência oficial da Presidência da República e permita uma utilização turístico-cultural".
O autarca salienta que a proposta terá ainda que ser articulada com o Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar), mas adiantou ao PÚBLICO que a reabilitação do espaço, com meios financeiros do Estado, de eventuais mecenas e do município, reservará uma área para eventos protocolares e para iniciativas culturais, prevendo também zonas museológicas. Uma delas poderá vir a acolher o futuro Museu das Ordens Honoríficas, admitindo-se também a musealização dos antigos aposentos e instalações reais. "O palácio está em muito mau estado e é preciso encontrar urgentemente uma solução", diz Nunes Liberato, acrescentando que se trata de um espaço que pela sua riqueza histórica "não se pode deixar cair". O chefe da Casa Civil da Presidência escusa-se, para já, a revelar pormenores sobre os futuros usos do imóvel - o Museu das Ordens Honoríficas "é uma possibilidade" -, mas concede que se trata de um assunto em que se "está a trabalhar" com a Câmara de Cascais.
De acordo com um responsável da Câmara de Cascais, a última estimativa do Ippar para a recuperação do palácio orça em 6,5 milhões de euros. A indefinição existente sobre o uso a dar ao imóvel é apontada no instituto como uma das razões para que ali não tenham sido feitas quaisquer obras de vulto desde 1990. Apesar dos constrangimentos orçamentais, o Ippar tem investido nos restantes palácios afectos à Presidência da República, como Queluz e Ajuda, mas em Cascais nada foi reparado. Uma das últimas iniciativas oficiais ali levada a cabo decorreu em 1986, quando Cavaco Silva, o actual inquilino de Belém, era primeiro-ministro
.

PF

Thursday, November 30, 2006

Cascais deita por terra o projecto de torre na marina

In Público (30/11/2006)
Luís Filipe Sebastião

Presidente da câmara quer intervir de forma "articulada e coerente" no porto de recreio e na Cidadela

O projecto da torre de 100 metros destinada a hotel na marina de Cascais não vai sair do papel. O presidente da autarquia, António Capucho, anunciou ontem que já foi comunicado à concessionária do porto de recreio que não será viabilizado "qualquer edifício singular desenvolvido em altura".
A Marcascais apresentou à autarquia um projecto de requalificação da marina que previa o aumento das actuais áreas comerciais e a construção de apartamentos turísticos. A proposta, do gabinete de arquitectura Promontório, incluía uma torre revestida a vidro com três dezenas de pisos destinada a uma unidade hoteleira, a construir à entrada do porto de recreio.
O presidente da câmara, António Capucho, explicou ontem ao PÚBLICO que informou a Marcascais, em 23 deste mês, de que não é viável a concretização da torre e disse que a concessionária já se encontra a reformular o projecto. O autarca reconheceu que foi "sensível às críticas apontadas à construção da torre", entre as quais a petição on-line com 1647 subscritores que ontem lhe foi entregue, mas também manifestadas por várias forças partidárias e autarcas. António Capucho não partilha das opiniões contrárias às arrojadas linhas arquitectónicas do edifício, cujo enquadramento considera "positivo", mas admitiu que na decisão também pesou a eventual dificuldade da concretização do projecto "no plano técnico e da engenharia", dada a sensibilidade da zona para onde a torre estava projectada.
O autarca recebeu ontem uma petição contra a torre, subscrita por 1657 pessoas, lançada através da Internet por João Nuno Barbosa. O apelo manifestava preocupação pelo "impacto no meio e na paisagem" da construção da "torre da luz", como era designada pelos promotores. A estrutura, notava a petição, "resultará numa nova obstrução às vistas, que, pela sua altura e proximidade da vila, se tornará obsessiva e esmagadora".
O documento chegou a ser alvo de uma "brincadeira" com a inclusão de alegadas assinaturas de António Capucho, José Sócrates e Aníbal Cavaco Silva, mas esses e outros nomes que suscitaram dúvidas foram depois removidos. Num questionário promovido pelo blogue acerca da torre de 100 metros na marina, 49 votantes escolheram a opção de que se tratava de "uma aberração", contra 43 votos de que representava "um ícone [para o] futuro".

"Vitória da cidadania"
Paulo Ferrero, do movimento Cidadania Cascais, congratulou-se com a decisão do presidente da câmara de travar a construção da torre, considerando que "é um exemplo a seguir". No blogue, vai mais longe, ao afirmar que se trata de "uma vitória da cidadania cascalense, que já muitos duvidavam que ainda existisse, depois dos crimes ambientais, paisagísticos, urbanísticos e de pura fraude por que Cascais passou noutros tempos".
António Capucho não escondeu que foi receptivo à petição on-line, tal como às outras diferentes formas de expressão, por entender que os subscritores de um apelo deste género estarão tendencialmente mais informados sobre o que assinam do que os que aceitam subscrever um abaixo-assinado no meio da rua. Seja como for, o autarca social-democrata salientou que a câmara pretende "intervir de forma articulada e coerente" na marina e na Cidadela, espaço para onde foi lançado um concurso público para a sua concessão.
O júri do concurso decidiu não adjudicar o aproveitamento turístico e comercial do antigo recinto militar ao único concorrente, por este ter apresentado uma proposta que não cumpria o caderno de encargos. A autarquia pondera agora avançar com uma de várias soluções para a requalificação do espaço: novo concurso; abertura a privados do capital da empresa municipal Fortaleza de Cascais, ou constituição de uma sociedade de desenvolvimento municipal.
Enquanto isso, a Cidadela não pode ter "qualquer intervenção de fundo" até Julho de 2007, pois será utilizada para eventos relacionados com o Campeonato do Mundo de Vela, que levará a Cascais mais de mil embarcações.
"Isto para nós é uma surpresa. Não acho que tenha existido uma contestação pública tão significativa", comentou, por seu lado, Pedro Garcia, da Marcascais, confrontado com a recusa da torre que defendia como um "farol" do desenvolvimento turístico da zona. O responsável da concessionária respeita a decisão camarária, mas contrapõe que a solução, além de ter conseguido aprovação do Instituto Português do Património Arquitectónico, era tecnicamente viável. E concorda que "a câmara seja sensível à necessidade de requalificar a marina e dar uma vocação à Cidadela
".

Wednesday, November 29, 2006

Acabou-se a torre na marina de Cascais!

O comunicado do Presidente da CMC é uma EXCELENTE notícia, exactamente no dia em que a petição contra a torre é entregue ao Dr. António Capucho.

Uma excelente notícia para todos quantos amam Cascais!

Uma vitória da cidadania cascalense, que já muitos duvidavam que ainda existisse, depois dos crimes ambientais, paisagísticos, urbanísticos e de pura fraude por que Cascais passou noutros tempos.

E é a prova do bom senso do Presidente Capucho, do seu espírito verdadeiramente democrático e do seu profundo amor e respeito por Cascais!

A Cidadania por Cascais, essa manter-se-á!

Paulo Ferrero

Requalificação da Marina e da Fortaleza da Cidadela / Comunicado do Presidente da CMC:

"COMUNICADO

Requalificação da Marina e da Fortaleza da Cidadela

A Câmara Municipal de Cascais tem sido instada a esclarecer qual a evolução prevista para os processos de requalificação da Marina e de aproveitamento da Fortaleza da Cidadela para fins turístico-culturais.

Recorda-se que não é possível proceder a qualquer intervenção de fundo na Cidadela até Julho do próximo ano, altura em que esta será utilizada para a organização de vários eventos no quadro do Campeonato do Mundo de Vela de 2007, que reunirá entre nós mais de 1.000 embarcações e de 1.500 velejadores.

Entretanto, estamos a ponderar uma solução requalificadora para a Cidadela que assente e decorra de uma das seguintes soluções estruturantes: lançamento de um novo concurso público internacional; abertura a privados do capital da "Fortaleza de Cascais e.m."; constituição de uma Sociedade de Desenvolvimento Municipal.
Na análise em curso sobressai naturalmente a conveniência de se intervir de forma articulada e coerente na Cidadela e na Marina de Cascais, não ignorando que este equipamento está concessionado a uma empresa privada, a "Marcascais s.a.".

Quanto à Marina, a Câmara Municipal foi sensível às reacções negativas muito generalizadas e com origem em diversos sectores representativos do nosso Concelho contrariando a possível construção na Marina de uma "torre" destinada a exploração hoteleira.

Assim, foi transmitido à "Marcascais s.a." no passado dia 23 que não será possível considerar, no quadro do projecto de requalificação em desenvolvimento para a Marina, qualquer edifício singular desenvolvido em altura, tal como nos foi proposto, sem prejuízo da qualidade arquitectónica e estética que possa assumir, e que muitos reconheceram. Aquela empresa já está a proceder aos estudos preliminares necessários à apresentação de uma nova solução requalificadora.

Como sucedeu a propósito do anterior estudo prévio para a Marina e é princípio sempre adoptado em situações similares, a Câmara Municipal de Cascais divulgará publicamente os projectos de requalificação e de intervenção na Fortaleza de Cascais e da Marina, submetendo-os à apreciação e discussão de todos os interessados antes de os aprovar.

António d' Orey Capucho
(Presidente da Câmara Municipal de Cascais)

Cascais, 29 de Novembro de 2006
"

Tuesday, November 28, 2006

Gruta do Poço Velho, para quando a sua reabertura?


Lê-se no site da ex-DGEMN:

"Designação: Gruta do Poço Velho. Acesso: R. Carlos Ribeiro / Lg. das Grutas. Protecção: IIP, Dec. nº 47 508, DG 20 de 24 Janeiro 1967. (...) Situam-se no Centro da Vila de Cascais, junto ao jardim do Visconde da Luz, com entrada protegida por construção de alvenaria rebocada. Descrição: Duas grutas com cerca de 60 m de extensão máxima orientadas no sentido NO - SU., com várias galerias comunicantes entre si atingindo algumas salas 60 cm de altura. Possui um pequeno lago salgado que liga a um sifão. Utilização Inicial: Funerária. Necrópole. Utilização Actual: Cultural e Turística (...)

Cronologia: 1879 - campanha arqueológica por Carlos Ribeiro; 28 Set. 1880 - visitadas pelos membros do IX Congrés Internacional d' Anthropologie et Archéologie Préhistóriques; 1945 - a sua conservação foi entregue à Junta de Turismo; 1946 - nova campanha de escavações, dirigidas por Afonso do Paço. Tipologia: Grutas utilizadas pelo homem essencialmente como necrópole durante o Neolítico final e o Calcolítico. (...)

Intervenção Realizada: 1946 / 1947 - trabalhos de limpeza sob direcção do Engº. Abreu Nunes; instalação eléctrica para fins turísticos. Observações: Existe um projecto de abertura ao público com "Quadros" da Necrópole. Do espólio ali recolhido e agora no Museu dos Condes de Castro Guimarães, podemos salientar cilindros de calcário (ídolos), placas de xisto, elementos de adorno e utensilagem lítica variada. Encontraram-se igualmente vestígios de ocupação do Neolítico antigo e bronze. Foram escavadas no calcário ao longo do Hanteriviano e do Cretácico por um curso de água subterrâneo ou devido à acção erosiva do mar.


PF


(fotos: DGEMN)

O antigo «Chalet Madeleine»,

(foto: CMC)

mais conhecido por Pensão Boaventura, sita próximo do Centro Comercial Cruzeiro, está em obras desde o Verão. Objectivo: instalação da Escola Música e da Orquestra de Câmara de Cascais e de Oeiras. Custo total da operação de reabilitação: 900 mil €. Oxalá saia boa coisa...

PF

Thursday, November 23, 2006

Cascais desaparecida #6: Professor Brito

Para quem não saiba, ele foi meu professor de Matemática durante 3 anos, do 10º ao 12º. Escusado será dizer que também o foi de centenas, milhares de alunos dos Salesianos do Estoril, ao longo de muitas décadas de aulas e explicações. Alunos que nunca o esquecerão. Com ele não se brincava nas aulas, mas brincava-se fora delas. Mestre na arte de ensinar sistemas de equações, inequações, teoremas, trignometria, limites, derivadas, grupóides, etc., sempre me custou a perceber como ele, podendo ter seguido outra carreira nas matemáticas, escolheu o ensino liceal. Os seus cadernos (de explicações) são dos raros cadernos escolares que ainda conservo em prateleira, escritos e corrigidos com a sua letra certa e segura, desenhada a rigor matemático naquela quadrícula única dos cadernos dos Salésias. Foi o melhor e mais carismático professor que alguma vez tive. Uma saudade! E alguém que já merecia uma placa toponímica no Estoril.

Mancha no mar visível da marginal

In Jornal de Notícias (23/11/2006)

"Uma mancha no mar era ontem visível, a olho nu, da marginal, entre a Parede e o Estoril. Fonte da Polícia Marítima afastou a hipótese de tratar-se de poluição, explicando que o fenómeno era provocado por águas barrentas provenientes da Ribeira de Caparide, concelho de Cascais.

A mancha nas águas foi detectada cerca das 08.30 horas por pessoas que passaram no local e avisaram a Polícia Marítima, mas. Posteriormente foi possível concluiu que se tratava, afinal, de uma situação habitual quando chove, como aconteceu na última e madrugada, esclareceu o comandante da capitania do Porto de Cascais, Caetano Silveira.

As águas com uma coloração diferente provêm da ribeira que chega à costa entre São Pedro e São João do Estoril. Segundo o comandante, a junção da água doce com a água salgada deixa uma mancha delimitada no mar, que é visível da marginal
."

Friday, November 17, 2006

Será do buraco de ozono? Do efeito estufa? Ou, simplesmente, estará tudo maluco?

O Jornal de Notícias dá notícia e o Público também:

"Cascais busca a onda perfeita na praia de São Pedro do Estoril
Luís Filipe Sebastião


Estudos vão permitir conhecer melhor o litoral e ancorar submarino Barracuda em São João

A busca da onda perfeita. A Câmara de Cascais resolveu ajudar a encontrar o que todos os surfistas perseguem e associou-se a instituições de investigação para criar um recife artificial na praia de São Pedro do Estoril para melhorar as condições para a prática do surf.A vila assinalou ontem o Dia Nacional do Mar com a assinatura, nos Paços do Concelho, de três contratos para estudos da orla costeira. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil vai realizar o estudo prévio para a construção de um recife artificial na praia de São Pedro do Estoril, para melhorar a prática do surf. Este trabalho terá a colaboração do Instituto Superior Técnico (IST), responsável pelo estudo de avaliação de impacte ambiental daquela intervenção. Ambas as instituições vão também estudar a construção de um ancoradouro, em São João do Estoril, para instalar e abrir como espaço museológico o submarino Barracuda, cedido ao município pela Marinha. Por seu lado, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa apresentará um estudo de caracterização sedimentar e variabilidade morfológica das praias da costa do Estoril.Os três contratos totalizam um investimento de 93 mil euros. O presidente da autarquia, António Capucho, considerou bem gasta esta despesa, quer pelo apoio à actividade das instituições de investigação públicas, quer pelo nível de conhecimento de que o município aproveita. A "segunda modalidade" do concelho"A areia das praias é um bem precioso e escasso", notou o autarca, salientando que os estudos, para além de permitirem melhorar as condições para a "segunda modalidade" mais praticada no concelho, visam salvaguardar uma zona costeira ameaçada pela erosão e pela pressão urbanística.Pedro Bicudo, coordenador do estudo para a construção do recife, participou há mais de um ano no movimento que se opôs à construção de dois pontões na praia de Carcavelos. Os protestos conseguiram travar as obras, pois iriam alterar profundamente a circulação das areias e as correntes. Ontem, o investigador do IST e surfista explicou que a praia de São Pedro já possui quatro ondas diferentes que permitem a prática do surf, mas o recife artificial procura "criar uma onda perfeita". Este efeito, segundo adiantou, deve ser conseguido através de uma estrutura submersa, que regularize o fundo do mar. "Há uma espécie de corrida para construir um recife para o surf", reconheceu Pedro Bicudo, apontando investigações idênticas em instituições inglesas, espanholas e italianas.Quanto ao submarino Barracuda, o presidente da câmara esclareceu que ficará ancorado na zona de São João do Estoril, onde poderá ser visitado como espaço museológico. O projecto vai contemplar a criação de acessos "com comodidade e segurança" para os visitantes pela lateral da embarcação, em alternativa às habituais escotilhas, possibilitando uma ideia de como era a vida a bordo deste tipo de equipamento militar".


Que dirão as gerações futuras ao tomarem banho nas praias de São Pedro ou de São João e darem de caras com um submarino arqui-velho, de nome Barracuda, ou com um coral de plástico e ondas accionadas electromecanicamente, à boa maneira das praias virtuais de Sun City?

Tenham juízo!

PF

Thursday, November 16, 2006

Esclarecimento do Gabinete do Ministro sobre "Ministro contesta direitos a construir no Raso"

In Público (16/11/2006)

"A edição de ontem do jornal PÚBLICO publica declarações do senhor ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional sob o título "Ministro contesta direitos a construir no Raso". As declarações do ministro captadas pelo jornalista, sendo fidedignas e correctas, por terem sido reproduzidas de modo incompleto, não exprimem a essência do que o ministro afirmou nessa ocasião. Dada a sensibilidade e a relevância das matérias em questão, solicito a publicação desta carta para uma melhor compreensão dos leitores.Respondendo a uma pergunta do jornalista, o ministro confirmou que tinham sido feitas insistentes diligências por parte do advogado da Fundação Champalimaud (dr. Daniel Proença de Carvalho) para o ministério viabilizar a construção da sede daquela Fundação numa área classificada como estritamente non edificandi pelo plano de ordenamento do Parque Natural de Sintra-Cascais. Segundo as declarações do ministro, tais diligências foram firmemente rejeitadas. Afirmou, também, que é preciso separar o trigo do joio e reconheceu que o comportamento da direcção da Fundação Champalimaud nesse processo foi irrepreensível. O ministro sublinhou que as diligências do advogado da Fundação Champalimaud respeitantes à localização da prevista sede não podem ser confundidas com a pretensão de reclamados direitos de edificação para habitação ou turismo ora invocados em tribunal pelo advogado dos herdeiros de António Champalimaud (dr. Daniel Proença de Carvalho). Aliás, de acordo com a comunicação social, a Fundação Champalimaud já veio afirmar que nada tem a ver com a acção judicial interposta. O ministro afirmou, ainda, que a abertura deste processo judicial confirma a razão do ministério na posição tomada sobre a pretensa localização da sede, ao pôr em evidência os graves riscos de abertura de precedentes, e que causas nobres podem, premeditadamente ou não, ser utilizadas para abrir caminho a outras não justificáveis.Conceição Cordovil chefe de gabinete do ministro"

PF

Wednesday, November 15, 2006

As praias da Linha são notícia, e bem:

Aqui, ali e acolá, mas o que interessa mesmo são estes períodos (in Público):

"(...)O responsável aproveitou para avisar os concessionários de que, a par deste investimento público, a CCDR avançará a partir de Janeiro com o encerramento de apoios com taxas em dívida. Só no caso de Cascais, as dívidas ultrapassam os 308 mil euros. "É a última oportunidade para os incumpridores", sublinhou Fonseca Ferreira. Além do fecho de instalações, o organismo avançará com a cobrança coerciva das taxas por pagar, que entre 1997 e 2005 chegaram a totalizar mais de 565 mil euros só na Costa do Estoril. "

"(...)O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, congratulou-se com a qualidade arquitectónica dos projectos escolhidos e reafirmou a necessidade de, apesar dos "constrangimentos" orçamentais da administração pública, apostar na requalificação do litoral. No próximo mês, o ministro deverá divulgar os investimentos para intervir ao longo da costa portuguesa em 2007."

"O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, mostrou-se satisfeito com a cooperação entre a autarquia e os organismos governamentais na melhoria do apoio aos banhistas. O autarca social-democrata explicou que, na próxima época balnear, estarão concluídas as obras em Carcavelos Nascente, São Pedro e Bafureira, mas os trabalhos prosseguirão, a partir de Outubro, nas restantes praias, para onde estão previstas as novas concessões, que só ficarão prontas em 2008. "O caos" dos anos anteriores não se repetirá, garantiu Capucho."

e, à margem:

"O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, recusou ontem que a sociedade Cabo Raso possa ter razão na acção que interpôs contra o Estado por não poder construir na sua propriedade situada no Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC). "Da nossa parte, está fora de questão que exista qualquer direito de construção no cabo Raso", disse o governante, apesar de reconhecer que o sistema jurídico português permite aos cidadãos recorrerem das decisões da administração pública. (...)"

Donde se conclui que, ou bem que dois socialistas de pêso estão do lado da maioria PSD/CDS que existe na CMC, ou bem que ambos os responsáveis são cascalenses ferrenhos. Seja como for, são boas indicações ... a ver vamos ... sobretudo no Raso, e nas praias da Azarujinha e da Conceição.

PF

Tuesday, November 14, 2006

Quinta da Bicuda requalificada

In Jornal de Notícias (14/11/2006)
Fátima Mariano

"O projecto de reabilitação e de requalificação paisagística da Quinta da Bicuda, em Cascais, avaliado em cerca de 600 mil euros, foi apresentado, ontem à tarde, aos moradores, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, António Capucho, e do arquitecto responsável pelo plano, Duarte de Araújo da Mata, do Ateliê ID - Identidade Paisagem.

O projecto de execução deverá ficar pronto até ao final deste ano, seguindo-se o concurso público. A autarquia espera que as obras fiquem concluídas até ao fim de 2007. O objectivo da intervenção é o de colmatar alguns problemas detectados nesta área residencial, nomeadamente no que diz respeito à "ausência de espaços de lazer e de recreio nas imediações próximas", "degradação generalizada dos materiais" e "falta de infra-estruturação", pode ler-se no documento de apresentação, a que o JN teve acesso.

Razão pela qual será privilegiada "a criação de zonas verdes, onde a acessibilidade e a mobilidade prevaleçam", bem como criadas áreas de estadia e de recreio infantil e juvenil. A área de intervenção é de cerca de 12 mil metros quadrados, divididos por três áreas distintas, entre as ruas do Chapim, dos Eucaliptos, da Negrinha e as Travessas do Maçarico e do Pica-pau Amarelo.

O projecto prevê ainda a reconversão do polidesportivo, através da colocação de um novo pavimento, de mobiliário desportivo e vedação e da pintura das bancadas. Serão também construídos muros, caminhos e espaços de estadia, um quiosque, uma parque infantil e relvados. O mobiliário urbano (bancos, papeleiras, etc.) e a iluminação pública são reforçados, de modo a proporcionar "maior conforto e segurança" aos utentes daquele espaço.
"

Friday, November 10, 2006

Cascais avança com permuta de quinta na área protegida

In Público (10/11/2006)
Luís Filipe Sebastião

"Câmara considerou moradias na zona contra plano do parque natural

A Câmara de Cascais celebra, na próxima semana, o contrato de promessa para a permuta de três terrenos urbanos com a Quinta do Pisão de Baixo, em Alcabideche. A troca deve ser formalizada dentro de seis meses, apesar das críticas da oposição municipal à forma como foi avaliada a propriedade situada no Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC).
A assembleia municipal viabilizou, com os votos da maioria PSD-CDS/PP, a permuta de dois terrenos urbanos na Parede e um no Estoril, com área total de 1,2 hectares, com os 21,6 hectares da Quinta do Pisão de Baixo. Os terrenos municipais possuem uma capacidade construtiva de 5430 metros quadrados, ao passo que a propriedade na área protegida se encontra em zona vedada à construção.
A avaliação camarária levou em conta as construções existentes na quinta, incluindo instalações agrícolas e piscina, que alegadamente somam 4300 m2. Este valor foi apontado pelo Grupo Ecológico de Cascais, num pedido de informação prévia que apresentou à câmara, no qual o proprietário concordava em ceder parte da quinta à associação em troca da construção de 12 moradias unifamiliares.
Um parecer dos serviços de urbanismo considerou, em 2005, que "o local não dispõe de infra-estruturas urbanas e não parece aconselhável a sua introdução, alterando o carácter rural", e que, em toda a quinta, segundo o plano de ordenamento do PNSC, "é interdita a edificação de novas construções ou a ampliação das existentes". O parecer concluiu que, apesar dos "aspectos que contrariam o disposto no plano de ordenamento", a proposta tinha aspectos positivos e devia ser submetida à apreciação do PNSC.
A área protegida não chegou a analisar o projecto, pois os mais de mil metros quadrados das moradias ultrapassavam em muito as construções preexistentes passíveis de recuperação. Ainda assim, a câmara levou em conta os 4300 m2 na avaliação e atribuiu à quinta o valor de 2,341 milhões de euros - montante estipulado para a permuta -, um pouco acima dos 2,307 milhões estimados para os três terrenos municipais.
O deputado municipal Pedro Gonçalves (PS) questionou a falta de uma avaliação independente aos terrenos e criticou a maioria por, com as permutas na Parede e no Estoril, estarem "a betonizar ainda mais zonas que já estão densificadas".
O vice-presidente da autarquia, Carlos Carreiras (PSD), contrapôs que a quinta, com outras propriedades públicas, ficará numa área de mil hectares, que servirá de tampão entre a zona urbana e o PNSC. E comparou "a mais-valia" desta permuta com as antes promovidas pela gestão socialista, adiantando que as cedências na Parede não inviabilizam a criação de um grande parque urbano no Alto de Santa Luzia, dispondo-se a câmara a adquirir o antigo quartel para associar ao futuro museu de artilharia de costa.

Cascais Natura apresentada segunda-feira

A Agência Cascais Natura, que visa assegurar a preservação de espaços naturais em articulação com a sua utilização pelas populações, é apresentada segunda-feira nos Paços do Concelho. Na ocasião terá lugar um debate que encerra as comemorações dos 25 anos da criação da área protegida de Sintra-Cascais. A oposição na assembleia municipal (PS, CDU e BE) considera a criação desta e de outras agências como forma de retirar da esfera da autarquia actividades que são da sua competência. O vice-presidente da câmara, Carlos Carreiras (PSD), alega que a Cascais Natura servirá para estimular a cooperação entre várias entidades públicas e privadas na promoção de políticas de desenvolvimento sustentável. O autarca adiantou ao PÚBLICO que fará parte da administração da agência, com Miguel Luz e Carlos Albuquerque. Este último, director do PNSC, disse, por seu lado, não saber "de nada" e aguardar instruções da tutela. A agência vai ser constituída pelo município, Misericórdia de Cascais e Grupo Ecológico de Cascais. Os administradores não serão remunerados e terão o apoio de dois técnicos executivos. L.F.S
."

Wednesday, November 08, 2006

II Encontro Nacional de Casas - Museu

"Nos próximos dias 10 e 11 de Novembro, Cascais recebe o II Encontro Nacional de Casas - Museu, no Centro Cultural de Cascais e no Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria, reunindo um grande número de profissionais que desenvolvem a sua actividade em Casas- Museu de todo o país.

Pretende-se reflectir sobre a sobrevivência de uma forma pessoal de património que constitui um contributo individual à História colectiva. No debate estarão em foco temáticas relacionadas com a gestão e dinamização deste género de património e a constituição de uma Associação de Casas-Museu em Portugal. Refira-se que no concelho de Cascais, a Casa Reynaldo dos Santos (Parede) constitui uma das mais recentes aquisições deste tipo de património, doado à Câmara em 2004 por Irene Virote Quilhó, viúva do médico e historiador de arte Reynaldo dos Santos, com a indicação expressa de a transformar em Casa-Museu.

Organizado pelas casas-museu Abel Salazar e João Soares, Fundação Eça de Queiroz, Câmara Municipal de Cascais e a Comissão Nacional Portuguesa do ICOM/ DEMHIST, a iniciativa conta ainda com o apoio do Instituto Português de Museus.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, António d'Orey Capucho, estará presente na sessão de abertura do encontro, no dia 10 de Novembro, pelas 09H30, no Centro Cultural de Cascais. No dia 11 de Novembro, as sessões decorrerão no Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria, a partir das 10H00
."

(Fonte: CMC)

Como alguém, que muito respeito, me disse, "só é pena a autarquia de Cascais ser tão nostálgica em relação a alguns assuntos e continuar a projectar construções e mais construções para uma terra tão bonita". Assino por baixo.

PF

Cascais recusa direitos de construção no Raso

In Público (8/11/2006)
Luís Filipe Sebastião

"Câmara defende sede da Fundação Champalimaud na propriedade mas em local mais afastado do mar

O presidente da Câmara de Cascais, o social-democrata António Capucho, compreende que a sociedade Cabo Raso recorra a tribunal para defender os seus interesses, mas continua a defender que não existem direitos de construção na propriedade situada entre a Quinta da Marinha e o Guincho. A sociedade interpôs no Supremo Tribunal Administrativo, em Outubro, uma acção contra o Estado português para que lhe sejam reconhecidos alegados direitos urbanísticos nos 270 hectares vedados à construção pelo actual plano de ordenamento do Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC). A propriedade, incluída também na rede Natura 2000, uma lista europeia destinada a proteger vários habitats prioritários, possuía duas zonas de aptidão turística no anterior plano, que foram retiradas no documento publicado em Janeiro de 2004.
"Se eu estivesse convencido da existência desses direitos tinha-os reconhecido quando foi revisto o plano de ordenamento" do parque natural, comentou ao PÚBLICO o presidente da autarquia de Cascais, que defendeu juntamente com vários movimentos ambientalistas a proibição de construir no cabo Raso. O autarca do PSD, embora desconheça qualquer aprovação municipal às pretensões da família Champalimaud, defendeu que a sede da Fundação Champalimaud, instituída com 500 milhões de euros da herança do empresário, ficasse situada na propriedade mais junto à povoação da Areia e do Clube D. Carlos I, "numa zona onde não teria qualquer implicação ambiental".
Esta autorização, contudo, teria que ser objecto de uma revisão pontual do plano de ordenamento, recusada pelo Ministério do Ambiente por abrir a porta a outros pedidos. Um precedente menorizado por António Capucho, "quando está em causa uma instituição que quer investir milhões de euros em investigação científica". Ainda assim, a câmara apresentou outras alternativas à fundação, nomeadamente junto ao futuro hospital, em Alcabideche. E aguarda por uma decisão, pois reconhece que, para o município, "ter uma fundação deste tipo é uma mais-valia".
A sociedade Cabo Raso, que visa na acção também o Instituto de Conservação da Natureza, que tutela o PNSC, apresentou ao longo dos anos várias propostas para aquela zona junto ao litoral. Um dos últimos projectos previa a construção de dois hotéis, com 360 quartos, e vários aldeamentos com 569 fogos, totalizando 2079 habitantes. Uma versão posterior aumentava a ocupação para 748 fogos e 2618 habitantes. No entanto, a comissão directiva da área protegida foi travando estas pretensões e classificou a zona como de elevada sensibilidade ambiental.

Acção diz que fundação é "accionista maioritária"

Na acção entregue no tribunal, Daniel Proença de Carvalho refere que a Cabo Raso "é uma sociedade cuja accionista maioritária é a Fundação D. Anna de Sommer Champalimaud e Dr. Carlos Montez Champalimaud, fundação instituída por testamento do senhor António de Sommer Champalimaud, e cuja finalidade é: "o desenvolvimento da actividade de pesquisa científica no campo da medicina"". O advogado explicou ao PÚBLICO que se referia a uma "maioria relativa". É que a fundação presidida por Leonor Beleza, esclareceu, "é a maior accionista, mas não tem a maioria accionista", pois possui apenas cerca de 24,5% do capital. As restantes acções encontram-se repartidas pelos restantes herdeiros de António Champalimaud e a fundação, de que Proença de Carvalho também é curador, não está na administração da Cabo Raso. Proença de Carvalho adiantou que "a fundação tinha conhecimento da instauração da acção", assim como os outros accionistas, mas que não conheceu em detalhe os termos do documento entregue no tribunal. A acção, acrescentou, começou a ser preparada "ainda em vida de António Champalimaud", que faleceu em Maio de 2004. O empresário não se conformava com a proibição de investir na herdade. Para o advogado, a proibição de construir no Raso "é uma decisão puramente arbitrária, baseada em princípios sem validade científica". A acção pretende a revogação do plano de ordenamento naquela área ou uma indemnização de 374.305.440 euros. L.F.S
."

A Fundação Champalimaud devia parar para pensar. Construir-se no que resta do que foi aquela magnífica zona do Cabo Raso, Marinha e Areia é destruir-se o que resta de um imenso património, que mil fundações, por mais beneméritas que sejam, nunca nos hão-de compensar pela sua destruição ... e custa-me ver Proença de Carvalho contribuindo para esta manobra de diversão. Vão construir para outro lado!

PF

Monday, November 06, 2006

Agenda cultural Novembro-Dezembro:



Mais um exemplar da excelente agenda cultural da CMC: Aqui

PF

Museu Paula Rego

Contrato assinado em 17 de Agosto, entre a CMC e Paula Rego. Projecto do Arqº Souto Moura, valor : 5 milhões €. Oxalá a CMC não acabe por ser a prazo o único agente a injectar dinheiro no museu. E oxalá o projecto não arvore em imaginativo. A ver vamos.

PF

Tuesday, October 31, 2006

Resolução do Conselho de Ministros n.º 144/2006, D.R. n.º 210, Série I 2006-10-31

Ratifica parcialmente o Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística dos Terrenos do Hotel Estoril-Sol e Área Envolvente, no município de Cascais, e aprova a alteração da delimitação da Reserva Ecológica Nacional para o mesmo município.

PF

Executivo municipal aprovou termos de referência do plano de pormenor da Quinta do Barão

In Público (31/10/2006)

"A Câmara de Cascais aprovou ontem os termos de referência do plano de pormenor da Quinta do Barão e a declaração de interesse público da obra hidráulica da ribeira de Sassoeiros, que deverá viabilizar a reestruturação urbanística da antiga quinta produtora do afamado vinho de Carcavelos. De acordo com a proposta de António Capucho, o edifício principal da quinta será adaptado a hotel e num dos topos da propriedade, funcionando como "remate da malha urbana existente" nas proximidades, serão construídos edifícios com seis pisos, repartidos em 21.952 metros quadrados para habitação e 500m2 para comércio. Parte da vinha será replantada e a adega será reconvertida em Museu da Vinha e do Vinho. Um estudo hidráulico avaliou como insuficiente o comportamento da passagem inferior existente na ribeira, pelo será criada uma derivação para outra passagem paralela à original, de modo a previr o risco de cheias. Celestino Morgado, do grupo Bernardino Gomes, lamentou que a CCDR tenha levado um ano para dar parecer e prevê que as obras, se tudo correr como esperado, tenham início em 2008. L.F.S."

PF

Cidadela de Cascais não foi para o único concorrente

In Público (31/10/2006)
Luís Filipe Sebastião

Câmara vai ter que decidir se lança novo concurso ou encontra outras formas de atrair investimento privado

A empresa municipal Fortaleza de Cascais não aceitou a proposta do único concorrente ao concurso público para a exploração da Cidadela. A autarquia terá agora que encontrar uma nova solução, através de um novo concurso ou da abertura do capital da Fortaleza de Cascais a privados.

O grupo Bernardino Gomes foi o único a concorrer ao concurso público internacional para a reabilitação da Cidadela de Cascais. O júri, conforme adiantou ontem ao PÚBLICO o seu presidente, António Capucho, considerou "a proposta inaceitável por não respeitar o caderno de encargos e o programa do concurso". O também presidente da autarquia acrescentou que a decisão já foi comunicada ao concorrente, que não a contestou e "manifestou a disponibilidade para colaborar noutro tipo de solução".
A Fortaleza de Cascais, empresa municipal criada pela câmara para gerir o antigo recinto militar cedido ao município, já confirmou a deliberação do júri, composto por autarcas e técnicos camarários Na apreciação da proposta verificou-se que o concorrente apresentou aspectos condicionantes ao caderno de encargos, o que não era admitido pelo programa do concurso. Segundo reconheceu Celestino Morgado, do grupo Bernardino Gomes, "foi pedido que houvesse uma carência de rendas durante 12 anos, para viabilizar o investimento feito".

O promotor pretendia ainda lugares de estacionamento no parque em construção no fosso da Cidadela para o hotel de 59 quartos a construir dentro da fortaleza. E foi também requerido à autarquia que se comprometesse "a não cortar as vistas" a partir do novo hotel, a construir junto à muralha virada ao mar, com o projectado aumento de pisos nos edifícios da marina. Isto porque a requalificação preconizada pela Marcascais, concessionária do porto de recreio, prevê um acréscimo de pisos aos dois actualmente existentes para apartamentos e uma torre envidraçada destinada a hotel com 100 metros de altura à entrada da marina.

"Só nos interessa a Cidadela porque vamos abrir em Março o Hotel Villa Itália e a gestão conjunta destes espaços podia ser interessante", comentou Celestino Morgado. A sua proposta, com um investimento de 8,7 milhões de euros, preservava os imóveis classificados, através de uma "intervenção minimalista", da autoria do arquitecto italiano Flavio Barbini, de 39 anos, que projectou com João Carrilho da Graça e Maria João Silva o novo centro de coordenação operacional da Brisa, em Carcavelos. Em termos de dinamização funcional, propunha-se uma espécie de "cidade da moda", com espaços expositivos e ateliers para criadores.

O presidente da autarquia, António Capucho, que também preside à administração da Fortaleza de Cascais, aponta três saídas para o actual impasse: um novo concurso público, "com condições menos pesadas"; a abertura do capital da empresa municipal a privados, para a gestão do espaço mediante contrato, ou a criação de uma sociedade de desenvolvimento municipal, que atraia parceiros privados. Todos estes caminhos estão a ser avaliados do ponto de vista jurídico. Afastada estará a negociação por ajuste directo com outros investidores que mostraram interesse, mas não foram a concurso
.

Já agora, que se pese já o impacto do movimento de cascalenses contra a construção da torre de 100m na marina e o aumento de cérceas nos edifícios da marina ...

PF

Monday, October 30, 2006

Pergunta:

Porque razão as praias do Tamariz e de Cascais fazem guerra ao toldo, preferindo apostar nos chaparros de palha e nos chapéus-de-sol?

Se há toldos e barracas por esse mundo fora, quer em estâncias frias, como na Bretanha, quer em quentes, como na Ligúria; de lona e às riscas azúis, verdes, laranja e vermelhas, se há toldos, barracas e cabines, e se os há cheios; porque não manter-se a tradição?

PF

Cascais desaparecida #5: Hotel Nau

Ainda se pode ler em sites ligados ao turismo: Hotel Nau (***), Rua Drª. Iracy Doyle, Lt. 14, Cascais, 50 m from buses; 50 m from railways, 59 rooms (all with bathroom), 3 singles and 56 doubles. No entanto, o Hotel Nau já foi demolido, juntamente com aquela mega-garagem-bomba da gasolina defronte à estação de comboios, para nascer não se sabe bem que mamarracho mais. O Hotel Nau foi abaixo mas as minhas memórias, as minhas primeiras de Cascais, durante a temporada que lá passei nos meus 5 anos de idade, lançando carrinhos e andando de triciclo pelos seus corredores, essas ninguém mas tira.

PF

Fotos de Cascais:

Aqui

PF

Wednesday, October 25, 2006

Petição vai de vento em popa!

A petição contra a construção da torre na marina de Cascais continua de vento em popa, e não será com tentativas de sabotagem que vai parar. Finalmente, após longos dias de penúria, fruto da desatenção do site hospedeiro, as correcções às falsificações estão a ser feitas praticamente online, assim mo garante o autor da petição. Como se comprova lendo a mesma. Portanto, façam favor de continuar a assiná-la, pois são precisas mais assinaturas!! Tudo em http://www.petitiononline.com/jnb/petition.html.

Tuesday, October 24, 2006

Antiga garagem, cocheira e cavalariça da casa de A.Santos Jorge


(Foto: DGEMN)

Quem é que nunca se admirou com a beleza perdida daquele edifício junto à linha de comboio, em plena rampa de acesso à praia do Tamariz? São as antigas e inacabadas cocheiras de António Santos Jorge, desenhadas em 1914 pelo fabuloso arquitecto que foi Norte Júnior, para a casa e cocheiras do seu proprietário, cuja morte súbita inviabilizou o resto do projecto. É um edifício assombroso (e assombrado), com motivos fortemente simbólicos do ecletismo da zona. Pura Arte-Nova, tardia (como tudo) em Portugal. De inspiração parisiense; com cantarias de lioz; ferro forjado. Os interiores, ao tempo da juventude dos nosso pais, quando ali era uma garagem, ainda mantinham estuques trabalhados nos tectos. É imóvel de interesse público desde 1996. E raro é o ano em que nãos e vêem tijolos, andaims e operários a laborar no seu interior. Já era tempo de quem de direito ali intervir e de lá fazer alguma coisa de útil para Cascais. Quanto mais não seja, em memória de Norte Júnior.

Monday, October 23, 2006

Petição: "Assinaturas" falsas de Cavaco e Sócrates

In Público (22/10/2006)
Inês Boaventura

"Um cidadão preocupado com o impacto da construção de um edifício com cem metros de altura na marina de Cascais lançou, há cerca de duas semanas, uma petição na internet em que apela ao presidente da autarquia para que "faça cessar o desenvolvimento do plano em curso e proceda à sua remodelação, designadamente anulando a construção da torre-hotel". Este exercício de cidadania, que ontem à tarde já contava com 1149 assinaturas, apresenta no entanto uma particularidade capaz de minar a sua validade: Entre os signatários da dita petição chegaram a encontrar-se António D'Orey Capucho, que é curiosamente a pessoa a quem se dirige o baixo-assinado, e outras personalidades ilustres como José Sócrates e Aníbal Cavaco Silva. O facto, que mais facilmente pode ser visto como uma brincadeira do que como uma tentativa de sabotagem da iniciativa, foi entretanto reparado pelo criador da petição, que apagou estes e outros 16 nomes. O mal está corrigido, mas não é por isso que deixa de suscitar uma série de questões sobre a credibilidade de abaixo-assinados que, como o de contestação à construção de uma torre na marina de Cascais, são lançados na internet e exigem apenas que quem neles deseje participar introduza um nome, um número de bilhete de identidade e um endereço de mail. O resultado de tanta facilidade e da ausência de uma forma de controlo da autenticidade dos dados salta à vista de quem tiver paciência para olhar para a lista das 1149 assinaturas em www.petitiononline.com/jnb: apesar de já terem sido apagadas aquelas dezasseis assinaturas, há vários nomes repetidos e outros tantos em que apenas o nome próprio foi introduzido.
Inês Boaventura"

Friday, October 20, 2006

Apresentação de Agência DNA Cascais

Mais de mil assinaturas contra torre na marina de Cascais

In Jornal de Notícias (19/10/2006)
Gina Pereira

"Mais de mil pessoas já assinaram a petição de contestação ao projecto de requalificação da marina de Cascais, que decorre desde o passado dia 6, na internet. Os subscritores do documento apelam ao presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), António Capucho, para que "faça cessar o desenvolvimento do plano em curso e proceda à sua remodelação, designadamente anulando a construção da torre-hotel e não deixando que as restantes construções abafem, pelo seu volume, o edificado envolvente".

O plano de remodelação da marina - encomendado pela "MarCascais" ao ateliê Promontorio Arquitectos e em apreciação nos serviços camarários - foi apresentado, no passado dia 27 de Julho, nos Paços do Concelho. Orçado em 164 milhões de euros, o projecto foi apresentado como uma saída para a difícil situação financeira da marina, que acumula prejuízos há vários anos.

A proposta prevê a demolição dos edifícios actualmente existentes e a construção de uma nova estrutura que irá congregar espaços para lojas e espectáculos, apartamentos turísticos, um centro de congressos e um hotel, que irá ocupar uma torre em vidro translúcido, com cerca de 30 andares e 100 metros de altura.

É este edifício, a erguer numa zona conquistada ao mar, que suscita mais críticas. Os subscritores do documento estão "preocupados com o impacto no meio e na paisagem", por considerarem que "a torre resultará numa nova obstrução às vistas que, pela sua altura e proximidade da vila, se tornará obsessiva e esmagadora".

Paula Mascarenhas, presidente da direcção do Grupo Ecológico de Cascais e subscritora do documento, não concorda com o projecto. Lembra que se trata de uma zona de risco sísmico e alerta para a ausência de um estudo de impacte ambiental. "Não se percebe como é que, numa altura em que tanto se fala de alterações climáticas e do aumento do nível da água do mar, se propõe um projecto com esta densidade", disse, ao JN, adiantando que o volume de construção irá triplicar face ao actual.

Além de considerar a torre um "choque paisagístico", Paula Mascarenhas diz que não foram feitos os cálculos com os gastos energéticos. "É insustentável", diz, explicando que o anunciado recurso à energia fotovoltaica não será suficiente para garantir o arrefecimento do edifício.

Também Eugénio Sequeira, presidente da Liga para a Protecção da Natureza e residente em Cascais, subscreveu a petição por considerar que o projecto é "uma asneira crassa". "É uma fuga para a frente", diz, considerando que projectos como este "degradam o turismo" e "descaracterizam a terra".

"A torre pode ser linda, mas o que é que tem a ver com a baía de Cascais?", questiona, contestando a sua classificação como Projecto de Interesse Nacional (PIN), como foi feito com os empreendimentos turísticos previstos para o Cabo da Roca e para o Sudoeste Alentejano. Em seu entender, "o Governo está-se nas tintas para as consequências sociais e ambientais" que estes projectos terão a longo prazo
".

PF

Wednesday, October 18, 2006

Cascais desaparecida #4: Bazar do Parque

Aquele bazar das Arcadas do Estoril era a minha perdição, não tanto por causa da bela discoteca do lado direito, nem da perfumaria à esquerda, muito menos da loja do primeiro andar. Era por causa da loja de brinquedos da cave, a única a ombrear com as minhas mais-que-tudo: a «Quermesse de Paris» (por debaixo do Hotel Palace, nos Restauradores) e a «Pelicano» (na Avenida de Roma). As três extintas.

No «Bazar do Parque» havia fantásticas pistas de automóveis, colchões Rebimba insuperáveis, biciletas Vilar e Raleigh, gigantes saltitões-orelhões cor-de-laranja, todos os jogos da Majora, miniaturas Corgi, Politoys e Sodido, mil e um brinquedos a pilhas, Action Man com fartura, Mecano e Lego para dar e durar e, acima de tudo, soldadinhos e apetrechos da Airfix, British Details e, suprasumo, da Elastolin... ficou-se-me no goto aquela quadriga romana, que nunca mais voltei a encontrar...quem sabe, um dia.

PF

Tuesday, October 17, 2006

Exposição Reabilitar Centro Histórico


Até dia 30 de Outubro, no antigo quartel dos bombeiros, ao lado dos Paços do Concelho. Trata-se de uma exposição sobre as conclusões de um estudo pormenorizado levado a cabo por finalistas da Universidade Lusíada. Um belo estudo, bem compilado (o levantamento dos elementos dissonantes, o inquérito, por ex.), e com boas propostas ... mas algo contraditórias (como no caso da Casa Sommer, em que a UL propõe que se crie uma casa-de-chá, e a CMC já avançou para o arquivo histórico), e esquisitas (como é que a CMC pode intervir em edifícios de particulares, como a casa vizinha ao «Crêpe's Grill», a quinta abandonada ao cimo da Rua Direita, etc.?).

PF

Cascais aprova permuta de três terrenos por quinta no parque natural

In Público (17/10/2006)

"A Câmara de Cascais aprovou ontem, com os votos contra do PS e a abstenção da CDU, uma proposta de permuta de três terrenos urbanos na Parede e no Estoril pela propriedade da Quinta do Pisão de Baixo, em Alcabideche, na zona do Parque Natural de Sintra-Cascais.
O vice-presidente da autarquia, Carlos Carreiras (PSD), apresentou uma proposta para que a Quinta do Pisão de Baixo - estimada em 2,341 milhões de euros e com uma área de construção de cerca de 4300 metros quadrados - fosse permutada por dois terrenos propriedade do município na Parede e um no Estoril. Estes têm, no total, uma capacidade construtiva de 5430 metros quadrados e estão avaliados em 2,307 milhões de euros.
A proposta, ainda sujeita a aprovação em sede de assembleia municipal, passou com os votos favoráveis da maioria PSD, com o voto contra do vereador do PS Umberto Pacheco (os outros dois vereadores socialistas faltaram) e a abstenção da CDU. A oposição diz que a avaliação feita pelos serviços camarários ao terreno no parque natural merece dúvidas, nomeadamente sobre os termos em que se pode construir na quinta
."

PF

Troca de terrenos suscita dúvidas em Cascais

In Público (16/10/2006)
Luís Filipe Sebastião

"Oposição camarária questiona valor atribuído a quinta na área protegida e a três espaços urbanos para construção

A Câmara de Cascais pretende trocar três terrenos urbanos na Parede e no Estoril pela propriedade da Quinta do Pisão de Baixo, na zona do Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC). Os vereadores da oposição têm dúvidas quanto à avaliação efectuada pelos serviços camarários, mas o vice-presidente da autarquia acusa-os de que só querem "empatar".
A Quinta do Pisão de Baixo, situada na freguesia de Alcabideche, possui a área de 21,6 hectares. A propriedade encontra-se em zona vedada à construção pelo plano de ordenamento do PNSC. Mas, de acordo com um levantamento efectuado pelo Grupo Ecológico de Cascais, existem junto aos terrenos atravessados por um curso da ribeira das Vinhas várias edificações, compostas por um edifício principal, adegas, arrecadações, pocilgas e ruínas, estimadas no total de 4300 metros quadrados de área construída.
O grupo ambientalista elaborou um projecto no qual pretendia recuperar a linha de água e transferir a alegada capacidade construtiva existente na quinta para outra zona da propriedade, através da construção de 12 moradias de um piso. A comissão directiva do PNSC não chegou a analisar a proposta, uma vez que os mais de mil metros quadrados das vivendas ultrapassavam em muito os valores das construções preexistentes passíveis de serem recuperadas.
A Câmara de Cascais decidiu entretanto avançar com negociações com proprietários de terrenos no PNSC que estivessem na disposição de permutar essas áreas com terrenos municipais fora da zona protegida. O vice-presidente da autarquia, Carlos Carreiras (PSD), apresentou uma proposta para que a Quinta do Pisão de Baixo seja permutada com dois terrenos urbanos na Parede e um no Estoril. Uma avaliação dos serviços municipais levou em conta os alegados 4300 metros quadrados de área de construção no Pisão - incluindo arrecadações, pocilgas, piscina, adegas e ruínas - e estimou o valor da propriedade em 2,341 milhões de euros. No documento refere-se que não foi considerado o "respectivo estado de construção, materiais usados, idade e legalidade".
Os três terrenos do município, com uma capacidade construtiva de 5430 metros quadrados, numa área total de 1,2 hectares, foram avaliados em 2,307 milhões de euros. Carlos Carreiras justificou, num anexo da sua proposta, que se considerou atribuir à permuta o valor de 2,341 milhões de euros, por a valorização da quinta se situar acima do valor dos terrenos municipais e para "não haver lugar a compensação financeira por parte do município no valor decorrente da diferença". Isto apesar de, no mesmo documento, se acrescentar que o Pisão de Baixo, "não afectando o seu valor, apresenta uma capacidade muito baixa de se traduzir em liquidez para o seu actual proprietário".

Oposição contra avaliação
O vice-presidente defende que a quinta, situada ao lado da Quinta do Pisão de Cima, propriedade do Estado e gerida pela Misericórdia de Cascais, associar-se-á a outras propriedades municipais, como a Quinta de Vale de Cavalos e terrenos florestais junto à Pedra Amarela, "de modo a tornar-se num núcleo de desenvolvimento sustentável para uso e fruição da população, salvaguardando os ecossistemas e a sustentabilidade ambiental".
"Se a proposta for apresentada, o PS vota contra", adiantou o vereador Umberto Pacheco, que contesta o rigor da avaliação feita pelos serviços à quinta e aos terrenos municipais. O autarca socialista considera exagerados os metros quadrados de construção atribuídos no Pisão, o que "desequilibra a avaliação" e propõe que os vários terrenos sejam avaliados por uma entidade "independente". Por isso, precisa de mais tempo para estudar o processo.
Para o vereador Pedro Mendonça, da CDU, a proposta merece "dúvidas em termos do que se pode construir na Quinta do Pisão", o que coloca em causa o valor da avaliação. O vereador da Protecção Civil preconiza que devem ser acautelados os interesses do município, tornando mais transparentes as avaliações de terrenos rurais e urbanos. E defende um levantamento do património municipal para verificar "os terrenos que podem fazer falta à câmara para equipamentos".
Carlos Carreiras afirmou ao PÚBLICO que a proposta deve ser votada hoje, pois "é a terceira vez que vai a reunião de câmara e o assunto não deve parar à custa de uma oposição que só quer empatar". O vereador social-democrata acrescentou que o processo vai ser levado à assembleia municipal e reconheceu que, embora possa interessar ao proprietário, este "é um bom negócio para a câmara". A quinta ficará numa área de mil hectares que, além da criação de um corredor ecológico ao longo da ribeira, "servirá de tampão a toda a zona urbana, para que não possa entrar pelo parque natural". Um património onde, garante Carlos Carreiras, "não haverá habitação permanente" e servirá para a instalação de equipamentos de ecoturismo, investigação e de lazer. Para gerir estes espaços, juntamente com particulares, organizações e entidades públicas, a autarquia propõe-se constituir a Agência Cascais Natura.


PF

Thursday, October 12, 2006

Cascais desaparecida #3: o Sr.Pereira

O genuíno «Pereira» não era restaurante algum, antes uma casa de pasto melhor que muitos restaurantes (e com melhor clientela do que a maior parte das marisqueiras do Guincho), que nem sequer se chamava coisa alguma, era anónimo. No genuíno, os olhinhos vivaços e as unhas negras do Sr.Pereira conviviam com o lápis por detrás da orelha, e com as azeitonas de truz, e os queijinhos bem fresquinhos. E com o programa de televisão colocada ao alto. Enquanto os filhos serviam à mesa, às mesas que pareciam corridas, tal a confusão de gente. Mas o que importava ali era saber, de antemão, se a mulher do Sr.Pereira estava a comandar a cozinha naquela noite, razão: as insuperáveis batatas fritas às rodelas, as iscas com elas, o arroz doce perfeito, o flan na forma. Depois, o cansaço sobrepôs-se ao negócio e a casa foi vendida, a quem continuou a tradição: hoje, o Pereira é nome de restaurante afamado de Cascais, os preços subiram, a sala mudou-se para prédio modernaço, os sabores são parecidos, mas o ambiente foi-se.

PF

Monday, October 09, 2006

Foi lançada petição contra a torre na marina de Cascais!

(Foto: sítio do atelier Promontorio)

O primeiro subscritor é João Nuno R. Ferreira Barbosa, e o texto para se assinar está em http://www.petitiononline.com/jnb/petition.html. E não há tempo a perder!!

PF

Friday, October 06, 2006

O concurso internacional para o mercado de Cascais e envolvente

Foi ganho pelo arquitecto italiano Marco Neri. Esperemos para ver?

PF

Chalet Faial: o esclarecimento do Sr.Presidente da CMC


"O Chalet Faial é do Ministério da Justiça, que tem arrastado a hasta pública pelo menos nos últimos 4 anos. Parece que o desfecho está iminente e o potecial comprador é possuidor de hotéis de estilo em Cascais de grande qualidade. Neste caso não há lugar a quaisquer apetites de logradouros pois nem sequer têm área para o efeito: o jardim é ínfimo."

PF

Um «russo» da Garrett, s.f.f.!

Enquanto cliente da Pastelaria Garrett desde os meus dentes de leite de 1968, morria de curiosidade em confirmar as notícias que colunáveis e anónimos deram ao longo do dia seguinte às mais recentes obras por que passou aquela que é a única casa de bolos e salgados de que vale a pena falar em toda a linha do Estoril. Por isso, passada a excitação pública e a publicidade esquisita que notáveis deram em prol das por mim dispensáveis «pratas» da casa, resolvi ver se os efeitos daquelas tinham dado para o torto ou para o direito. Visualmente, dentro da marquise, as notícias foram boas q.b., apesar daquelas assustadoras cadeiras transparentes, em plástico maciço, que o mais simpático dos actuais empregados me diz terem sido copiadas pela decoradora, de uma pastelaria chique parisiense. E por fora, também, a coisa não choca muito apesar d o patamar-esplanada acrescentado ao prédio do lado estar incompreensivelmente desnivelado e vedado por vidro alto, mas sem se desenquadrar muito do conjunto; não é o ideal, mas está claramente acima da média. O pior, contudo, vem das alterações no interior: o salão foi recheado com cadeiras pomposas e sofás dourados, em capitoné, e foi acrescentado um bar na zona nova, que nada tem que ver com o que é/foi a Garrett: uma excelente pastelaria (sem serviço de restaurante), despretensiosa, onde veraneantes à desportiva convivem alegremente com pulseiras de ouro e cabelos bem oleados (por sinal, o senhor do meu lado deglutinava o seu bife com batatão frito, arroz e salada (!), com os cotovelos no ar, prestes, talvez, a apanhar algum vôo para Bruxelas...). Mesmo assim, a Garrett continua com a sua imagem de marca pelo chão: papéis e migalhas. Sempre foi assim, mesmo no tempo da genuína Garrett, em que os criados - assim mesmo - usavam farda de casaco branco e calça preta, um deles tinha unha de guitarrista. Tenho saudades da irreverência e má-criação do Sr.Abrantes, o último dos moicanos. Mas mesmo assim, não deixarei de alimentar o meu vício semanal: brioche com fiambre (em alternativa, rissol ou folhado de salsicha), e o «russo» da ordem (atenção: diga-se que o verdadeiro nome daquele bolo é mil-folhas com chantilly!), ou, em alternativa, o «quadradinho-de-moka» ou o «henriquinho». De beber? Ora, o que interessa ali é o pasteleiro, e enquanto ele ali estiver, passarei pela suprema prova de «voyeurismo» que é ir àqueles w.c. forrados integralmente a espelho, impróprios para carecas e envergonhados do viril, e com iluminação inteligente. Ninguém com mais bom gosto quer contratar aquele pasteleiro?

PF

Monday, October 02, 2006

Justo agradecimento a Clara Justino

Antes que me esqueça, aqui fica a minha homenagem ao excelente trabalho que a Vereadora da Cultura da CMC, Ana Clara Justino, tem feito ao longo destes últimos anos. Que me lembre, nunca tive conhecimento de tantas palestras, conferências, exposições, workshops, recitais, projectos de recuperação do património cascalense, etc., como sob o seu mandato.

Faltam, contudo, duas coisas inexplicavelmente adiadas:

1. A reabertua das grutas do Poço Velho.
2. A revitalização do Teatro Gil Vicente.

PF

Friday, September 29, 2006

Que se passa com o Chalet Faial?


Já se foram os painéis pintados que decoravam o exterior das varandas, e muitas das portadas já voaram. O último andar é um pombal, e uma das chaminés ameaça ruir. Os interiores não devem ter ficado bem com a passagem a tribunal. No início de 2006, estava em vias de classificação. Que se passa com o Chalet Faial, IPPAR de Lisboa?

Já se foram os painéis pintados que decoravam o exterior das varandas, e muitas das portadas já voaram. O último andar é um pombal, e uma das chaminés ameaça ruir. Os interiores não devem ter ficado bem com a passagem a tribunal. O projecto de min-unidade hoteleira de charme é bem pensado, mas sabido o apetite destruidor de logradouros e construtor de anexos, é caso para desconfiar. Que se passa com o Chalet Faial, Sr.Presidente Capucho?

PF

Cascais decide dentro de 15 dias se concessiona Cidadela

In Público (29/9/2006)
Luís Filipe Sebastião

"Consórcio que não foi a concurso divulgou proposta inviável do ponto de vista económico

A Câmara de Cascais vai decidir, dentro de 15 dias, se concessiona a reabilitação e exploração da Cidadela ao único concorrente que se apresentou ao concurso público, o grupo Bernardino Gomes. Enquanto se espera pela decisão, um conjunto de investidores apresentou ontem publicamente a sua proposta para a antiga fortificação, que não foi a concurso por o mesmo ter considerado inviáveis as condições económico-financeiras impostas pelo município. O consórcio Cidadela XXI junta três bancos, um fundo imobiliário, o Hotel Albatroz e a Consiste, de João Cordeiro. O presidente da Associação Nacional de Farmácias foi, aliás, o principal rosto da apresentação pública desta proposta para a reabilitação e exploração do antigo recinto militar, actualmente na posse da autarquia. Para o conjunto de investidores, explicou o responsável pelo consórcio, tem sido "desanimadora a evolução de Cascais" ao longo dos tempos e a degradação no centro urbano pode ser travada com a oportunidade proporcionada pela Cidadela. A proposta assenta, em termos culturais, na criação de um Museu dos Descobrimentos. Além de uma "viagem no tempo", através do recuso a tecnologias modernas, o espaço museológico pretende explicar a epopeia marítima portuguesa de uma forma didáctica e viva. "O país tem obrigação de investir num museu dos Descobrimentos. Se havia dinheiro para as regatas [que no próximo ano vão decorrer em Cascais], não compreendo como é que não há dinheiro para um projecto deste tipo", comentou João Cordeiro, estimando em cerca de quatro milhões de euros o custo deste "museu virtual". Em termos arquitectónicos, o gabinete espanhol aSZ, propõe a "abertura" da Cidadela à envolvente, por via de meia dúzia de acessos. As novas entradas, a acrescentar à Porta de Armas, seriam abertas num plano inferior à muralha da fortificação, por se tratar de um monumento classificado de interesse público. O hotel, com cinco dezenas de quartos, foi concebido com vistas para a marina. Os restantes espaços para comércio, serviços e empresas articulam-se sob uma cobertura têxtil, composta por três grandes toldos, como se tratassem de grandes velas abertas, que poderiam funcionar como "suporte de informação e iluminação".

É preciso financiamento público
No entanto, a proposta acabou por não ser apresentada a concurso perante o cenário económico e financeiro decorrente das condicionantes do caderno de encargos. As várias componentes da proposta - museu, hotel e áreas comerciais - mostravam-se rentáveis isoladamente, mas a exploração revelou-se muito penalizada com os custos associados aos espaços comuns. No termo do período de 30 anos da concessão, com um investimento inicial na ordem dos 36 milhões de euros, apurou-se um prejuízo acumulado de mais de 57 milhões de euros. João Cordeiro garantiu que a divulgação da proposta não representa qualquer "pressão" perante o executivo e recusou eventuais "aproveitamentos políticos" da iniciativa. E anunciou que a proposta será entregue na câmara, para que possa ser exposta publicamente, e o consórcio está disponível para a viabilizar com o apoio da autarquia. Ou seja, caso a concessão não seja adjudicada ao único concorrente, o Cidadela XXI posiciona-se para negociar com a câmara a concretização da proposta. Isso só será viável com o financiamento público dos gastos com as zonas comuns da fortificação. O responsável do consórcio defendeu a constituição de uma Agência de Desenvolvimento Regional, não só para a gestão da Cidadela mas também de outros equipamentos.

O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, explicou ao PÚBLICO que a autarquia não pode neste momento comentar a proposta, por ainda estar a decorrer a fase final de apreciação da candidatura do único concorrente, o grupo Bernardino Gomes. A decisão deverá ser tomada "no prazo de 15 dias".

O grupo Pestana comunicou à autarquia não concorrer por considerar insuficiente o prazo da concessão e que só estaria interessado em instalar uma pousada no Palácio da Cidadela, afecto à Presidência da República.

"Não sou pressionável", afirmou o autarca social-democrata acerca da divulgação do Cidadela XXI, acrescentando que a autarquia, caso não seja escolhido o único concorrente, poderá optar por outras formas de negociação com os diversos interessados ou abrir novo concurso com condições menos pesadas para os concorrentes.


Câmara mostra projectos para o centro histórico
A Câmara de Cascais apresentou ontem os projectos para recuperação de edifícios no centro histórico, apresentados por alunos finalistas do curso de Arquitectura da Universidade Lusíada. Segundo o presidente da autarquia, António Capucho, este tipo de iniciativa será alargado ao Monte Estoril e o autarca salientou que os planos de pormenor para as áreas urbanas dentro do Parque Natural de Sintra-Cascais também estão a ser elaborados em colaboração com uma instituição universitária. Entretanto, começam na próxima segunda-feira os trabalhos da primeira fase de construção do parque de estacionamento da Cidadela, para 560 lugares, que ocupará dois pisos abaixo da cota da estrada até ao Centro Cultural de Cascais. A obra ficará pronta em Junho de 2007, a tempo do Campeonato do Mundo de Vela. L.F.S
"

PF