Wednesday, January 31, 2007

Câmara de Cascais quer GPS de táxis ligados à polícia...

In Diário de Notícias (31/1/2007)
Francisco Lourenço

«A segurança constitui a principal preocupação dos taxistas de Cascais. Vítimas de assaltos à mão armada, agressões e fugas sem pagamento do serviço, os profissionais continuam a reclamar melhores meios de segurança. A maioria das viaturas, 181, já usa o sistema de segurança através de GPS (Global Positioning System), mas este ainda não está ligado à PSP ou à polícia municipal, o que o tornará "mais seguro e eficiente".

Mas tal acontecerá em breve. Pelo menos, foi esta a mensagem deixada pelo presidente da autarquia de Cascais, António Capucho, durante a visita realizada ontem à sede da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral), em Lisboa, para avaliar a eficácia do GPS oferecido pela câmara aos motoristas do concelho. (...)

Apesar de já ter sido aprovada na Assembleia da República, a videovigilância ainda não foi aplicada. "O que se pretende é accionar o sistema apenas em caso de receio de perigo", critica Manuel Ribeiro, que garante que "esta seria a forma mais segura de protecção. É uma situação que se verifica nos comboios e nos supermercados". O presidente da Rádio Táxis da Costa do Sol defende que "a videovigilância deveria ser usada nos táxis da entrada à saída do cliente".»

Tuesday, January 30, 2007

Instaurado inquérito à actuação de bombeiros.

In Jornal de Notícias (30/1/2007)
José António Domingues

«Moradores que ficaram desalojados deixaram duras críticas aos realojamentos provisórios efectuados

Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) vai , através de um processo de averiguações ontem anunciado, apreciar a actuação dos Bombeiros da Parede no combate ao incêndio corrido, na tarde de domingo, no Bairro 25 de Abril, em Trajouce, concelho de Cascais
. (...) »

Monday, January 29, 2007

Duas mulheres morreram num incêndio em Trajouce

In Jornal de Notícias (29/1/2007)
César Santos

«Duas vítimas mortais e seis desalojados foram o resultado imediato de um incêndio no Bairro 25 de Abril, em Trajouce (S. Domingos de Rana)

Eugénia, 34 anos, cega, e Maria de Fátima, 50, acamada, morreram ontem num incêndio que deflagrou num rés-do- -chão do Bairro 25 de Abril, em Trajouce, na freguesia de S. Domingos de Rana, em Cascais. As causas do incêndio estavam, ao fim da noite, a ser investigadas pela PJ.

O fogo terá começado pelas 15.30 horas. Manuel José Conceição Dias, pai de Eugénia, contou ao JN que, nessa altura, estava a tratar de uma horta ali perto, onde também tem alguma criação. E a sua actual companheira, prima da segunda vítima, chegava com um balde de alimento para os animais. Na casa onde os quatro moravam, já quatro rapazes vizinhos tentavam socorrer as duas mulheres que gritavam por socorro. Em vão. A violência das chamas e o fumo intenso não os deixaram entrar.

Chamados os bombeiros (estiveram lá os da Parede, Carcavelos e Estoril), subiu a parada do infortúnio as bocas-de-incêndio eram incompatíveis com as dos carros de combate. "Esta é uma situação frequente e inadmissível", disse, ao JN, Pedro Araújo, comandante dos bombeiros da Parede, que negou os zunzuns que corriam entre alguns populares: os carros de incêndio tinham chegado sem água, diziam.

A acusação foi negada pelo responsável dos bombeiros da Parede "Não é verdade. Foi com a água dos nossos carros que combatemos o fogo", garantiu, considerando inaceitável que não haja uniformidade nas bocas-de-incêndio. "Esta é uma situação grave que deve ser esclarecida por quem de direito e em relação à qual os bombeiros não podem fazer nada", disse.

Manuel José da Conceição Dias vive naquele bairro de realojamento há nove anos. Ontem foi mais um dia de muito azar. "Fui sempre um desgraçado, nunca tive sorte nenhuma", comentou, com uma calma quase inacreditável em alguém que acabava de perder uma filha e uma parente por afinidade. "Fui criado a pontapé, sempre a trabalhar nessas quintas por aí, só vinha a casa de semana a semana".

O incêndio que ontem levou um misto de agitação e de excitação àquele bairro de Trajouce fez, além das duas vítimas mortais, seis desalojados temporários, que ontem foram pernoitar numa pensão do Estoril.

Freguesia sem socorro

São Domingos de Rana é a única freguesia do concelho de Cascais que não tem corporação de bombeiros. Quando há um incidente, a que avança em primeiro lugar é a da Parede. "Se o incêndio de ontem tivesse ocorrido durante a semana, se calhar a tragédia era maior", desabafou, ao JN, Manuel do Carmo Mendes, presidente da Junta de Freguesia. Segundo o autarca, há já um acordo com os bombeiros de Carcavelos no sentido de estes construírem um posto avançado em São Domingos de Rana. O projecto já tem o aval da Câmara Municipal e do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. Também já há terreno disponível, na Abóbada. "Falta o financiamento. Dentro de um mês, entregaremos no Ministério da Administração Interna um pedido oficial de financiamento", disse o autarca»

Sunday, January 28, 2007

Moradores de Murches contestam localização futura ETAR

In Diário de Notícias (28/1/2007)
Francisco Lourenço
Cascais

«Os moradores de Murches, freguesia de Alcabideche, Cascais, estão preocupados com o projecto de construção da futura estação de tratamento de resíduos sólidos e lamas (ETAR), prevista para Outeiro da Lota, Murches. O local está nas proximidades de moradias e condomínios fechados recentes, inseridos em zonas rurais e de baixa densidade.

Preocupados com os efeitos adversos da ETAR, os moradores queixam-se da falta de informação sobre o projecto, temendo maus cheiros - já que o vento norte é predominante - e um impacto ambiental negativo. Por outro lado, assinalam, havendo fugas, os cheiros atravessariam o concelho de Cascais.

O assunto foi discutido na assembleia de freguesia, que contou com a presença do vice-presidente de Cascais, Carlos Carreiras, o presidente da Junta de Alcabideche, Fernando Teixeira Lopes, o presidente da Sanest e Águas de Cascais, bem como de várias dezenas de munícipes.

António Pires, um dos residentes que acompanhou o encontro, garante que "o processo foi muito mal conduzido, a nível de informação e consulta de todo o projecto". Inclusivamente, explica, "o presidente da Junta de Alcabideche deu o seu aval para a instalação da ETAR neste local, limitando-se a dizer que era uma imposição do Governo, para cumprir as directivas comunitárias".

Também António Agostinha manifesta a sua preocupação, lembrando que "nunca fomos verdadeiramente informados da deslocação da ETAR da Guia para Murches" e sublinha que "foi um processo muito obscuro, onde estão em causa cerca de 60 milhões de euros". É que, defende, "este projecto poderia ter sido financiado pelos fundos comunitários e ser localizado num outro lugar mais próximo da ETAR da Guia, perto do Oitavos ou numa pedreira em Birre". Esta solução, conclui, vai levar ao "gasto de dinheiro na construção de túneis subterrâneos que vão atravessar o concelho de Murches à Guia, num distância de mais de quatro quilómetros".

António Agostinha sente-se indignado com a situação. "De acordo com o projecto apresentado, dizem que não vai haver impacto ambiental, mas estão previstas torres de 15 metros de altura e outras de 13 metros para colocar dois depósitos de gás", salienta. Esta situação, diz, "seria camuflada com árvores que tapariam edifícios de cinco andares. O que é impossível de se verificar".

Perto do local escolhido para a ETAR, foi recentemente construído um condomínio de luxo. E, segundo apurou o DN, eventuais proprietários terão desistido de comprar moradias quando souberam do projecto de construção. Contudo, há moradores optimistas. Marcos Leça admite que "depende da execução do projecto. Há ETAR a funcionar na Europa, sem impacto ambiental".

O vice-presidente de Cascais, também vereador do Ambiente, refere que "a responsabilidade deste projecto é do Governo e da Sanest. Mas estamos a tentar reduzir os impactos negativos da obra e da exploração da ETAR". Carlos Carreiras garante ainda que "a posição desta câmara sempre foi contra a localização e estratégia desta ETAR". Para o autarca " deveria ser localizada na Pedreira do Mato da Amoreira, em Birre, de forma a melhorar os impactos ambientais e financeiros do projecto". Seria uma oportunidade, diz, para fazer "um reaproveitamento de uma pedreira desactivada, que é uma ferida no território".

Carlos Carreiras sugeriu ainda que as reuniões e acompanhamento das obras fossem abertas aos moradores, com os quais está prevista uma reunião a 6 de Fevereiro. O autarca referiu ainda na Assembleia de freguesia de Alcabideche que "este ano não vão ser aumentadas as taxas de saneamento em Cascais. Mas para as outras autarquias de Oeiras, Sintra e Amadora, abrangidas pela Sanest está previsto um aumento de cerca de 11% para cobrir a obra".»

CMC vai criar espaços verdes freguesias mais urbanizadas

In Diário de Notícias (27/1/2007)
Francisco Lourenço

«A Câmara Municipal de Cascais vai dotar as freguesias de Alcabideche e de São Domingos de Rana de espaços verdes. As duas localidades são das mais carenciadas do concelho, em matéria de parques e jardins, dado terem tido um passado muito solicitado em matéria de construções.

A medida insere-se num programa, a desenvolver em Março, que visa a protecção do ambiente e dos ecossistemas existentes.

Para o vice-presidente de Cascais, o objectivo é "ter qualidade de vida no concelho e agir em conformidade com as directivas comunitárias que dizem que por cada dez mil habitantes deve haver um parque verde de três hectares".

Cascais tem cerca de 180 mil munícipes e dois parques verdes com relevo. Carlos Carreiras, também presidente da Agência Cascais Natura, acrescenta: "Como não podemos ter 18 parques para 180 mil habitantes, estamos a programar cerca de dez parques com uma dimensão superior à exigida."

O autarca considera que, "juntando isso aos corredores ecológicos do concelho e ao Parque Sintra Cascais, ficaremos com uma estrutura verde municipal estabilizada e de fruição para a população
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Friday, January 26, 2007

Armazém de medicamentos vandalizado

In Jornal de Notícias (26/1/2007)
Fátima Mariano

«Um armazém de medicamentos fora de prazo situado na freguesia de Alcabideche, no concelho de Cascais, foi alvo de dois actos de vandalismo esta semana, tendo sido furtado do seu interior várias caixas de remédios, diversas próteses, caldeiras e arquivos, adiantou, ao JN, fonte da GNR.

O imóvel é propriedade de um farmacêutico com estabelecimento aberto em Cascais, familiar de João Cordeiro, presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), conforme confirmou, ao JN, fonte próxima deste.

De acordo com o canal de televisão SIC, o local tem sido palco de brincadeiras de crianças, estando-se perante um caso de perigo para a saúde pública. Informação que o JN não conseguiu confirmar nem junto da GNR, nem do proprietário ou da autoridade de saúde concelhia.

Naquele armazém são guardados os medicamentos cujo prazo de validade já expirou e, por essa razão, não podem ser vendidos.

"A lei determina que se dê baixa destes medicamentos junto do fisco e, por isso, ficam ali armazenados até o processo estar completo", explicou a mesma fonte próxima de João Cordeiro, adiantando que foram já apresentadas quatro queixas na GNR. Informação não confirmada pela fonte da Guarda contactada pelo JN.

De acordo com a GNR, o primeiro furto ocorreu na noite de sábado para domingo passado. O segundo aconteceu no início desta semana, tendo o responsável pela segurança apresentado uma queixa contra desconhecidos na sequência deste segundo assalto.

Compete agora à autoridade policial elaborar o auto de notícia e encaminhá-lo para o tribunal, a fim de ser aberto um inquérito.

Nos últimos dois dias, o proprietário do armazém procedeu ao reforço da segurança, de modo a evitar mais assaltos

Prémio de Composição Fernando Lopes-Graça / Convite para concerto:

Thursday, January 25, 2007

Forte de Oitavos


A fotografia acima foi tirada no dia mais curto do ano, ao pôr do Sol, sem núvens, com uma luz extraordinária. Há coisas bonitas em Cascais.

Uma "montanha russa" na ligação do Estoril a Alcoitão

In Público (25/1/2007)

«A empreitada de estabilização do muro de um viaduto da A5, no sublanço Estoril-Cascais, e de beneficiação do pavimento na variante à Estrada Nacional 6-8 arrancou no início de Dezembro. Segundo informou a Câmara de Cascais, os trabalhos contemplam o levantamento do piso, com a remodelação da rede de drenagem de águas pluviais, entre as rotundas dos Condes de Barcelona e de Alcoitão, na freguesia de Alcabideche. Um técnico municipal explicou que a empreitada permitirá corrigir as lombas "naturais" provocadas por uma deslocação do muro, que será consolidado e reforçado. Enquanto decorrer a obra, os automobilistas terão que utilizar um desvio provisório, numa extensão de 350 metros, aproveitando a faixa lateral da própria via, logo a seguir ao viaduto que passa sobre a A5 nas proximidades da Quinta Patiño. No local, de um lado e do outro do troço, estão instalados sinais de trânsito que limitam a velocidade na zona e avisam para a existência de deformação no pavimento. Porém, apesar dos avisos e mesmo respeitando as imposições rodoviárias, muitos condutores só se apercebem das elevações no asfalto depois do solavanco provocado na transposição das três lombas e depois de ter raspado com a parte de baixo da viatura no alcatrão. Os mais cautelosos, ou os que já sabem onde se situam as armadilhas, costumam abrandar a marcha até quase parar o veículo, mas nesse caso arriscam-se a ser abalroados pela viatura que segue atrás. A única solução, para já, passa pela iniciativa individual de sinalizar o abrandamento com os quatro piscas. Pelo menos até que alguém se lembre de reforçar as informações para a dimensão e localização das deformações no pavimento ou que as obras, entretanto, sejam concluídas, para descontentamento de algumas oficinas de mecânica... L.F.S. »

NOVOS PROJECTOS: Fogos aprovados em 2006 não chegaram aos mil

In Jornal de Notícias (25/1/2007)
Fátima Mariano

«O número de fogos licenciados pela Câmara Municipal de Cascais (CMC) em 2006 situou- -se abaixo dos mil, tendo este sido o ano em que menos licenças foram emitidas desde 1991, ano em que começou a haver registos estatísticos na Autarquia. Este dado foi ontem adiantado por Carlos Carreiras, vereador do pelouro do Urbanismo, durante o balanço da actividade desenvolvida nesta área nos últimos 10 anos.

"O Plano Director Municipal (PDM), na sua vertente expansionista, levou a que se fosse ocupando cada vez mais território e tudo o que de negativo isso arrasta. O primeiro objectivo da actual maioria (PSD) foi o de conter a expansão urbana e o de renovar e reabilitar os perímetros urbanos", explicou Carlos Carreiras.

Criticando a actuação em termos urbanísticos da maioria socialista - liderada por José Luís Judas - entre 1994 e 2002, o mesmo vereador salientou que "o concelho não podia continuar a densificar-se". "Tudo depende do planeamento político", defende.

De acordo com os números fornecidos pela CMC, no ano em que o PDM entrou em vigor (1997), foram aprovados cerca de 2200 fogos. Em 1995, bateu-se o recorde, com quatro mil fogos licenciados. Com a entrada em funções do Executivo da maioria Viva Cascais, em 2002, iniciou-se um movimento inverso, tendo, no ano passado, sido aprovados menos de mil fogos. Uma tendência que é para manter, garantiu Carlos Carreiras.

A par da contenção da construção, é também objectivo da CMC envolver os munícipes no planeamento do concelho. A partir de Maio, no âmbito do Sistema de Informação Geográfica (SIG), estará disponível na Internet o plano cartográfico de Cascais, que passará a ser anualmente actualizado. Através de ortofotomapas será possível visualizar as edificações, as redes rodo e ferroviária, a hidrografia, entre outros aspectos (ler caixa). Este é um projecto que irá custar aos cofres da Autarquia cerca de 200 mil euros. "Desta forma, criaremos um canal de comunicação entre os munícipes e a Câmara, aproximando-os", defendeu o mesmo responsável.


Sistema de Informação Geográfica on-line

A partir de Maio, qualquer pessoa poderá consultar o plano cartográfico de Cascais através da Internet, bem como o PDM e o respectivo regulamento. Numa segunda fase, será também possível aos turistas consultar informação útil, como a localização e horário de museus, monumentos ou restaurantes. O Sistema de Informação Geográfica (SIG) permitirá ainda aos colaboradores da Autarquia a recolha e actualização no terreno de informação geo-referenciada.

Plano Director Municipal em fase de revisão

Publicado no dia 19 de Junho de 1997, o Plano Director Municipal de Cascais está em fase de revisão, tal como estipula a lei. De acordo com a Câmara, falta apenas o parecer da Comissão Coordenadora Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) para que a segunda versão da proposta de revisão seja entregue

Cascais vai colocar na Internet pedidos de licenciamento urbanístico

In Público (25/1/2007)
Luís Filipe Sebastião

«Revisão do PDM marca passo, mas executivo aposta em conter a expansão urbana e em promover a requalificação

A Câmara de Cascais vai disponibilizar, a partir de Maio, a consulta através da Internet dos pedidos de construção que derem entrada nos serviços municipais. De acordo com o vice-presidente da autarquia, Carlos Carreiras, foram licenciados no ano passado apenas 968 fogos para habitação, o valor mais baixo nos últimos mandatos.
De acordo com os dados divulgados ontem por Carlos Carreiras, também vereador do Urbanismo, a autarquia emitiu em 2002, início do primeiro mandato da coligação PSD/CDS-PP que conquistou o município aos socialistas, licenças para a construção de 2365 fogos, número que subiu para 2427 no ano seguinte. Em 2004 foram passadas licenças para 1423 habitações, enquanto em 2005 ascenderam a 1674. A redução para 968 fogos durante 2006 resultou, segundo os actuais responsáveis, de uma política de contenção urbanística, que procura apostar na limitação de novas construções e promover em alternativa a requalificação urbana.
Apoiando-se na comparação com as licenças emitidas durante o último mandato da gestão do socialista José Luís Judas, após a publicação do Plano Director Municipal (PDM), Carlos Carreiras salientou que muitos dos licenciamentos efectuados pelo actual executivo resultam ainda "de compromissos" assumidos pelos socialistas. E os números só não são piores porque, logo que tomou posse, o social-democrata António Capucho anulou um alvará de uma urbanização "de quase quatro mil fogos". Diogo Capucho, director municipal do Urbanismo, apontou como exemplo negativo da expansão urbana os Jardins da Parede, que levou o actual executivo a ter que financiar a ligação da urbanização à Avenida Marginal.
A contenção urbanística também beneficiou das medidas preventivas feitas publicar pelo actual executivo, mas que caducaram em Fevereiro do ano passado, sem que, entretanto, tivesse sido concluída a prometida revisão do PDM. O presidente da autarquia, António Capucho, explicou que o PDM "só indica qual é o índice máximo" para os terrenos urbanizáveis e que os promotores sabem que "não têm direito nenhum com esse índice", direito esse que só lhes é conferido através do licenciamento. Quanto ao PDM, aguarda parecer da comissão de coordenação regional.

Na palma da mão
No sentido de tornar a gestão urbanística mais transparente, Carlos Carreiras anunciou que, a partir de Maio, serão disponibilizadas na Internet informações acerca dos pedidos de licenciamento que derem entrada na câmara. Através do Sistema de Informação Geográfico (SIG) vai ser possível saber o que se pode construir num determinado terreno e acompanhar a entrada de projectos. O objectivo, de acordo com o vereador, passa por "democratizar a informação, abrir os processos de decisão e acelerá-los", de forma a terminar com "a suspeição" que recai sobre os autarcas. O sistema, cujo desenvolvimento orça em 200 mil euros, vai permitir ainda disponibilizar informação de interesse turístico on-line junto de operadores e hotéis.
A prioridade em termos urbanísticos, segundo Carlos Carreiras, assenta em conter a expansão urbana e em "focar a actividade imobiliária para o interior dos perímetros, renovando-os e reabilitando-os".
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Wednesday, January 24, 2007

Mais de 300 mil turistas visitaram a Costa do Estoril em 2006

In Público (24/1/2007)
Alexandra Reis

«Número de dormidas cresceu 22 por cento em três anos. Hotéis obtiveram uma receita de 118 milhões de euros

Mais de trezentos mil turistas visitaram a Costa do Estoril em 2006, o que representa um crescimento na ordem dos 12 por cento face ao ano anterior. A Junta de Turismo da região tem um orçamento de 6,2 milhões de euros para 2007, dos quais cerca de 95 por cento serão destinados à promoção externa.
O presidente da Junta de Turismo da Costa do Estoril, Duarte Nobre Guedes, anunciou ontem que, durante o ano passado, se registaram perto de 1,2 milhões de dormidas, o que se traduziu em cerca de 340 mil hóspedes, mais cerca de 12 por cento que em relação a 2005. Tendo em conta o triénio de 2003/2006, verificou-se um aumento de cerca de 22 por cento no número de turistas hospedados, acrescentou a mesma fonte.
De acordo com os dados apresentados pela Junta de Turismo, em 2006, cerca de 24 por cento dos turistas na Costa do Estoril foram espanhóis. Os portugueses representaram 20 por cento e os britânicos nove por cento. O grau de satisfação dos turistas que frequentam o Estoril é de 4,85 em cinco pontos, referiu Nobre Guedes, que citava um inquérito feito aos visitantes da região em 2006.
Segundo o responsável, a Junta de Turismo da Costa do Estoril tem um orçamento de 6,2 milhões de euros para este ano. Deste valor, cerca de 5,8 milhões de euros (95 por cento) destinam-se a promoção da região. O Campeonato do Mundo de Vela, salvaguardou, não está incluído neste orçamento, uma vez que será suportado pela Secretaria de Estado do Desporto.
As receitas de hotelaria da Costa do Estoril foram, em 2006, de 118 milhões de euros, mais 17 por cento do que no ano anterior. Apesar de algumas unidades hoteleiras da região estarem fechados para requalificação, Duarte Nobre Guedes afirmou que espera que "as receitas possam crescer dez por cento" durante este ano e que também seja aumentada a procura da região na época baixa.
Este ano deverão ser inaugurados o Hotel Real Villa Itália e a Estância Termal do Estoril - que esteve em funcionamento até à década de 1960, sendo agora reabilitada. Os hotéis de Oitavos, Miramar, Casino e Quinta do Barão deverão abrir em 2008 ou 2009, avançou o mesmo responsável.
Segundo o presidente da Junta de Turismo da Costa do Estoril, durante este ano, vai ser desenvolvido "o projecto de sinalização hoteleira" e será feito "o ordenamento de trânsito e parques de estacionamento" junto às unidades hoteleiras

Monday, January 22, 2007

Esclarecimentos do Dr.António Capucho:

Aqui ficam alguns esclarecimentos sobre os temas solicitados, aos quais o Dr. António Capucho acrescentou o IC30:

«1. Hospital de Cascais

Após se terem apresentado a concurso 4 consórcios interessados nesta parceria com o Estado, foram seleccionados dois finalistas, que estão em negociação com o Ministério da Saúde. O Ministro informou-me que prevê seleccionar o vencedor em Fevereiro.

A adjudicação pressupõe que o parceiro privado assume desde logo a gestão do actual Hospital e inicia a construção do novo equipamento (em Alcabideche junto ao nó da A5/IC30), pelo que tudo indica que a inauguração poderá ocorrer em 2009.

Entretanto, em Fevereiro iniciam-se as obras das acessibilidades viárias e de água, electricidade e gás (a cargo da Câmara e que importam em perto de € 7 milhões).

Quanto às três extensões dos Centros de Saúde previstos para o Concelho, o de S. João foi já entregue ao Ministério, que prevê abrir ao público este trimestre. No dia 22 entregamos o de Alcabideche e no mês de Março o de S. Domingos de Rana. Esta nova rede de Centros de Saúde representa um investimento de cerca de € 13 milhões, dos quais € 4,5 milhões a cargo da Câmara. Para além de proporcionarem excelentes condições de trabalho e de atendimento, vão alargar significativamente o leque de valências proporcionadas aos doentes, assim atenuando a pressão sobre a Urgência do Hospital.

2. El Corte Inglês

Confirma-se a pretensão do "El Corte Inglês" instalar uma loja em Cascais ou nos concelhos limítrofes, preferencialmente perto da fronteira connosco, sendo certo que nada formalizaram junto da Câmara Municipal de Cascais. Fomos em tempos sondados indirectamente no sentido de se instalarem nalgumas zonas urbanizadas (Praça de Touros ou Quinta dos Ingleses), mas receberam a nossa recusa liminar face, designadamente, ao constrangimento viário e impacto negativo sobre o comércio de proximidade.

Estamos, porém, abertos a estudar a implantação do interior em zonas com boas acessibilidades e sem a proximidade de comércio tradicional. Sabemos de diligências que estão a desenvolver na procura de eventuais terrenos disponíveis.
Não deixaremos de considerar que, a não se instalarem em Cascais, iríamos provavelmente sofrer impactos negativos em matéria de acessibilidades, sem os benefícios inerentes, como sejam a abertura de muitos postos de trabalho.

3. Nó de Cascais da A5

Da responsabilidade da BRISA tem um desenho que lhe permite o prolongamento para a Areia (em perfil que não está previsto ser mantido em auto-estrada).

Este prolongamento, que esteve orçamentado pelas "Estradas de Portugal", está previsto no Plano Rodoviário Nacional, isto é, trata-se de uma estrada nacional e não municipal.

A Câmara Municipal de Cascais, em sintonia com os moradores e as associações de defesa do ambiente, obteve das "Estradas de Portugal" a desorçamentação da estrada e o aproveitamento da verba para a passagem inferior na Marginal de S. João do Estoril (entre o restaurante "Choupana e o Forte de S. António), que permitirá o encerramento da última passagem de nível ferroviária do concelho.

Entretanto, na dúvida se a suspensão do prolongamento da A5 obtinha ganho de causa, foi elaborado um projecto alternativo denominado "Via Saloia", com muito menor impacto (1x1 com ciclovia anexa e passeios laterais arborizados). De qualquer modo, a concretização desta obra está fora das intenções da Câmara e foi colocada fora das prioridades.

4. IC30

A Câmara Municipal tomou conhecimento do traçado do IC30 dentro do Concelho de Cascais, desde a frente do Autódromo, passando junto ao Shopping de Cascais, até à rotunda de Alcabideche e entroncando com a A5. No interior do Concelho não haverá portagem.

Este projecto não é apoiado pela Câmara. A actual maioria, foi clara junto dos eleitores no programa de candidatura, onde se considera que "nas circunstâncias actuais iria provocar uma transferência incomportável para o nosso concelho de muito trânsito oriundo de Sintra e com destino a Oeiras e Lisboa". Bem mais urgente seria o Governo desenvolver a alternativa à EN 249-4 que liga o nó de Carcavelos da A5 à Abóbada e Trajouce, com prolongamento para o Concelho de Sintra, hoje quase intransitável!

Perante a persistência do Governo, estamos a trabalhar com a concessionária e as "Estradas de Portugal" no sentido de assegurar a melhor implantação possível e a minimizar os impactos (por exemplo, melhores e mais ligações nos entroncamentos, recusa de isolamento das povoações do Cabreiro e do Bairro da Cruz Vermelha).

Em sede de estudo de impacto ambiental, a Câmara não deixará de exercer as suas prerrogativas e a apelar ao apoio da sociedade civil se as exigências perfeitamente razoáveis que apresentamos não tiverem eco. Mas nada indicia que um acordo correcto não venha a ser alcançado em breve.

Com os melhores cumprimentos,
António d' Orey Capucho
(Presidente da Câmara Municipal de Cascais)
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Thursday, January 18, 2007

O renovado nó da A-5 ou o mistério da auto-estrada de Cascais?

Como se pode constatar, depois de quase um ano de grande obra, hoje há um viaduto (sobre estrada para Malveira Serra) que foi duplicado para quatro faixas, a auto-estrada foi prolongada mais cerca de 200 metros, há outro novo viaduto (sobre rua violetas - Birre), tem candeeiros com lâmpadas, as faixas de alcatrão estão finalizadas com sinalização no chão, enfim, tudo pronto mas... a esbarrar numa recente vedação da ALVATEL.

Esta situação já dura há cerca de três meses, com o trânsito cada vez pior - longas filas para entrar e sair na auto-estrada, que encaracolam entre a Repsol da Aldeia Juzo e as rotundas do Cobre, da Torre e estrada Areia aos semáforos da circular, sendo fácil de perceber que o cerne do problema está na rotunda de Birre e que, concerteza, a sua resolução vai passar pela utilização do já pronto alongamento da A-5 para o ... NADA!

Placards informativos? - ZERO! Informes da CMC? - ZERO!!

Sou levado a considerar esta situação como deveras misteriosa. Claro, suspeito que, também aqui, haja uma questão de largos "guitos"... Se alguém fizer o favor de me esclarecer, ficarei grato. E proponho, dentro do site, o título:


Artur Ramalho
Birre

Wednesday, January 17, 2007

Não há poetas felizes

Negócio não está fechado: novo armazém El Corte Inglés a caminho de Cascais

In Público (17/1/2007)
Alexandra Reis

"Terceira loja do gigante espanhol no país deverá ficar em Carcavelos, junto à A5. Câmara está "bastante receptiva"

O terceiro armazém do gigante espanhol El Corte Inglés em Portugal deverá ser construído em Carcavelos, concelho de Cascais, nuns terrenos situados a sul da auto-estrada A5 "mesmo encostados" às portagens ali existentes. O presidente da Câmara de Cascais reuniu-se ontem com representantes da cadeia, que "manifestaram a sua intenção" de ali erguerem o empreendimento.

Segundo António Capucho, a câmara já está a desenvolver um plano de pormenor para a zona, "onde é possível" construir um grande armazém. Contudo, salvaguarda o autarca, a decisão final ainda não está tomada e as negociações vão continuar. "O El Corte Inglés ainda terá de comprar o terreno, na posse de vários particulares, e apresentar um projecto", o que ainda não aconteceu.

O mesmo foi dito ao PÚBLICO pela porta-voz da empresa espanhola em Portugal, Susana Santos, que avançou não ter "indicação nenhuma por parte da direcção de que haja uma decisão definitiva sobre a localização" da loja. Ainda assim, Capucho diz que a câmara está "bastante receptiva" a receber o terceiro El Corte Inglés no país - a cadeia já tem lojas em Lisboa e Vila Nova de Gaia -, já que poderão ser criados ali cerca de dois mil novos postos de trabalho.

Afastada hipótese Oeiras

Afastada parece estar a hipótese Oeiras, concelho que chegou a ser dado como um dos destinos possíveis para o futuro empreendimento. Isaltino Morais, presidente do município, diz que "pelo menos durante este mandato nunca houve qualquer contacto do El Corte Inglés" com a autarquia, acrescentado que "sempre" ouviu dizer que a nova loja "iria ficar em Cascais". "Nós já temos centros comerciais. Temos o Oeiraspark e, quando o Pão de Açúcar, em Carnaxide, for alargado, ficamos com dois grandes centros comerciais no concelho", avança o autarca. Cascais, com quase 171 mil habitantes, é um dos concelhos com maior poder de compra no país. Segundo um estudo de 2006 da Marktest, o município está em sétimo lugar no ranking dos 23 que concentram mais de metade do poder de compra do continente. Lisboa - onde foi aberto o primeiro armazém da cadeia em Portugal, em Novembro de 2001 - lidera a tabela e Vila Nova de Gaia, que em Maio passado acolheu a segunda loja, aparece em quinto.
O interesse do El Corte Inglés em abrir um terceiro armazém em Portugal insere-se na campanha de internacionalização do gigante espanhol, iniciada com a abertura da loja na capital. Itália deverá ser, segundo revelou o seu presidente, Isidoro Alvarez, o próximo destino do grupo. (...)
"

Atenção ao comércio tradicional e atenção ao impacte no tráfego.

Monday, January 15, 2007

Hotel Estoril-Sol já começou a ser demolido pelo interior

In Diário de Notícias (14/1/2007)
Carla Ventura

"Já tiveram início os trabalhos de demolição do hotel Estoril-Sol. Depois de 42 anos de existência, este empreendimento prepara-se para dar lugar a um complexo habitacional de luxo.

O processo de desmantelamento, que terá uma duração de seis meses, vai decorrer de uma forma faseada, sendo que para já as obras encontram-se a decorrer apenas no interior, pelo que são ainda pouco visíveis os sinais da demolição, apesar de os trabalhos já terem tido início há cerca de uma semana. O átrio da entrada e a zona da recepção ainda estão intactos e, além dos tapumes que circundam o edifício, não se observam quaisquer destroços
. (...)"

PF

Obras na Cidadela 'empurram' visitantes p/parque Marina

In Diário de Notícias (14/1/2007)
Francisco Lourenço

"As obras do parque de estacionamento da Fortaleza de Cidadela, em Cascais, estão a 'obrigar' os automobilistas mais distraídos a desembolsar 30 cêntimos na marina. (...)"

PF

Trânsito

Direi que Cascais, em termos de técnicos de trânsito, desde há muito que padece de grave maleita.

Agora, foi a brilhante ideia de mudar o sentido na Rua Dr. Fernando Baptista Viegas, em frente ao tribunal, impedindo, por exemplo, os transportes públicos de servirem - como serviam - os moradores nos bairros das Caixas e da Tremil. Não se compreende a razão.

Por outro lado, a exemplo do que noutros locais do concelho se passa, também aí os funcionários camarários, independentemente de a medida ter sido posta a título experimental (esperemos que a experiência dure pouco e tudo volte ao que estava), esqueceram-se pura e simplesmente de tapar boa parte delas, de modo que o automobilista que siga as indicações é capaz de se ver em palpos de aranha para chegar ao destino, porque, por exemplo, indicam-lhe Cascais (centro) numa direcção que é proibida e a passagem está barrada.

É sina! Quando teremos técnicos de trânsito que decidam depois de aturados estudos do tráfego realmente existente e não segundo os mapas que vêm à sua frente?

J. d'E.

Friday, January 12, 2007

Agenda cultural de leitura obrigatória

Já está disponível online a agenda cultural deste mês, onde se pode ler muitos artigos de interesse, desde a passagem de Ian Fleming pelo Hotel Palácio, a algumas das peripécias envolvendo Cascais e a Guerra Civil de Espanha, passando pelo problema imenso e inevitável que é a subida do nível médio das águas do mar, pondo em risco muita da nossa costa.

Thursday, January 11, 2007

Andar de bica e respirar gás ... não combina

Faz 8 dias dei por mim a andar de bicicleta, coisa que não fazia há quase 25 anos. E fui de Bica, uma bela iniciativa da CMC que convém que se mantenha e perdure.

O pior é quando se está junto ao miradouro aporcalhado, na Guia - ah, quando era pequeno pelava-me por uma ida até ao Rei das Farturas, que ali tinha o estaminé...-, e se respira o gás que tresanda daquele respirador da estação de tratamento. Perguntei à menina do guichet das Bicas, que logo me avisou: "no Verão ainda é pior, é irrespirável".

Dr.António Capucho,

É por causa de ainda não estar finalizada a estação de tratamento que se respira este gás?


PF

Wednesday, January 10, 2007

A culpa não morre solteira.

Meus caros amigos ....
Quantas vezes aqui não criticamos, sugerimos, perguntamos...sobre o porquê das coisas.
O porque da bomba, da torre, do Estoril-Sol, do Hospital, do comércio, do corte-inglés...( tema de conversa ....numa outra altura...), etc...Mas pensam que serve de alguma coisa estas nossas divagações ....?A malta só quer saber do «meu», do «pilim», do «guito», do « o que é que eu ganho com isso»...Não querem saber do ambiente que os rodeiam, de Cascais, do orgulho nesta nossa terra, de ter aparecido num jornal Inglés ( presumo que o Independent) que Cascais é a mais bonita, sossegada terra portuguesa ( mais ou menos isto para ser honesto).
Isso tudo são balelas . As reuniões camarárias são a coisa menos participada nesta terra ... E depois criticamos a falta de oportunidade que nos dão para participar. Somos egoistas. Só sabemos criticar quando não temos a responsabilidade de o fazer, ou seja, criticos de bancada.Ou de rua. Portanto meus caros concidadãos, partilhando esta nossa «cidadania»... assumo a culpa é nossa. Pelo não querer saber ou não saber o que fazer a culpa é nossa....

Tuesday, January 09, 2007

Novo hospital de Cascais ... para quando, afinal?

Escrevo hoje bastante preocupado com a minha saúde....Com a minha e com a vossa saúde. Passo a explicar...

No tempo do Presidente José Luís Judas foi decidido avançar com a construção de um novo hospital, junto ao aeródromo de Tires... Aeródromo de Tires ... Após um estudo efectuado pela empresa Tecno 3000, em que este aponta para uma «inviabilização total» da construção do hospital pois «uma vez que a localização da unidade hospitalar apresenta valores na ordem dos 65 decibeis, ultrapassando o previsto na lei» ou seja 55 dcbs, este é rejeitado pela vereação a seguir, e a meu ver bem rejeitada. Isto segundo uma noticia pesquisada na internet que data de 13 de dezembro de 2001...2001.

Voltamos a falar do hospital de Cascais quando se lança o concurso para a construção do referido hospital em meados de Julho de 2004...2004. Mas parece que só passado um mês se decide a localização final, o novo Hospital será junto á bateria de Alcabideche...Tendo demorado devido ao longo processo de passagem do referido terreno para a «posse» do ministério da saúde... Difícil confirmação mas seria num conselho de Ministros em Agosto de 2004 ...2004.

Começa o concurso ...

Segundo o Díário Económico de 2 de Março de 2005 o na altura Ministro da Saúde, Luís Felipe Pereira, deixa os dois concursos para o Governo seguinte...mas já se sabe que aparecem quatro candidatos. Passado um tempo segundo o DN de 3 de Outubro de 2005 o Ministro Correia de Campos diz na entrevista, a propósito do concurso para a construção do Hospital de Cascais, que os vencedores serão conhecidos «dentro de poucos dias», diz na mesma que o Hospital de Sintra é retirado do projecto juntamente com o da Guarda...Pois é isto em...2005

Mais tarde uma reportagem no DN do dia 10 de Fevereiro de 2006 noticia os resultados do concurso público para a construção do Hospital....quatro classificados em que os dois primeiros são seleccionados para uma ronda negocial que, segundo o Jornal , vai prolongar ainda mais o processo de escolha...isto se ninguem se lembrar de contestar o concurso...passa-se em Fevereiro de...2006.

Pesquisei hoje dia 3 de Janeiro de 2006 tentando esclarecer uma dúvida...Quem ganhou o concurso para a construção do novo Hospital de Cascais...? Não consegui encontrar...Ou sou nabo e inculto, não preocupado com as noticias da minha terra, e aí peço muitas desculpas a quem de direito, ou...ainda não se sabe quem ganhou... Estamos em 2007.

Não tenho nada em contra os excelentes profissionais que se encontram a trabalhar no actual hospital, dou-lhes os meus parabéns, mas, meus senhores, aquilo é uma «fábrica de encher chouriços» se naquele edificio se encontra-se um ..., digamos restaurante, há muito tinha lá ido a Asae...

Mas a minha preocupação resulta de uma noticia segundo a qual o ministro da saúde quer um hospital novo em Sintra ... (aquela que estaria fora do projecto a 3 de Outubro de 2005, e que segundo uma notícia do Diario digital/Lusa do dia 2 de Janeiro de 2007 , a culpa do adiamento seria do anterior governo). Adjudicado á «empresa» que ficar com a gestão do actual Amadora/Sintra, querem saber o mais engraçado....O processo fica pronto já em 2009 ...ora de 2007 a 2009 são apenas dois anos senhor ministro de certeza? É que se há formulas mágicas nós estamos primeiro senhor ministro... ONDE ESTÁ A PORRA DO NOSSO HOSPITAL???? Na minha altura
dizia-se:

- Fugiu com uma gaja boa! É deve ser isso...

E. Fagundes

PS. é a opinião de uma pessoa que já foi operada no Hospital de Cascais,
que nasceu lá... mas que já viu muita coisa.Desculpem.