Thursday, September 27, 2007
Wednesday, September 26, 2007
Ainda o Chalet Faial
Retomo aqui o que foi publicado por Maria Amorim Morais em 05 de Agosto de 2007. Pelos vistos tudo continua na mesma! Estamos a 26 de Setembro e as coisas vão piorando. Passo quase todos os dias pelo local e vejo a degradação diária. A foto (fiz uma pequena montagem) mostra bem o estado a que está devotado aquele belo edificio. Já lá andam uns "rastejantes" e, na noite, outros que tal! Uns dizem que o Chalet foi vendido a particulares, outros dizem que pertence ao Estado, outros que .... etc... etc... Pergunto: Independentemente do proprietario e da situação legal do Chalet, para que servem os Serviços de Fiscalização da Polícia Municipal? Não podem isolar a zona? Não podem obrigar o dono a resolver o problema? Observei um comentário de turistas espanhois: Mira! como és possible? Mais um lindo postal de Cascais!
Tuesday, September 25, 2007
Monday, September 24, 2007
Que palhaçada, a história da semana da mobilidade
Já não tenho pachorra para as semanas disto e daqueloutro, muito menos para os dias europeus do quer que seja. Mas aquele registo de feira-circo-comes e bebes, na Baixa de Cascais, aquelas filas indianas ruas em volta do Hotel Cidadela, «os meninos a saltar e as pulgas a aprender», quando depois os papás voltam para os pópós que deixaram estacionados em cima dos passeios e da relva, obstruindo passeios, passadeiras e tudo o mais, na zona do antigo clube da Parada, futuro museu Paula Rego; para isso não há pachorra, mesmo.
Nem para isso nem para os condutores que resolvem entrar por ruas de sentido proibido, como a que chega junto ao hospital de Cascais, invertendo a marcha à descarada, apitando e tudo o mais. Nem para a vedação que anuncia o fecho de rua para «actividades comemorativas» em cima do acontecimento, junto ao São José, quando devia estar junto ao Mercado, pelo menos; ter-se-ia evitado bichas intermináveis. Fica para o ano, eu sei.
Autocarros, nem vê-los, quanto mais usá-los. Há malabaristas, circuitos de gincana, stands que vendem carros em semana de peões e ar puro, muito soundite e muito megabite. Céus, que circo.
Ainda ninguém entendeu que agir por agir não vale a pena, o que vale mesmo é a atitude e o exemplo; e esses nem num dia nem numa semana, quanto mais em 365 dias e 53 semanas. Acho que já não há remédio. A vida está é para os carros. Eles que votem, também. Para ir ao circo, pago bilhete.
Nem para isso nem para os condutores que resolvem entrar por ruas de sentido proibido, como a que chega junto ao hospital de Cascais, invertendo a marcha à descarada, apitando e tudo o mais. Nem para a vedação que anuncia o fecho de rua para «actividades comemorativas» em cima do acontecimento, junto ao São José, quando devia estar junto ao Mercado, pelo menos; ter-se-ia evitado bichas intermináveis. Fica para o ano, eu sei.
Autocarros, nem vê-los, quanto mais usá-los. Há malabaristas, circuitos de gincana, stands que vendem carros em semana de peões e ar puro, muito soundite e muito megabite. Céus, que circo.
Ainda ninguém entendeu que agir por agir não vale a pena, o que vale mesmo é a atitude e o exemplo; e esses nem num dia nem numa semana, quanto mais em 365 dias e 53 semanas. Acho que já não há remédio. A vida está é para os carros. Eles que votem, também. Para ir ao circo, pago bilhete.
E a Cidadela (?)... vão-se, portanto, anulando as iniciativas.
...retomemos o que aqui se comunicava e que corre o risco de se perder no meio do debate sobre demolições e clandestinidade: a reabilitação da cidadela.
No público de 19 de Setembro escrevia-se:
"O Presidente da Câmara de Cascais anunciou ontem que o prazo da cedência da Cidadela ao Município foi alargado para 75 anos. António Capucho revelou que os 35 anos inicialmente concedidos pela Direcção Geral do Património foram considerados insuficientes para atrair interessados na exploração comercial e hoteleira do espaço.
Aliás, vários interessados em concorrer à reabilitação do antigo recinto militar acabaram por não avançar com propostas, tendo a Câmara optado por não entregar o espaço ao único candidato que se apresentou, por não respeitar as normas do concurso. O pagamento ao Estado acresce em 2,8 milhões de euros aos 4,5 milhões inicialmente acordados".
Este conjunto (que nos relembra outros dois que nos deixam igualmente envergonhados perante quem nos visita: fortaleza de Sagres e conjunto de Nª Srª do Cabo em Cabo Espichel) não pode assim contar com o Estado - e, neste caso, o Estado ao mais alto nível - e, pelos vistos, também a iniciativa privada e a sociedade civil - mais interessadas (só) num tipo de "lucro" - não parecem estar ainda suficientemente "motivadas" para intervir numa solução.
...É um bom retrato de como construimos, criamos, ocupamos, ocupamos abusivamente, degradamos, abandonamos, imploramos por ajuda e, ela, a "fazer-se difícil", a custo, e na ignorância do que tem entre mãos, lá irá (um dia... talvez) actuar.
Ninguém fica bem no retrato.
imagens retiradas de filme virtual em http://fortalezadecascais.pt (site a visitar)
Sunday, September 23, 2007
Gerardo Rueda - obra em Cascais
A partir de 3ª feira e até 15 de Janeiro. Teremos a escultura de Rueda no Passeio D. Luís I.
Três notas:
1. Aplauso. E aplauso também porque foi escolhido um sítio onde o público tem condições de "ler" as peças. Veremos como vão ser dispostas no espaço, mas, à partida, é promissor e, sobretudo, acertado (na nossa "cidade" atravancada e densa, talvez faltem espaços para obras de arte pública!!... e nas exposições temporárias, não raro, quem as promove - e os seus "comissários" - nem parecem saber como é que se pode/deve ver uma escultura).
2. É uma iniciativa que surge em Cascais "a reboque" da iniciativa de outras instituições... talvez não faça mal. Apesar de tudo, parecemos começar a sair de um deserto.
3. Na pobreza de educação e cultura, meios, capacidade e iniciativa, em que vivemos, havendo artistas em Portugal, com experiência e qualidade de produção (pelo menos) a par desta que vai ser exibida, não lhes é dada a mínima hipótese de serem assim, fruidos pelo público.
imagens
1. http://aramburublogspot.notlong.com
2. http://jornalismoporto.notlong.com
Thursday, September 20, 2007
Á C.M.C e Respectivo Pelouro
Numa das minhas voltas pela vila dei com este "mimo". A foto demonstra bem o estado de abandono e desleixo dos respectivos serviços da C.M.C , principalmente o de Ambiente e Urbanismo. Este chafariz? Lago? ou... nem sei que nome dar! situa-se no Largo da Misericordia junto do edificio dos SEF. Local só por si de grande afluência de público, para não falar dos nossos queridos turistas. Este local está assim á já bastante tempo. Aproveitando a frase atribuida ao sr. Presidente da C.M.C. "começar a erradicar de forma intransigente qualquer abuso à paisagem e ao ambiente", transcrita no texto sobre clandestinidade no Conselho, pergunto: E isto? Não é um atentado ambiental? Que lindo cartaz de visita para quem por ali passa! Se é para continuar assim então façam o que fizeram ao Coreto que estava no Largo Cidade de Victória. Deitaram-no abaixo. E... já agora! Alguém me pode informar o motivo de tal demolição?
Agradeço,
Agradeço,
Wednesday, September 19, 2007
Cascais tem em mãos mais de dois mil processos de construções ilegais
In Público (19/9/2007)
«Cedência alargada de 35 para 75 anos
O presidente da Câmara de Cascais anunciou ontem que o prazo da cedência da Cidadela ao município foi alargado para 75 anos. António Capucho revelou que os 35 anos inicialmente concedidos pela Direcção-Geral do Património foram considerados insuficientes para atrair interessados na exploração comercial e hoteleira do espaço. Aliás, vários interessados em concorrer à reabilitação do antigo recinto militar acabaram por não avançar com propostas, tendo a câmara optado por não entregar o espaço ao único candidato que se apresentou por não respeitar as normas do concurso. O pagamento ao Estado acresce em 2,8 milhões de euros aos 4,5 milhões inicialmente acordados.
a Uma velha construção no litoral com mais de três décadas foi ontem demolida pela Câmara de Cascais. A moradia clandestina situada na Guia, onde residia um septuagenário já realojado pela autarquia, foi deitada abaixo no âmbito de um programa de intervenção em mais de dois mil processos de construções ilegais no município.
A casa construída sobre a falésia, na Guia, estava situada numa área protegida do Parque Natural de Sintra-Cascais e violava as normas do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Sintra-Sado. "Esta casa atravessava a ciclovia e a pedovia, mas, na altura, a câmara até fez um caminho até aqui, depois foram-se cobrando impostos, fazendo as ligações da televisão, entre outros", adiantou o presidente da autarquia, António Capucho, citado pela Lusa.
Desde Janeiro foram cumpridas cerca de 50 demolições em Cascais, o "início de um intensivo processo de combate à construção ilegal", segundo o presidente do município. António Capucho prometeu "combater com intransigência", nos próximos dois anos, o "conjunto de enormes ilegalidades que ultrapassa os dois mil casos e inclui desde pequenas marquises e garagens a moradias junto ao mar, entre Carcavelos e o Guincho." A habitação ontem demolida constitui para o autarca o exemplo mais "gritante" de uma construção ilegal, mesmo no "conjunto de enormes ilegalidades" praticadas no concelho, existindo situações "que se arrastam há anos em tribunal".
O autarca sublinhou que é preciso "começar a erradicar de forma intransigente qualquer abuso à paisagem e ao ambiente". "A câmara intima o proprietário a fazer a demolição ou apresenta depois a factura ao prevaricador. Quando as responsabilidades não são assumidas, podemos ir para tribunal, porque o encargo tem de ser de quem cometeu a ilegalidade", acrescentou Capucho, sublinhando que o objectivo da câmara é "deixar todo o litoral impecável" até 2009, quando termina o actual mandato, e tentar "evitar ao máximo que a autarquia seja financeiramente penalizada". »
«Cedência alargada de 35 para 75 anos
O presidente da Câmara de Cascais anunciou ontem que o prazo da cedência da Cidadela ao município foi alargado para 75 anos. António Capucho revelou que os 35 anos inicialmente concedidos pela Direcção-Geral do Património foram considerados insuficientes para atrair interessados na exploração comercial e hoteleira do espaço. Aliás, vários interessados em concorrer à reabilitação do antigo recinto militar acabaram por não avançar com propostas, tendo a câmara optado por não entregar o espaço ao único candidato que se apresentou por não respeitar as normas do concurso. O pagamento ao Estado acresce em 2,8 milhões de euros aos 4,5 milhões inicialmente acordados.
a Uma velha construção no litoral com mais de três décadas foi ontem demolida pela Câmara de Cascais. A moradia clandestina situada na Guia, onde residia um septuagenário já realojado pela autarquia, foi deitada abaixo no âmbito de um programa de intervenção em mais de dois mil processos de construções ilegais no município.
A casa construída sobre a falésia, na Guia, estava situada numa área protegida do Parque Natural de Sintra-Cascais e violava as normas do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Sintra-Sado. "Esta casa atravessava a ciclovia e a pedovia, mas, na altura, a câmara até fez um caminho até aqui, depois foram-se cobrando impostos, fazendo as ligações da televisão, entre outros", adiantou o presidente da autarquia, António Capucho, citado pela Lusa.
Desde Janeiro foram cumpridas cerca de 50 demolições em Cascais, o "início de um intensivo processo de combate à construção ilegal", segundo o presidente do município. António Capucho prometeu "combater com intransigência", nos próximos dois anos, o "conjunto de enormes ilegalidades que ultrapassa os dois mil casos e inclui desde pequenas marquises e garagens a moradias junto ao mar, entre Carcavelos e o Guincho." A habitação ontem demolida constitui para o autarca o exemplo mais "gritante" de uma construção ilegal, mesmo no "conjunto de enormes ilegalidades" praticadas no concelho, existindo situações "que se arrastam há anos em tribunal".
O autarca sublinhou que é preciso "começar a erradicar de forma intransigente qualquer abuso à paisagem e ao ambiente". "A câmara intima o proprietário a fazer a demolição ou apresenta depois a factura ao prevaricador. Quando as responsabilidades não são assumidas, podemos ir para tribunal, porque o encargo tem de ser de quem cometeu a ilegalidade", acrescentou Capucho, sublinhando que o objectivo da câmara é "deixar todo o litoral impecável" até 2009, quando termina o actual mandato, e tentar "evitar ao máximo que a autarquia seja financeiramente penalizada". »
Tuesday, September 18, 2007
ModaLisboa deixa a capital e instala-se em Cascais nos próximos três anos
In Lusa
«A semana da moda lisboeta vai sair pela primeira vez da capital, decorrendo de 11 a 14 de Outubro na Cidadela de Cascais, agora com a designação ModaLisboaEstoril, foi hoje anunciado. A "mudança de residência" da ModaLisboa vai decorrer, pelo menos, nos próximos três anos, abrangendo cinco edições do evento, depois de um período de alguma instabilidade na capital, segundo a organização. A Cidadela de Cascais vai receber no próximo mês, durante quatro dias, os desfiles das criações de designers de moda e marcas nacionais para o Verão de 2008, e de uma designer convidada, a brasileira Isabela Capeto. O protocolo que estabelece a parceria entre a Associação ModaLisboa, a Câmara Municipal de Cascais e a Junta de Turismo da Costa do Estoril foi assinado esta manhã no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Cascais. "Este protocolo vai produzir uma estabilidade que não tivemos no passado, já que nos garante uma permanência no mesmo local durante cinco edições", afirmou a "mãe" da ModaLisboa, Eduarda Abbondanza.
O protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa terminou na última edição da iniciativa, que se realizou em Março, e as "claras dificuldades que havia com a autarquia em termos de trabalho" ditaram a mudança de concelho. Eduarda Abbondanza frisou que a troca de Lisboa por Cascais ficou decidida antes do último processo eleitoral da Câmara Lisboeta.
A realização da ModaLisboaEstoril no concelho de Cascais foi votada favoravelmente em reunião de Câmara a 04 de Junho e aprovada em Assembleia Municipal a 09 de Julho.
"Esta é mais uma aventura da Câmara Municipal de Cascais e da Junta de Turismo do Estoril. Já tínhamos feito incursões tímidas no mundo da moda, mas neste caso a sorte fez-nos tropeçar numa organização com créditos firmados e com uma imagem positiva", disse o presidente da autarquia, António Capucho. "Só podíamos aceitar este desafio, visto que se enquadra perfeitamente na política de eventos da Costa do Estoril", afirmou o presidente da Junta de Turismo da Costa do Estoril, Duarte Nobre Guedes.
A autarquia de Cascais e a Junta de Turismo do Estoril vão contribuir com 250 mil euros em este ano, e 300 mil em 2008 e 2009 para a realização da ModaLisboaEstoril, um encargo que "não pesa na carteira dos contribuintes", revelou António Capucho.
"Toda a verba que consta no protocolo hoje assinado é oriunda das concessões de jogo [decorrentes das verbas do Casino Estoril] e por isso não pesa no bolso dos contribuintes", explicou o presidente da Câmara de Cascais.
O tema desta edição da ModaLisboaEstoril é "Move".
"Escolhemos este tema como símbolo de movimento, da mudança da iniciativa de Lisboa para Cascais", explicou Eduarda Abbondanza. Mas como a iniciativa não são só desfiles, nesta edição é retomado o 'showroom' "Fashion and Must-Haves" ("moda e objectos que permitem uma venda integrada e transversal"), um espaço comercial dedicado a profissionais do sector, e realiza-se pela primeira vez o 'showcase'.
"A área de 'showcase' serve para mostrar um olhar criativo e sem-fronteiras de outros designers, artistas plásticos, fotógrafos, arquitectos, numa mostra integrada no espaço da ModaLisboaEstoril", explicou Eduarda Abbondanza.
Para encurtar a distância que separa Lisboa de Cascais, a Associação ModaLisboa estabeleceu uma parceria com a CP. "Nos comboios rápidos que partem do Cais do Sodré haverá uma carruagem própria, onde a imprensa e os convidados poderão viajar gratuitamente", explicou Eduarda Abbondanza à Lusa. Na estação de Cascais estarão garantidos 'transfers', também gratuitos, para a Cidadela.
JYS
Lusa/fim»
Uma vitória de Cascais sobre Lisboa.
(fonte: mão amiga de HDO)
«A semana da moda lisboeta vai sair pela primeira vez da capital, decorrendo de 11 a 14 de Outubro na Cidadela de Cascais, agora com a designação ModaLisboaEstoril, foi hoje anunciado. A "mudança de residência" da ModaLisboa vai decorrer, pelo menos, nos próximos três anos, abrangendo cinco edições do evento, depois de um período de alguma instabilidade na capital, segundo a organização. A Cidadela de Cascais vai receber no próximo mês, durante quatro dias, os desfiles das criações de designers de moda e marcas nacionais para o Verão de 2008, e de uma designer convidada, a brasileira Isabela Capeto. O protocolo que estabelece a parceria entre a Associação ModaLisboa, a Câmara Municipal de Cascais e a Junta de Turismo da Costa do Estoril foi assinado esta manhã no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Cascais. "Este protocolo vai produzir uma estabilidade que não tivemos no passado, já que nos garante uma permanência no mesmo local durante cinco edições", afirmou a "mãe" da ModaLisboa, Eduarda Abbondanza.
O protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa terminou na última edição da iniciativa, que se realizou em Março, e as "claras dificuldades que havia com a autarquia em termos de trabalho" ditaram a mudança de concelho. Eduarda Abbondanza frisou que a troca de Lisboa por Cascais ficou decidida antes do último processo eleitoral da Câmara Lisboeta.
A realização da ModaLisboaEstoril no concelho de Cascais foi votada favoravelmente em reunião de Câmara a 04 de Junho e aprovada em Assembleia Municipal a 09 de Julho.
"Esta é mais uma aventura da Câmara Municipal de Cascais e da Junta de Turismo do Estoril. Já tínhamos feito incursões tímidas no mundo da moda, mas neste caso a sorte fez-nos tropeçar numa organização com créditos firmados e com uma imagem positiva", disse o presidente da autarquia, António Capucho. "Só podíamos aceitar este desafio, visto que se enquadra perfeitamente na política de eventos da Costa do Estoril", afirmou o presidente da Junta de Turismo da Costa do Estoril, Duarte Nobre Guedes.
A autarquia de Cascais e a Junta de Turismo do Estoril vão contribuir com 250 mil euros em este ano, e 300 mil em 2008 e 2009 para a realização da ModaLisboaEstoril, um encargo que "não pesa na carteira dos contribuintes", revelou António Capucho.
"Toda a verba que consta no protocolo hoje assinado é oriunda das concessões de jogo [decorrentes das verbas do Casino Estoril] e por isso não pesa no bolso dos contribuintes", explicou o presidente da Câmara de Cascais.
O tema desta edição da ModaLisboaEstoril é "Move".
"Escolhemos este tema como símbolo de movimento, da mudança da iniciativa de Lisboa para Cascais", explicou Eduarda Abbondanza. Mas como a iniciativa não são só desfiles, nesta edição é retomado o 'showroom' "Fashion and Must-Haves" ("moda e objectos que permitem uma venda integrada e transversal"), um espaço comercial dedicado a profissionais do sector, e realiza-se pela primeira vez o 'showcase'.
"A área de 'showcase' serve para mostrar um olhar criativo e sem-fronteiras de outros designers, artistas plásticos, fotógrafos, arquitectos, numa mostra integrada no espaço da ModaLisboaEstoril", explicou Eduarda Abbondanza.
Para encurtar a distância que separa Lisboa de Cascais, a Associação ModaLisboa estabeleceu uma parceria com a CP. "Nos comboios rápidos que partem do Cais do Sodré haverá uma carruagem própria, onde a imprensa e os convidados poderão viajar gratuitamente", explicou Eduarda Abbondanza à Lusa. Na estação de Cascais estarão garantidos 'transfers', também gratuitos, para a Cidadela.
JYS
Lusa/fim»
Uma vitória de Cascais sobre Lisboa.
(fonte: mão amiga de HDO)
Monday, September 17, 2007
Mais corridas, precisa-se!
Ontem e anteontem, Cascais e Estoril andaram num virote, com mil e um motards adeptos do Grande Prémio de Motociclismo, que encheram de vida a baixa da vila, e animaram o que por vezes parece estar morto, ou por lá perto. Imagino que os hotéis e serviços de restauração tenham agradecido, incluindo os cafés das Arcadas do Estoril, autêntica miséria franciscana, como comprovei na passada 6ªF. Aqui fica o pedido à CMC, ao ACP e ao Governo:
Por favor, voltem a suplicar a Bernie Ecclestone & Cia. pelo regresso da F1 ao Estoril. Aquilo faz muita falta ao concelho, oh se faz.
Por favor, voltem a suplicar a Bernie Ecclestone & Cia. pelo regresso da F1 ao Estoril. Aquilo faz muita falta ao concelho, oh se faz.
Tuesday, September 11, 2007
Quinta do Cabo Submarino em Carcavelos.
Carcavelos 11 de Setembro de 2007
A zona do Cabo Submarino em Carcavelos (1), é o único espaço verde junto à Marginal que ainda hoje subsiste entre Lisboa e Cascais.
Quando os Ingleses implementaram em Portugal o sistema de comunicações, que passou a ligar Portugal ao resto do Mundo, escolheram Carcavelos para o centro nevrálgico de instalação dos cabos (2).
Mais tarde em 1932, foi fundado o Colégio Inglês (St' Julian Scholl) que ainda hoje se encontra em actividade e que tinha por função não só servir os técnicos que se encontravam deslocados em Portugal, como as famílias inglesas que se instalaram na Linha de Cascais (3).
Rodeando as antigas instalações do Cabo Submarino e do Colégio Inglês, existe uma mata frondosa e belíssima (4), que está completamente abandonada e cheia de lixo, não só pelo desleixo a que tem sido votada, como pela má utilização feita pelos veraneantes, que aí realizam pic-nic's. A não existência de caixotes de lixo tem como é óbvio facilitado este estado de coisas.
Igualmente existem junto à Marginal algumas casas particularmente inestéticas que foram usadas pelos ocupantes do Cabo Submarino e que hoje servem para tudo e mais alguma coisa (droga, prostituição, abrigo, etc.).
Desde à alguns anos a esta parte a pressão exercida pelos construtores e que tão bem conhecemos, sobretudo pelos maus exemplos de que a Linha é fértil, têm-se intensificado sobre esta zona, em que desde planos que implicavam o total abate da mata, até outras soluções mais ou menos mirabolantes ou mal disfarçadas para espaços habitacionais e escritórios têm sido levantadas.
Pergunto de uma forma naturalmente ingénua, porque não aproveitar as instalações existentes, que são grandes espaços, para a criação de um museu, ou um centro cultural, ou um centro de arte, ou para espectáculos (existe um palco) e as casas anexas para outros tipos de actividades (apesar de inestéticas sempre serão melhores do que algumas soluções que nos têm surgido) e que poderiam incluir, mostras, lojas, aulas diversas ou ainda restauração, tornando a mata habitável e frequentáveis por quem queira passear, ou abrigar-se do Sol de verão e porque não também para um passeio nocturno.
A zona descampada, não poderia ser aproveitada para actividades desportivas e de recreio para jovens e adultos, com beneficio evidente da população da Linha ou de quem a visite e que na quinta já existiram.
Penso que podemos estar a desperdiçar uma oportunidade excelente de aumentar a qualidade de vida na região a troco de mais uns quantos prédio, provavelmente condomínios fechados, ou mamarrachos como o que querem colocar a substituir o antigo Estoril-Sol, onde não discuto a qualidade arquitectónica, mas a localização e forma agressiva para aquela zona (não se tinha dito que seria um espaço arquitectónico pequeno, ou foi só impressão minha?).
----------------------------------------
(1) - Os terrenos hoje conhecidos por Quinta dos Ingleses, ou Quinta Nova, era desde séculos também conhecidos por Quinta da Lobita. Tendo chegado a produzir nos seus tempos áureos cerca de 500 barris de vinho por ano.
(2) - A Companhia do Cabo Submarino Inglês tomou posse da quinta em 1872, instalando na casa senhorial aí existente datada dos meados do Sec. XVIII mandada construir por José Francisco da Cruz, os seus escritórios. A venda fez-se na altura por 23 contos.
(3) - Por inerência desta população foi fundada a agremiação desportiva (Ingleses do Carcavelos Club), tendo dado origem ao primeiro campo de futebol do País. Acabaram por surgir também outras modalidades como o criket, o golfe e o ténis tendo neste caso o Rei D. Carlos disputado aí diversas partidas.
(4) - Em determinada altura foi particularmente cuidada pelo motivo da falta de carvão no tempo da guerra.
----------------------------------------
Sites consultáveis e utilizados como fonte de informações:
http://atelier.hannover2000.mct.pt/~pr200/1-sj-Entrada.htm
http://pwp.netcabo.pt/carcavellos/historia.htm
http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Cascais/Historia
http://bocc.ubi.pt/pag/santos-rogerio-historia-telecomunicacoes.html
http://www.cif.org.pt/Pages/Clube/Historia/Historia.htm
Jorge Morais
A zona do Cabo Submarino em Carcavelos (1), é o único espaço verde junto à Marginal que ainda hoje subsiste entre Lisboa e Cascais.
Quando os Ingleses implementaram em Portugal o sistema de comunicações, que passou a ligar Portugal ao resto do Mundo, escolheram Carcavelos para o centro nevrálgico de instalação dos cabos (2).
Mais tarde em 1932, foi fundado o Colégio Inglês (St' Julian Scholl) que ainda hoje se encontra em actividade e que tinha por função não só servir os técnicos que se encontravam deslocados em Portugal, como as famílias inglesas que se instalaram na Linha de Cascais (3).
Rodeando as antigas instalações do Cabo Submarino e do Colégio Inglês, existe uma mata frondosa e belíssima (4), que está completamente abandonada e cheia de lixo, não só pelo desleixo a que tem sido votada, como pela má utilização feita pelos veraneantes, que aí realizam pic-nic's. A não existência de caixotes de lixo tem como é óbvio facilitado este estado de coisas.
Igualmente existem junto à Marginal algumas casas particularmente inestéticas que foram usadas pelos ocupantes do Cabo Submarino e que hoje servem para tudo e mais alguma coisa (droga, prostituição, abrigo, etc.).
Desde à alguns anos a esta parte a pressão exercida pelos construtores e que tão bem conhecemos, sobretudo pelos maus exemplos de que a Linha é fértil, têm-se intensificado sobre esta zona, em que desde planos que implicavam o total abate da mata, até outras soluções mais ou menos mirabolantes ou mal disfarçadas para espaços habitacionais e escritórios têm sido levantadas.
Pergunto de uma forma naturalmente ingénua, porque não aproveitar as instalações existentes, que são grandes espaços, para a criação de um museu, ou um centro cultural, ou um centro de arte, ou para espectáculos (existe um palco) e as casas anexas para outros tipos de actividades (apesar de inestéticas sempre serão melhores do que algumas soluções que nos têm surgido) e que poderiam incluir, mostras, lojas, aulas diversas ou ainda restauração, tornando a mata habitável e frequentáveis por quem queira passear, ou abrigar-se do Sol de verão e porque não também para um passeio nocturno.
A zona descampada, não poderia ser aproveitada para actividades desportivas e de recreio para jovens e adultos, com beneficio evidente da população da Linha ou de quem a visite e que na quinta já existiram.
Penso que podemos estar a desperdiçar uma oportunidade excelente de aumentar a qualidade de vida na região a troco de mais uns quantos prédio, provavelmente condomínios fechados, ou mamarrachos como o que querem colocar a substituir o antigo Estoril-Sol, onde não discuto a qualidade arquitectónica, mas a localização e forma agressiva para aquela zona (não se tinha dito que seria um espaço arquitectónico pequeno, ou foi só impressão minha?).
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(1) - Os terrenos hoje conhecidos por Quinta dos Ingleses, ou Quinta Nova, era desde séculos também conhecidos por Quinta da Lobita. Tendo chegado a produzir nos seus tempos áureos cerca de 500 barris de vinho por ano.
(2) - A Companhia do Cabo Submarino Inglês tomou posse da quinta em 1872, instalando na casa senhorial aí existente datada dos meados do Sec. XVIII mandada construir por José Francisco da Cruz, os seus escritórios. A venda fez-se na altura por 23 contos.
(3) - Por inerência desta população foi fundada a agremiação desportiva (Ingleses do Carcavelos Club), tendo dado origem ao primeiro campo de futebol do País. Acabaram por surgir também outras modalidades como o criket, o golfe e o ténis tendo neste caso o Rei D. Carlos disputado aí diversas partidas.
(4) - Em determinada altura foi particularmente cuidada pelo motivo da falta de carvão no tempo da guerra.
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Sites consultáveis e utilizados como fonte de informações:
http://atelier.hannover2000.mct.pt/~pr200/1-sj-Entrada.htm
http://pwp.netcabo.pt/carcavellos/historia.htm
http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Cascais/Historia
http://bocc.ubi.pt/pag/santos-rogerio-historia-telecomunicacoes.html
http://www.cif.org.pt/Pages/Clube/Historia/Historia.htm
Jorge Morais
Friday, September 07, 2007
Delinquentes assaltando moradias!?
Ontem, em conversa ocasional, fiquei atónito com o que ouvi: «há grupos de marginais a roubar as moradias do Cobre, Pampilheira, Bairro Santana, etc., miudagem drogada que vem de longe». Não fazia ideia, isto começa a estar verdadeiramente muito «bonito». E a polícia podia começar a fazer rondas por essas zonas, e deixar-se de amenas cavaqueiras, como a que presenciei há dias, descendo a rua da sua sede, aos Navegantes.
Mobilidade acrescida com menos transporte privado
In Jornal de Notícias (7/9/2007)
«Autarquias apostam na mobilidade para os seus territórios
Talvez porque a maior mobilidade de uns pode significar a imobilidade de muitos outros, e ainda porque convirá que o exemplo venha de cima, os secretários de Estado dos Transportes e do Ambiente foram ontem a Cascais de comboio. Ana Paulo Vitorino e Humberto Rosa davam assim um sinal de que a adesão à Semana Europeia da Mobilidade (entre 16 e 22 do corrente) por parte de largas dezenas de municípios do país passa também pela aceitação do princípio básico que é o abandono, o mais possível, do transporte privado em favor do colectivo. "Melhores ruas para todos" é o o lema deste ano da Semana da Mobilidade. Melhores ruas significa, no contexto, a apropriação do espaço público pelas pessoas e não pelos carros de cada um. Ganha o ambiente e ganha a mobilidade de todos, com um melhor aproveitamento e racionalização dos transportes públicos. Parece simples, mas a secretária de Estado dos Transportes deixou a ideia de que tal noção ainda não está bem entranhada em muitas câmaras do país "Quando pensam em retirar o tráfego de uma determinada zona, pensam logo na necessidade de outras vias para o tráfego desviado", lançou. E a ideia, em seu entender, passa pela primeira aposta e, em alternativa à segunda, decidir que o que importa é diminuir o número de motores. Desde o lançamento das semanas da mobilidade, em 2000, já aderiram à iniciarica 210 dos 308 municípios do país. Faz parte do programa a adesão às linhas de orientação globais e implementar pelo menos uma nova medida permanente que contribua para a substituição do automóvel por modos de transporte ecológicos e, genericamente, promover uma mobilidade urbana mais sustentável. Relativamente a 2006 e a par de Bolonha (Itália), Budapeste (Hungria) e Léon (Espanha), Cascais é uma das finalistas do Prémio deste ano da Semana Europeia da Mobilidade. A vantagem dos transportes públicos para a saúde ambiental e ganhos no dia-a-dia urbano foi deixada em números pela secretária de Estado dos Transportes. Concretamente, Ana Paula Vitorino mencionou a expansão dos metropolitanos de Lisboa e Porto e a entrada em funcionamento do Metro Sul do Tejo. Segundo referiu, dados da procura destes meios de transporte em Lisboa cresceram cerca de 0,2%, e no Porto 10,4%. Já os comboios suburbanos de Lisboa e do Porto transportaram no ano passado, respectivamente, mais 1% e 9% de passageiros relativamente a 2005. Ana Vitorino considerou que muitas das acções de transferência modal do transporte individual para o público "são da responsabilidade das autarquias" e daí o "seu papel determinante" nesta questão»
Faziam melhor, muito melhor, e mais pela mobilidade se aumentassem o número de comboios na Linha de Cascais; acabassem, de vez, com a vergonha das obras no Cais do Sodré; criassem efectivos inter-faces com autocarros eficazes, dignos e com carreiras que chegassem aos diferentes pontos dos concelhos, etc., etc. Como nada disso é feito, esta notícia refere-se apenas a um evento de publicidade gratuita, e para inglês ver ... o pior é que cada vez há menos ingleses na Linha. Abençoada ingenuidade!
«Autarquias apostam na mobilidade para os seus territórios
Talvez porque a maior mobilidade de uns pode significar a imobilidade de muitos outros, e ainda porque convirá que o exemplo venha de cima, os secretários de Estado dos Transportes e do Ambiente foram ontem a Cascais de comboio. Ana Paulo Vitorino e Humberto Rosa davam assim um sinal de que a adesão à Semana Europeia da Mobilidade (entre 16 e 22 do corrente) por parte de largas dezenas de municípios do país passa também pela aceitação do princípio básico que é o abandono, o mais possível, do transporte privado em favor do colectivo. "Melhores ruas para todos" é o o lema deste ano da Semana da Mobilidade. Melhores ruas significa, no contexto, a apropriação do espaço público pelas pessoas e não pelos carros de cada um. Ganha o ambiente e ganha a mobilidade de todos, com um melhor aproveitamento e racionalização dos transportes públicos. Parece simples, mas a secretária de Estado dos Transportes deixou a ideia de que tal noção ainda não está bem entranhada em muitas câmaras do país "Quando pensam em retirar o tráfego de uma determinada zona, pensam logo na necessidade de outras vias para o tráfego desviado", lançou. E a ideia, em seu entender, passa pela primeira aposta e, em alternativa à segunda, decidir que o que importa é diminuir o número de motores. Desde o lançamento das semanas da mobilidade, em 2000, já aderiram à iniciarica 210 dos 308 municípios do país. Faz parte do programa a adesão às linhas de orientação globais e implementar pelo menos uma nova medida permanente que contribua para a substituição do automóvel por modos de transporte ecológicos e, genericamente, promover uma mobilidade urbana mais sustentável. Relativamente a 2006 e a par de Bolonha (Itália), Budapeste (Hungria) e Léon (Espanha), Cascais é uma das finalistas do Prémio deste ano da Semana Europeia da Mobilidade. A vantagem dos transportes públicos para a saúde ambiental e ganhos no dia-a-dia urbano foi deixada em números pela secretária de Estado dos Transportes. Concretamente, Ana Paula Vitorino mencionou a expansão dos metropolitanos de Lisboa e Porto e a entrada em funcionamento do Metro Sul do Tejo. Segundo referiu, dados da procura destes meios de transporte em Lisboa cresceram cerca de 0,2%, e no Porto 10,4%. Já os comboios suburbanos de Lisboa e do Porto transportaram no ano passado, respectivamente, mais 1% e 9% de passageiros relativamente a 2005. Ana Vitorino considerou que muitas das acções de transferência modal do transporte individual para o público "são da responsabilidade das autarquias" e daí o "seu papel determinante" nesta questão»
Faziam melhor, muito melhor, e mais pela mobilidade se aumentassem o número de comboios na Linha de Cascais; acabassem, de vez, com a vergonha das obras no Cais do Sodré; criassem efectivos inter-faces com autocarros eficazes, dignos e com carreiras que chegassem aos diferentes pontos dos concelhos, etc., etc. Como nada disso é feito, esta notícia refere-se apenas a um evento de publicidade gratuita, e para inglês ver ... o pior é que cada vez há menos ingleses na Linha. Abençoada ingenuidade!
Thursday, September 06, 2007
Unidade de Oncologia fecha em Cascais
In Diário de Notícias (6/9/2007)
DIANA MENDES
«A unidade de oncologia médica do Hospital de Cascais está em vias de ser encerrada. O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), António Branco, disse ao DN que a oncologia vai integrar o hospital, mas "sem um serviço específico". A este encerramento, em conjunto com a unidade de infecciologia, vão seguir-se outros, estando em estudo casos como Loures ou Vila Franca de Xira.
Joaquim Gouveia, o coordenador nacional para as doenças oncológicas, admite a possibilidade de a reestruturação da rede de referenciação de oncologia conduzir a outros encerramentos. Porém, "serão sempre a excepção e não a regra", prevendo-se o fecho de um número reduzido.
António Branco afirmou que todo este processo de avaliação terá em conta "o nível de diferenciação em oncologia que cada hospital deve ter" e que, no caso de Cascais, "a unidade extravasa a sua dimensão. Não pode haver ali uma unidade do género". Os casos novos que surgem rondam "os vem. Por isso terá de referenciar". Já Helena Oliveira, coordenadora da consulta de decisão terapêutica do hospital, refere "350 a 400 casos novos por ano, o que gera preocupação quanto à assistência das pessoas".
A partir de agora, "a primeira abordagem do cancro será feita na mesma em Cascais, bem como o tratamento de casos urgentes". Casos novos e tratamentos posteriores ao diagnóstico vão competir "a outros hospitais, como o IPO de Oeiras [caso se concretize] ou aos hospitais São Francisco Xavier ou Egas Moniz".
Joaquim Gouveia lembra que o hospital nem faz parte da rede de referenciação publicada em Diário da República em 2002: "Este hospital nem deveria ter unidade oncológica. Há vários hospitais que tratam sem estarem integrados na rede", afirma.
É esse o caso de Cascais, mas também de Loures, um dos casos que estão a ser ponderados pela ARS-LVT. Só na região de Lisboa, António Branco admitiu estarem a ser revistos "seis ou sete serviços". O hospital de Vila Franca de Xira é um dos estudados e que, a seu tempo, terá alterações. O encerramento é uma probabilidade, "embora este hospital esteja uns furos acima de Cascais e tenha uma dimensão maior". Além disso, o responsável recorda que "49% dos doentes de oncologia do hospital já vêem tratar-se a Lisboa". (...)»
DIANA MENDES
«A unidade de oncologia médica do Hospital de Cascais está em vias de ser encerrada. O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), António Branco, disse ao DN que a oncologia vai integrar o hospital, mas "sem um serviço específico". A este encerramento, em conjunto com a unidade de infecciologia, vão seguir-se outros, estando em estudo casos como Loures ou Vila Franca de Xira.
Joaquim Gouveia, o coordenador nacional para as doenças oncológicas, admite a possibilidade de a reestruturação da rede de referenciação de oncologia conduzir a outros encerramentos. Porém, "serão sempre a excepção e não a regra", prevendo-se o fecho de um número reduzido.
António Branco afirmou que todo este processo de avaliação terá em conta "o nível de diferenciação em oncologia que cada hospital deve ter" e que, no caso de Cascais, "a unidade extravasa a sua dimensão. Não pode haver ali uma unidade do género". Os casos novos que surgem rondam "os vem. Por isso terá de referenciar". Já Helena Oliveira, coordenadora da consulta de decisão terapêutica do hospital, refere "350 a 400 casos novos por ano, o que gera preocupação quanto à assistência das pessoas".
A partir de agora, "a primeira abordagem do cancro será feita na mesma em Cascais, bem como o tratamento de casos urgentes". Casos novos e tratamentos posteriores ao diagnóstico vão competir "a outros hospitais, como o IPO de Oeiras [caso se concretize] ou aos hospitais São Francisco Xavier ou Egas Moniz".
Joaquim Gouveia lembra que o hospital nem faz parte da rede de referenciação publicada em Diário da República em 2002: "Este hospital nem deveria ter unidade oncológica. Há vários hospitais que tratam sem estarem integrados na rede", afirma.
É esse o caso de Cascais, mas também de Loures, um dos casos que estão a ser ponderados pela ARS-LVT. Só na região de Lisboa, António Branco admitiu estarem a ser revistos "seis ou sete serviços". O hospital de Vila Franca de Xira é um dos estudados e que, a seu tempo, terá alterações. O encerramento é uma probabilidade, "embora este hospital esteja uns furos acima de Cascais e tenha uma dimensão maior". Além disso, o responsável recorda que "49% dos doentes de oncologia do hospital já vêem tratar-se a Lisboa". (...)»
Wednesday, September 05, 2007
Defendo Portela + 1 ou em alternativa Alcochete”
In Notícias da Manhã (5/9/2007)
Sandra Cardoso
«Enquanto várias autarquias se batem pela localização do novo aeroporto, António Capucho tem outra convicção. “Não quero que Cascais seja tido na opção Portela + 1”, avança em entrevista ao NM. Atento a esta questão, “que diz ter estudado aquando da suas estada no Parlamento Europeu, o edil cascalense não tem dúvidas da melhor opção. “defendo Portela + 1”, que pode ser no Montijo ou noutro local que não seja longe”. E prossegue: “Cascais vive da hotelaria e a Portela é importante neste âmbito”. O autarca dá como exemplo um novo tipo de hotelaria a crescer no concelho e que necessita de um aeroporto próximo para se manter. “As residências assistidas que tem vindo a crescer na Linha. Um senhor rico da Dinamarca vem viver para Cascais, onde tem maior qualidade de vida, mas se lhe apetece ir visitar o neto ou tratar de alguma coisa tem de ter facilidades na deslocação”, esclarece. Neste raciocínio não há lugar para a Ota. “Não concordo com esta opção sobretudo por uma questão economicista”, avança.
Para além do aeroporto, Capucho diz estar alerta ao que se passa nos concelhos limítrofes. Trabalha com alguns deles de perto, com Oeiras, Sintra, Mafra, Amadora, em questões de esgotos, lixo e assuntos culturais. Para além disso quer fortalecer laços com a capital. “Quero reforçar a relação com Lisboa. Cascais tem grande interesse na estabilidade em Lisboa e em questões como a requalificação da cidade, pois milhares de cascalenses trabalham em Lisboa”.»
Sandra Cardoso
«Enquanto várias autarquias se batem pela localização do novo aeroporto, António Capucho tem outra convicção. “Não quero que Cascais seja tido na opção Portela + 1”, avança em entrevista ao NM. Atento a esta questão, “que diz ter estudado aquando da suas estada no Parlamento Europeu, o edil cascalense não tem dúvidas da melhor opção. “defendo Portela + 1”, que pode ser no Montijo ou noutro local que não seja longe”. E prossegue: “Cascais vive da hotelaria e a Portela é importante neste âmbito”. O autarca dá como exemplo um novo tipo de hotelaria a crescer no concelho e que necessita de um aeroporto próximo para se manter. “As residências assistidas que tem vindo a crescer na Linha. Um senhor rico da Dinamarca vem viver para Cascais, onde tem maior qualidade de vida, mas se lhe apetece ir visitar o neto ou tratar de alguma coisa tem de ter facilidades na deslocação”, esclarece. Neste raciocínio não há lugar para a Ota. “Não concordo com esta opção sobretudo por uma questão economicista”, avança.
Para além do aeroporto, Capucho diz estar alerta ao que se passa nos concelhos limítrofes. Trabalha com alguns deles de perto, com Oeiras, Sintra, Mafra, Amadora, em questões de esgotos, lixo e assuntos culturais. Para além disso quer fortalecer laços com a capital. “Quero reforçar a relação com Lisboa. Cascais tem grande interesse na estabilidade em Lisboa e em questões como a requalificação da cidade, pois milhares de cascalenses trabalham em Lisboa”.»
Tuesday, September 04, 2007
«Bem-vindo ás lixeiras cá do burgo»
Quem entra em Cascais vindo pela Av. de Sintra, no seu final, é convidado com mais um placard, colocado pela CMC, a divertir-se (foto 1) e logo passados escassos metros encontramos mais uma lixeira a céu aberto (foto 2). Lixeira esta envolta pelas velhas casas e casarios abandonados e ou embargados. Realmente mais um postal de que Cascais anda nas horas da amargura. Será que não se pode isolar aquela área?
Fernando Boaventura
Monday, September 03, 2007
Algum progresso
Talvez porque aqui fosse mostrado há quase um ano, um quiosque abandonado no largo da estação do Monte Estoril foi o agora demolido, o que é de louvar. Contudo podiam ter feito melhor se devolvessem ao local o aspecto primitivo. O que ficou foi uma feia cicatriz a precisar de reparação urgente. Façam lá mais um pequeno esforço...
Via panorâmica (?)
Fazer o percurso Cabo da Roca -Malveira da Serra permite disfrutar de um panorama único sobre o mar e a Praia do Guincho, que é do melhor que há em Portugal. E devia continuar a ser, mas parece que há gente apostada em estragar este país. Ao chegar perto da Malveira depara-se o viajante com um abrupto corte na paisagem motivado por novas construções e o respectivo cartaz de propaganda de um orgulhoso promotor da construção civil! Como mostra a imagem.
Isto passa-se numa zona protegida. Olhem se não fosse...
«Baptizado do Rodrigo»
Era esta a mensagem afixada há dias nos portões do Forte de Santo António da Barra, em São João do Estoril, mais conhecido pelo forte onde Salazar caiu da cadeira.
Já não bastava o facto daquele magnífico forte estar ao serviço do Insituto de Odivelas, para agora ainda alugar salas para baptizados, etc. e tal.
Já é tempo do Ministério da Defesa devolver aquele espaço a Cascais, nem que seja para pousada, espaço museológico, seja o que fora, mas assim, não.
Já não bastava o facto daquele magnífico forte estar ao serviço do Insituto de Odivelas, para agora ainda alugar salas para baptizados, etc. e tal.
Já é tempo do Ministério da Defesa devolver aquele espaço a Cascais, nem que seja para pousada, espaço museológico, seja o que fora, mas assim, não.
Saturday, September 01, 2007
A MARÉ E O LIXO A BANHOS NO ESTORIL (surrealismos)
Ali, àquele canto de areia, a maré cheia sempre chegou! A imagem nem sequer mostra uma maré anormal, ou a esperada subida dos níveis do mar por causa do "aquecimento global"!
... é de saudar que às praias chegue também, o caixote de lixo e (claro!) a "separação dos lixos"... mas, na instalação dos equipamentos de praia, tenham-se em conta o mar, e as suas marés!
É que, turistas e caixotes de lixo todos juntos a banhos...!!!
(praia da Azarujinha)
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