Friday, April 27, 2007

VIAGEM ILUSTRADA AO PASSADO





Texto editado

Fonte: Maria Amorim Morais

Doação do recheio do Hotel Atlântico

Segundo fonte fidedigna, a CMC acaba de anuncir, em press release, a doação do recheio do Hotel Atlântico (cadeiras, electrodomésticos, etc.), ao mesmo tempo que reitera o facto do projecto para o novo Hotel Atlântico estar em fase de apreciação.

Duas dúvidas:

1. Se o hotel tem um dono, como é que é a CMC a anunciar a doação?

2. Se o projecto está em fase de apreciação, então não se dê a ideia que é um facto consumado, ou será?


E uma nota: seria mais sensato que a partir de hoje, todo e qualquer projecto potencialmente polémico junto dos cascalenses fosse objecto de discussão pública noutra altura que não as férias do Verão.

Thursday, April 26, 2007

Deve ser o artigo menos respeitado no País, a par do limite de velocidade, não?

RGEU, Regulamento Geral das Edificações Urbanas:

«Artigo 121.º

As construções em zonas urbanas ou rurais, seja qual for a sua natureza e o fim a que se destinem, deverão ser delineadas, executadas e mantidas de forma que contribuam para dignificação e valorização estética do conjunto em que venham a integrar-se. Não poderão erigir-se quaisquer construções susceptíveis de comprometerem, pela localização, aparência ou proporções, o aspecto das povoações ou dos conjuntos arquitectónicos, edifícios e locais de reconhecido interesse histórico ou artístico ou de prejudicar a beleza das paisagens


Fonte e texto: Mão amiga de PG

A sociedade de regresso aos banhos no Estoril

In Público (23/4/2007)
Luís Filipe Sebastião

«Águas termais que se presumem brotem da serra de Sintra voltam a ser aproveitadas para fins terapêuticos dentro de um ano

Ir a banhos ao Estoril vai deixar de ter a ver apenas com uma simples deslocação à praia do Tamariz ou às adjacentes. O novo complexo termal deverá abrir portas durante o primeiro trimestre do próximo ano, meio século após o encerramento do antigo balneário, procurando diversificar a oferta turística na região.
A sociedade Estoril Plage decidiu apostar na recuperação das antigas termas. O complexo, em construção avançada na Avenida de Portugal, foi desenhado pelo arquitecto Manuel Gil Graça. O projecto faz parte de um plano urbanístico que prevê a ampliação da ala norte do Hotel Palácio (transformando a actual planta em formato de "t" em "u"), criando mais uma dúzia de quartos; a construção ao lado do Centro de Congressos do novo Parque Palácio, condomínio residencial e comercial, com 368 lugares de estacionamento subterrâneo, e o complexo termal.
As termas, segundo Pedro Garcia, administrador da sociedade Estoril Plage, serão um complemento importante para os clientes do Hotel Palácio, que terão acesso ao Spa e restantes serviços, mas foram desenvolvidas para "funcionarem com autonomia, de forma a servirem as outras unidades turísticas da região". O edifício, com quatro pisos e cave - a fachada principal com dois pisos dá para a Avenida de Portugal - reparte-se em duas áreas: lazer e clínica.
O clube de saúde e beleza terá piscinas termais, sauna, salas de inalação, banhos de vapor, lamas vichy, massagens e ginásio fitness/welness. Na clínica termal estará disponível uma piscina terapêutica, gabinetes médicos, ginásios, duche escocês, lamas e massagens.
Zona urbana controlada
De acordo com a base de dados de ocorrências termais, do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, as águas do Estoril estavam indicadas para as doenças do aparelho respiratório, da pele, reumáticas e músculo-esqueléticas. Estas propriedades terapêuticas foram confirmadas por vários estudos médico-hidrológicos. Num dos últimos, do final de 2000, são acrescentadas as patologias imunitária e digestiva. No fim da década de 1980, a concessionária efectuou dois furos verticais de prospecção, captando água termal, com uma temperatura de 34 graus, a cerca de 260 metros de profundidade, com as propriedades das "águas do Estoril". Em 2004, a Direcção-Geral de Geologia e Energia autorizou um terceiro furo, para "garantir a existência de caudal" e verificar a qualidade do veio termal.
O administrador da sociedade Estoril Plage salienta que, actualmente, a qualidade das águas subterrâneas acaba "por estar mais garantida em meio urbano", quando existe um controlo efectivo sobre as infra-estruturas, ao contrário das zonas rurais, onde as fontes de abastecimento podem ser contaminadas por uma exploração agrícola ou por uma pecuária. Pedro Garcia esclarece que o lençol termal está protegido pela profundidade a que se encontra, presumindo-se que tenha origem na serra de Sintra e que, depois de "afundar cerca de cinco mil metros", ocorre mais perto da superfície no parque do Estoril.
O investimento no complexo deverá ascender a perto de 21 milhões de euros, já incluindo o valor do terreno onde se insere a infra-estrutura. Todavia, dada a sua natureza e interesse turístico para a região, o projecto concorreu a um apoio na área do turismo e foi-lhe atribuído um incentivo de 1,3 milhões de euros, dos quais 500 mil euros a título reembolsável.
O responsável da sociedade Estoril Plage mostra-se confiante na aposta do turismo de saúde, notando que metade dos utentes de termalismo no país são residentes na área da Grande Lisboa, mas que são frequentemente obrigados a deslocar-se para fora da sua área geográfica de residência, única forma para ter acesso a tratamentos termais.
Se se tiver em conta que os familiares, muitas vezes acompanham os pacientes, mas que nem todos podem partilhar dos mesmos interesses ou necessidades terapêuticas, a região do Estoril poderá também capitalizar novos turistas, nomeadamente ao oferecer a proximidade de uma extensa faixa litoral.
Pedro Garcia conta que o complexo termal possa abrir durante o primeiro trimestre de 2008 e que a exploração em pleno ocorra na Primavera do próximo ano.
21
Milhões de euros é o investimento total do novo complexo termal do Estoril.

1961
Foi o ano de encerramento da estância inaugurada quatro décadas antes por Fausto de Figueiredo.

34
Graus é a temperatura da água termal do "tipo Estoril" classificada oficialmente na base de dados das ocorrências termais do país.

1839
É a data da primeira publicação conhecida acerca das "moléstias" que poderiam ser tratadas pelas águas do Estoril.



Estância encerrou em 1961
23.04.2007
As águas que trataram das "moléstias" de D. José I
O aproveitamento das águas termais do Estoril encontra-se referenciado já desde os séculos XVII e XVIII. Neste último período, segundo rezam as crónicas, o rei D. José I procurava nas reconhecidas águas da Poça, e também nas do Estoril, a cura para as chagas que o afligiam nas pernas. As qualidades da nascente que então jorrava no parque ali existente são também apregoadas num modesto opúsculo impresso em 1839, com o sugestivo nome de Memoria sobre a utilidade e uso medicinal dos banhos do Estoril applicados ao tratamento das affecções cutaneas, e de muitas outras molestias...
Para assinalar o primeiro centenário das termas do Estoril, a direcção clínica do estabelecimento assegurava, em 1939, que os melhoramentos efectuados na captação proporcionavam "uma água bacteriologicamente pura, com maior termalidade e mais forte mineralização, por estar isenta de infiltrações". Os técnicos garantiam que, quando ingerida, a água exercia "uma acção benéfica sobre a mucosa gastro-intestinal, dissolvendo o muco", o que a tornava indicada em casos de gastrites e dispepsias (dificuldades de digestão).
Os tratamentos externos, pela "acção revulsiva [e] analgésica", cobriam vária formas de reumatismo, ciáticas e artropatia (articulações). Os benefícios dermatológicos e ginecológicos, assim como para as doenças cardiovasculares, também eram enunciadas.
As excelentes condições climatéricas da zona do Estoril, mesmo quando a maioria das estâncias termais estrangeiras se encontravam debaixo dos rigores do Inverno, eram igualmente apontadas como um trunfo do balneário aberto em 1918 por iniciativa de Fausto de Figueiredo. Argumentos que, no entanto, não impediram o seu encerramento em 1961, quando foi demolido o Hotel do Parque que o acolhia. L.F.S.
»

Tuesday, April 24, 2007


Carruagens separaram-se de comboio em andamento na Linha de Cascais

In Público (24/4/2007)
Carlos Cipriano

«Em Março, com muitos comboios em reparação, a CP reduziu a oferta na linha de Cascais. A situação já foi ultrapassada
a Um parafuso que se partiu no sistema de ligação entre duas carruagens esteve na origem de um quase-acidente ontem de manhã na Linha de Cascais, quando uma composição se separou em duas partes.
O comboio parou imediatamente porque as condutas de ar comprimido entre as carruagens também se partiram, o que, nestas circunstâncias, leva - automaticamente - à frenagem imediata da composição em escassos segundos. Não houve vítimas porque naquele momento ninguém ia a passar de uma carruagem para a outra através do passadiço que liga os dois veículos.
A única consequência foram os atrasos provocados naquela linha suburbana por o tráfego ferroviário ter ficado reduzido a via única entre Paço de Arcos e Santo Amaro, das 11h30 às 14h00, já depois da hora de ponta.
Há alguns meses aconteceu uma situação idêntica quando um engate se partiu e uma composição ficou separada em duas partes. Esse caso foi menos perigoso porque se tratava do engate que unia as duas unidades por que é formada uma composição, não havendo ali a possibilidade de os passageiros circularem entre as duas partes.
Situação mais grave terá sido a de ontem, porque se trata de um engate semi-rígido, supostamente inquebrável, que junta os três ou quatro veículos que formam uma "unidade indeformável", como é designada.
A CP debate-se actualmente com um problema de material circulante na Linha de Cascais, cuja frota, apesar de um lifting realizado nos anos 90, está envelhecida e com alguns equipamentos com um prazo de vida útil ultrapassado
. »

Friday, April 20, 2007

Petição "Por um novo Estoril-Sol amigo da Marginal"


Já são 300 assinaturas, mas são precisas mais. Não importa o que digam. Vamos em frente! Assine-a e divulgue, S.F.F.
Foto: Atelier GB

Thursday, April 19, 2007

Não esquecer os castanheiros, s.f.f.!


Aproveitando a notícia do jardim Visconde da Luz, aqui fica mais uma vez o memento à CMC:

Não se esqueçam de replantar os castanheiros que ao longo dos últimos anos têm sido abatidos, sem apelo nem agravo, nas artérias junto ao Museu do Mar.

Foto: stiago.com.sapo.pt

Intervenção nos Jardins Visconde da Luz e do Pelourinho


In Site da CMC

«Mantas térmicas favorecem germinação

Ao longo da semana, o relvado dos jardins Visconde da Luz e do Pelourinho, em Cascais, vão apresentar uma invulgar cobertura branca. Uma acção que visa obter melhores resultados da sementeira de relva recentemente ali efectuada pela Câmara.

Tratam-se de mantas térmicas colocadas pela Câmara e que irão ali permanecer cerca de uma semana, de modo a obter-se uma germinação mais alargada e rápida das sementes de relva agora lançadas, impedindo que os pombos se alimentem das mesmas e frustrem este processo.

As mantas começaram a ser colocadas na passada segunda-feira, dia 16 de Abril, prevendo-se a sua retirada ao longo da próxima semana, dependendo das condições climatéricas e de factores de conservação

Tuesday, April 17, 2007

Monday, April 16, 2007

Cascais desaparecida #10: Arcadas do Estoril


Dir-me-ão que estou enganado, que as Arcadas continuam lá. Certo, estão lá, mas só no nome. Há muito que a loja de brinquedos do lado "de lá" se foi, e com ela aquela cave fabulosamente recheada, bem como a discoteca completíssima, e as simpáticas senhoras da livraria/papelaria. Do lado de cá, foi-se o grande cão amarelo, de nome Leão, da loja de ferragens que por ali havia, paredes meias com o café Biquini, dos Sr. Manel, António e Lima.

Com ele, o café, foram-se os bifes à casa, as madalenas embaladas em saquinho de plástico, mais as pastilhas Pirata e os amendoins saídos de máquina com globo de vidro. Foram-se as corridas de caricas, por sobre os muros que cercavam as esplanadas do Biquini, do Deck e do Iate. Foram-se as excursões pelos corredores do antigo hotel, no primeiro piso. Foram-se também, já mais velho, as noites no Deck, onde até chegou a haver música. Acima de tudo, foram-se as pessoas.

Restam muitas e boas recordações, a começar pela espectacular fuga dos espectadores hippies corridos a bastão e cão, de um espectáculo que decorria antes do 25 de Abril no pavilhão de hóquei dos Salesianos, e que se refugiaram nas Arcadas, como podiam. Resta, de facto, a fabulosa magnólia (?), como que assombrada e a chorar por mais. Resta o mau gosto que persiste em tudo aquilo que ali há hoje, inexplicavelmente ... Credo, com a Junta de Turismo ali mesmo ao lado, como é possível que aquilo continue assim?
Foto: Esalvide

Friday, April 13, 2007

Bem a propósito, este convite da CMC!


«Eles comem tudo, eles comem tudo, e não deixam nada».

Hotel Atlântico vai ser demolido e dará lugar a hotel de 5 estrelas


In Público (13/4/2007)

Ainda, e sempre, o novo Estoril-Sol




Dois documentos a propósito da consulta pública do novo Estoril-Sol. Repare-se primeiro no anúncio, e depois leia-se o 4.º parágrafo da notícia…

Um "novo" Hotel Atlântico















"O velho Hotel Atlântico, no Estoril, vai ser demolido e dar lugar a uma nova unidade hoteleira e de apartamentos turísticos. O projecto do arquitecto João Paciência, deverá ser aprovado pela Câmara Municipal de Cascais dentro de 'dois a três meses'.
O antigo Hotel Atlântico, entalado entre a Avenida Marginal e a linha ferroviária de Cascais, encerrou portas em Dezembro passado".

fonte: Público. sexta-feira, 13 de Abril de 2007. Extracto do Artigo de Luis Filipe Sebastião. pág26.

Thursday, April 12, 2007

Remodelação da Marina exclui torre polémica

In Notícias da Manhã (12/4/2007)

«O novo estudo prévio de remodelação da marina de Cascais abdica “completamente da orientação hoteleira”, exclui a torre do hotel e cria uma vertente “comercial e de habitação turística”, disse ontem o presidente da Câmara de Cascais.
António Capucho adiantou à Lusa que o novo estudo prévio de remodelação da marina, apresentado pela Marcascais - concessionária da infra-estrutura - no departamento municipal de urbanismo, exclui a construção de uma torre de vidro com 30 pisos que gerou alguma polémica local. Segundo o autarca, esta intervenção vai permitir o “reequilíbrio financeiro” da marina de Cascais. A torre de 100 metros de altura estava prevista localizar-se virada para o mar à entrada do porto de recreio, mas o projecto foi abandonado devido a forte contestação dos munícipes
. (...)»

Wednesday, April 11, 2007

Capucho admite privatização da linha

In Público (11/4/2007)

«A privatização da exploração da Linha de Cascais pode ser a solução para resolver os principais problemas desta via ferroviária e de a rentabilizar, defendeu ontem o presidente da câmara municipal, António Capucho.
No final de uma visita de deputados do PSD à Linha de Cascais, o autarca considerou: "Caso nada mude na Linha de Cascais, a câmara pode sugerir ao Governo a privatização da linha, na qual estaríamos interessados".
A falta de investimento na Linha de Cascais, onde "todo o sistema de segurança é obsoleto" e o problema do estacionamento "nas diversas estações" são algumas das lacunas apontadas pelo autarca durante a conferência de imprensa conjunta com os deputados do PSD, realizada nos paços do concelho.
No entanto, António Capucho mostra-se optimista, em virtude da última reunião que teve com a administração da Refer, na qual lhe foi garantido que "no dia 12 deste mês iria ser apresentado um estudo à exploradora ferroviária com uma solução global para a Linha de Cascais".
Para o deputado Luís Rodrigues, coordenador do PSD na comissão de obras públicas, "tem que haver uma decisão política do Governo quanto ao sistema de tracção da Linha de Cascais que é diferente da da restante rede ferroviária". Este deputado refere que "o menor investimento nesta linha também tem a ver com esta decisão".
Luís Rodrigues sublinhou também os "diversos problemas de segurança nas passagens pedonais que já resultaram em diversos acidentes" para os passageiros. Durante a visita, os deputados do PSD confirmaram junto da CP que "a redução do número de comboios verificada desde 1 de Março último ocorreu devido à falta de material circulante", sublinhou este parlamentar. Lusa
»

Efectivamente, os comboios nunca como agora foram tão inimigos do cascalense em termos de horários. A segurança é um outro ponto importante. Se isso se resolve com a privatização, já tenho as minhas dúvidas, basta ver o que se passa no Reino Unido.

Em termos de comboios, porque não juntar esforços e começar-se, já, a planear o abaixamento da linha ferroviária, desde a estação de Cascais até São João do Estoril, por exemplo?

Câmara recebe novo projecto sem torre para a marina de Cascais

In Público (11/4/2007)
Luís Filipe Sebastião

«Estudo da concessionária aposta na introdução de alojamento turístico para viabilizar utilização permanente das áreas públicas do porto de recreio
Um novo projecto de remodelação da marina de Cascais, sem a polémica torre com 100 metros de altura, foi apresentado à autarquia pela Marcascais. A concessionária da infra-estrutura náutica mantém a aposta na criação de alojamento turístico para revitalizar o espaço, mas assegura que será reduzida a volumetria antes prevista para os novos edifícios.
Pedro Garcia, da Marcascais, adianta que foi entregue na câmara um novo estudo preliminar para a remodelação da marina, abandonando a proposta de construção de um hotel com 30 pisos, virado ao mar e na entrada do porto de recreio. A torre revestida a vidro não foi viabilizada pelo presidente da autarquia, António Capucho, em resposta às críticas que se fizeram ouvir contra a arrojada proposta. O novo estudo, além de não incluir o hotel, "foi corrigido" na área da entrada, para uma melhor articulação com o estacionamento subterrâneo em construção no fosso da Cidadela, e viu "reduzidas algumas cotas" nos edifícios projectados mais perto das muralhas.
O responsável admite que, aos actuais dois pisos, poderá ser acrescentado mais um andar (no estudo anterior ia até quatro pisos), e que se mantém a intenção de introduzir "uma ocupação de alojamento turístico que permita dar uma utilização mais permanente às áreas públicas". Os espaços comerciais podem mesmo sofrer uma ligeira redução, uma vez que actualmente muitas lojas se encontram sem uso.
Um cenário que será alterado durante este Verão, com a realização do Campeonato do Mundo de Vela (ISAF 2007). Na altura serão "reforçados" os estabelecimentos comerciais e outros servirão para acolher diversos serviços, mas após a prova não se vislumbra que o número de lojas possa aumentar. O estacionamento em construção no fosso da Cidadela também poderá ser utilizado, a partir da primeira semana de Junho, para apoio ao evento náutico. As obras exteriores só ficarão prontas no final do ano, mas, enquanto os pisos inferior e intermédio já servirão para parqueamento, o espaço à superfície será disponibilizado para instalar contentores das equipas participantes.
As obras de remodelação da marina, segundo Pedro Garcia, devem decorrer durante ano e meio, pelo que, se não arrancarem até Outubro deste ano, só avançam no mesmo período de 2008, para não prejudicar mais do que uma época de veraneio.
»

Ora aí está uma boa acção. Cascais só tem a ganhar com estas acções!

Tuesday, April 10, 2007

Ainda, e sempre, o novo Estoril-Sol,

Aqui fica o depoimento de Luís Geraldes:

«Boa tarde,

como me dou mal com blogs, aqui deixo o meu testemunho, que podem tornar público se o acharem assim como divulgar a fonte.

Conheço o projecto há já largos meses e nunca concordei com o mesmo, reconhecendo padecer da nossa falta de inércia, mas também altura em que não existia a facilidade de colocar petições com resultados, como vi pela primeira vez com a torre de vidro da Marina.

As ideias e opiniões, em prol do debate são sempre salutares... os gostos não se discutem, mas também por isso mesmo nem todos vão para intervinientes directos na paisagem, e daqueles que vão, nem a todos são dados ouvidos, face à falta de adequação das suas propostas ao que se pretende (umas vezes por claro mau gosto...)

Agora o design, a harmonia, as linhas e curvas, o enquadramento são tudo variáveis susceptíveis de contribuirem para uma óptima integração de um novo edifício num determinado local.

Eu olho para o Cascais Mirage, e vejo tudo isto muito bem conseguido, sobre o novo Estoril Sol???

Porque todos sempre o quiseram ver em baixo???

-Dimensão! Desenquadramento da linha estética do monte que tem por detrás, assim como das restantes habitações.
-Impacto sobre a paisagem normal da baía de Cascais, que não é por acaso que se dizem maravilhas, com um efeito crescente a partir da linha de água, até chegar ao edifícios mais altos na Gandarinha, Bairro do Rosário e J.Pimenta, bem lá para trás...

Será difícil perceber isto? Nada tem a ver com materiais utilizados, concentração de habitante por m2, tudo isso discursos políticos, pouco inteligentes a meu ver, dignos para serem apresentados à... oposição!

Agora quem de facto dá valor ao que Cascais ainda preserva, quem sempre quis que um "raio ou scud" caísse sobre o Estoril Sol (sem ninguém lá dentro claro, afinal somos amigos do ambiente...), de forma alguma pode concordar com tamanha aberração!


Cumprimentos,

Luis Giraldes
»

Monday, April 09, 2007

Estoril e Carcavelos mais verdes - Programa CEVAR beneficia freguesias

«A Câmara Municipal de Cascais concluiu, ao abrigo do Programa CEVAR, as obras de recuperação de zonas verdes na Quinta do Barão e na Galiza, nas freguesias de Carcavelos e Estoril.

Com o desenlace destas duas obras, a CMC recuperou na totalidade uma área de 4000 m2, num investimento global de 80 mil euros. Nestas duas novas zonas verdes, foram plantadas 20 árvores, 1500 arbustos e mais de 3200 herbáceas complementadas com 200 m2 de prados/relvados
. (...)»

Fonte: CMC

Thursday, April 05, 2007

Wednesday, April 04, 2007

Minha opinião

Vou pedir muitas desculpas aos meus colegas colunistas...
Explico...
Tenho tentado durante estes posts dos ultimos dias definir-me em relação ao «novo Estoril-Sol»,
não consigo ...Por um lado penso que Cascais devia ter uma obra deste genero....diferente....mas ao mesmo tempo não tenho o «olho» de Arquitecto treinado para colocar o novo projecto ali....Desculpem mas não me parece ficar assim tão estranho.
Por estas razões não vou assinar esta petição, sei que os meus colegas e amigos não me vão levar a mal.
Em relação á Torre da Marina penso existir uma diferença, enquanto havia uma maioria contra esse projecto , era unanime, este projecto tem dividido opiniões... existem municipes contra e a favor....tudo muito igualado.

Manobra de diversão?


Afinal, é no próprio site do atelier GB, em http://www.byrnearq.com/?lop=projectos&list_mode=5&id=6364d3f0f495b6ab9dcf8d3b5c6e0b01 , que encontramos a foto do projecto para o novo Estoril-Sol.

É do domínio público, portanto.

Câmara de Cascais aplica saldo positivo das contas do ano passado no realojamento

In Público (4/4/2007)
Luís Filipe Sebastião

«Contas de 2006 aprovadas pela assembleia municipal com reforço do orçamento deste ano em cerca de 9,7 milhões de euros para novas obras camarárias
A aquisição de 243 fogos de habitação social e lojas em empreendimentos do Programa Especial de Realojamento (PER), num investimento de cerca de 2,6 milhões de euros, será uma das medidas a lançar pela Câmara de Cascais em resultado do saldo positivo obtido nas contas municipais do ano passado.
O presidente do câmara, António Capucho, apresentou na segunda-feira, à Assembleia Municipal de Cascais, o relatório e contas de 2006, no qual se apurou um saldo positivo de 9,7 milhões de euros. Este montante, que transita para o orçamento do corrente ano, será aplicado em investimentos de diversas áreas. No caso da habitação social, serão adquiridos fogos e lojas, destinadas a realojamentos e à instalação de serviços e pequeno comércio em empreendimentos do PER.
No campo da acção social serão investidos 222 mil euros no reforço de iniciativas já programadas com instituições do concelho ou no arranque de iniciativas como o apoio para a inserção de reclusos (dos estabelecimentos do Linhó e de Tires) e para colónias de férias juvenis. A construção de creches (S. João/S. Pedro e Adroana) e de lares de idosos (Alcoitão) e a recuperação de centros de dia e de instalações de assistência social (como a nova sede do GAD Sida na Pampilheira) também serão objecto de um reforço de verbas.
Em termos de equipamentos escolares serão investidos 1,74 milhões de euros na construção de pavilhões desportivos (Galiza) e escolas do primeiro ciclo (Alcabideche, Galiza, São Domingos de Rana) e na beneficiação da Escola de Teatro. Os bairros Irene e Maria serão requalificados, estando destinados cerca de 169 mil euros para a elaboração de planos de ordenamento do território em núcleos urbanos no Parque Natural de Sintra-Cascais - nomeadamente em Malveira, Areia, Murches, Charneca, Alcabideche e Biscaia - em colaboração com a Universidade Nova de Lisboa. O projecto de novas instalações da Feira de Carcavelos, para criar condições adequadas para vendedores e clientes, vai beneficiar de 93 mil euros.
De acordo com as contas prestadas por António Capucho aos deputados municipais - que mereceram a abstenção do PS, BE e CDU e aprovação do PSD e CDS/PP -, as receitas camarárias registaram, em 2006, um acréscimo de 5,5 por cento em relação ao ano anterior. A dívida acumulada, resultado de "um controlo eficaz", foi reduzida de 62,9 milhões para 34,2 milhões de euros.
A Câmara de Cascais vai avançar com a recuperação da cisterna da Cidadela de Cascais, através de uma verba de 100 mil euros, retirada ao montante que transitou das contas do ano passado. A intervenção insere-se na reabilitação da antiga fortificação militar em articulação com a Presidência da República, que vai recuperar o palácio e criar um Museu das Ordens Honoríficas.
»

Tuesday, April 03, 2007

A foto do DN:


Esclarecimento da jornalista Paula Sanchez, do DN:

«A foto publicada é do Arquivo DN e, tanto quanto sei, foi tirada aquando da apresentação do projecto do Estoril Sol, pelos promotores. Presumo que também seja a foto final do projecto»

Portanto, as fotos diferem muito pouco entre si, pelo que a petição é para manter!

In Público (3/4/2007)

A entrada é livre



Fonte: CMC

A propósito do projecto para o local do Estoril-Sol:

Notas:

1. A fotografia que aparece na edição de hoje do Diário de Notícias (e que é uma terceira foto, que pessoalmente desconhecia) é ou não a do projecto final? É que se for, o projecto é o mesmo (!), ou será dos meus olhos?

2. A petição não sairá da Net enquanto não se verificar de facto qual a aparência que o projecto definitivo apresenta.

3. A aprovação de um plano de pormenor em regime simplificado é um instrumento demasiadamente usado para que ninguém saiba de facto para o que serve na prática: basta andar pelo país... Mas uma coisa é um plano de pormenor para uma zona - e foi isso que foi aprovado -, outra, bem diferente, é o "boneco" do projecto.

4. Parece que ainda há muitas pessoas que ignoram o que é a Net. Paciência.

5. É confrangedor ver-se ao que pessoas com responsabilidades, curricula e imagem, se agarram para defender uma coisa sem pés nem cabeça, só porque é preciso defender!

Um projecto com aquelas imagens, ou parecidas com elas (pois não creio que de uma fase preliminar para a fase final se tenha alterado radicalmente o projecto, nem que o facto de se diminuir em 7 andares a altura do conjunto ... o mono deixe de ser mono!), é uma agressão tão grave à Marginal, à costa de Cascais e do Estoril (que sempre que há eleições lá aparecem os mil e um argumentistas do costume) como o famigerado Titanix, o Jumbo, o Hotel Eden ou a Marina.

Continuo sem perceber como os argumentistas mudam de agulha, tal qual os camaleões mudam de cor, a seu bel-prazer.

Senhores, esse projecto é uma aberração!!

Câmara diz que discussão sobre Estoril-Sol está feita


In Diário de Notícias (3/4/2007)
Paula Sanchez
Direitos reservados (imagem)

«A Câmara de Cascais não vai abrir a discussão pública sobre o projecto urbanístico do Estoril-Sol, por considerar que já foi feita e que existe um Plano de Pormenor já aprovado. A garantia foi dada pela autarquia em resposta a uma solicitação do DN sobre uma petição online que aconselha o município e o governo a repensarem a volumetria do novo edifício.

O presidente da câmara lembrou que a área de construção foi reduzida a um terço e o número de andares desceu de 22 para 15. António Capucho sublinha ainda que a imagem divulgada "não corresponde ao projecto aprovado."

Até ao fim da tarde de ontem, 20 pessoas tinham subscrito a petição online, lançada pelos autores do blog Cidadaniacsc, pedindo uma reflexão sobre a volumetria e a agressividade do edifício de usos mistos, para habitação, comércio e escritórios, cuja construção deverá arrancar em Novembro. Com três torres em vidro, o edifício "parece vir de uma galáxia distante", dizem os subscritores.

A volumetria foi, aliás, a razão que levou o presidente da Liga para a Protecção da Natureza, a assinar a petição. Eugénio Sequeira disse ao DN que são as estruturas sobre a marginal que o chocam, pois, considera, não lhe parece uma arquitectura própria de zonas de praia". Sem colocar em causa o uso de superfície, mas relacionando o projecto com bom senso, os subscritores sublinham que "por muito que se goste do trabalho de Gonçalo Byrne" é difícil defender-se o projecto
»

Monday, April 02, 2007

Resposta ao atelier GB

Ex.mo Senhor

Muito obrigado pelo esclarecimento, que registamos e iremos publicar no blogue.

Aproveitamos a oportunidade para solicitar o envio de fotos do projecto definitivo, que TODOS ignoramos.

Iremos retirar as fotos do blogue, apesar de acharmos que são do domínio público, uma vez que constam de vários fora na Net, entre eles o de http://www.skyscrapercity.com/

Na expectativa de uma resposta, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero

Email recebido do Atelier GB:

Exmºs Senhores,

Agradecemos e estimamos o vosso interesse na renovação urbanística do concelho de Cascais, em geral, e no projecto do novo Complexo Estoril-Sol, do qual somos autores, em particular.

Reparamos, no entanto, que as imagens publicadas no vosso web-site não correspondem à versão final do projecto, aprovada pela Câmara Municipal de Cascais e actualmente em construção, mas sim a imagens de um estudo volumétrico preliminar que pouco tem a ver com o projecto final.

Em segunda instância nunca recebemos qualquer pedido de autorização para publicação das referidas imagens, sobre as quais temos direito de autor.

Sendo assim, não podemos aceitar que utilizem as referidas imagens no vosso site, pelo que agradecemos que sejam retiradas.

Com os melhores cumprimentos,

Rolf Heinemann, arq.º



GB-Arquitectos, Lda
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Sunday, April 01, 2007

Restaurantes de Cascais


Saiu no mês passado um artigo de um alto quadro da Vinalda a criticar a restauração de Cascais...Fez mal , não se criticam os nossos clientes. Mas deixe-me dizer-lhe uma coisa...quer comer peixe experimente os famosos restaurantes de Cascais da zona do Guincho, lota ou mesmo Boca do Inferno...alguns deles com recomendações do guia Michelin ...por exemplo...
E se houvesse um boicote à Vinalda ....aí se calhar a restauração passava debesta a bestial não...
Ahhh outra coisa deixe de comer aqui... se calhar foi isso que lhe fez mal...