Friday, March 30, 2007
Demolida a pala do Hotel Estoril-Sol
In Diário de Notícias (30/3/2007)
Carla Ventura
em Oeiras
«A emblemática pala do Hotel Estoril-Sol foi demolida ontem de manhã. O desmantelamento desta estrutura, que teve início às 10.35 e terminou passados cerca de 45 mi- nutos, começou pelo corte dos dois apoios frontais, seguindo-se o corte da junção com o edifício principal e a consequente queda da pala.
Já no chão, a pala começou por ser desbastada por baixo. O entulho resultante da demolição será posteriormente britado e acumulado no monte de detritos que vai servir de base às máquinas de longo alcance. (...)»
Thursday, March 29, 2007
Demolição no Estoril-Sol afecta trânsito
In Público (29/3/2007)
«Os trabalhos de demolição em curso no Hotel Estoril-Sol, fronteiro à Estrada Nacional nº 6, vulgo estrada marginal, em Cascais, provocarão hoje um corte parcial naquela via de trânsito, entre as 10h e as 16h.
Segundo anunciou ontem o gabinete de relações públicas da Câmara Municipal de Cascais em comunicado, os trabalhos em curso para a demolição da pála de betão da entrada principal do hotel irão condicionar a normal circulação automóvel naquela muito movimentada artéria.
Assim, naquele período, e para criar condições de segurança aos automobilistas e operários enquanto decorrem os trabalhos de demolição da pála, a estrada será parcialmente cortada.
Mais concretamente, será suprimida uma faixa de rodagem no sentido Lisboa-Cascais.»
«Os trabalhos de demolição em curso no Hotel Estoril-Sol, fronteiro à Estrada Nacional nº 6, vulgo estrada marginal, em Cascais, provocarão hoje um corte parcial naquela via de trânsito, entre as 10h e as 16h.
Segundo anunciou ontem o gabinete de relações públicas da Câmara Municipal de Cascais em comunicado, os trabalhos em curso para a demolição da pála de betão da entrada principal do hotel irão condicionar a normal circulação automóvel naquela muito movimentada artéria.
Assim, naquele período, e para criar condições de segurança aos automobilistas e operários enquanto decorrem os trabalhos de demolição da pála, a estrada será parcialmente cortada.
Mais concretamente, será suprimida uma faixa de rodagem no sentido Lisboa-Cascais.»
Tuesday, March 27, 2007
O novo Estoril-Sol, directamente de uma galáxia distante!
Como se não bastassem as sucessivas agressões de que tem sido alvo a Marginal ao longo das últimas décadas, designadamente no troço pertencente ao concelho de Cascais, designadamente as várias rotundas pato-bravescas, a anarquia junto à praia de Carcavelos, a «cidade A.Santo», na Parede; o esventramento do chalet da Condessa d'Edla, também na Parede; a proliferação de painéis publicitários de tudo e mais alguma coisa, o Hotel Eden, no Monte do Estoril; o Jumbo, o c.c. Titanix, ambos em Cascais, etc.; há agora uma ideia que alguns acham luminosa, outros tantos assinam de cruz sem saberem do que se trata, e muitos outros acham mal. Incluo-me nestes últimos. Demolir-se o Estoril-Sol com o argumento de que era um "mamarracho", pareceu-me uma ideia louvável, apesar de saber que irei ter saudades daquela pisicina, da decoração do hall de entrada e da pala exterior. Parceu-me louvável porque supus que quem de direito aproveitasse a ocasião para requalificar aquela parcela nobre à entrada da vila de Cascais. Nunca supus que a demolição do Estoril-Sol acarretasse negócio imobiliário com terrenos junto ao Casino do Estoril (em que se prevê mais estacionamento subterrâneo e mais empreendimentos). Nem que acarretasse transformação do público em privado. Muito menos que significasse a substituição de um "mamarracho" por algo "alienígena" como o projecto que o Arq. Byrne desenhou para o local e que agora nos querem meter à força pelos olhos adentro. Como a foto mostra, este projecto poderá ser excelente "pastiche" aos edifícios da Paris de La Défence, ou da margem sul do Tamisa, mas não dá para acreditar que seja o que iremos ter que conviver na nossa Cascais. Mais uma vez, o português não sabe copiar, porque não sabe contextualizar, nem tem memória. Pior, insiste em deixar para as gerações futuras o ónus de corrigir os erros do presente... tal como o Estoril-Sol o é agora. O pior, ainda, é ver-se que o Governo assina de cruz um plano de pormenor em regime simplificado, que servirá para contornar o PDM ... mas, curiosamente, um plano de pormenor que não autoriza este projecto em particular. Cascalenses, acordem!!
DNA Cascais com projectos de oito milhões
In Jornal de Notícias (27/3/2007)
«A DNA Cascais apresenta hoje os primeiros 12 projectos apoiados por esta agência para o empreendedorismo, num valor superior a oito milhões de euros e que, nos próximos três anos, vão criar 140 postos de trabalho (...)»
«A DNA Cascais apresenta hoje os primeiros 12 projectos apoiados por esta agência para o empreendedorismo, num valor superior a oito milhões de euros e que, nos próximos três anos, vão criar 140 postos de trabalho (...)»
Friday, March 23, 2007
Notificação do ministro da Saúde: Maternidade de Cascais mantém-se no concelho até conclusão do novo hospital
Público/Lusa (23/3/2007)
«A maternidade de Cascais já não vai ser transferida temporariamente para o Hospital S. Francisco Xavier, como chegou a ser admitido pelo Governo, mantendo-se em funcionamento até à inauguração do novo hospital do concelho, anunciou o presidente da autarquia.
Na semana passada, a Câmara de Cascais apelara ao Governo para manter a maternidade no centro hospitalar do concelho, numa deliberação aprovada em reunião do executivo municipal que se pronunciava contra a transferência temporária desta valência para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa.
Hoje, o presidente da autarquia, António Capucho (PSD), anunciou ter recebido uma notificação do ministro da Saúde, Correia de Campos, em que o governante diz concordar com os "argumentos aduzidos na moção", nomeadamente quanto à "existência de mais inconvenientes que vantagens na utilização temporária do espaço do Hospital de S. Francisco Xavier".
Na opinião de António Capucho, a maternidade "é um equipamento que funciona bem e, com os três a quatro partos por dia de média anual, está no limite do número de partos mínimos imposto pelo ministério da Saúde".
O novo hospital, "nesta valência, vai abarcar os concelhos de Cascais e Sintra", revelou o autarca.
A câmara já iniciou as obras dos acessos ao novo hospital de Cascais, adiantando que para o terceiro trimestre deste ano está previsto o início dos trabalhos de construção do novo edifício, que deverá ficar pronto dentro de dois anos.
As extensões de saúde de S. João, a abrir em Abril; de Alcabideche, com abertura posterior; e de S. Domingos de Rana, cujas obras terminam em Maio, ainda não estão ao serviço da população "devido a questões burocráticas relacionadas com a complexidade do equipamento a adquirir", adiantou António Capucho.»
Uma excelente notícia. Uma vitória do bom senso. Haja mais assim.
«A maternidade de Cascais já não vai ser transferida temporariamente para o Hospital S. Francisco Xavier, como chegou a ser admitido pelo Governo, mantendo-se em funcionamento até à inauguração do novo hospital do concelho, anunciou o presidente da autarquia.
Na semana passada, a Câmara de Cascais apelara ao Governo para manter a maternidade no centro hospitalar do concelho, numa deliberação aprovada em reunião do executivo municipal que se pronunciava contra a transferência temporária desta valência para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa.
Hoje, o presidente da autarquia, António Capucho (PSD), anunciou ter recebido uma notificação do ministro da Saúde, Correia de Campos, em que o governante diz concordar com os "argumentos aduzidos na moção", nomeadamente quanto à "existência de mais inconvenientes que vantagens na utilização temporária do espaço do Hospital de S. Francisco Xavier".
Na opinião de António Capucho, a maternidade "é um equipamento que funciona bem e, com os três a quatro partos por dia de média anual, está no limite do número de partos mínimos imposto pelo ministério da Saúde".
O novo hospital, "nesta valência, vai abarcar os concelhos de Cascais e Sintra", revelou o autarca.
A câmara já iniciou as obras dos acessos ao novo hospital de Cascais, adiantando que para o terceiro trimestre deste ano está previsto o início dos trabalhos de construção do novo edifício, que deverá ficar pronto dentro de dois anos.
As extensões de saúde de S. João, a abrir em Abril; de Alcabideche, com abertura posterior; e de S. Domingos de Rana, cujas obras terminam em Maio, ainda não estão ao serviço da população "devido a questões burocráticas relacionadas com a complexidade do equipamento a adquirir", adiantou António Capucho.»
Uma excelente notícia. Uma vitória do bom senso. Haja mais assim.
Exposição mostra 40 obras públicas. Edifício recuperado até 2008
In Jornal de Notícias (23/3/2007)
«Antigo armazém de munições, o Edifício 5 de Outubro, em Cascais, vai acolher a mostra dos cerca de 40 projectos e obras de promoção pública realizados neste século no concelho, no âmbito da I Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007. A participação da Câmara no evento, entre Maio e Junho, foi ontem firmada com a assinatura de um protocolo.
O imóvel que irá funcionar como Pólo IV da Trienal - contíguo aos Paços do Concelho - será posteriormente alvo de uma intervenção de reabilitação urbana que o transformará no futuro Centro de Interpretação Urbana de Cascais (CIUC). As obras, realizadas de acordo com o projecto do arquitecto Pedro Pacheco, estão orçadas em cerca de um milhão de contos, verba já assegurada através das receitas municipais provenientes da concessão do jogo do Estoril, disse, ao JN, fonte camarária. (...)»
«Antigo armazém de munições, o Edifício 5 de Outubro, em Cascais, vai acolher a mostra dos cerca de 40 projectos e obras de promoção pública realizados neste século no concelho, no âmbito da I Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007. A participação da Câmara no evento, entre Maio e Junho, foi ontem firmada com a assinatura de um protocolo.
O imóvel que irá funcionar como Pólo IV da Trienal - contíguo aos Paços do Concelho - será posteriormente alvo de uma intervenção de reabilitação urbana que o transformará no futuro Centro de Interpretação Urbana de Cascais (CIUC). As obras, realizadas de acordo com o projecto do arquitecto Pedro Pacheco, estão orçadas em cerca de um milhão de contos, verba já assegurada através das receitas municipais provenientes da concessão do jogo do Estoril, disse, ao JN, fonte camarária. (...)»
Thursday, March 22, 2007
Comércio urbano - uma "realidade futura"
A Câmara Municipal de Cascais e a Associação Empresarial do Concelho de Cascais (AECC), apresentaram no dia 14 de Março, a Agência para a promoção da Vila de Cascais (PROCASCAIS), num colóquio com o tema "Comércio Urbano: Apresentação de Uma Realidade Futura". (Fonte: Jornal da Região, 20 a 26 Mar)
Levantaram-se os argumentos do costume (e já muito estafados) para justificar a situação no centro da Vila de Cascais: pouca atractibilidade do "comércio de rua", a desertificação do centro e os "turistas a passearem com sacos das lojas dos chineses(!!!). Repetiu-se então, que isto se deve a: 1) o "apelo espectacular do Cascais Shopping"; 2) faltas de estacionamento, conforto, iluminação e espaços verdes nas ruas; 3) horários do comércio.
O "exemplo" da Baixa-Chiado (em Lisboa. Que levou cerca de 20 anos a mostar sinais de revitalização - desde o incêndio de 1988) veio "evidenciar" a importância das "Lojas Âncora" neste processo de animação do comércio (mas em Cascais já lá estão!!!... ou não?).
O vogal da AECC, sublinha que "a resolução dos problemas do dia-a-dia" só poderá ser efectuada com a participação dos comerciantes" ...Que participação? Como participar? E atrair outro tipo de comércio e produtos que não o desencanto e a banalidade dos produtos que são oferecidos lá? Um turista compra produtos de Lojas Âncora - espanholas - se os pode comprar em Espanha todos os dias com I.V.A. inferior? E o custo da aquisição de espaço comercial - a falta de apoio da banca e o negócio obsceno dos trespasses - custos que se têm de reflectir nos dos produtos?...o novo comércio irá instalar-se nos primeiros andares (de habitação) adquiridos com empréstimo individual para habitação?
Levantaram-se os argumentos do costume (e já muito estafados) para justificar a situação no centro da Vila de Cascais: pouca atractibilidade do "comércio de rua", a desertificação do centro e os "turistas a passearem com sacos das lojas dos chineses(!!!). Repetiu-se então, que isto se deve a: 1) o "apelo espectacular do Cascais Shopping"; 2) faltas de estacionamento, conforto, iluminação e espaços verdes nas ruas; 3) horários do comércio.
O "exemplo" da Baixa-Chiado (em Lisboa. Que levou cerca de 20 anos a mostar sinais de revitalização - desde o incêndio de 1988) veio "evidenciar" a importância das "Lojas Âncora" neste processo de animação do comércio (mas em Cascais já lá estão!!!... ou não?).
O vogal da AECC, sublinha que "a resolução dos problemas do dia-a-dia" só poderá ser efectuada com a participação dos comerciantes" ...Que participação? Como participar? E atrair outro tipo de comércio e produtos que não o desencanto e a banalidade dos produtos que são oferecidos lá? Um turista compra produtos de Lojas Âncora - espanholas - se os pode comprar em Espanha todos os dias com I.V.A. inferior? E o custo da aquisição de espaço comercial - a falta de apoio da banca e o negócio obsceno dos trespasses - custos que se têm de reflectir nos dos produtos?...o novo comércio irá instalar-se nos primeiros andares (de habitação) adquiridos com empréstimo individual para habitação?
Monday, March 19, 2007
Friday, March 16, 2007
Carta aberta ao Senhor Ministro da Saúde
Ex.mo Senhor Ministro da Saúde,
Dr. Correia de Campos
Há exactamente um ano, e já nessa altura com o atraso de um ano, a Comissão de Avaliação das propostas de construção/exploração do novo Hospital de Cascais anunciava os Hospitais Privados de Portugal (HPP), consórcio constituído pela Caixa Geral de Depósitos e pela Teixeira Duarte, e a José Mello Saúde (Grupo Mello) como sendo os apurados para a fase seguinte, ou seja, a fase em que se daria uma negociação com os apurados com vista ao apuramento final, ao «vencedor» definitivo. Fase que se supunha ser breve.
No site dos HPP refere-se mesmo que « (...) o contrato de gestão do Hospital de Cascais envolve a gestão e exploração do actual Centro Hospitalar de Cascais e a concepção, construção, financiamento, conservação e exploração do novo Hospital de Cascais, situado em Alcabideche» e publica-se uma fotografia virtual (em anexo).
Mas passado novo ano, em Fevereiro de 2007, ou seja, passados dois anos e meio desde o despacho conjunto 554/2004 (DR 2ª Série nº 204 de 30/8) que aprovou as condições de lançamento da parceria público-privada relativa à construção e gestão do novo hospital de Cascais, incluindo o programa do respectivo concurso público internacional e o caderno de encargos ... Cascais continua sem saber quando é que arrancam as obras de construção.
Mais, muito recentemente, há cerca de 15 dias, a CMC avançou com as obras das acessibilidades ao hospital («virtual»!...), obras cujo investimento rondará os 7 M €, sendo previsível que envolvam melhoramentos nas faixas de rodagem da 3ª circular, nos acessos ao Pisão e ao Cabreiro, requalificação das redes de abastecimento de água e energia eléctrica, gás e telecomunicações. As obras em Alcabideche já começaram, mas o novo hospital, esse, não passa do papel!...
«No princípio era o verbo...», e talvez por essa fidelidade à bíblica mensagem, se tenha prometido 2009 como sendo o ano do novo hospital de Cascais. Só que, neste momento, já estamos a menos de dois anos dessa data-limite e nem sequer sabemos quem é o vencedor do concurso quanto mais vermos fisicamente o novo hospital!... Nesta altura, só sabemos uma coisa: que o Sr. Ministro da Saúde anunciou publicamente que faria, em Fevereiro de 2007, o anúncio do vencedor do concurso para a construção/exploração do novo hospital de Cascais. Até agora... nada!
Sabemos quanta preocupação terá o Sr. Ministro com outros assuntos como o fecho das urgências e dos serviços de obstetrícia por esse país fora; mas já estamos em Março de 2007, Sr. Ministro, e Cascais precisa, efectivamente, de um novo hospital!
Talvez o Sr. Ministro nunca tenha frequentado o velho, mas há milhares e milhares de pessoas que já o fizeram e que anseiam por uma nova unidade, moderna, bem situada e com acessos facilitados, e, sobretudo, real! Sem ser de... faz-de-conta!
Paulo Ferrero, José d'Encarnação, Eduardo Santini e Pedro Partidário
Dr. Correia de Campos
Há exactamente um ano, e já nessa altura com o atraso de um ano, a Comissão de Avaliação das propostas de construção/exploração do novo Hospital de Cascais anunciava os Hospitais Privados de Portugal (HPP), consórcio constituído pela Caixa Geral de Depósitos e pela Teixeira Duarte, e a José Mello Saúde (Grupo Mello) como sendo os apurados para a fase seguinte, ou seja, a fase em que se daria uma negociação com os apurados com vista ao apuramento final, ao «vencedor» definitivo. Fase que se supunha ser breve.
No site dos HPP refere-se mesmo que « (...) o contrato de gestão do Hospital de Cascais envolve a gestão e exploração do actual Centro Hospitalar de Cascais e a concepção, construção, financiamento, conservação e exploração do novo Hospital de Cascais, situado em Alcabideche» e publica-se uma fotografia virtual (em anexo).
Mas passado novo ano, em Fevereiro de 2007, ou seja, passados dois anos e meio desde o despacho conjunto 554/2004 (DR 2ª Série nº 204 de 30/8) que aprovou as condições de lançamento da parceria público-privada relativa à construção e gestão do novo hospital de Cascais, incluindo o programa do respectivo concurso público internacional e o caderno de encargos ... Cascais continua sem saber quando é que arrancam as obras de construção.
Mais, muito recentemente, há cerca de 15 dias, a CMC avançou com as obras das acessibilidades ao hospital («virtual»!...), obras cujo investimento rondará os 7 M €, sendo previsível que envolvam melhoramentos nas faixas de rodagem da 3ª circular, nos acessos ao Pisão e ao Cabreiro, requalificação das redes de abastecimento de água e energia eléctrica, gás e telecomunicações. As obras em Alcabideche já começaram, mas o novo hospital, esse, não passa do papel!...
«No princípio era o verbo...», e talvez por essa fidelidade à bíblica mensagem, se tenha prometido 2009 como sendo o ano do novo hospital de Cascais. Só que, neste momento, já estamos a menos de dois anos dessa data-limite e nem sequer sabemos quem é o vencedor do concurso quanto mais vermos fisicamente o novo hospital!... Nesta altura, só sabemos uma coisa: que o Sr. Ministro da Saúde anunciou publicamente que faria, em Fevereiro de 2007, o anúncio do vencedor do concurso para a construção/exploração do novo hospital de Cascais. Até agora... nada!
Sabemos quanta preocupação terá o Sr. Ministro com outros assuntos como o fecho das urgências e dos serviços de obstetrícia por esse país fora; mas já estamos em Março de 2007, Sr. Ministro, e Cascais precisa, efectivamente, de um novo hospital!
Talvez o Sr. Ministro nunca tenha frequentado o velho, mas há milhares e milhares de pessoas que já o fizeram e que anseiam por uma nova unidade, moderna, bem situada e com acessos facilitados, e, sobretudo, real! Sem ser de... faz-de-conta!
Paulo Ferrero, José d'Encarnação, Eduardo Santini e Pedro Partidário
Thursday, March 15, 2007
Sai um mamarracho, entra um triplo mamarracho!
Demolição vai ocorrer de forma faseada. Hotel Estoril Sol começa a desaparecer na próxima semana
In Público/Lusa (15/3/2007)
«Os andares mais altos do hotel Estoril Sol, à entrada de Cascais, vão começar a ser demolidos na próxima semana, enquanto o resto do edifício será deitado abaixo com maquinaria pesada até Setembro. (...) Cada piso demorará dez dias a ser demolido, acrescentou. (...) "A implosão causava 120 toneladas de entulho que para retirar iria sobrecarregar muito o trânsito", sustentou.
Novo empreendimento arranca no final do ano
Entre Novembro e no final do ano, deverá começar a construção de um empreendimento, da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne, que deverá demorar dois anos a ser construído. O empreendimento inclui um edifício de habitação, comércio e serviços de 15 pisos, com três torres de vidro ligadas.»
Agenda cultural
Wednesday, March 14, 2007
Criticada proposta para fecho da maternidade
In Jornal de Notícias (14/3/2007)
Helena Simão
Lisa Soares
«Supressão do serviço por dois anos é considerada um "absurdo" pela autarquia
A Câmara de Cascais quer saber se o Ministério da Saúde tenciona encerrar, ainda que temporariamente, a maternidade do Centro Hospitalar (CHC), seguindo as indicações da comissão técnica. Numa deliberação aprovada unanimemente pelo Executivo, a autarquia apela ao Governo para que mantenha o serviço, uma vez que "estão garantidas todas as condições técnicas e os requisitos indispensáveis ao correcto funcionamento da unidade". O documento foi já enviado ao ministério de Correia de Campos, mas ainda não obteve resposta.
O "rumor" de que a actual maternidade poderia encerrar enquanto não fica pronto o futuro hospital, que incluirá esta valência, surgiu há cerca de duas semanas, através da CDU. A informação era a de que o serviço encerraria no concelho, sendo transferido para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa. Perante tal cenário, o gabinete do ministro da Saúde foi contactado e a informação desmentida (...)»
Helena Simão
Lisa Soares
«Supressão do serviço por dois anos é considerada um "absurdo" pela autarquia
A Câmara de Cascais quer saber se o Ministério da Saúde tenciona encerrar, ainda que temporariamente, a maternidade do Centro Hospitalar (CHC), seguindo as indicações da comissão técnica. Numa deliberação aprovada unanimemente pelo Executivo, a autarquia apela ao Governo para que mantenha o serviço, uma vez que "estão garantidas todas as condições técnicas e os requisitos indispensáveis ao correcto funcionamento da unidade". O documento foi já enviado ao ministério de Correia de Campos, mas ainda não obteve resposta.
O "rumor" de que a actual maternidade poderia encerrar enquanto não fica pronto o futuro hospital, que incluirá esta valência, surgiu há cerca de duas semanas, através da CDU. A informação era a de que o serviço encerraria no concelho, sendo transferido para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa. Perante tal cenário, o gabinete do ministro da Saúde foi contactado e a informação desmentida (...)»
Tuesday, March 13, 2007
Vem o Verão voltam os nossos «amigos»
Acredito que muita gente já viu estas mensagens nas paredes da nossa vila. Em muitas. Em tapumes, muros, etc...
Acredito também que já tenham visto um senhor que está «acampado» em pleno Cascais, rua Direita , Av. Valbom , entre outras..., e também que já tenham ouvido este cavalheiro a insultar as pessoas, a soltar os seus cães na praia repleta de gente, os cães a atacarem-se mutuamente e a atacar cães de pessoas que passeiam com os seus animais «trelados»...
Acontece que estes escritos só aparecem quando este senhor decide começar a sua época de férias na praia...
Aposto que este cavalheiro é o artista da parada....Toda a gente sabe e ninguém faz nada. Aceitam-se sugestões para resolver esta situação...depressa....porque o dia que os cães morderem alguém vamos ver de quem é a culpa....
Monday, March 12, 2007
Por favor, replantem os castanheiros que abateram!
Os castanheiros são árvores magníficas. E Cascais, especialmente na zona em volta do Museu do Mar (ex. R.Sacadura Cabral, etc.), tem algums exemplares espectaculares. Mas, por obra e graça desse argumento capcioso "exemplar em más condições fitossanitárias", muitos deles têm vindo a ser cortados rente, ficando decepados sem dó nem piedade. Aqui fica o alerta aos seviços dos espaços verdes da CMC: é preciso replantar as caldeiras em falta!!
Estacionamento anárquico em redor do «Jardim dos Passarinhos»
Ali no Monte do Estoril, rodeado de hotéis e de algumas moradias de belo recorte, existe um jardim a que não ia desde há muito tempo: chama-se Jardim Carlos Anjos. mas é mais conhecido por outro nome (como é da praxe em quase todos os jardins portugueses). Passei por ele neste fim de semana e quase que fui trucidado por carros em velocidade excessiva que entravam e saiam de todas as ruas e travessas que o cruzam. Mais, o estacionamento é verdadeiramente anárquico, feito em cima dos passeios, junto a portões de moradias, em sítios com indicação de estacionamento proibido e, pasme-se, em segunda fila. É tempo de pôr aquilo na ordem!
Foto: CMC
Novamente o Chalet Faial!
Wednesday, March 07, 2007
Cascais desaparecida #9: Carrinhos de rolamentos
Na rua íngreme acima de minha casa, era vê-los aos magotes, pirralhos desbarrigados, cada qual com o seu carrinho feito de tábuas arrancadas a caixotes de madeira, alguns rolamentos mais ou menos gastos, e umas cordas para comandar a direcção. E era vê-los a descer a rua sem medo de levarem com algum carro pela frente, em sentido ascendente. Nunca andei, por medo e timidez, talvez. Tenho pena que já não haja nenhum sítio onde se possa brincar assim. Ou haverá?
(Foto cedida pela mão amiga da MAM)
Estacionamento junto à praia da Conceição
Email recebido de José Braz Mimoso:
«Não tendo acesso publicação de posts neste blog, levo à vossa consideração a possibilidade de publicação do seguinte:
Até se iniciarem as obras de demolição do Estoril-Sol era relativamente fácil aos utentes madrugadores do Paredão estacionarem os carros no parque grátis junto à entrada do parque Palmela aí pela 8 horas da manhã, fazerem a marcha mais ou menos acelerada, até à Azarujinha e às 9 e meia 10 menos um quarto irem às suas vidas.
Com o inicio da demolição do hotel e impedimento da quase totalidade do estacionamento referido esta prática tornou-se quase impossível.
Não seria de apelar à boa vontade da Câmara Municipal para que autorizasse o estacionamento gratuito junto ao palacete dos duques de Palmela até às 10 horas e assim facilitar a vida a quem, faça sol ou faça chuva, percorre diariamente o Paredão?
Desde já o meu obrigado
José Braz Mimoso»
«Não tendo acesso publicação de posts neste blog, levo à vossa consideração a possibilidade de publicação do seguinte:
Até se iniciarem as obras de demolição do Estoril-Sol era relativamente fácil aos utentes madrugadores do Paredão estacionarem os carros no parque grátis junto à entrada do parque Palmela aí pela 8 horas da manhã, fazerem a marcha mais ou menos acelerada, até à Azarujinha e às 9 e meia 10 menos um quarto irem às suas vidas.
Com o inicio da demolição do hotel e impedimento da quase totalidade do estacionamento referido esta prática tornou-se quase impossível.
Não seria de apelar à boa vontade da Câmara Municipal para que autorizasse o estacionamento gratuito junto ao palacete dos duques de Palmela até às 10 horas e assim facilitar a vida a quem, faça sol ou faça chuva, percorre diariamente o Paredão?
Desde já o meu obrigado
José Braz Mimoso»
Menos 45 comboios por dia a circular na Linha de Cascais
In Diário de Notícias (7/3/2007)
Leonor Matias
«A CP suprimiu a circulação de nove comboios por dia na linha de Cascais, correspondendo a menos 45 comboios nos dias úteis da semana. Os cortes, que a CP comunicou aos passageiros como sendo "temporários", devem-se à falta de material circulante. O DN apurou junto de fonte da ferroviária que, neste momento, se encontram fora de serviço seis unidades. E a paragem foi provocada por "motores queimados e falta de rodados". As composições aguardam reparação nas oficinas da EMEF, empresa de manutenção da CP, em Oeiras, e os trabalhos só deverão ficar concluídos entre finais deste ano e princípios de 2008. (...) »
Leonor Matias
«A CP suprimiu a circulação de nove comboios por dia na linha de Cascais, correspondendo a menos 45 comboios nos dias úteis da semana. Os cortes, que a CP comunicou aos passageiros como sendo "temporários", devem-se à falta de material circulante. O DN apurou junto de fonte da ferroviária que, neste momento, se encontram fora de serviço seis unidades. E a paragem foi provocada por "motores queimados e falta de rodados". As composições aguardam reparação nas oficinas da EMEF, empresa de manutenção da CP, em Oeiras, e os trabalhos só deverão ficar concluídos entre finais deste ano e princípios de 2008. (...) »
Tuesday, March 06, 2007
Cascais desaparecida #8: Piscina do Estoril-Sol
Desde o passeio do lado de lá da Marginal, avista-se claramente o entulho nas traseiras do Estoril-Sol, decorrente da demolição da sua mítica piscina. Naquela, antes, muito antes de se tornar ex-libris de neo-políticos endinheirados, miúdos e graúdos se divertiram de forma inesquecível; uns, na piscina rectangular mais imponente do burgo, outros, chapinhando na piscina para crianças, lá mais acima. Do que me lembro, havia duas coisas imponentes naquela piscina: o trampolim que me parecia de arranha-céus, e uma sandwich club de arrasar com qualquer nutricionista. Entretanto, os mais ousados (incluí-me neles uma só vez, sem sucesso!) tentavam entrar na piscina sem pagar, invadindo o hotel a partir do túnel que dá acesso à praia, e furtando-se ao olhar distraído do guarda de serviço ... até ao dia em que puseram uma grade. Ponto final.
Monday, March 05, 2007
Areias e praias
O carregamento artificial de areia nas nossas praias, feito há dois anos, foi um sucesso que muito beneficiou os frequentadores das mesmas. Infelizmente este inverno tem sido duro no que ao mar diz respeito e temos várias praias muito descarnadas, o que é normal, já que o mar se encarrega de repôr a areia quando fizer bom tempo. Mas não toda! Com efeito, grande parte da areia colocada nas praias do Tamariz e das Moitas foi subindo e passando por cima dos molhes, indo criar novos areais onde antes só havia rocha, perdendo-se assim grande quantidade que fará falta no próximo Verão. Aqui a Câmara poderia dar uma ajuda a suster o fenómeno, se as máquinas que regularmente alizam o areal se munissem de uma pá articulada que empurrasse a areia dos molhes para o lado das praias. Será muito difícil?
18 milhões de euros para investir em Cascais
In Diário de Notícias (3/3/2007)
Isaltina Padrão
Diana Quintela (foto)
«Estão estrategicamente colocados um pouco por todo o concelho os out-doors que pretendem aliciar quem passa a contribuir para transformar "Cascais, num concelho empreendedor". Ao desafio, lançado pela autarquia através da DNA Cascais (uma empresa municipal criada há cerca de cinco meses), responderam vária pessoas - individuais ou colectivas -, tendo resultado na candidatura de 106 projectos.(...)»
Isaltina Padrão
Diana Quintela (foto)
«Estão estrategicamente colocados um pouco por todo o concelho os out-doors que pretendem aliciar quem passa a contribuir para transformar "Cascais, num concelho empreendedor". Ao desafio, lançado pela autarquia através da DNA Cascais (uma empresa municipal criada há cerca de cinco meses), responderam vária pessoas - individuais ou colectivas -, tendo resultado na candidatura de 106 projectos.(...)»
Thursday, March 01, 2007
Sr. Ministro, já estamos em Março!
Estradas de Portugal anuncia que Variante à EN9 em Cascais abre na primeira quinzena de Março
In Público (1/3/2007)
Luís Filipe Sebastião
«Os graffiti já tomaram conta dos rails e das barreiras sonoras, mas a faixa de rodagem de parte da variante à EN9, na Abuxarda, continua vedada ao tráfego. A nova via, segundo adiantou ontem uma porta-voz da Estradas de Portugal, deverá abrir durante a primeira quinzena de Março. A Câmara de Cascais anunciou, em Julho de 2004, o lançamento do concurso público para a empreitada da variante à Estrada Nacional 9, na Abuxarda, a “muito aguardada via alternativa à Avenida de Sintra”. O novo troço, de apenas um quilómetro, visa melhorar as acessibilidades junto ao nó de Alcabideche da Auto-estrada de Cascais (A5). A autarquia, apesar da obra caber à Estradas de Portugal, previa a abertura “ainda durante” 2005. Os trabalhos, adjudicados por 2,654 milhões de euros (dos quais 1,327 milhões de comparticipação comunitária), só arrancaram em Novembro de 2005 e ficaram prontos em Julho do ano passado. Mas a detecção de problemas de instabilidade no solo levou a que apenas fosse aberta uma parte do troço do lado da A5. (...) Uma fonte camarária adiantou que o LNEC foi chamado a encontrar soluções para a instabilidade dos terrenos. O presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Fernando Teixeira Lopes, lamentou que, “em qualquer obra, não se estudem antes os solos” e explicou que “um dos pilares do viaduto construído sobre a via”, que assegura a ligação da zona antiga e as novas urbanizações da Abuxarda, assenta sobre uma “loca” — área sem
capacidade para aguentar com cargas elevadas. (...).»
Luís Filipe Sebastião
«Os graffiti já tomaram conta dos rails e das barreiras sonoras, mas a faixa de rodagem de parte da variante à EN9, na Abuxarda, continua vedada ao tráfego. A nova via, segundo adiantou ontem uma porta-voz da Estradas de Portugal, deverá abrir durante a primeira quinzena de Março. A Câmara de Cascais anunciou, em Julho de 2004, o lançamento do concurso público para a empreitada da variante à Estrada Nacional 9, na Abuxarda, a “muito aguardada via alternativa à Avenida de Sintra”. O novo troço, de apenas um quilómetro, visa melhorar as acessibilidades junto ao nó de Alcabideche da Auto-estrada de Cascais (A5). A autarquia, apesar da obra caber à Estradas de Portugal, previa a abertura “ainda durante” 2005. Os trabalhos, adjudicados por 2,654 milhões de euros (dos quais 1,327 milhões de comparticipação comunitária), só arrancaram em Novembro de 2005 e ficaram prontos em Julho do ano passado. Mas a detecção de problemas de instabilidade no solo levou a que apenas fosse aberta uma parte do troço do lado da A5. (...) Uma fonte camarária adiantou que o LNEC foi chamado a encontrar soluções para a instabilidade dos terrenos. O presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Fernando Teixeira Lopes, lamentou que, “em qualquer obra, não se estudem antes os solos” e explicou que “um dos pilares do viaduto construído sobre a via”, que assegura a ligação da zona antiga e as novas urbanizações da Abuxarda, assenta sobre uma “loca” — área sem
capacidade para aguentar com cargas elevadas. (...).»
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