Friday, November 19, 2010
Cascais reduz 11 empresas municipais para cinco
In Público (19/11/2010)
«O orçamento municipal de Cascais para o próximo ano prevê a redução do número de empresas municipais. Das actuais 11 devem ficar apenas cinco, segundo a vontade do executivo liderado por António Capucho (PSD), que prevê um corte na despesa corrente de dez milhões de euros em 2011.
Na apresentação do orçamento, aprovado ontem sem votos contra, Carlos Carreiras, vice-presidente e vereador do pelouro financeiro, adiantou que haverá uma reestruturação das empresas municipais para reduzir a despesa e optimizar os recursos. A Empresa Municipal de Ambiente vai unir-se às agências Cascais Natura e Cascais Atlântico, a Empresa de Serviços Urbanos de Cascais irá fundir-se à Cascais Energia, a Fortaleza de Cascais, a ArCascais e o Turismo do Estoril passarão a uma só unidade, bem como a ComCascais e a DNA Cascais. A única empresa que mantém o título individual é a Empresa Municipal de Gestão do Parque Habitacional do Município de Cascais.
Carlos Carreiras assegurou que não será dispensado pessoal da câmara, admitindo, porém, a dispensa de colaboradores "a recibos verdes". O orçamento de 170 milhões de euros (menos 35 milhões do que em 2010) prevê uma redução de 38 por cento em despesas de representação, 65 por cento em iluminações de Natal e menos 50 por cento em eventos. PÚBLICO/Lusa»
«O orçamento municipal de Cascais para o próximo ano prevê a redução do número de empresas municipais. Das actuais 11 devem ficar apenas cinco, segundo a vontade do executivo liderado por António Capucho (PSD), que prevê um corte na despesa corrente de dez milhões de euros em 2011.
Na apresentação do orçamento, aprovado ontem sem votos contra, Carlos Carreiras, vice-presidente e vereador do pelouro financeiro, adiantou que haverá uma reestruturação das empresas municipais para reduzir a despesa e optimizar os recursos. A Empresa Municipal de Ambiente vai unir-se às agências Cascais Natura e Cascais Atlântico, a Empresa de Serviços Urbanos de Cascais irá fundir-se à Cascais Energia, a Fortaleza de Cascais, a ArCascais e o Turismo do Estoril passarão a uma só unidade, bem como a ComCascais e a DNA Cascais. A única empresa que mantém o título individual é a Empresa Municipal de Gestão do Parque Habitacional do Município de Cascais.
Carlos Carreiras assegurou que não será dispensado pessoal da câmara, admitindo, porém, a dispensa de colaboradores "a recibos verdes". O orçamento de 170 milhões de euros (menos 35 milhões do que em 2010) prevê uma redução de 38 por cento em despesas de representação, 65 por cento em iluminações de Natal e menos 50 por cento em eventos. PÚBLICO/Lusa»
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6 comments:
Ora aqui está uma excelente noticia.
Pergunto:
Para onde vai o pessoal politico excedentário que enxameia as ditas "empresas" municipais?
Esperemos que não transitem para as que empresas que se vão manter.
João Fragoso
Boa Pergunta.
Agora tb já se encheram á conta do erário publico e como habitualmente acontece. Nada acontece!
"casa & descasa"
Eu também o ouvi dizer isso e respirei (em parte) de alívio, pois realmente só os meus colegas (coitados) que estavam a falsos recibos verdes há alguns anos estavam todos a ser dispensados, os outros pelo menos continuariam o trabalho que estavam a desenvolver.
Mas entretanto soubemos que fomos-foram-vamos-ser-e mais alguns - efectivamente dispensados, de forma legal, como mais alguns colegas, mas por não actualização de contrato.
Ou seja, efectivamente não houve despedimentos. Mas houve vários trabalhadores (e penso que haverá mais) a ir para o desemprego.
A forma de dizer as coisas muda tudo.
Efectivamente não houve despedimentos, mas as pessoas que foram responsáveis por muito do trabalho feito ao longo destes anos vão para o desemprego.
Claro que outros ficam, mas questiono-me se o critério de selecção terá alguma coisa a ver com o trabalho feito.
Os que saíram - vão sair - penso que não tinham vinculo a partido nenhum. Por isso esse excedente de que aqui falam, não sei o que é, mas não eram estas pessoas.
De facto o que fazem é legal e não me posso queixar. Mas não sei se é justo, trabalhámos muitos fins-de-semana pro-bono apenas pelo valor que davamos ao trabalho que havia em mãos.
Só há uma coisa de que me posso queixar. É ler que não vão dispensar ninguém custa. Nós não éramos ninguém?
Tal como previra: As empresas vão ser extintas mas as administrações vão ser integradas nas empresas que se vão manter. A arraia miúda dos recibos verdes essa vai à vida. O que se lamenta, embora se saiba que há muito recibo verde à conta da cunha cor de laranja do partido.
João Fragoso
Há também pessoal a ir para o desemprego que terminou os contratos a termo. Mas sem dúvida que fazem parte da 'arraia miúda' jovens (e muito trabalhadores) que ali trabalhavam connosco e que eram os mais fáceis de dispensar. Sem recorrer a outros critérios, como trabalho feito ou necessidade futura noutros projectos.
Muito do trabalho feito estes anos tinha muito trabalho destes jovens por trás. Mas suponho que seja assim em todas as empresas. Saem os mais fracos, os mesmos que mais se sobrecarregam com trabalho. O que mais precisam dele e portanto mais trabalhadores são. enfim é este o país que temos.
Li isto num outro blogue:
"As pessoas cansaram dos maus exemplos com que diariamente são brindados pela classe política, da incompetência, mas, e muito acima de tudo, de falta de verdade com que os assuntos são apresentados aos cidadãos".
Este comentário/recado aos cidadãos escrito por um tal de Rui Ribeiro, antigo administrador agora dispensado, revela que a "máquina" dos tachos está em reestruturação e as tropas já se preparam para os novos desafios do próximo mandato. Se sabia da falta de verdade com que os assuntos são tratados por que não falou mais cedo?. Foram precisos 10 anos? Ora abóbora.
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