Chegadas por e-mail, eis algumas imagens do projecto 20 do OP, projecto destinado à praça da Quinta da Carreira, cujo resumo é:
«A área de intervenção corresponde a uma praça pavimentada, com árvores em caldeira, contornada por uma rua de sentido único que serve simultaneamente, lojas, edifícios de habitação e estacionamento. A proposta prevê o reordenamento do trânsito e estacionamento, assim como a requalificação das zonas de estada/zona lúdica com criação de zonas de esplanada e renovação da iluminação, pavimentação e mobiliário urbano. Promove-se igualmente a ligação da Praça com zona de acesso à estação, lado Norte, através de um lanço de escadas que rompe o muro existente e cria um pequeno anfiteatro.»
Mais fotos em aqui.
4 comments:
Conheço muito bem a Praça, pois vivi lá há alguns anos. Contudo, o que se propõem fazer - retirando a circulação automóvel em redor da praça e criando um «cul-de-sac» ou beco sem saída no lado Norte - é a meu ver um erro inaceitável, pois irá apenas causar caos nesse trecho (as medidas apontadas impedirão a inversão de marcha de camiões de abastecimento às lojas, por exemplo), em vez de permitirem a circulação fluída em redor da dita praceta.
Haveria, no caso de insistirem em fechar o resto da praça à circulação, uma solução de compromisso, que consistiria em abrir a via que se propõem tornar num BECO para a Avª Florinda Leal (ao lado da antiga Papelaria Bonanza), com dois sentidos, permitindo então a circulação mais fluída.
Caso contrário, ao se insistir em projectos mal-pensados como este, apenas se vai piorar muito as condições dos habitantes e gastar inutilmente o dinheiro dos contribuintes, quando há tantas coisas muito mais urgentes em que o aplicar!
Um esclarecimento: a abertura que sugeri acima serviria para abrir nos dois sentidos o troço citado, entre a Avª Florinda Leal e a Avª Mariano Cyrilo de Carvalho...
O post anterior de CPortugal deixa patente algum desconforto dos logistas em relação à solução de requalificação que aqui se apresenta. Parece-me haver razão para o comentário uma vez que o desenho proposto, para além de não salvaguardar aspectos de natureza funcional que são essenciais à actividade comercial, é rebuscado, cheio de torções, rampas, muros e escadas em contraste com a sobriedade da disposição dos edificios que delimitam a praça.
A pouca paciência dos logistas para as iniciativas da Associação de Moradores já se manifestou noutras ocasiões e sempre pelos mesmos motivos: Não reconhecem legitimidade à AMQC para impor seja o que for no espaço público que é pertença de todos e como tal não pode ser capturado seja por quem for. O activismo de uns quantos, ainda que carregado de boas intenções, não pode sobrepor-se ao interesse geral. Nos tempos que correm isto parece ser coisa de pouca importância. Mas não é.
João Fragoso
Atrás onde se lê "logistas" deverá ler-se "lojistas"( das lojas);será já a marmelada do Acordo Ortográfico de Sócrates...?
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