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Wednesday, January 28, 2015
Continua a falta de manutenção das estações de comboios da linha de Cascais
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Turismo,
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Friday, December 14, 2012
Governo vai concessionar Linha de Cascais a privados em 2013, diz presidente da Câmara de Cascais
Friday, August 12, 2011
CP - Linha de Cascais
Chegado por e-mail:
«Boa noite
Na sequência do post de 25 de Julho de 2011 referente ao (não) funcionamento dos postos de venda de bilhetes venho por este meio enviar uma série de fotografias que tirei hoje, terça-feira dia 8, por volta das 11 da manhã. Ou seja, sem ser à hora de ponta nem num dia de festival ou outro acontecimento maior.
Como se pode ver pelas fotografias, o sistema de cartões simplesmente não está a funcionar como seria devido - quer devido a dificuldade de percepção da parte dos utilizadores, quer por não ter instruções em, pelo menos, inglês, além de problemas no pagamento, vandalismo, entre muitos outros que já enumerei em comentário ao post acima referido. As soluções não são assim tão complicadas mas não se vê qualquer esforço da parte do organismo em tentar resolver.
Fica aqui mais um "protesto"
Os melhores cumprimentos
ACP»
...
As nossas desculpas pelo atraso na publicação. Coisas de férias;-)
Thursday, August 04, 2011
CP. Linha de Cascais em risco de fechar
In Jornal I (4/7/2011)
«Catenárias têm tensão diferente das da rede nacional. Para salvar a linha são precisos muitos milhões
Comboios com motores dos anos 50 que já não se fabricam, catenárias com uma tensão de 1,5 KV DC, isto é, corrente contínua - uma situação única na rede ferroviária, que tem uma tensão de 25 KV AC, corrente alterna -, sinalização electrónica de controlo e comando e telecomunicações obsoletas. É esta a situação da Linha de Cascais, que transportou 30 milhões de passageiros em 2010. E que pode, a qualquer momento, pura e simplesmente entrar em ruptura e parar por completo. Sem alternativas. Ninguém no mundo, incluindo a Renfe, os parceiros espanhóis da CP, pode ajudar quando os motores derem o estoiro final. É evidente que o mal não é de hoje. A administração da CP tinha consciência da gravidade do problema e teve luz verde do governo socialista, em 2008, para avançar com um plano de modernização que incluía a introdução de novos sistemas de sinalização electrónica, controlo, comando e telecomunicações, modernização da superstrutura da via, renovação da catenária com a migração para a tensão de 25 KV/50 Hz, tornando-a igual à da restante rede, eliminação das passagens de nível e requalificação de estações e apeadeiros.
Na sequência deste plano, em 2009, a CP lançou um concurso para a aquisição de 36 unidades múltiplas eléctricas bi-tensão, isto é, automotoras, no valor de 180 milhões de euros para a Linha de Cascais.
A crise económica internacional e os sucessivos cortes levaram o governo de Sócrates a anular o plano e a aquisição das novas automotoras. Neste quadro de ruptura de uma linha fundamental na área metropolitana de Lisboa, vai tudo por água a baixo. Em primeiro lugar, o projecto de a ligar à Linha de Cintura, o que permitiria chegar à Estação do Oriente em 54 minutos, sem transbordos, em vez dos 80 actuais, com mudanças de comboio. Em segundo lugar, a sua privatização no âmbito da reestruturação da CP, como está previsto no Memorando da troika e no programa do actual governo. Se a Linha de Sintra, por exemplo, é um negócio bastante atractivo para grupos privados, ninguém estará disposto a ficar com a concessão da Linha de Cascais sabendo à partida que são necessários muitos milhões de investimento para garantir o seu funcionamento a curto prazo. E como só o fornecimento de novas automotoras demora pelo menos cinco anos, o seu futuro é mais que negro.
Governo e CP estão bem conscientes de que o problema não tem uma solução fácil a curto e médio prazo. As ordens da troika são reduzir custos e cortar no endividamento das empresas públicas, nomeadamente no sector dos transportes, que atinge o valor astronómico de 20 mil milhões de euros. E mesmo em matéria de resultados operacionais, a situação é dramática. Em 2010, por exemplo, a CP teve um prejuízo de mais de 195 milhões de euros. Para agravar ainda mais este quadro, o número de passageiros nas linhas de Lisboa registou um ligeiro decréscimo em 2010. Com a ferrovia a atravessar uma crise, a Linha de Cascais está em coma. »
«Catenárias têm tensão diferente das da rede nacional. Para salvar a linha são precisos muitos milhões
Comboios com motores dos anos 50 que já não se fabricam, catenárias com uma tensão de 1,5 KV DC, isto é, corrente contínua - uma situação única na rede ferroviária, que tem uma tensão de 25 KV AC, corrente alterna -, sinalização electrónica de controlo e comando e telecomunicações obsoletas. É esta a situação da Linha de Cascais, que transportou 30 milhões de passageiros em 2010. E que pode, a qualquer momento, pura e simplesmente entrar em ruptura e parar por completo. Sem alternativas. Ninguém no mundo, incluindo a Renfe, os parceiros espanhóis da CP, pode ajudar quando os motores derem o estoiro final. É evidente que o mal não é de hoje. A administração da CP tinha consciência da gravidade do problema e teve luz verde do governo socialista, em 2008, para avançar com um plano de modernização que incluía a introdução de novos sistemas de sinalização electrónica, controlo, comando e telecomunicações, modernização da superstrutura da via, renovação da catenária com a migração para a tensão de 25 KV/50 Hz, tornando-a igual à da restante rede, eliminação das passagens de nível e requalificação de estações e apeadeiros.
Na sequência deste plano, em 2009, a CP lançou um concurso para a aquisição de 36 unidades múltiplas eléctricas bi-tensão, isto é, automotoras, no valor de 180 milhões de euros para a Linha de Cascais.
A crise económica internacional e os sucessivos cortes levaram o governo de Sócrates a anular o plano e a aquisição das novas automotoras. Neste quadro de ruptura de uma linha fundamental na área metropolitana de Lisboa, vai tudo por água a baixo. Em primeiro lugar, o projecto de a ligar à Linha de Cintura, o que permitiria chegar à Estação do Oriente em 54 minutos, sem transbordos, em vez dos 80 actuais, com mudanças de comboio. Em segundo lugar, a sua privatização no âmbito da reestruturação da CP, como está previsto no Memorando da troika e no programa do actual governo. Se a Linha de Sintra, por exemplo, é um negócio bastante atractivo para grupos privados, ninguém estará disposto a ficar com a concessão da Linha de Cascais sabendo à partida que são necessários muitos milhões de investimento para garantir o seu funcionamento a curto prazo. E como só o fornecimento de novas automotoras demora pelo menos cinco anos, o seu futuro é mais que negro.
Governo e CP estão bem conscientes de que o problema não tem uma solução fácil a curto e médio prazo. As ordens da troika são reduzir custos e cortar no endividamento das empresas públicas, nomeadamente no sector dos transportes, que atinge o valor astronómico de 20 mil milhões de euros. E mesmo em matéria de resultados operacionais, a situação é dramática. Em 2010, por exemplo, a CP teve um prejuízo de mais de 195 milhões de euros. Para agravar ainda mais este quadro, o número de passageiros nas linhas de Lisboa registou um ligeiro decréscimo em 2010. Com a ferrovia a atravessar uma crise, a Linha de Cascais está em coma. »
Wednesday, September 29, 2010
Autarca de Cascais critica recuo da CP na aquisição de 36 novos comboios
In Público (29/9/2010)
«O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, considera que a anulação do concurso para a aquisição de 36 novos comboios para a Linha de Cascais, anunciada pela CP, é um "problema muito grave".
A situação "é de grande gravidade e mostra bem como o país está a funcionar", afirmou o autarca, na reunião da Assembleia Municipal realizada anteontem, em Cascais. O autarca recorda que o Governo anunciou, em Março de 2009, a aquisição de novas composições "mais confortáveis e que implicariam um ganho de 39 por cento para a Linha de Cascais". Ontem, na sequência da notícia do PÚBLICO sobre o recuo da transportadora, o presidente da CP, José Benoliel, esclareceu que não é possível alugar material circulante para esta linha e que a compra é mesmo a única opção. Porém, acrescentou, "não há data para a aquisição" e, por isso, "esta situação faz deslizar o prazo inicialmente previsto para a substituição do material circulante, nomeadamente na Linha de Cascais, onde é mais antigo".
Perante a anulação do investimento de 370 milhões de euros - dos quais 180 milhões estavam destinados à remodelação da Linha de Cascais -, António Capucho mostrou-se indignado com o facto de a decisão não ter sido comunicada à autarquia. "Andam a brincar connosco com investimentos megalómanos que nem se vão realizar", criticou, referindo-se ao TGV. "Promete-se a Cascais a renovação da linha, que tem mesmo de acontecer por uma questão de segurança, e afinal foi tudo suspenso sem sequer se informar a câmara", reclamou.
A CP excluiu as quatro empresas candidatas ao fornecimento de 49 novos comboios (36 para a Linha de Cascais) depois de ter concluído que "as propostas dos quatro concorrentes não cumpriam todos os requisitos". PÚBLICO/Lusa»
...
Bom protesto do Presidente da CMC a mais uma má acção da CP. Mas, muito sinceramente, gostava que a mesma indignação e o mesmo pundonor se verificassem no que toca à defesa intransigente do património edificado do concelho e dos seus espaços e zonas verdes, e da sua "silhueta", vide Monte Estoril, por ex. E isso não acontece, o que é uma pena.
«O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, considera que a anulação do concurso para a aquisição de 36 novos comboios para a Linha de Cascais, anunciada pela CP, é um "problema muito grave".
A situação "é de grande gravidade e mostra bem como o país está a funcionar", afirmou o autarca, na reunião da Assembleia Municipal realizada anteontem, em Cascais. O autarca recorda que o Governo anunciou, em Março de 2009, a aquisição de novas composições "mais confortáveis e que implicariam um ganho de 39 por cento para a Linha de Cascais". Ontem, na sequência da notícia do PÚBLICO sobre o recuo da transportadora, o presidente da CP, José Benoliel, esclareceu que não é possível alugar material circulante para esta linha e que a compra é mesmo a única opção. Porém, acrescentou, "não há data para a aquisição" e, por isso, "esta situação faz deslizar o prazo inicialmente previsto para a substituição do material circulante, nomeadamente na Linha de Cascais, onde é mais antigo".
Perante a anulação do investimento de 370 milhões de euros - dos quais 180 milhões estavam destinados à remodelação da Linha de Cascais -, António Capucho mostrou-se indignado com o facto de a decisão não ter sido comunicada à autarquia. "Andam a brincar connosco com investimentos megalómanos que nem se vão realizar", criticou, referindo-se ao TGV. "Promete-se a Cascais a renovação da linha, que tem mesmo de acontecer por uma questão de segurança, e afinal foi tudo suspenso sem sequer se informar a câmara", reclamou.
A CP excluiu as quatro empresas candidatas ao fornecimento de 49 novos comboios (36 para a Linha de Cascais) depois de ter concluído que "as propostas dos quatro concorrentes não cumpriam todos os requisitos". PÚBLICO/Lusa»
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Bom protesto do Presidente da CMC a mais uma má acção da CP. Mas, muito sinceramente, gostava que a mesma indignação e o mesmo pundonor se verificassem no que toca à defesa intransigente do património edificado do concelho e dos seus espaços e zonas verdes, e da sua "silhueta", vide Monte Estoril, por ex. E isso não acontece, o que é uma pena.
Tuesday, September 28, 2010
Utentes dizem que anulação do concurso para novos comboios põe em causa segurança
In Diário de Notícias (28/9/2010)
por Lusa
«A Comissão de Utentes da Linha de Cascais considerou hoje que a anulação, por parte da CP, do concurso para a aquisição de 36 novos comboios para aquela linha, "põe em causa a segurança dos utilizadores".
A CP avançou hoje com a exclusão das quatro empresas candidatas ao fornecimento de 49 novos comboios, 36 para a Linha de Cascais, num investimento superior a 300 milhões de euros, depois de ter concluído que "as propostas dos quatro concorrentes [Alstom, Bombardier, CAF e Siemens] não cumpriam todos os requisitos".
Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da Comissão de Utentes da Linha de Cascais, Filipe Ferreira, considerou que com a anulação do concurso, "o Governo está a pôr em causa a segurança dos utentes".
Para Filipe Ferreira, "a segurança continua a ser esquecida. É óbvio que a linha necessita de novo material circulante e, mais uma vez, é o 'utilizador-pagador' que é prejudicado".
Assim, continuou Filipe Ferreira, a comissão "repudia completamente mais uma tomada de posição que, com a desculpa da crise, vem piorar o serviço do contribuinte e dos portugueses".
O concurso previa a aquisição de comboios para os serviços urbano e regional da CP, no valor de 370 milhões de euros.
O concurso englobava a aquisição de 25 automotoras para o serviço regional, no valor de 125 milhões de euros, e cinco unidades múltiplas eléctricas para a Linha do Sado, no valor de 25 milhões de euros.
O concurso incluía ainda 36 unidades múltiplas eléctricas bitensão para o serviço urbano da Linha de Cascais, no valor de 180 milhões de euros, e oito unidades múltiplas eléctricas para serviço urbano do Porto, no valor de 40 milhões de euros.
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, afirmou à Lusa, em maio, que o concurso estava a ser reavaliado, avançando que uma das possibilidades era o processo não avançar.»
por Lusa
«A Comissão de Utentes da Linha de Cascais considerou hoje que a anulação, por parte da CP, do concurso para a aquisição de 36 novos comboios para aquela linha, "põe em causa a segurança dos utilizadores".
A CP avançou hoje com a exclusão das quatro empresas candidatas ao fornecimento de 49 novos comboios, 36 para a Linha de Cascais, num investimento superior a 300 milhões de euros, depois de ter concluído que "as propostas dos quatro concorrentes [Alstom, Bombardier, CAF e Siemens] não cumpriam todos os requisitos".
Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da Comissão de Utentes da Linha de Cascais, Filipe Ferreira, considerou que com a anulação do concurso, "o Governo está a pôr em causa a segurança dos utentes".
Para Filipe Ferreira, "a segurança continua a ser esquecida. É óbvio que a linha necessita de novo material circulante e, mais uma vez, é o 'utilizador-pagador' que é prejudicado".
Assim, continuou Filipe Ferreira, a comissão "repudia completamente mais uma tomada de posição que, com a desculpa da crise, vem piorar o serviço do contribuinte e dos portugueses".
O concurso previa a aquisição de comboios para os serviços urbano e regional da CP, no valor de 370 milhões de euros.
O concurso englobava a aquisição de 25 automotoras para o serviço regional, no valor de 125 milhões de euros, e cinco unidades múltiplas eléctricas para a Linha do Sado, no valor de 25 milhões de euros.
O concurso incluía ainda 36 unidades múltiplas eléctricas bitensão para o serviço urbano da Linha de Cascais, no valor de 180 milhões de euros, e oito unidades múltiplas eléctricas para serviço urbano do Porto, no valor de 40 milhões de euros.
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, afirmou à Lusa, em maio, que o concurso estava a ser reavaliado, avançando que uma das possibilidades era o processo não avançar.»
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