Thursday, June 21, 2007

Email recebido de uma leitora:

Olá

O meu nome é Sandra e moro na Rua dio Viveiro, junto ao Cruzeiro.
Gostaria da vossa ajuda para tentar chegar ao dito projecto de recuperação que existe para este espaço.
Do que consigo saber aqui nas vizinhanças, após várias tentativas pelo BPI para vender o espaço e não tendo conseguido, o que agora consta é que será o próprio banco a fazer a promoçãode um empreendimento imobiliário que integrará comércio e habitação.
Se alguém me conseguir dar mais informações agradecia.


Desde já obrigada.
Sandra Marques

2 comments:

Pedro said...

Desde logo peço desculpa se disser coisas que são do conhecimento geral e possam, inclusivamente, parecer ingénuas.

... num caso destes (o exemplo do futuro do "Cruzeiro"), alguém tomará a iniciativa de fazer alguma coisa. Se fôr um privado, (BPI por exemplo), deverá entregar na Câmara Municipal um projecto de demolição e construção ou de alterações do edifício.
Até lá: há pouco a fazer a menos que haja capacidade de "chegar" junto dos promotores...
Mas, A PARTIR DO MOMENTO, em que dá entrada na Câmara um pedido para as obras (sejam de demolição ou construção), é obrigatória a afixação de um aviso desse pedido. Isto é: ANTES DA DECISÃO SER TOMADA na Câmara Municipal, é comunicado ao público o número do processo para que ele possa ser consultado. Nessa altura pode, (repito: antes da decisão tomada) ter conhecimento das intenções e, eventualmente actuar.
Como (tal como sabemos) a Câmara leva imenso tempo a decidir (embora o prazo legal seja cerca de 1 mês), os cidadãos têm aí um "tempinho" para se informarem das propostas e comunicar as suas dúvidas e opiniões sobre o que se pretende fazer.
Assim, salvo outras circunstâncias, serão os moradores ou transeuntes dos sítios das obras os primeiros a poder saber alguma coisa em concreto.

Estejamos atentos!

Anonymous said...

Um pequeno detalhe: o edificio Cruzeiro é o Primeiro Centro Comercial construído em Portugal, com esse fim, julgo que em 1943. Um programa televisivo do Prof. José Hermano saraiva dava conta dessa realidade. Reabilitar sim, destruir não. O passado é parte integrante da nossa actualidade.