Monday, June 25, 2007
AS NOSSAS ESCOLAS TAMBÉM SE DISTINGUEM AO LONGE!
Terminou o ano lectivo... e aqui há tempos, neste blogue, o Eduardo lançava um desafio lógico e bom: actuar nas escolas para ajudar a formar logo aí, nas crianças, o gosto e o interesse pela cidade, o seu ambiente e o seu património.
Mas, como se pode ver neste caso (que se repete de forma alargada... tristemente!), as próprias escolas são péssimos exemplos de qualidade dos seus espaços... Distinguem-se ao longe, mas, pelas piores razões. E neste aspecto, as escolas públicas de Cascais, em nada se distinguem da maioria das escolas do país.
Há excepções,mas, são isso mesmo: excepções.
O que há, pode ver-se aqui, a partir do site da Câmara Municipal de Cascais:
http://escolaspublicascascais.notlong.com
Pergunta-se: Como é que se pode "ensinar" as crianças a gostar dos espaços (públicos e privados) se o seu espaço de aprendizagem é um verdadeiro e inqualificável deserto (literalmente, neste caso)?
É eloquente a imagem acima: A escola é um pré-fabricado (há anos e anos) e o seu recreio é o que se vê: vazio e desqualificado. Um campo poeirento no verão, e um lamaçal no Inverno.
Imediatamente à volta (fora da escola), os jardins são impecávelmente tratados... num caso e noutro, responsabilidade da Câmara Municipal: a nossa.
Sinal das prioridades? A educação e a Escola estão no fim das prioridades da Câmara Municipal?
O facto é que, já não bastando a situação desastrosa da Educação à responsabilidade do Ministério, com esta "comparticipação" da Câmara na sua parte, através de "protocolos com as Juntas de Freguesias" (que dá no que se vê), as escolas continuarão a ser terra estéril para a formação da cidadania.
...que são terra estéril para a Educação (em geral), já o sabemos.
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