Monday, November 16, 2009
Projecto em Vale de Cavalos
«ESPAÇO NATURA” VAI NASCER EM CASCAIS
Projecto avaliado em 3,2 milhões de euros
Infra-estruturas contemplam auditório, salas de reunião, restauração, alojamento, estufa e laboratório
[...] O projecto intervém em toda a área da quinta de Vale de Cavalos, nomeadamente a recuperação e reconversão dos edifícios existentes que se encontram degradados e abandonados, e o ordenamento da mata e da antiga área de produção agrícola.
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O conceito de intervenção está associado ao “GrennBuilding”, onde serão tidas em conta as questões de eficiência energética, isolamento, reutilização de águas residuais domésticas, utilização de biomassa e geotermia, todas as estratégias que visam tornar este complexo sustentável em termos de consumos energéticos e adaptação às alterações climáticas.
O edifício principal tem como programa servir de sede da Agência e HUB para micro empresas e instituições ligadas ao empreendorismo social e à conservação da Natureza.
A arquitectura minimalista prevista para este edifício, com uma área útil de 2.200 m2 e onde prevalecem os panos brancos a transparência do vidro e a madeira, vai aproveitar até ao limite os recursos naturais existentes, maximizando a luz e climatização, e outras formas de energia alternativa, bem como uma cobertura ajardinada.
O projecto contempla ainda um edifício de apoio com salas de formação e uma cafetaria, um Centro de Acolhimento de Natureza com capacidade para albergar 32 pessoas e o Banco Genético Vegetal Autóctone com capacidade de produção de plantas autóctones do Parque Natural de Sintra-Cascais.
O complexo “Espaço Natura” prevê a integração paisagística de todo o edificado com a articulação entra mata áreas de produção e zonas de jardim.»
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Isto (excertos do press release) é tudo muito bonito, mas o cerne da questão é a construção a mais que vai ser construída (a mais do que já lá está construído) e quem vai gerir o quê a troco de outro quê. E isso ainda não li em lado nenhum. Alguém ajuda?
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2 comments:
No anterior post acerca desta matéria fomos informados de que "serão tidas em conta as questões de eficiência energética, isolamento, reutilização de águas residuais domésticas, utilização de biomassa e geotermia". Volto a repetir o que noutro lugar já escrevi:
A esperteza saloia do costume julga que embrulhando os edificios em conversa ecologico-ambiental consegue fazer passar por inovação aquilo que já hoje é uma obrigação em qualquer projecto. Estes argumentos não traduzem qualquer mais-valia que justifique a presença dos 2.200 m2 de construção, mais arruamentos, estacionamentos, movimentos de terras, abate dde arvores, naquele local. Chega de nos quererem enganar com anglicismos pacóvios tipo "GreenBuilding" HUB`s e quejandos tão ao geitinho dos boys engravatados que pululam pelas empresas municipais.
Onde é que nesta matéria anda o auto proclamado Grupo Ecologista de Cascais? Perderam o pio? Ou estão envolvidos nisto?.
A arquitectura (???) minimalista onde prevalecem os panos brancos (!!!)a transparência do vidro e a madeira!!! também não ajuda muito. É uma regurgitação barata e sem chama do discurso estético e formal do arquitecto Souto Moura.
ARQUITECTUGA... e da pior.
João Costa e Silva
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