Corrupção na PSP de Cascais
Ministério Público acusou 13 agentes de esquema de controlo do negócio da noite no concelho.
18 de maio de 2012Treze agentes da PSP de Cascais, incluindo oficiais, foram acusados pelo Ministério Público de associação criminosa, extorsão, tráfico de droga e corrupção.
Os polícias montaram um esquema de controlo do negócio da noite em Cascais e vendiam segurança privada a figuras públicas como Patrick Monteiro de Barros, que será acusado noutro processo por corrupção ativa.
http://expresso.sapo.pt/corrupcao-na-psp-de-cascais=f727076
PS: Eu próprio fui vitima deste esquema quando os donos de uma loja frente a minha casa utilizavam os seus amigos polícia para multar-me a mim e só a mim quando estacionava frente à sua montra. Desapertaram-me a roda do meu carro e a polícia não investigou.
A história só parou quando fui falar pessoalmente com o comandante de Cascais.
9 comments:
.....interessante....um dos "biltres" do PSD/BPN......continua por Cascais......de olho grande
http://www.tvportugal.tv/cascais/index.php
......Arlindo Carvalho......(lembram-se ? aquele que "adquiriu" por tostões, inumeros e valiosos imóveis, enquanto estava à frente do IPE......eh,.eh....
.....dizem as más-linguas que continua "de olho" em terrenos bem centrais....lá por Cascais.....eh,eh...
Curioso...
Abaixo mostro um e-mail que enviei à empresa municipal "Cascais Proxima" e do qual ainda aguardo resposta. Pediram-me os meus dados pessoais, que recusei dar pois, em todos os e-mails trocados com esta EM ninguém se identificou. Ora porque razão iria eu dar a matricula do meu carro? Para ter algum riscoou os pneus furados quando voltasse a estacionar na Parede???
Exmos. Senhores,
Após conversa telefónica com a vossa colaboradora Vera Silva, venho pelo presente relatar uma situação para a qual agradecia a vossa melhor atenção.
Na passada 6ª feira estacionei o meu veículo na Parede junto à estação da CP, e optei por, desta vez, não colocar uma moeda no parqueamento e retirar o respectivo recibo. Isto porque me apareceu um senhor (vulgo pedinte) que me pediu uma moeda e ao qual eu disse:
- “Então não é necessário colocar moeda no parquímetro?”
E ele respondeu:
- “Não, não é necessário. Se eles vierem eu coloco um papel no vidro”.
Ora aqui está uma bela alternativa!!!
Perante a hipótese de pagar 2 vezes pelo mesmo local de estacionamento (uma no parquímetro e outra ao pedinte), e porque estava com pressa, ia demorar-me muito pouco e, principalmente por receio de que algo acontecesse com o meu veículo (tipo, pneu furado, riscos nas portas, etc.), optei por lhe dar uma moeda e ir embora. E note-se que muitas vezes, o valor que damos a estes Senhores Pedintes é superior ao valor mínimo a pagar pelo parquímetro (0,35€). Sim, porque estes Senhores Pedintes não se ficam com menos de 0,50€… Este é o valor mínimo que pagamos para que nada “de mal” aconteça aos nossos veículos.
Qual não foi o meu espanto, quando 15 minutos depois, ao regressar ao meu veículo deparo-me com um papel no vidro que era um aviso da Empresa Municipal “Cascais Próxima” para pagar 1,60€ no prazo de 5 dias úteis. Papel este assinado pelo Sr. David Rijo.
Ou seja, “eles vieram” na pele do Sr. David Rijo e o pedinte não colocou papel nenhum no vidro do meu carro.
Assim sendo, gostaria de saber o que acontece ao Senhor Pedinte, loiro e coxo, que está todos os dias naquele local a solicitar a sua moeda e sempre com o mesmo discurso… Esse tem um bom emprego, já, já, já…
Aguardo os vossos comentários ao acima exposto.
Os meus cumprimentos.
Ah, já agora. Estou convencida de que o Sr. David Rijo não existe e que o Sr. Pedinte loiro e coxo é funcionário da "Cascais Próxima"...
LOBO VILLA
Sra Ana :
Assim nestes florais entre aquela EM de "Cascais Próxima" e um Sr Pedinte da Parede, não vamos lá !
A Sra argolou em mas o importante agora é pôr em causa o abuso desta Câmara ( e da de Lisboa e das outras todas...)de nos "venderem" o espaço público que é nosso !
Que nós pagamos em taxas várias para alcatroar, sanear, limpar etc.
Que é, segundo alguns juristas(o ACP está a investigar),inconstitucional !
Não nos podem "vender" o espaço que é nosso, não é da Câmara : a Câmara é uma mera gestora temporária dos nossos bens, dos nossos espaços públicos.
Não dá para ver... ?
Abraço
Há outro pormenor: tanto a EMEL como a «Cascais Próxima» estão em situação de total ilegalidade enquanto empresas, pois a sua constituição não lhes autoriza (nem podia) a ocuparem um espaço público e ainda a pedirem dinheiro por ele... Só existe uma licença camarária - ilegal, também - a dar-lhes essa autorização.
E, quanto aos bloqueadores de rodas, são CRIME contra a propriedade privada. Uma pessoa amiga anda sempre com um daqueles grandes alicates corta-ferro na mala, e certo depósito de lixo já lá tem um monte de bloqueadores. Uma vez, ia dando com o alicate na cachola do funcionário...
Caro Carlos Portugal,
Se essas empresas estão em ilegalidade como empresas, como é possível que continuem a existir a a pedir dinheiro aos cidadões? E o nosso IMI a sustentar estas empresas, não é? Afinal para que serve o IMI que pago de 6 em 6 meses?
Ana
Mais sobre os "bandidos" da PSP de Cascais:
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=51435
E a policia da Camara ??? Ui ui grande negocio este das câmaras ( algumas ) já viram bem fardas novas .... Carros novos ...... Etc etc etc ! E agora até lhe deram pistolas á seria !!!!! Engraçado porque a maior parte deles não tem o 7 ano de escola lol !!!
Juíza liberta polícias acusados de corrupção
TVI
Juíza de instrução disse não ter tempo de cumprir os prazos da lei para a manutenção da prisão preventiva
Foram libertados os cabecilhas da rede criminosa de 13 polícias que se apoderou da PSP de Cascais, em maio de 2011.
Passaram o último ano na cadeia e agora, de acordo com o «Correio da Manhã», a juíza de instrução disse não ter tempo de cumprir os prazos da lei para a manutenção da prisão preventiva e libertou-os.
Os dois agentes de Cascais, conhecidos por Magee e Costinha, foram detidos por crimes como corrupção, extorsão ou tráfico de droga e de armas, foram na altura considerados os cérebros da rede criminosa com 13 polícias.
Estiveram presos um ano, por ordem do juiz Carlos Alexandre, que à data estava de turno.
A acusação saiu em maio deste ano, um ano depois, e tudo corria dentro dos prazos, por ter sido decretada a especial complexidade. Depois disto, a juíza Maria Antónia Andrade, titular do processo do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, tinha um prazo máximo de quatro meses para decidir se os 30 acusados - 13 polícias e 17 civis -, iriam ou não ser julgados pelas dezenas de crimes em causa.
Na última semana terminou o mês e meio de férias judiciais e a magistrada admitiu não conseguir cumprir o prazo que viabilizava a manutenção das prisões preventivas.
Para evitar a libertação dos polícias, teria de proferir despacho de pronúncia até meados do mês de setembro, data em que terminava o prazo dos quatro meses. Não o fez e ordenou que os dois agentes, suspeitos de crimes saíssem da cadeia.
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