Tuesday, August 26, 2014

Concessão da linha de Cascais a privados vai reduzir oferta de serviços


In Público (26.8.2014)
Por CARLOS CIPRIANO

«Sem investimento em novo material circulante, os horários para a linha de Cascais serão os possíveis: haverá menos comboios por dia e com paragens em todas as estações. Consulta pública será lançada em breve, garante o Governo.

As simulações para os horários da linha de Cascais quando esta for concessionada prevêem uma redução da oferta face à actual, desaparecendo os chamados comboios rápidos e assentando o modelo numa frequência mais espaçada e com paragens em todas as estações.

Esta redução na oferta é justificada pela falta de comboios, uma vez que os actuais estão no fim do seu período de vida útil e está afastada a compra de novo material circulante porque isso iria encarecer a concessão. A solução passa por recorrer ao material excedentário da frota da CP Lisboa e afectá-lo à linha de Cascais. [...]»

4 comments:

Anonymous said...

O material "excedentário" da CP que pode servir a linha de Cascais, em fim de vida ou não, é apenas aquele que actualmente a serve, em fim de vida ou não, pelo que a mudança nos horários será puramente economicista (perdão talvez não devesse dizer economicista que isso era bom sinal mas sim ... abster-me-ei de adjectivar cada um saberá avaliar e ater-me-ei a factos) dado que o factor fim de vida do material subsistirá depois da concessão como antes; passo a apresentar os factos:

- O outro material circulante da CP não serve para a linha de Cascais nem o de Cascais para as outras linhas dado que a rede de tracção eléctrica da linha de Cascais é de 1500Vcc e e da restante rede 25000Vca.

- Para que o material possa ser reaproveitado para a linha de Cascais tem de ser alterada a tensão para 25000Vca o que não passa apenas por carregar num botão mas por grandes alterações ao nível da catenária e sua alimentação - o que requer investimento em tempo e dinheiro.

- Para o material ser utilizado com o mesmo padrão de segurança carece ainda de alterações na altura das plataformas pois são mais altas que as restantes, do comprimento de algumas delas que são curtas para 2 Unidades Quadruplas Eléctricas e dos sistemas de controlo que também são diferentes - a menos que seja para o material ser rebocado por Locomotivas Diesel, diminuir carruagens, ficarem parte fora da gare e/ou fechar estações.

Apresentados os factos como o material actualmente existente de 1500Vcc não serve para 25000Vca nem vice-versa afigura-se-me um período de transição muito complicado e com a tendência para os adiamentos que existe por cá...
Sem querer ser derrotista acho boa ideia ir-mo-nos preparando para lidar com a ideia de, para além do fim dos semi-rápidos, encerramento de estações, aumento do tempo de viagem, aumento do intervalo entre comboios, diminuição do período de funcionamento fora das horas de ponta, diminuição do número de carruagens e lugares sentados disponíveis, aumento dos períodos de interrupção ou condicionamento da circulação por motivos de alterações na linha tipo "obras de Santa Engrácia" e a avarias mais frequentes por redução de gastos de manutenção. Claro que com tais benefícios será ainda inevitável o aumento muito significativo do preço das viagens e o fim de títulos de transporte com benefícios e possibilidade de integração com outros transportes...
Para o estado (que somos todos) não esperaria senão a devolução do património finda a concessão num estado completamente desvalorizado, desgastado e deplorável ...

Mais que esperar tudo isto espero é estar enganado mas em qualquer caso sempre é melhor ir pondo "as barbas de molho" porque surpresas para melhor não me desgostam.


Pedro L. L.


aragonez said...

É pena não termos mais "pastores" chamando cada gadeza pelo seu nome.
Infelizmente aqui em Cascais as rêses são sempre das mesmas raças.
E os pastos?
Os pastos também...

Anonymous said...

Qual o pior JIHADISTA, o que mostra uma decisão para muitos horrível, mas que para eles está correto.
Ou o JIHADISTA do Casino Estoril, que num despedimento coletivo ilegal afirma substituir uns por outros a recibo verde e que diz à boca cheia quem é que manda em mim. Mais utiliza os traficantes de influências, para estes golpes de destruição de centenas de famílias, onde tem até agora tem tido ajudas da justiça provocando atraso de um processo contra este despedimento elaborado pelos JIHADISTAS do Casino Estoril.
Um grande negócio da CHINA.

Anonymous said...

A TRÍADE SALOIA Casino Estoril Sol III
No caso da farsa do despedimento coletivo do Casino Estoril,passam já quatro anos sem fim à vista por atraso da justiça a maior parte das pessoas estão na miséria e vão inevitavelmente por falta de ordem económica entrar em pobreza profunda este é o maior espectáculo de drama deste Casino Estoril.

http://revelaraverdadesemcensura.blogspot.pt/