O passeio poderia e deveria estar há muito reposto. Deveria haver o maior cuidado para minimizar o tempo de indisponibilidade do passeio, mas isso não acontece. Para o empreiteiro, e sem qualquer pressão da Câmara, o passeio é sua última preocupação. Enquanto a obra decorre, é um seu domínio tal como o estaleiro.
A Câmara deveria velar pelas boas condições de circulação na via pública, nomeadamente em situações de obras, fiscalizando o tempo de ocupação e sua reposição. E fá-lo quando se trata de circulação automóvel. Nesse casos, os cortes são os mínimos possíveis. Não o faz, porém, quando se trata dos utilizadores mais vulneráveis do espaço público. E isto apesar de a CMC já ter sido alertada por 2 vezes sobre esta situação, em agosto e em setembro, sem nenhum resultado.
Tratasse-se este de um caso isolado, e não seria notícia. Infelizmente, é um exemplo da quase nula importância que é dada pela CMC aos munícipes que querem ou têm que andar a pé nas ruas do concelho.
3 comments:
Parede não tem cura no que toca a passeios. O desprezo por quem se desloca a pé é tradição. Buracos, desníveis, popós, entulho, dejectos caninos....
Talvez convidar os autarcas responsáveis para uma voltinha de 500 metros com
cadeira de rodas ou olhos vendados?
No que toca à mobilidade pedonal, Cascais é de facto uma vergonha. Tudo pelos carros.
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