Tuesday, September 28, 2010
Utentes dizem que anulação do concurso para novos comboios põe em causa segurança
In Diário de Notícias (28/9/2010)
por Lusa
«A Comissão de Utentes da Linha de Cascais considerou hoje que a anulação, por parte da CP, do concurso para a aquisição de 36 novos comboios para aquela linha, "põe em causa a segurança dos utilizadores".
A CP avançou hoje com a exclusão das quatro empresas candidatas ao fornecimento de 49 novos comboios, 36 para a Linha de Cascais, num investimento superior a 300 milhões de euros, depois de ter concluído que "as propostas dos quatro concorrentes [Alstom, Bombardier, CAF e Siemens] não cumpriam todos os requisitos".
Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da Comissão de Utentes da Linha de Cascais, Filipe Ferreira, considerou que com a anulação do concurso, "o Governo está a pôr em causa a segurança dos utentes".
Para Filipe Ferreira, "a segurança continua a ser esquecida. É óbvio que a linha necessita de novo material circulante e, mais uma vez, é o 'utilizador-pagador' que é prejudicado".
Assim, continuou Filipe Ferreira, a comissão "repudia completamente mais uma tomada de posição que, com a desculpa da crise, vem piorar o serviço do contribuinte e dos portugueses".
O concurso previa a aquisição de comboios para os serviços urbano e regional da CP, no valor de 370 milhões de euros.
O concurso englobava a aquisição de 25 automotoras para o serviço regional, no valor de 125 milhões de euros, e cinco unidades múltiplas eléctricas para a Linha do Sado, no valor de 25 milhões de euros.
O concurso incluía ainda 36 unidades múltiplas eléctricas bitensão para o serviço urbano da Linha de Cascais, no valor de 180 milhões de euros, e oito unidades múltiplas eléctricas para serviço urbano do Porto, no valor de 40 milhões de euros.
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, afirmou à Lusa, em maio, que o concurso estava a ser reavaliado, avançando que uma das possibilidades era o processo não avançar.»
por Lusa
«A Comissão de Utentes da Linha de Cascais considerou hoje que a anulação, por parte da CP, do concurso para a aquisição de 36 novos comboios para aquela linha, "põe em causa a segurança dos utilizadores".
A CP avançou hoje com a exclusão das quatro empresas candidatas ao fornecimento de 49 novos comboios, 36 para a Linha de Cascais, num investimento superior a 300 milhões de euros, depois de ter concluído que "as propostas dos quatro concorrentes [Alstom, Bombardier, CAF e Siemens] não cumpriam todos os requisitos".
Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da Comissão de Utentes da Linha de Cascais, Filipe Ferreira, considerou que com a anulação do concurso, "o Governo está a pôr em causa a segurança dos utentes".
Para Filipe Ferreira, "a segurança continua a ser esquecida. É óbvio que a linha necessita de novo material circulante e, mais uma vez, é o 'utilizador-pagador' que é prejudicado".
Assim, continuou Filipe Ferreira, a comissão "repudia completamente mais uma tomada de posição que, com a desculpa da crise, vem piorar o serviço do contribuinte e dos portugueses".
O concurso previa a aquisição de comboios para os serviços urbano e regional da CP, no valor de 370 milhões de euros.
O concurso englobava a aquisição de 25 automotoras para o serviço regional, no valor de 125 milhões de euros, e cinco unidades múltiplas eléctricas para a Linha do Sado, no valor de 25 milhões de euros.
O concurso incluía ainda 36 unidades múltiplas eléctricas bitensão para o serviço urbano da Linha de Cascais, no valor de 180 milhões de euros, e oito unidades múltiplas eléctricas para serviço urbano do Porto, no valor de 40 milhões de euros.
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, afirmou à Lusa, em maio, que o concurso estava a ser reavaliado, avançando que uma das possibilidades era o processo não avançar.»
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