Presidente da Câmara de Cascais, Dr. Carlos Carreiras,
Presidente da Comissão Executiva do C.A. do BPI, Dr. Fernando Ulrich,
Director da Mainside, SGPS, Dr. José Carvalho,
C.C. Assembleia Municipal, Junta de Freguesia e Media
No seguimento do protocolo estabelecido no ano passado pela empresa MAINSIDE, SGPS., a CML e a ESTAMO, S.A., visando reabilitar e reutilizar o antigo Hospital do Desterro, em Lisboa, por um período de 10 anos (iniciativa que aplaudimos e a que desejamos as maiores felicidades), somos a apelar a V. Exas. para desenvolvam igual propósito no edifício do antigo Centro Comercial Cruzeiro, no Estoril!
Como é do conhecimento de V. Exas., o Cruzeiro é um edifício emblemático do Estoril; um edifício modernista que foi o primeiro centro comercial do país. E se é verdade que nunca foi um projecto bem-sucedido do ponto de vista comercial, foi-o enquanto espaço afectivo dos moradores e de quem o frequentava. Da sua importância tratam os 3 depoimentos em anexo. Cruzeiro encontra-se praticamente abandonado (apenas 2 espaços comerciais subsistem) e foi demolida a sua característica pála, por ter partes da sua estrutura a ameaçarem cair na via pública.
A anunciada demolição integral do Cruzeiro por via do pedido de informação prévia submetido à CMC, visando a sua substituição por um edifício contemporâneo, envidraçado e inspirado na estética do Pavilhão Atlântico da Expo’98, tem provocado indignação nos cidadãos, a começar pelos moradores na zona.
É nossa forte convicção que o Cruzeiro poderá ser uma experiência muito bem-sucedida tanto para investidores, como para o proprietário, e, desde logo, para o concelho e os cascalenses; se lhe for aplicado o “modelo” Lx Factory/Hospital do Desterro. O Cruzeiro tem uma localização excelente, tem espaço e tem potencial para muitos e diversificados mercados e públicos-alvo, e, não menos importante, para uma variada oferta de serviços e comércio de qualidade e inovadores.
Cremos, por isso, que o Cruzeiro pode servir de alavancagem local, quer do ponto de vista económico como social e urbanístico.
Pelo que, apelamos à CMC, ao BPI e à Mainside, para que estabeleçam um protocolo à semelhança do desenvolvido para o Hospital do Desterro, em Lisboa, e vejam no Cruzeiro uma oportunidade para levarem por diante um projecto estratégico para o concelho de Cascais.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Júlio Amorim, Manuel Valadas Preto, João Aníbal Henriques, Maria José Ravara, António Branco Almeida, Maria João Amorim, Diogo Pacheco de Amorim, José d' Encarnação
6 comments:
Apoiado!
Bem visto!
Resta apurar se a dinâmica criativa e de inovação que existe em Lisboa pode replicar no Monte Estoril.
O grande problema de Cascais é a excessiva intervenção da Câmara em tudo o que diz respeito às iniciativas dos jovens. Na ânsia de protagonismo politico interfere em tudo o que não lhe diz respeito acabando por retirar espontaneidade às boas ideias de investimento que vão surgindo.
Meter a Câmara no assunto do Cruzeiro é criar mais um ninho de “empresas” e “profissionais” do empreendedorismo
Institucionalizado e pago com dinheiros públicos. Para essa função chega e sobra a DNA / CASCAIS e as inúmeras agências municipais.
Tirando esse risco, a ideia de reutilizar o edifício é muito interessante e digna de aplauso.
JFragoso
Lindooo! Apoiadissimo
O trânsito na encruzilhada do Cruzeiro, é um problema que vivemos todos os que por lá temos de passar.
Mais um caso em que é ignorada qualquer cidadania: cada qual que se safe.
Mas pague os seus impostos.
A Câmara?
Nada com isso.
Mto bem ! Apoiadíssimo !
muito boa ideia, de aplaudir.
Está na hora de perceberem o valor simbólico de algum Património que ainda subsiste promover a sua revitalização!!
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