Tuesday, July 15, 2008
Presidente da região italiana de Abruzzo detido por corrupção
Presidente da região italiana de Abruzzo detido por corrupção
O presidente da região de Abruzzo, no centro de Itália, foi ontem detido juntamente com vários conselheiros regionais por suspeitas de corrupção. Ottaviano del Turco, que ocupou a pasta das Finanças num anterior governo, em 2000 e 2001, é acusado de estar envolvido numa fraude de 12,8 milhões de euros e terá ficado com cerca de seis milhões.Ottaviano del Turco pertence ao Partido Democrático (centro-esquerda) de Walter Veltroni, o líder da oposição que em Abril disputou a chefia do Governo com o actual primeiro-ministro, Silvio Berlusconi.As detenções foram efectuadas no âmbito de um inquérito sobre o sistema regional de saúde que envolve também as regiões de Roma, Marche e Lazio, diz um comunicado da polícia financeira citado pela AFP.Del Turco, de 63 anos, está a ser acusado de associação criminosa e é uma das dez pessoas detidas ou obrigadas a permanecer na residência, entre as quais se encontram o conselheiro regional para as questões da Saúde, Bernardo Mazzocca, e o secretário-geral da presidência da região, Lamberto Quarta.Ao todo, 35 pessoas estão a ser procuradas no âmbito deste inquérito e muitas deverão responder por acusações de corrupção, fraude e branqueamento de capitais, de acordo com o comunicado da polícia.Del Turco, antigo ministro do Governo de centro-esquerda de Giuliano Amato, que nos anos 90 integrou uma comissão parlamentar anti-Mafia, não reagiu às acusações.
Jornal Público: 15.07.2008
O cidadão comum começa a sentir que a impunidade associada à corrupção no sistema político começa gradualmente a desaparecer.
No entanto, notícias como a que publico ainda estão associadas ao que é designado como a “grande corrupção”, que envolve milhões de euros e elevadas esferas de decisão. Assim, a capacidade de detecção e consequente investigação fica circunscrita ao poder judicial, que possui os meios e a legitimidade efectiva para a desenvolver.
Mas os principais agentes na detecção, quer de processos de corrupção, quer de má utilização de fundos públicos serão os próprios cidadãos?
A detecção, divulgação e contributo na procura de soluções, para problemas relacionados com gestão dos espaços verdes na nossa rua, com o ordenamento do território na nossa freguesia, com um projecto cultural, ou de intervenção social a decorrer no nosso concelho... será uma obrigação, um dever, ou um hobby para todos nós... meros cidadãos?
O presidente da região de Abruzzo, no centro de Itália, foi ontem detido juntamente com vários conselheiros regionais por suspeitas de corrupção. Ottaviano del Turco, que ocupou a pasta das Finanças num anterior governo, em 2000 e 2001, é acusado de estar envolvido numa fraude de 12,8 milhões de euros e terá ficado com cerca de seis milhões.Ottaviano del Turco pertence ao Partido Democrático (centro-esquerda) de Walter Veltroni, o líder da oposição que em Abril disputou a chefia do Governo com o actual primeiro-ministro, Silvio Berlusconi.As detenções foram efectuadas no âmbito de um inquérito sobre o sistema regional de saúde que envolve também as regiões de Roma, Marche e Lazio, diz um comunicado da polícia financeira citado pela AFP.Del Turco, de 63 anos, está a ser acusado de associação criminosa e é uma das dez pessoas detidas ou obrigadas a permanecer na residência, entre as quais se encontram o conselheiro regional para as questões da Saúde, Bernardo Mazzocca, e o secretário-geral da presidência da região, Lamberto Quarta.Ao todo, 35 pessoas estão a ser procuradas no âmbito deste inquérito e muitas deverão responder por acusações de corrupção, fraude e branqueamento de capitais, de acordo com o comunicado da polícia.Del Turco, antigo ministro do Governo de centro-esquerda de Giuliano Amato, que nos anos 90 integrou uma comissão parlamentar anti-Mafia, não reagiu às acusações.
Jornal Público: 15.07.2008
O cidadão comum começa a sentir que a impunidade associada à corrupção no sistema político começa gradualmente a desaparecer.
No entanto, notícias como a que publico ainda estão associadas ao que é designado como a “grande corrupção”, que envolve milhões de euros e elevadas esferas de decisão. Assim, a capacidade de detecção e consequente investigação fica circunscrita ao poder judicial, que possui os meios e a legitimidade efectiva para a desenvolver.
Mas os principais agentes na detecção, quer de processos de corrupção, quer de má utilização de fundos públicos serão os próprios cidadãos?
A detecção, divulgação e contributo na procura de soluções, para problemas relacionados com gestão dos espaços verdes na nossa rua, com o ordenamento do território na nossa freguesia, com um projecto cultural, ou de intervenção social a decorrer no nosso concelho... será uma obrigação, um dever, ou um hobby para todos nós... meros cidadãos?
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