Referia-se ao facto de, no vulgarmente chamado ‘cruzamento de Birre’, onde todo o trânsito se afunila, se estar a construir, num terreno há longa data descampado e poiso quase habitual de carros (supostamente) para vender, mais um restaurante daqueles da comida rápida: toma lá uma sandes, engole depressa o combinado, sorve a cerveja em copo de plástico e põe-te a andar, que se faz tarde e há mais gente a querer ocupar a mesa ou o balcão… Gente que entra, gente a sair, carro que se arruma, carro que precisa de lugar e o estupor da fila que nunca mais acaba, esta gente parece que aprendeu toda pela cartilha dos senhores técnicos que estudaram a saída da Alexandre Herculano para a rotunda na marginal (lá na vila de Cascais), que não sabem as regras das rotundas… e é o salve-se quem puder!
Pois é, amigo Rui! Sabes o que é chato? É tu teres sido vereador e continuares a pensar global (como hoje se diz). Como foste vereador e pensas global, os que mandam nestas coisas, os que dão o beneplácito aos que os técnicos sonharam (sim, sonharam, porque também eles não andam no terreno e vêem é outras coisas que o comum dos mortais não vê…), esses amigos acham que tu o que tens é dor de cotovelo! E pronto.
Vê lá se eles se preocupam, antes, com acabar esta tal de «Via Saloia» de que tu também falas! Para quê acabar aquilo? Não é tão giro a A5 terminar assim, numa… anfractuosidade? (Ena, pá, que até a palavra é gira e soa a intelectual!).
No comments:
Post a Comment