Há que referir que já começaram a "desbastar" o arvoredo e a deitar fora papéis velhos. Portanto, estará iminente a demolição, e a "diminuição do efeito paisagístico nefasto que resulta da empena cega do edifício do lado", como é defendido pela CMC.
Nesta história há que mostrar repugnância por duas situações:
- um técnico da CMC que consulta o processo não se identificando como funcionário municipal mas antes como entidade privada;
- de ao promotor estar aparentemente ligada (e só espero que me desmintam!) uma figura pública que "apenas" foi, entre os vários cargos que desempenhou, «fundadora e directora do Museu Nacional do Traje, de 1975 a 1979, directora geral do Património Cultural, presidente do Instituto Português do Património Cultural, de 1980 a 1984, directora do Museu Nacional dos Coches, de 1985 a 1990, e coordenadora do projecto "Inventário do Património Cultural", de 1997 a 2000». Como é possível que alguém com esta formação queira demolir uma moradia do princípio do séc. XX para construir um prédio de 5 andares?
1 comment:
LOBO VILLA
As autarquias(-a CMC entre outras-)são os maiores especuladores imobiliários do nosso país(os especuladores privados são uma "sombra" destes);
quando a volumetria dessa especulação atinge enormes níveis,dizem que as moradias existentes, ao lado desses horrendos "prédios", resultam em "efeitos paisagísticos nefastos" por ,claro, "empenas cegas",as quais eles autorizaram para cima dessas moradias...
Uma obra-prima da hipocrisia camarária !
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