Wednesday, April 04, 2007

Minha opinião

Vou pedir muitas desculpas aos meus colegas colunistas...
Explico...
Tenho tentado durante estes posts dos ultimos dias definir-me em relação ao «novo Estoril-Sol»,
não consigo ...Por um lado penso que Cascais devia ter uma obra deste genero....diferente....mas ao mesmo tempo não tenho o «olho» de Arquitecto treinado para colocar o novo projecto ali....Desculpem mas não me parece ficar assim tão estranho.
Por estas razões não vou assinar esta petição, sei que os meus colegas e amigos não me vão levar a mal.
Em relação á Torre da Marina penso existir uma diferença, enquanto havia uma maioria contra esse projecto , era unanime, este projecto tem dividido opiniões... existem municipes contra e a favor....tudo muito igualado.

6 comments:

Anonymous said...

Pela parte que me toca, acho que quantos mais diferença de opiniões houver neste blogue, melhor. Por isso ...
Abraço
Paulo Ferrero

Anonymous said...

(...) Cascais só ficaria a ganhar com o debate, tal como com a sua abertura a soluções novas, que, se devidamente ponderadas, poderão vir a constituir o seu património de amanhã!

- e que ninguém diga que 'estas coisas' não se podem discutir ou que devem ser exclusividade de uma certa esfera profissional...a história diz-nos que a maior parte das obras emblemáticas, devem tanto aos seus projectistas como aos seus promotores, apoiantes políticos ou mecenas...

AB

Pedro said...

O "crescimento" das ideias só se fará pelo debate. E o debate só pode ser feito de ideias diferentes. Às vezes totalmente opostas, outras com partes complementares... outras totalmentes consonantes.

As ideias iguais ou diferentes são para trazer para o debate.

Anonymous said...

As ideias e opiniões, em prol do debate são sempre bem vindas...
Agora o design, a harmonia, as linhas e curvas, o enquadramento são tudo variáveis susceptíveis de contribuirem para uma óptima integração de um novo edifício num determinado local.
Eu olho para o Cascais Mirage, e vejo tudo isto muito bem conseguido, sobre o novo Estoril Sol... nem comento!

Pedro said...

Meu caro anónimo, olhe lá bem para o "seu" Mirage: quando vamos pela Marginal (único sítio de onde se "olha" para o dito), o único enquadramento que vê - e que o edifício lhe proporciona - é o das salas interiores do Mirage. Enquadramento que, aliás, é feito através de um pórtico muito-monumental (com escala superior a 3 pisos!) e diga-se, até tem "ar" de entrada de serviço (à parte umas plantas e fontes que lá estão para disfarçar - pouco - a coisa). Esse pórtico monumental não é coerente com a "retórica" do resto do edifício: é um edifício a fingir de "bom menino", que até se inclina ao longo da encosta e etc. ...digamos assim: é como se você tivesse uma criatura "singela" até ao umbigo e que, depois, do umbigo para baixo tivesse patas de mastodonte... e quem o desenhou nem sequer se deu ao trabalho de inventar uma transposição de escalas. Ficou assim: em baixo muito-monumental, em cima muito-"doméstico"(???!!!!!!!!) e prontos! ("porque mais já dava muito trabalho a pensar e, assim-como-assim ninguém percebe nada disto, e os donos do hotel o que querem é...", pensam os "desenhadores" destas coisas).

Dois contrapontos:
1. (antigo Estoril-Sol) Lembra-se da antiga pala de entrada? Tinha altura de pouco mais de um piso e relacionava-se estreitamente com um embasamento que albergava lojas e que também tinha um piso. Resultado: a composição e funções desse embasamento faziam a transposição (amenizavam, se quisermos) a relação entre a escala do transeunte e a do edifício que, por sua vez, acima, era composto em grelha (à mesma escala) e, ainda tinha "quebras" nos volumes para que o seu desenho funcionasse... e "controlasse" entre muitas outras coisas, a escala que se pretendia dar origem ao conjunto.

2.(novo Estoril-sol). O edifício faz-se em ponte (ponte essa que, se vir as fotos que se têm divulgado, está à mesma escala da do Mirage, só que com uma abordagem inteligentemente diferente) para enquadrar e deixar "passar" até à Marginal, o Parque Palmela.

Volte sempre ao debate

Anonymous said...

(...) muito bem!

creio que falamos ('lemos') a mesma linguagem!

ABraço