Monday, January 14, 2008
Cascais quer criar nova entidade para o turismo
In Público (12/1/2008)
Luís Filipe Sebastião
«O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, contesta o diploma governamental que extingue os órgãos regionais de turismo, como a Junta de Turismo da Costa do Estoril. O autarca social-democrata vai propor aos vizinhos municípios de Mafra, Oeiras e Sintra a criação de uma entidade vocacionada para o desenvolvimento turístico da zona e a aplicação das verbas das contrapartidas da concessão do jogo.
O novo diploma, de acordo com um comunicado do autarca de Cascais, cria cinco áreas regionais de turismo, coincidentes com as actuais regiões administrativas - Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve -, acabando com as actuais cinco dezenas de órgãos regionais e locais, como as regiões e zonas de turismo. Assim, quando o diploma for publicado, será extinta a Junta de Turismo da Costa do Estoril, ficando o município de Cascais integrado na entidade correspondente à região de Lisboa e Vale do Tejo. As três dezenas de trabalhadores da junta de turismo transitam para o novo organismo.
"Discordamos frontalmente desta decisão do Governo", sublinhou António Capucho, considerando que a iniciativa não levou em conta "as características próprias" da Costa do Estoril, criada há 70 anos e que representa "o quarto destino turístico do país em volume de receitas e dormidas hoteleiras". Lamentando que a câmara não tenha sido contactada acerca da decisão tomada em Conselho de Ministros, em declarações ao PÚBLICO o autarca acusou o Governo de estar a fazer "regionalização por decreto".
A nova legislação não afecta as contrapartidas da concessão de jogo do Estoril, quer nas destinadas a Cascais, quer nas dos restantes três concelhos que também beneficiam dessas verbas. Por isso, Capucho vai propor às outras autarquias a criação de uma entidade, aberta à participação da Associação dos Hoteleiros da Costa do Estoril, destinada ao "desenvolvimento turístico na zona" e a coordenar a aplicação dos fundos do jogo através de protocolo com o Instituto de Turismo de Portugal.
O autarca vai também propor ao executivo a alteração do nome da empresa municipal DTCE - Desenvolvimento Turístico da Costa do Estoril, que gere o Centro de Congressos. A nova "Turismo Estoril" e.m. visa alargar o âmbito de acção ao desenvolvimento das políticas municipais de turismo e articulação com os órgãos regionais e nacionais do sector, mantendo na presidência da empresa Duarte Nobre Guedes. »
Luís Filipe Sebastião
«O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, contesta o diploma governamental que extingue os órgãos regionais de turismo, como a Junta de Turismo da Costa do Estoril. O autarca social-democrata vai propor aos vizinhos municípios de Mafra, Oeiras e Sintra a criação de uma entidade vocacionada para o desenvolvimento turístico da zona e a aplicação das verbas das contrapartidas da concessão do jogo.
O novo diploma, de acordo com um comunicado do autarca de Cascais, cria cinco áreas regionais de turismo, coincidentes com as actuais regiões administrativas - Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve -, acabando com as actuais cinco dezenas de órgãos regionais e locais, como as regiões e zonas de turismo. Assim, quando o diploma for publicado, será extinta a Junta de Turismo da Costa do Estoril, ficando o município de Cascais integrado na entidade correspondente à região de Lisboa e Vale do Tejo. As três dezenas de trabalhadores da junta de turismo transitam para o novo organismo.
"Discordamos frontalmente desta decisão do Governo", sublinhou António Capucho, considerando que a iniciativa não levou em conta "as características próprias" da Costa do Estoril, criada há 70 anos e que representa "o quarto destino turístico do país em volume de receitas e dormidas hoteleiras". Lamentando que a câmara não tenha sido contactada acerca da decisão tomada em Conselho de Ministros, em declarações ao PÚBLICO o autarca acusou o Governo de estar a fazer "regionalização por decreto".
A nova legislação não afecta as contrapartidas da concessão de jogo do Estoril, quer nas destinadas a Cascais, quer nas dos restantes três concelhos que também beneficiam dessas verbas. Por isso, Capucho vai propor às outras autarquias a criação de uma entidade, aberta à participação da Associação dos Hoteleiros da Costa do Estoril, destinada ao "desenvolvimento turístico na zona" e a coordenar a aplicação dos fundos do jogo através de protocolo com o Instituto de Turismo de Portugal.
O autarca vai também propor ao executivo a alteração do nome da empresa municipal DTCE - Desenvolvimento Turístico da Costa do Estoril, que gere o Centro de Congressos. A nova "Turismo Estoril" e.m. visa alargar o âmbito de acção ao desenvolvimento das políticas municipais de turismo e articulação com os órgãos regionais e nacionais do sector, mantendo na presidência da empresa Duarte Nobre Guedes. »
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