In Público (2/2007)
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25 comments:
Perdem-se oportunidades:
De re-lançar o Turismo local com um novo equipamento hoteleiro,
De recuperar um erro da Ditadura
De requalificar o local,
De dotar Cascais com uma nova Mais-valia...
Bla.....bla
A ganância do dinheiro, sobretudo daqueles que muito têm ofusca-lhes a visão de comom podem ganhar ainda mais apostando no Longo-Prazo e não no CP.
Sobretudo, este caso demonstra a total crise de identidade de Cascais, cujos governantes não sabem o que querem:
Se uma Cascais "à la" Dubai, se uma Cascais revivalista, assente na perfeita relação entre arquitectura e ambiente.
Conforme a escolha, assim o futuro: vila ou cidade.
Além do mais é um contra-senso em termos de argumentário contra a "torre fálica" em cima da marina. Pois se a opção é "Dubai" então não se pode ter dois pêsos, duas medidas, caso contrário teremos que pensar que a diferença reside apenas no promotor, e isso é grave.
Seja como for, estou muito triste por estar a assistir à construção deste monstro, quando o que pedia para ali era uma construção de certa forma mesclada de paisagem, de volumetria similar às vivendas que ainda por ali há, e não um novo "Hotel Éden", ainda que assinado por arquitecto de renome.
Ainda para mais, Cascais tem mais dois monstros à entrada da vila: o shopping e o hipermercado.
Triste.
Paulo Ferrero
E aquele monstro a saída da Estação de Comboios, e ainda com agravante de estar como está, não lembra o diabo.
Está a ficar com bom aspecto.
Estou a gostar do edificio, e creio que vai ficar melhor quando estiver com os acabamentos.
Acho que muita gente vai gostar e outros não.
Pessoalmente, prefiro este edificio ao monstro do hotel que está construido ao lado
Por diversas razões, não vou (não posso e seria inútil) entrar no debate sobre este conjunto. Mas não posso é calar a indignação por, neste post, estar incluído um texto onde o autor [que subscreve o texto na qualidade de HISTORIADOR de arquitectura] ter o atrevimento inqualificável - no mínimo, para não dizer suprema ignorância de arquitectura e, sobretudo, sua história - de definir a arquitectura do sítio dizendo: "Tudo no local clama por uma linguagem arquitectónica integrada em plataformas, terraços abertos, jardins suspensos..." (e etc.)... a esponja que com esta frase se passa por tanta coisa. É feio e perverso desinformar. Porque normalmente serve algum interesse. Quando não serve, pode tratar-se de ignorância e atrevimento. Uma coisa é certa, não contibui em nada para um debate sério, alargado e saudável sobre este assunto.
... E para além disso, basta olhar para o edifício "em terraços" ao lado, para se perceber como essa solução TAMBÉM pode ser desastrosa...
O Senhor Pedro é então "PARTIDÀRIO" do quê ?
Não o esclarece e acusa os outros ?
Caro anónimo, sou Partidário por nome de família, não me escondo nem escondo o que penso e também sou partidário de debates vivos, mas sérios e bem informados, tanto quanto possível.
...precisa de mais algum esclarecimento?
Cumprimentos.
...mas quero deixar claro que foi com muito custo pessoal que manifestei a minha indignação com o texto reproduzido no post do Paulo Ferrero... e custa-me, porque pode parecer que o meu manifesto é contra o Paulo, e não é.
Este senhor P.Partidário não acrescenta nada á discussão e ainda por cima é de uma arrogância inqualificável. Mais um papagaio (partidário?) á procura de notoriedade.
Paulo Salvato
Mas que debate há a fazer em relação a isto, senão a "vitória dos porcos"? Se todos sabemos de onde vêem os dinheiros que financiam todo o projecto -> dos criminosos que regem Angola - e para onde vão -> as campanhas partidárias do senhor no poleiro - Estão há espera que aconteça o quê? Olhem para a baía de Luanda e vejam o futuro. Perguntem ao Bob Geldof como funciona...
He, he, he, caro Pedro, sou amigo do autor do artigo em causa, e tenho a certeza que ele tb não gosta do Mirage, aposto, e que é uma má aplicação na prática dos princípios esplanados no texto. Desculpem-me a defesa do autor, mas como ele é pouco dado a participações online, foi por isso.
PF
...como é óbvio (e os caminhos que escolhi andar falam pos mim) não me interessa nada a notoriedade, no cenário do espectáculo de marionetas (como o descreve o Ricardo no seu post "parecer que é"). Perderia a liberdade de andar para aqui a verberar CONTRA (e a favor), e não gosto do tipo de aplausos, nem da "plateia" desses espectáculos...
À parte as fulanizações, mas sobretudo para fugir a duas superfícies estéreis de conversa sobre estes assuntos (a dos argumentos populistas e a maniqueísta do "ou sim ou não" ou "ou isto ou aquilo", peguemos então em duas linhas que este Post do Paulo "provoca" e numa terceira que está sempre implícita quando o problema é a Arquitectura:
1. A História (da Arquitectura)
2. "Revivalismo"
3. Arquitectura, Direito Privado vs Interesse Público.
(para "conforto" de leitura, subdivido-as nos três comentários que se seguem)
1. A História (da Arquitectura): Será que essa disciplina do conhecimento que é evidentemente respeitável (que respeito, e que se deve fazer respeitar), não existe sobretudo porque a história da humanidade é feita de mudanças e transformações? E não é a observação que essa disciplina faz ao longo do tempo, que nos permite compreender o sentido que fazem essas transformações?... nisto, nunca li nenhum texto de historiador (escrito nessa condição) a criticar (por exemplo) o "atentado" ao "genius loci" e à natureza do sítio, que é o conjunto "Parténon" no monte Olimpo, ou a Torre de S. Marcos em Veneza, ou ainda a mandar demolir na actual paisagem rural de Belmonte, a impactante ruína da Torre de Centum Cellas (que, com honestidade intelectual, ninguém sabe muito bem que real importância histórica tem)... felizmente, em regra, a história vai sendo descrita e observada com (outra) Sabedoria. De igual modo, por causa da diversidade de soluções que conhecem do passado, e por não ser esse o objectivo da disciplina da História, poucos (ou nenhuns) historiadores que o são, definem (na condição de historiadores) soluções para o presente.
2. "Revivalismo": No comentário do Paulo (aqui em cima), ele faz uma provocação com a oposição entre uma Cascais "à la Dubai" e uma Cascais "revivalista". Tudo bem... ou não! porque parece associar revivalismo a "perfeita relação entre arquitectura e ambiente" o que nem sempre foi verdade. Há muita arquitectura "anterior" que não foi feita com o fito da "integração na paisagem". Por outro lado, "revivalismo" e reviver o quê e qual parte da história? E qual arquitectura?... não nos podemos esquecer que as casas onde se vivia em Portugal até aos anos 50 do séc. XX, (mesmo nas cidades) não tinham, electricidade, àgua e esgotos, instalações sanitárias (vulgo Casas de banho) e não tinham condições de boa ventilação e iluminação natural. Eram casas que contribuíam em muito para um país carregado de tuberculose! Revivalismo disto: não muito obrigado.
Ora, tanto as "casas de banho", como sobretudo a boa iluminação e ventilação, bem como hoje, a instalação de "energias amigáveis", obrigam a uma arquitectura, que na aparência , para o senso comum, parece diferente daquela que achamos "tradicional" ou histórica. O caminho faz-se no momento em que aceitarmos a verdadeira condição das tradições: vivas. Em transformação. O "de hoje" não é, naturalmente, igual ao "de ontem".
3. Arquitectura, Direito Privado vs Interesse Público: Fazer arquitectura, implica fazer objectos enfiados numa condição tramada! O edifício ou bocados de cidade (quando não são encomendados por entidade pública) são sempre propriedade privada. E nós, com o nosso Direito, defendemos isso com "unhas e dentes". Caro Paulo e caro António S.Rosa de Carvalho: Os arquitectos (e só alguns) voam LEVADOS POR ÍCARO - o que dá uma imagem bem mais patética. Quem pede autorização ao público (todos nós representados nas Câmaras Municipais) para construir isto ou aquilo, é o dono da encomenda. Esse é o primeiro e último responsável pelo que se constrói, a par de todos nós (!) que autorizamos através dos nossos representantes nas Câmaras Municipais.
E o problema é que sendo propriedade privada, quem o encomenda tem o direito de fazer o que muito bem lhe apetecer... ao arquitecto cabe apenas tentar (às vezes com luta acérrima e quase sempre desigual) moderar a vontade de quem encomenda. E esse direito privado colide (e este é um caso desses) com o interesse público que a arquitectura suscita... os edifícios não se podem esconder. Quem passa na rua, ou quem vive ao lado, é evidente e naturalmente, tocado positiva ou negativamente pelas arquitecturas. Mas, ao dono da "coisa", ao proprietário, damos, o direito de fazer o que bem entender (há restrições por causa do "interesse público", mas essas são ultrapassáveis e não é quanto a essas que o público, em regra zurze).
No nosso actual estado de "educação", cultura geral, e civismo, o debate está muito longe de ser minimamente aprofundável e consequente... não nos esqueçamos que temos ao mais altíssimo nível da governação - portanto escolhido democraticamente pela grande maioria de TODOS NÓS - um (entre muitos outros em vários níveis e em vários partidos) "desenhador" de edifícios que, esses sim, são absolutamente desastrosos e grandemente responsáveis pela degradação da paisagem construída e profunda agonia das nossas tradições de construção.
Ok, caro Pedro, mas voltando ao novo Estoril-Sol em que ficamos?
Como ficamos quanto ao Estoril-Sol? Ficamos com um excelente sintoma de como (afinal!!!!!) a arquitectura é uma assunto importante a que ninguém é alheio. Demorámos (interesseiramente) 36 anos a perceber que tem de ser feita com profissionalismo. Estamos longe de ter condições sociológicas e éticas para garantir essa condição (agora legal);
Ficamos com um pretexto para a debater, e com a esperança que, aos poucos se melhore a forma como estamos atentos, votamos, encomendamos e desenhamos.
Para o mal e para o bem, o novo Estoril-Sol, fica como testemunho histórico (os historiadores, no futuro, vão adorá-lo pela eloquência). É um testemunho da nossa história verdadeira: miserável como quase sempre o foi, e em particular nos últimos 300 anos. Mas é sempre um testemunho histórico.
...como arquitecto, já expliquei neste blogue, a minha posição. Não a repito. Não quero equívocos quanto aos meus interesses. E para além disso a minha posição sobre o assunto é totalmente irrelevante.
Caros Amigos
A Beleza é única preocupação que deve estar na mente de qualquer arquitecto.
E estes prédios não têm qulquer beleza.
"A thing of beauty is a joy for ever" de John Keats
Obrigado por Keats, Gonçalo.
Mas isto será válido quando nos possamos pôr de acordo que têm beleza uma "leda e o cisne" de da Vinci, outra de Rodin ou ainda de Matisse, a sua "Jupiter e Leda"... ou um Preludio (por exemplo) de uma das suites de violoncelo de Bach ou, noutro caminho (e tempo) expressivo, uma das de Shostakovich...
E daí (assumo a continuação das "provocações"): que beleza há no edifício "atarracado" e sem janelas da Igreja dos jesuíta da Misericórdia de Lisboa? E a Igreja da Misericórdia em Cascais? Tem "beleza" uma coisa dessas? Tem mais ou menos beleza do que a Igreja de S. Vicente de Fora? e a torre do "nosso" farol da guia? tem beleza? será também uma torre? é. Será arquitectura? é... e não foi feito por arquitecto e quando a desenharam, ninguém pensou em beleza.
Mas Keats tem razão. E você Gonçalo, traz-nos a razão e o desejo de todos nós pela escrita de Keats. O problema é que a beleza é um problema f...
É preciso ser top-model tipo Victoria ou David Beckham para nos atrair? Ou atraem-nos muitas mais coisas que nos surpreendem, num homem ou mulher com "outras" medidas ou cores?
Muita conversa.....mas estes periscópios vao ficar no sítio errado ( e nao tenho bem a certeza se existirá um sítio certo para eles)
Lobo Villa 7-7-09
Temos aqui um pasmoso depoimento de um "arquitecto" (da treta!) que nos quer fazer crer que nem o Paulo nem o "Cidadania Cascais"(que reuniu um abaixo assinado de mais de 1500 assinaturas,nas quais me incluo),que coitaditos,não entendem as torres do Estoril-Sol hoje,tal como os coitaditos de ontem não entenderam o Parténon ou a Torre de S. Marcos de Veneza...
Recomendo-lhe,sr. "arquitecto",faça dessa sua pasmosa estupidez uma tese de doutoramento !
Caro Lobo Villa, você leu-me com impaciência e fazendo juízos apriori. E como está tão interessado em dividir o mundo entre os "que estão do mesmo lado que eu e os que não estão", nem percebeu bem, afinal, de que "lado" está este arquitecto (da treta)... mas essa sua opinião não me importa nada. Apenas me importa tentar que este blogue seja um forum de discussão e não um sítio de afirmações curtas e básicas.
É que, à custa de posições demasiado básicas, muitos interesses da(s) cidadania(s) são desprezados e manipulados pelos Poderes.
Porque é que você acha que há sempre uma estratégia especial de "contornar" os tempos de "consulta pública" dos processos? Por várias razões interesseiras, sem dúvida!... uma delas é: eh pá! não temos tempo para disparates, porque tempo é dinheiro.
Devolvo-lhe o insulto da "estupidez" e também o "da treta"... faça-lhes o que bem entender, porque, pela minha parte, doutoramentos sobre o Novo Estoril-Sol: não, muito obrigado! Dava para muitos, mas a mim não me interessa nenhum.
LOBO VILLA,23-7-09
Sr. arq. Pedro Partidário:
Da muita diarreia mental que lhe brotou ,neste blogg, retenho duas frases exemplares:
1-"...sendo propriedade privada,quem o encomenda tem o direito de fazer o que muito bem lhe apetecer..." ;
2-" E para além disso a minha posição sobre o assunto é totalmente irrelevante " ;
Quanto aos "insultos" que me devolve, o da "estupidez" e o do "arquitecto da treta",aceito este último : arquitecto não será certamente.E se o fosse,e apenas "de canudo",deveria ser responsabilizado e portanto sumáriamente expulso ,pela Ordem , se a houvesse.
Meu caro Sr. Lobo Villa,
(com pena que o debate sobre este assunto se tenha desviado do seu centro)
...este é aquele momento em que qualquer um, poderia escolher: "vou ignorar". Mas eu não tenho - em circunstância alguma - essa tentação. A de ignorar outra pessoa.
Por isso, avance. A Ordem dos Arquitectos existe (http://arquitectos.pt/). Presta um serviço público essencial, e, por isso, encorajo-o: use-o. A minha participação aqui indignou-o e, porventura, indignou muitas mais pessoas. Queixe-se. Ponha-me na ordem.
Eu facilito-lhe a vida. Dirija uma queixa contra mim para o Sr. Presidente do Conselho Nacional de Disciplina da Ordem dos Arquitectos, com o seguinte endereço: Travessa do Carvalho, 23
1249-003 Lisboa.
O meu nome é Pedro Partidário e o meu número de membro é 4371.
Qualquer outra ajuda de que necessite, estarei à sua disposição. Inclusivé, se pretender, eu próprio posso apresentar a sua participação.
Passe bem.
LOBO VILLA 24-7-09
Na verdade desviei-me,fui atrás desta imensa retórica,imprópria de um blogue,pelo que apresento as minhas desculpas a todos os leitores.
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