Câmara Municipal de Cascais
Aditamento aos termos de referência do Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística do Terreno do Hotel Miramar:
«António d’Orey Capucho, Presidente da Câmara Municipal de Cascais,faz público que, no seguimento da deliberação da Câmara Municipal de Cascais de 11.02.2008, a que se refere a proposta n.º 170/08, foi aprovado o aditamento aos Termos de Referência do Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística do Terreno do Hotel Miramar.
Dando cumprimento ao estipulado nos n.os 1 e 2 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 310/03, de 10 de Dezembro, Lei n.º 56/2007, de 31 de Agosto e Decreto -Lei n.º 316/2007, 19 de Setembro, encontra -se aberto um período de 15 dias após a data da publicação deste Aviso no Diário da República, para formulação de sugestões ou obtenção de informações.
Nesse sentido, os eventuais interessados poderão consultar a proposta de Plano no Departamento de Planeamento Estratégico, sito no Edifício Tardoz dos Paços do Concelho, no Largo 5 de Outubro, em Cascais, todos os dias úteis, das 9:00h às 13:00h e das 14:00h às 16:00h.
14 de Fevereiro de 2008. — O Presidente da Câmara, António d’Orey
Capucho.»
3 comments:
Esta notícia é o exemplo acabado de como os autarcas deste país ocultam as decisões urbanísticas que tomam,usando uma intragável linguagem "jurídica".Capucho é um autarca-jurista,cita números vários de artigos de Decretos vários,de 1999 a 2007,ironiza dizendo "...faz público que...foi aprovado o aditamento aos Termos de Referência do Pl. Porm. dos terrenos do Hotel Miramar..." .
De que estará a falar?
A opacidade é total.Nem um jurista normal conseguiria decifrar esta notícia,em tempo útil de lhe responder.
Parabéns Sr Dr Capucho!Judas era um aprendiz ao pé de Vª Exª...
6-3-08 Lobo Villa
O pior, caro anónimo (podia assinar com o seu nome?), é que parece que as alterações não são a favor da autenticidade do Monte, não são a favor da autenticidade do que resta do edifício nem a favor do que os moradores querem, mas sim a favor do facilitismo do promotor, já que parece que as mesmas se traduzem por uma coisa: demolição integral das ruínas, com manutenção, apenas, das torres. A fachada será para 'reerguer', ao bom gosto e tradição do que se vai fazendo por este país, quem sabe 'copy paste' do que foi feito no Chalet da Condessa, na Bafureira. Um mimo de 'alterações?, portanto.
Caro Paulo Ferrero:
Em primeiro,registo com simpatia dirigir-se a mim,porquanto já me dirigi a si,várias vezes, sem resposta.A última foi sobre aquelas estampas saudosistas,que nada adiantam.Mas vamos ao que interessa,o que me diz é que em vez de conservarem as ruínas restantes do Miramar,só deixam as torres.Se todo aquele Capuchiano arrazoado legal quer dizer "isto",então ele não precisava de se esconder atrás de tantos Decretos.Aquela ruína podia e devia ser restaurada,mas mais ruina menos ruína,tanto faz.O PROBLEMA reside na dupla especulação fundiária-imobiliária de implantar um gigantesco prédio
colectivo(hotel,100 quartos),num lote de moradia unifamiliar.Ao qual, por caso ,acresce um imenso interesse histórico-patrimonial(por ter sido um dos primeiros hoteis de "charme " verdadeiramente antigo,e o primeiro casino,o que bastaria para o classificar e restaurar!).
Aquela ruína perdeu-se por falta de cultura do Dr.Capucho(escudado num PP que fura um PDM em revisão...etc e tal)
Em conclusão:agora,mais ou menos ruina,tanto me faz:queria era o restauro do Miramar,como tal,como casino ou pequeno hotel de "charme",sem destruição do jardim e sem o gigantismo daquele prédio ao lado daquelas moradias,fora da escala daquele sítio!Tal como o novo Estoril-sol o pior é o gigantismo volumétrico.
Já agora ,eu assino o meu nome no sítio anónimo,porque não sou da Google/Blogger e só me aceitam como anónimo.
7-3-08 Cumprimenta,Lobo Villa
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