Monday, June 28, 2010

Grupo de jovens fez distúrbios e roubou passageiros num comboio de Cascais

In Público (28/6/2010)

«A polícia levou para a esquadra 15 jovens, dos quais três vão ficar detidos, de um grupo de cerca de 40 que, no sábado ao fim do dia, provocou o alarme, com assaltos e desacatos, num comboio da linha Lisboa-Cascais, disse ontem à agência Lusa uma fonte do comando da PSP.

O grupo, com cerca de 40 jovens, veio da zona de Sacavém e embarcou numa das estações próximas das praias da linha de Cascais, começando a provocar desacatos e a ameaçar passageiros, tendo concretizado pelos menos dois roubos.

"Furtaram uma bolsa com dinheiro e um telemóvel, segundo as testemunhas ouvidas, mas admitimos que possa ter havido mais roubos, porque as pessoas foram saindo nas estações", disse o oficial de serviço no Comando Metropolitano da PSP de Lisboa.

Polícias à civil entraram no comboio em Algés e conseguiram pôr fim aos distúrbios, que acabaram com vários jovens a serem levados pela polícia, já em Alcântara. No total, 15 membros do grupo foram levados para a esquadra do Calvário e os restantes fugiram. Três são maiores de idade e vão ficar detidos para serem levados ao juiz, que decidirá as medidas de coacção a aplicar-lhes, depois de ouvidos os testemunhos de alguns lesados que apresentaram queixa.

Outros quatro foram identificados por pessoas lesadas como tendo participado nos desacatos, mas, sendo menores de 16 anos, foram entregues aos pais, depois de feita a participação por actos ilícitos. Os outros detidos foram identificados e depois libertados pela polícia. As ameaças aos passageiros, segundo as testemunhas ouvidas pela polícia, terão sido feitas sem armas mas "com acção física".»

1 comment:

Anonymous said...

Lobo Villa

Este retrato do "assalto ao combóio" de Cascais(mais um) é tratado como se fosse uma coisa rotineira e normal ,nada tendo a ver com a realidade política/económica do nosso país(e como se a polícia controlasse a situação (dos 40 ladrões,15 foram detidos,3 vão a juíz ?...)
Na Grécia vêm para as ruas, aqui vêm para os combóios,por agora.
Será que a crise da gestão desta crise não existe ?