Monday, March 03, 2008
El Corte Inglés / Press Release da AECC:
Press Release "El Corte Inglés no Concelho de Cascais - A Estucada Final no Comércio"
A Associação Empresarial do Concelho de Cascais teve conhecimento, através de consulta pública do Procedimento de Autorização de Instalação no Ministério da Economia, que o El Corte Inglés pretende instalar-se na Torre da Aguilha (Freguesia de Carcavelos) entre a A5 e a Variante à EN 6-7, em terreno rústico com 63.565 m2, que já foi objecto de contrato-promessa de compra e venda e onde se refere que a Câmara Municipal de Cascais está a elaborar um Plano de Pormenor Simplificado para permitir a sua construção.
Estamos a falar de um edifício com uma área total de 194.463 m2, 14 pisos (8 acima do solo e 6 no subsolo - parque de estacionamento com 87.533 m2, para 2.840 viaturas), uma zona comercial de 46.164 m2, que contempla 11 salas de cinema (3.200 lugares) e ainda um espaço para cargas e descargas (2.617m2), representando no total uma volumetria de 780.091 m3. A abertura está prevista para 2009, estando estimada para o primeiro ano uma facturação na ordem dos 150.000.000,00 €.
Curiosamente, o Plano Director Municipal (PDM) de Cascais prevê para essa localização um “Espaço de Desenvolvimento Estratégico” - espaço destinado ao cumprimento de objectivos estratégicos da Administração Municipal e Central. Acontece que, o edifício que se pretende ali implantar, sendo um espaço maioritariamente comercial, desvirtua totalmente esta definição. Resta-nos esperar para ver com que facilidade será alterado o PDM nesta zona, para permitir tal construção.
Pretende-se instalar uma estrutura comercial desta dimensão numa zona em que, para além da rede viária ser deficitária para as infra-estruturas circundantes, está já comprometida com diversas grandes superfícies, pois num raio de apenas 1 km, encontramos: um Mini-preço, um Stationmarché, um Bricomarché, um Intermarché, um Plus, um Lidl e, um E. Leclerc, este último em fase terminal de construção.
É do conhecimento de todos que o comércio de rua no Concelho está a atravessar grandes dificuldades, e esta poderá ser a “estocada de misericórdia”, que estava a faltar para o matar de vez.
Por tudo isto, a Associação Empresarial do Concelho de Cascais é totalmente contra a implantação de mais este grande espaço comercial no Concelho, tendo já manifestado formalmente esse facto ao Ministério da Economia e à Câmara Municipal de Cascais.
A Associação Empresarial do Concelho de Cascais teve conhecimento, através de consulta pública do Procedimento de Autorização de Instalação no Ministério da Economia, que o El Corte Inglés pretende instalar-se na Torre da Aguilha (Freguesia de Carcavelos) entre a A5 e a Variante à EN 6-7, em terreno rústico com 63.565 m2, que já foi objecto de contrato-promessa de compra e venda e onde se refere que a Câmara Municipal de Cascais está a elaborar um Plano de Pormenor Simplificado para permitir a sua construção.
Estamos a falar de um edifício com uma área total de 194.463 m2, 14 pisos (8 acima do solo e 6 no subsolo - parque de estacionamento com 87.533 m2, para 2.840 viaturas), uma zona comercial de 46.164 m2, que contempla 11 salas de cinema (3.200 lugares) e ainda um espaço para cargas e descargas (2.617m2), representando no total uma volumetria de 780.091 m3. A abertura está prevista para 2009, estando estimada para o primeiro ano uma facturação na ordem dos 150.000.000,00 €.
Curiosamente, o Plano Director Municipal (PDM) de Cascais prevê para essa localização um “Espaço de Desenvolvimento Estratégico” - espaço destinado ao cumprimento de objectivos estratégicos da Administração Municipal e Central. Acontece que, o edifício que se pretende ali implantar, sendo um espaço maioritariamente comercial, desvirtua totalmente esta definição. Resta-nos esperar para ver com que facilidade será alterado o PDM nesta zona, para permitir tal construção.
Pretende-se instalar uma estrutura comercial desta dimensão numa zona em que, para além da rede viária ser deficitária para as infra-estruturas circundantes, está já comprometida com diversas grandes superfícies, pois num raio de apenas 1 km, encontramos: um Mini-preço, um Stationmarché, um Bricomarché, um Intermarché, um Plus, um Lidl e, um E. Leclerc, este último em fase terminal de construção.
É do conhecimento de todos que o comércio de rua no Concelho está a atravessar grandes dificuldades, e esta poderá ser a “estocada de misericórdia”, que estava a faltar para o matar de vez.
Por tudo isto, a Associação Empresarial do Concelho de Cascais é totalmente contra a implantação de mais este grande espaço comercial no Concelho, tendo já manifestado formalmente esse facto ao Ministério da Economia e à Câmara Municipal de Cascais.
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8 comments:
Não é por acaso que se adopta uma designação de "Espaço de Desenvolvimento Estratégico" - a noção de desenvolvimento é subjectiva quanto baste e as estratégias dependem muito... de várias coisas!
É lamentável que continuem a cometer-se crimes urbanísticos como este (e outros!) no concelho - em nome do desenvolvimento (qual?), da qualidade (de quê?) e da estratégia (para que objectivo?)
bem mas a coisa tem contornos bem mais trágicos... quem quiser encontrar coisas giras que investigue...na camara, no ministério da economia... e vão ver quem são os responsaveis por este projecto...mais valia que fosse no Villa
Bem pode a AECC fingir que a CMC está a "traí-la".A AECC anda de braço dado com a CMC e enquanto não romper com a CMC,nada feito.Porque esta tem uma "arma"
fatal e única na Europa que é com um Plano de Pormenor poder furar um Plano Geral(um PDM).Portanto pode especular á sua vontade e passar por cima das AECC todas.Enquanto não impugnarem judicialmente esta corrupção legal,nada feito!Tentem o Tribunal Europeu,porque têm razão.É uma desvergonha o que as grandes superfícies andam a tramar contra o pequeno comércio,com a cumplicidade das ASAES e dos Capuchos deste País.Destróiem o PATRIMÒNIO comercial e edificado.
Vão para a rua com cartazes,é a única maneira deles se envergonharem!
6-3-08 Lobo Villa
Durante o 1º mandato de Antonio Capucho, foi prometido que o Corte Inglês nunca seria autorizado a vir para Cascais. Vamos lá saber porquê da mudança de ideias, da verdade se transformar em mentira, do branco no preto? Terá sido o mercado económico que mudou ou as influências politicas???
Nessa data, mesmo com a promessa feita, foi lançada uma tentativa que provocou forte reacção da AECC e empresários. Refiro-me a uma época (bem recente) em que a Associação representava e DEFENDIA os comerciantes. Agora, como diz, andam de braços-dados.
È uma vergonha de quem licencia, de quem lança comunicados mas nada faz e também nossa, que comemos e calamos.
Trata-se de outro Cascaishopping a arruinar o empresariado local e a infligir uma pressão urbanística imensa na área envolvente.
Trocam empregos de locais por outros (menos) empregos espanhóis.
ser� por isto que est� a haver a press�o constante sobre os comerciantes e empres�rios em cascais... � as descargas... os estacionamentos as obras por fazer os beneficios de uns em proveito de outros... ent�o uns s� podem fazer descarga em sitios indicados at� as 10:30 e a senhora que est� em frente da perfumaria cordeiro tem o carro ali na rua at� as horas que entender...at� quando aturar estas merdas... esta na hora de fecharmos uma rua ou as lojas durante umas horas em protesto. Pagamos tudo, tiram-nos tudo e a cmc o que e que eles fizeram em prol do comercio e empres�rios de cascais... NADA Capucho aproveite a boleia e ja que se vai demitir da presidencia da assembleia do Psd cascais demita-se j� da CMC por favor...j� n�o o aguentamos mais v� se embora
Viva Cascais abaixo os abutres
Mais uma cambalhota ou mais um Capucho que enfiamos....
O que faltará acontecer, para o homem fazer as malinhas ?????
O que falta acontecer é apenas não votarmos mais "capuchos"...
Zé Maria,Malveira
Esta é uma área residencial deficitária em comércio.
Os moradores quando querem fazer o que chamamos "as compras do mês" deslocam-se ao concelho vizinho de Oeiras, ao Oeiras Parque, para ali efectuarem as suas compras.
É claro que também compramos no Lidl, no Intermarché ou no Pingo Doce (Oeiras), mas todos sabemos que estão sempre cheios e que se quisermos fazer compras para o mês para toda a família é impraticável nesta lojas de média dimensão.
E depois, nos tempos que correm, para o bem e para o mal, as pessoas procuram zonas de convívio, lazer, cinemas, etc.
Mais uma vez se deslocam a gastar o seu dinheiro no hospitaleiro concelho vizinho.
Enfim.
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