Wednesday, January 10, 2007
A culpa não morre solteira.
Meus caros amigos ....
Quantas vezes aqui não criticamos, sugerimos, perguntamos...sobre o porquê das coisas.
O porque da bomba, da torre, do Estoril-Sol, do Hospital, do comércio, do corte-inglés...( tema de conversa ....numa outra altura...), etc...Mas pensam que serve de alguma coisa estas nossas divagações ....?A malta só quer saber do «meu», do «pilim», do «guito», do « o que é que eu ganho com isso»...Não querem saber do ambiente que os rodeiam, de Cascais, do orgulho nesta nossa terra, de ter aparecido num jornal Inglés ( presumo que o Independent) que Cascais é a mais bonita, sossegada terra portuguesa ( mais ou menos isto para ser honesto).
Isso tudo são balelas . As reuniões camarárias são a coisa menos participada nesta terra ... E depois criticamos a falta de oportunidade que nos dão para participar. Somos egoistas. Só sabemos criticar quando não temos a responsabilidade de o fazer, ou seja, criticos de bancada.Ou de rua. Portanto meus caros concidadãos, partilhando esta nossa «cidadania»... assumo a culpa é nossa. Pelo não querer saber ou não saber o que fazer a culpa é nossa....
Quantas vezes aqui não criticamos, sugerimos, perguntamos...sobre o porquê das coisas.
O porque da bomba, da torre, do Estoril-Sol, do Hospital, do comércio, do corte-inglés...( tema de conversa ....numa outra altura...), etc...Mas pensam que serve de alguma coisa estas nossas divagações ....?A malta só quer saber do «meu», do «pilim», do «guito», do « o que é que eu ganho com isso»...Não querem saber do ambiente que os rodeiam, de Cascais, do orgulho nesta nossa terra, de ter aparecido num jornal Inglés ( presumo que o Independent) que Cascais é a mais bonita, sossegada terra portuguesa ( mais ou menos isto para ser honesto).
Isso tudo são balelas . As reuniões camarárias são a coisa menos participada nesta terra ... E depois criticamos a falta de oportunidade que nos dão para participar. Somos egoistas. Só sabemos criticar quando não temos a responsabilidade de o fazer, ou seja, criticos de bancada.Ou de rua. Portanto meus caros concidadãos, partilhando esta nossa «cidadania»... assumo a culpa é nossa. Pelo não querer saber ou não saber o que fazer a culpa é nossa....
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1 comment:
Culpa nossa? É, é culpa nossa sim! Caro E. Fagundes, é uma culpa "nossa", generalizada por um lado, mas também, por outro lado pessoal, individual, é verdade!
...passaram não sei quantas gerações (não muitas, para a transformação em causa) mas ainda temos o comportamento atemorizado e "dócil" com que o Estado Novo - hábilmente - nos conformou. A técnica "educativa" foi boa. Funcionou. E hoje ainda nos posicionamos e vemos demasiadas coisas pelo mesmo prisma.
...mas a culpa não é só dos cidadãos comuns. Os nossos governantes (a todos os níveis da governação mas, particularmente os autarcas), descobriram o "incómodo" que os cidadãos participantes causam: discussões absurdas e desinformadas, projectos que se atrasam nas decisões, projectos que se anulam e que davam tanto jeito inaugurar em vésperas de eleições... Garanto-lhe que hoje, as autarquias manipulam muitíssimo bem a informação, de forma a reduzir a capacidade de participação dos cidadãos. Quando informam de alguma coisa, normalmente as decisões estão tomadas. É tarde demais para a cidadania. Esta, a cidadania, a participaçã, não se efectiva sem informação. E a classe governante manipula a informação para condicionar a participação (entre o Estado Novo e hoje...).
O caso do hospital - que relembra - é um misto de "desnorte" (por causa dos muitos interesses envolvidos e da escassez de recursos) e de informação a "conta-gotas"!
Até lá... até ao novo hospital-surpresa, ficamos à espera que um técnico da ASAE apanhe uma salmonela a comer bifes, e tenha de ir à urgência de Cascais! (Porque os decisores - autarcas, ministros, deputados - não é lá que tratam das salmonelas). Pode ser que assim, a "coisa" acelere.
No entretanto, para uma boa participação, temos de procurar a informação A QUE TEMOS DIREITO por lei (Dec-Lei nº83/95), para podermos exercer o outro Direito: O Direito à participação "na formação das decisões ou deliberações" que nos dizem respeito, isto é, todas as que "interferem" com as alterações do bem público.
Há ideias?
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