Thursday, March 27, 2008

O Monstro está de volta!!!!


Saiu hoje na Time Out.

Fiquei sem palavras...

19 comments:

francisco feijó delgado said...

Aqui discordo. Acho que seria uma mais valia para Cascais a vários níveis, além de que o molhe de betão que corta a vista do horizonte, já lá está desde o dia em que inauguraram a marina.

Grave, grave, em termos estéticos, é o pontão de reabastecimento mesmo no meio da baía. Mas desse ninguém fala.

Agora, como tudo que tenha mais de 10 andares, dúvido que vá para a frente.

Anonymous said...

Este comentário do Sr "scheeko",um jovem "a caminho da biologia",como se auto-define,(ver seu blogg),fará sentido,consigo próprio(?),quando defende um hotel de 100m de altura em forma de "Phalo-erectus",ou seja um biológico Pénis erecto em ferro e vidro no meio da Marina,com 33 andares...Mas resmunga,estéticamente, com um molhe e um pontão(com 0 pisos),no meio da baía?
E lamenta que tudo o que tenha mais de 10 andares não vá para a frente?...
Francamente,sr. "scheeko"...

27-3-08 Lobo Villa

Anonymous said...

Por amor de Deus,torres como esta nem em Cascais nem na Malveira nem em sítio nenhum!
Torres destas,há várias em projecto
há anos!É preciso deitá-las abaixo!
Dildos e vibradores há á venda nas sex shops,praa quem precisar.

Zé Maria,Malveira

francisco feijó delgado said...

Não sei exactamente qual é o problema de ter um aspecto fálico. Se fosse por isso, os egípcios não teria feito os obeliscos, não haveria torre Eiffel, nem Empire State Building, etc. Sinceramente não é argumento que faça muito sentido; dizer que trará problemas de trânsito, que não há escolas no concelho para tamanho aumento populacional, ou simplesmente que acha feio era bastante mais razoável. O Swiss Re de Londres (http://en.wikipedia.org/wiki/Swiss_Re) ou a torre Agbar de Barcelona (http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Glories.jpg) são muito mais "fálicos" e sinceramente tenho pena de não os poder ver em Portugal.

Eu não acho que fique feio (discutível, claro, mas em última análise, um elemento importante na decisão do que se constrói), pelo contrário, acho bastante bonito e acho que só valorizaria Cascais. Também sei que renderings não são a realidade e que há que tomá-los com "um grão de sal".

Não sou pela altura, só pela altura (o Sheraton é horrível, as Twin Towers não são nada de extraordinário, S. Marcos é abominável), mas a verdade é que é muito comum em Portugal achar-se que a altura destoa (o que é verdade, já que quase tudo o resto é baixo) e que isso é mau. Não acho que a diferença de alturas, só por si seja má. Há que ver, projecto a projecto. Se fosse só pela diferença relativa de alturas dos edifícios, então, mais uma vez, não haveria Empire State Building, Swiss Re etc., etc., etc.

"Mas resmunga,estéticamente, com um molhe e um pontão(com 0 pisos),no meio da baía?" - Exactamente, lá por ser pequeno não quer dizer que seja mais inofensivo. Há aí abortos e monos muito pequeninos, mas visualmente mais ofensivos que muitos arranha-céus.

Na maioria dos casos é mais um sintoma da pequenez e tacanhez lusitana.

Anonymous said...

SCHEEKO:
Gostei da generosidade dos seus argumentos.Embora confusos.Eu também não estou a discutir o aspecto fálico-ou-não nem a altura disto ou daquilo.
A dicussão aqui é sobre uma torre de 100m de altura bem no meio da Baía de Cascais ,uma das paisagens mais belas e mais desanuviadas do mundo.Se esta torre se fizesse,porque não mais outra e mais outra?
E a Paisagem da Baía?E do resto da ESCALA da Vila de Cascais?
Não se deixe enredar na discussão das "torres" e dos Empire-States,que isso é outra discussão,de mais-valias fundiárias,que felizmente(ainda) não é o caso.
Os jovens arquitectos têm este seu pendor(eu tive),mas isto passa-lhes.
A um Biólogo só posso dizer, que o HOMEM não foi feito para viver em "torres" nem em prédios com mais de 4 pisos.Há mil estudos sobre o assunto.
Um abraço

28-3-08 Lobo Villa

francisco feijó delgado said...

Caríssimo, só falei no aspecto fálico porque foi basicamente o único "argumento" que apresentou. Agora apresenta dois. Vamos discutí-los. O primeiro: o aspecto estético. O lado estético é sempre o mais complicado de discutir porque não é objectivo. Eu acho que tenho melhor gosto, mas não há forma de o provar, se é que há tal coisa a que se possa chamar melhor gosto. Fala de uma torre de 100m no meio da baía, numa vista desanuviada que é a vista do atlântico que se tem de Cascais. Eu pessoalmente acho que a integração de elementos humanos na Natureza pode ser benéfica e neste caso, pelas imagens e pela minha imaginação, acho que iria sê-lo. Acho que seria uma paisagem ainda melhor. É discutível, mas é a minha opinião. Quanto à vista desafogada, concordaria com o argumento antes de ter sido construída a marina. Depois disso, o molhe de betão que lá está deu cabo dessa vista que fala. Acho que hoje está pior do que era. A torre viria melhorar. A questão da escala que fala é aquilo que eu referia como a típica reacção do DESTOA. Qual é o problema de haver várias escalas? Eu, mais uma vez, não vejo problema estético no contraste. Se fosse assim, o Marquês de Pombal teria criado ruinhas estreitas na Lisboa pós-terramoto. Graças a Deus, ou outra coisa qualquer, que não o fez e hoje é considerado como um visionário.

Segundo argumento: as torres não são feitas para homens, há mil estudos sobre o assunto. Este é um argumento válido. Confesso que não estou a par desses estudos, mas sei que mais torres se constroem pelo mundo fora. Não falo de torres de habitação como as que temos nos subúrbios de Lisboa, mas torres como a espira de Calatrava em Chicago etc. Sempre vivi em apartamentos (embora em prédios de menos de quatro andares, é verdade, exceptuando a minha última habitação; desde o verão que vivo num 11º andar) e não tenho nada contra isso. Pelo contrário, entre um bom apartamento no centro duma cidade, ou uma moradia noutro sítio qualquer, não hesitaria pelo primeiro. Sim, as torres serão uma questão "fundiária" como fala, mas não vejo problema em que sejam também manifestações artísticas e urbanísticas. Como disse no post anterior, não sei o impacto urbanístico que teria uma torre dessa dimensão na vila e termos de acessos, serviços, aumento populacional etc. Mas em termos estéticos, a minha opinião é de que o impacto seria muito positivo.

São válidos os seus argumentos mas não comungo deles. E quando fala de devaneios de jovens arquitectos, já vi muita coisa "rasteirinha" muito má, estética e funcionalmente falando.

Anonymous said...

Scheeko:
Pensei-o de boa-fé e até lhe mandei um abraço.Retiro ambos.
Estávamos a falar de interesses OBJECTIVOS para Cascais:
-de uma torre de 100m de altura que
continuam a querer construir no meio da Baía de Cascais(a Marcascais,a Promontorio e o Pres.Capucho);
-da Paisagem da Baía e da Escala da Vila;
-da especulação e das mais-valias de uma Torre(e do Empire-State etc);
A sua resposta aos meus argumentos foi nula!Mas o pior foi que imbecilizou.
E das várias imbecilidades que referiu,respondo-lhe só a uma,por não ser exclusivo seu,por fazer parte da imbecilidade nacional,que é:"eu gosto","eu tenho melhor gosto","o lado estético...não é objectivo",(etc).
O chamado "gosto" é a Cultura; a Cultura é OBJECTIVA e dicute-se,sendo esta a base da Civilização Ocidental.
A Estética é uma ciência e sua base é a Escala(bases Matemáticas e Filosóficas).
A Escala era usada com muito respeito,já(a.C.) nos Templos egípcios e continua a usar-se,da Arquitectura á Música... apesar dos Scheekos-espertos todos deste país...
A Cultura,a Paisagem,a Escala,existem e são OBJECTIVAS.
Felizmente!O gosto do Scheeko,neste caso,felizmente ninguém sabe o que é.
Ou melhor,ao seu gosto "estético" subjectivo pela Especulação fundiária/imobiliária daquela torre de 33 andares no meio da Baía,os cascalenses já disseram que não,OBJECTIVAMENTE!

30-3-08 Lobo Villa

Anonymous said...

Já fui um adepto da Torre da Luz mas pensando bem e admirando a paisagem desde, por exemplo, a praia da Rainha... realmente destoa não fica bem... Agora querer ...porque sim e á força é complicado sua explicação.Dizer que prefere morar num prédio de 11 andares do que numa moradia... é estranho muito estranho!

francisco feijó delgado said...

Caríssimo Lobo Villa,
não sei porque acha que o ofendi e garanto-lhe que falo tudo o que digo faço-o em boa fé e de forma séria. Lamento também que ache os meus argumentos imbecis (lembro o primeiro post em que apenas se referia à forma fálica, muito antes de falar em Estética, Cultura ou outra coisa qualquer - aliás, como deve saber, as formas fálicas estão presentes transversalmente em qualquer cultura humana).

Quanto aos interesses subjacentes à construção de uma torre, se fala em corrupção, interesses imobiliários, ou simplesmente a vontade de fazer dinheiro pondo de lado a beleza e destruindo a Estética, não nego que não possam existir e, se neste caso existem, não será seguramente o único exemplo a nível nacional. Como não tenho dados acerca desta temática, não vou entrar por aí. Não estranharia que existissem esses interesses e sim, concordo consigo, são totalmente objectivos. O único dado que tenho é relativamente ao Presidente da Câmara que dirigiu as seguintes palavras a um amigo meu, no ano passado: "(...) Eu próprio considerei aquela torre uma peça escultórica belíssima mas inadequada para aquela localização. (...)". Eu pessoalmente não tenho qualquer interesse financeiro ou familiar ou de qualquer espécie na torre, portanto a minha defesa da sua construção nada tem que ver com isso. E sim, seria contra qualquer manobra de corrupção. Aliás, grande parte da minha vida, ao olhar janela fora, tive de me contentar com um monstro branco, levado até ao fim da sua construção já depois de embargado e à vista de todos. Pior é o proprietário da moradia, à distância da qual o dito prédio de cerca de oito andares se situa a menos de 3 metros. Falo do monstro que está no Monte Estoril, numa praceta junto à Rua do Pinheiro, ao hotel Miramar.

Não estudei arquitectura ou arte. Graças aos meus pais, tenho uma cultura minimamente abrangente para perceber várias expressões artísticas e saber apreciá-las. Sou um consumidor e defensor aberto da cultura, tendo até formado uma associação juvenil cultural no concelho de Cascais (neste momento desactivada). Não percebo o porquê da alusão ao chico-espertismo. Sempre me esforcei em tudo o que fiz e não vivo à custa do trabalho de ninguém. Voltando atrás, como disse, não estudei Estética nem Escala, mas discordo de si quando diz que "gosto" é cultura. Gosto significa critério artístico. Será construído e desenvolvido com raízes na cultura em que estamos imersos, mas não deixa de ser individual e livre. O fado faz parte da cultura musical portuguesa, mas posso ou não apreciá-lo; esse critério é o gosto, e não é por não gostar de fado, que ele deixa de ser cultura.

Lá por gostar não quer dizer que tenha de impor o meu gosto às outras pessoas. Parece que o senhor está a impor-me aquilo que eu devo apreciar. Obviamente que, se a maioria não gosta da torre não se constrói. Isso não significa que eu não continue a gostar dela e a preferir que a tivessem construído. Nesse sentido claro que acho que o meu gosto é melhor que o dos outros, simplesmente não é o maioritário e portanto não se traduziu na concretização da construção. Não vejo o que isso tem de imbecil.

Quando diz que a Estética é uma ciência, suponho que não diga que seja uma ciência no sentido de que obedece ao método científico. Será uma ciência no sentido de que é um corpo de conhecimento organizado sistematicamente. Ora essa ciência de que fala trata da compreensão e da recolha analítica dos elementos artísticos ao longo do tempo. Não força, nem impõe nada acerca do futuro. Que as novas manifestações artísticas e estéticas sigam elementos do passado, é perfeitamente natural, assim como é natural que evoluam e tragam novos elementos à tal cultura de que fala. E essa evolução não é previsível. Nesse aspecto, não é uma ciência objectiva, no sentido de que não é capaz de prever o futuro do seu objecto de estudo.

O meu gosto é aquilo que é. Não vivo em Portugal, por agora, por isso não lhe posso mostrar a decoração do meu quarto, ou exemplos de arquitectura que gosto, embora, se quiser, posso-lhe nomear livros que aprecio, filmes que vejo, arquitectos e obras que me interessam, quadros que admiro, ou cidades em que gostaria de viver. Imbecilidade é o senhor dizer que eu gosto da torre pelo lado especulativo. Gosto porque a meu ver acho que esteticamente valorizaria a paisagem. Posso até estar enganado e não gostar quando estiver construido, uma vez que os únicos dados que tenho são um ou outro "rendering" apresentado pelos arquitectos.

Por fim, se os cascaenses disseram que não, a única coisa que tenho de fazer é respeitar, mas isso não implica que tenha de mudar o meu gosto, ou que tenha de me calar. Em resposta ao último comentário, eu não gosto porque sim, nem à força, eu gosto porque me apraz, porque esteticamente, como disse, penso que valorizaria a paisagem. "Dizer que prefere morar num prédio de 11 andares do que numa moradia... é estranho muito estranho! " - não sei o que tem de estranho, como digo, é uma questão de gosto. Não forço ninguém a viver num 11º andar. Será um gosto minoritário, sim; falo disto com muita gente e de todos os portugueses que conheci, exceptuando um número que se conta pelos dedos de uma mão, o sonho é ter uma casa, uma moradia, com jardim, onde podem passear o cão e ter os filhos a brincar enquanto assam o almoço no grelhador. O meu sonho não é esse. Preferia viver num belo apartamento no meio do Chiado, sem cão, nem gato, pássaro ou feijão carrapato, mas com uma grande sala, com uma grande janela virada para o Tejo.

Não sei o que isto tem de imbecilidade, nem de ofensivo e o Sr. (Arquitecto?) Lobo Villa, está à vontade para retirar abraços. Apenas expressei a minha opinião e aquilo que penso serem razões válidas para poder apreciar o projecto numa perspectiva estética. Não imponho nada a ninguém e o que digo é o que sinto e penso, e faço-o de boa fé.

Anonymous said...

facil gostar da torre nao morando cá... não cheirando a maresia pela manhã o barulho das gaivotas...das ondas o brilho do mar...os barcos de pesca ondulando com o seu reflexo nas ondas...assim sim é mais facil gostar desta torre... tambem gostava se fosse feita noutra terra qualquer
Eduardo Santini

francisco feijó delgado said...

Quando o projecto da torre começou vivia aí. Vivi em Cascais 25 anos, toda a minha vida e a irei voltar. E sim, sinto a falta de tudo isso que enumera. Não desejo aos outros aquilo que não gosto, pelo contrário.

E é achando que a paisagem melhoraria que defendo a torre. E acho também que os seus gelados melhorariam numa paisagem ainda mais bonita, não pelos gelados, que não sei se podem melhorar muito mais, mas pelo conjunto da experiência.

Eu percebo que não gostem do projecto e que não compreendam as minhas razões, mas não tentem fazer-me passar por um defensor de interesses imobiliários ou de querer o mal para o Concelho. Vivi toda a minha vida no Concelho de Cascais, andei em quatro escolas no Concelho (uma privada, que já nem existe, e três públicas), organizei e ajudei a dinamizar eventos para a sociedade, tenho família residente, grandes amigos e o meu pai sepultado no Concelho de Cascais, fartei-me de correr o paredão, cresci a ser passeado no visconde da Luz e nos jardins do Casino, banhei-me de Carcavelos ao Guincho, comi gelados no Santini, queques na Parede e cachorros na Guia, velejei na Baía quando a marina ainda não existia e era uma aventura entrar no cais norte. Estudei e trabalhei os últimos sete anos em Lisboa mas o prazer de todos os dias poder seguir o mar na maravilhosa linha que é a linha de cascais e o poder cheirá-lo logo pela manhã, ou ao fim-da-tarde, no regresso de um longo dia é uma memória que nunca esquecerei.

Por tudo isto não admito que digam que defendo um projecto contra os desejos de Cascais. Admito que possa estar enganado e, como disse anteriormente, não o imponho a ninguém. Mas defendo-o na convicção de que esteticamente seria uma mais valia. Mais uma vez, ressalvo que não tenho dados sobre o enquadramento e o impacto em termos socio-urbanísticos para me poder pronunciar sobre isso, portanto, a minha defesa é unica e exclusivamente em termos do aspecto estético

francisco feijó delgado said...

no último parágrafo, há um lapso e onde digo "desejos de Cascais" queria ter escrito, "interesses de Cascais"

Anonymous said...

Então como pode desejar que se mude a figura de uma vila piscatória com este tipo de edificios? Não digo que seja contra Cascais...(gostos não se discutem) mas compreenda é dificil de perceber.
Cumprimentos
Eduardo Santini

francisco feijó delgado said...

Bem, o mundo evolui. Diga-me, que percentagem dos cascaenses é pescador? Quanta da juventude de Cascais seguirá essa profissão? Que parte dos edifícios da vila garantem a manutenção dessa actividade? Quão importante é essa actividade para o futuro da vila? Mesmo a designação de vila é artificialmente mantida com propósitos turísticos/de charme, como saberá.

Não penso que este edifício propriamente dito fosse destruir a identidade de Cascais, mas complementá-la e renová-la. Os edifícios podem fazer isso: veja o caso da Knsthaus de Graz (http://www.kiwipulse.com/kunsthaus-graz-friendly-alien/) ou o caso de Bilbao. Deu cabo da cidade? Não, pelo contrário (não querendo com isto pôr em pé de igualdade os edifícios, mas apenas adiantar que a nova arquitectura pode ajudar na renovação das cidades).

Se me perguntasse se se deve arrasar Cascais velha? Com isso, claro, não poderia concordar, destruiria completamente a identidade; agora neste caso penso que não estejamos perante essa situação. Acho que temos casos mais graves no Concelho, como o CascaisVilla ou até mesmo o Jumbo (que já nos habituámos há tanto tempo que quase ninguém liga). E veja, há exemplos recentes de uma Cascais moderna, como o Mirage e o "cãozinho" do Gonçalo Byrne (vamos lá ver como isso fica).

Não quero transformar Cascais numa Quarteira, nada disso (apesar de exemplos desse tipo não faltarem ao longo do Concelho, como os Jardins da Parede, ou certas partes da Guia), mas será que o futuro de Cascais passa por mantermos uma vila histórica imutável, presa a uma actividade que já não é a principal dos seus habitantes, ou pela construção de uma vila moderna, mantendo uma forte ligação ao passado? Cascais não é Óbidos, nem Sortelha, e equipamentos e infra-estruturas mais ou menos recentes como a Marina, o futuro museu da Paula Rego, ou os hotéis que mencionei, vão mais no sentido duma Cascais moderna ligada às suas raízes. A meu ver a torre contribuiria nesse sentido. Posso estar redondamente enganado, mas é o que acho.

Anonymous said...

Acho que não... não vale o preço que a torre exige a Cascais... é o abrir da caixa de Pandora...olhe Cascais desde a marginal em frente ao Miragem e veja o declive Serra/Cascais em direcção ao mar...É da terra... a evolução mar/pescadores/serviços turistico-habitação/habitação. Tudo em harmonia. A torre perde o seu lugar na ordem... é contranatura. Desculpe esta minha visão não artistica mas é a visão que resulta da demorada entrada em Cascais...
Cumprimentos
Eduardo Santini

Anonymous said...

SCHEEKO
A sua "argumentação" está a ficar auto-piedosa e auto-destrutiva.
Resultando mentirosa,certamente, e talvez alienada.Mas provocatória é,sem dúvida!

Respondendo a Eduardo Santini ,disse,p. ex.:"E acho que os seus gelados melhorariam numa paisagem ainda mais bonita,não pelos gelados..."(etc)
(Isto a propósito de uma torre de 100m na Marina...é paranóia).
Quanto á Estética e á Escala(daquele Torre de 100m na Marina) diz:"eu não estudei Estética nem Escala mas discordo de si"...(isto é auto-flagelação")

-"Porreiro pá!" dirá o Sócrates político,que partilha consigo estas mesmas ignorâncias.

-Sócrates(o verdadeiro,o Filósofo) disse:"Penso ,logo existo";

-Sheeko,disse:"Gosto,logo existo"...ou,
"Gosto de uma Torre de 100m na Marina,logo existo..."


1-4-08 Lobo Villa

Anonymous said...

Ninguem para estes absurdos! Não é só no futebol que existe corrupção...quem explica o abuso das ditas "obras de autor" para justificar a sua construção.
Vergonhoso e por todo o lado é esta vergonha, quando não consegues aprovar, vai buscar um arquitecto de renome, ficam todos arrepiados e passou a ser arte.
Varios e exemplos no nosso territorio, de Lisboa, passando pela Amadora ( por exemplo na Falagueira a Nova Amadora, vão lá ver quem são os autores)atá Cascais.
Tristeza este país está a saque!

Anonymous said...

Credo! Uma torre opusday

Anonymous said...

...Uma torre abusadamente alta que mais parece um vibrador...um monte de contentores envidraçados no novo Estoril Sol "Favela dos ricos"...tudo isto tem um nome...EXPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA,chegou a cascais e veio para ficar!