Wednesday, November 21, 2007
Tranquilidade, portanto.
In Público (21/11/2007)
«Câmara de Cascais garante que não autorizará construção na zona do autódromo do Estoril
Autarca avisa que qualquer projecto "precisa de licença da câmara, mesmo no caso de demolição"
A Câmara de Cascais nunca autorizará a construção na zona do autódromo do Estoril por estar numa área de parque natural, garantiu ontem o vice-presidente da autarquia, Carlos Carreiras.
"O autódromo do Estoril está inserido numa área de parque natural, pelo que não é possível construir nesta zona, nem o licenciamento o permite", disse o autarca do PSD, após a Parpública anunciar que aceita propostas para a compra da totalidade do capital da CE-Circuito Estoril, empresa que controla o autódromo, impondo como prazo o ano de 2012 para a continuação da exploração da infra-estrutura. Questionado sobre se o autódromo poderá ser demolido a partir de 2012, para que no seu lugar seja edificada qualquer construção, Carlos Carreiras lamentou a posição da Parpública, realçando que "não é nada clara" sobre esta matéria.
"O Governo parece querer tirar o autódromo de Cascais e construir um outro no Algarve, em Portimão, que se situa em Reserva Ecológica Nacional", lamentou o vice-presidente da autarquia.
Carlos Carreiras salientou que qualquer construção no autódromo do Estoril, mesmo em caso de demolição, "está sempre condicionada aos direitos de carga construtiva legal licenciada pela câmara", a qual terá sempre em conta a situação de estar numa zona do Parque Natural de Sintra-Cascais.
Neste sentido, garantiu que a disponibilidade da Câmara de Cascais para se construir nesta zona "é sempre negativa". A Parpública, nas condições gerais para a venda da participação, obriga o adquirente a assegurar que a CE continua a explorar o autódromo pelo menos até 31 de Dezembro de 2012, mantendo as homologações oficiais existentes. O comprador deve ceder o autódromo, durante um máximo de 12 dias por ano, para a realização de eventos que sejam considerados de relevante interesse turístico pelas autoridades públicas do sector do turismo, desde que a cedência seja solicitada com pelo menos 180 dias de antecedência.
Carlos Carreiras disse ainda que "o preço pedido pela Parpública, no valor de 35 milhões de euros, é absurdo", factor que levou a autarquia a desistir da proposta apresentada para compra da totalidade do capital da CE. E sustentou que "só um louco ou um especulador puro e duro" é que terá capacidade técnica e financeira para assegurar a exploração do autódromo até 2012. Lusa »
«Câmara de Cascais garante que não autorizará construção na zona do autódromo do Estoril
Autarca avisa que qualquer projecto "precisa de licença da câmara, mesmo no caso de demolição"
A Câmara de Cascais nunca autorizará a construção na zona do autódromo do Estoril por estar numa área de parque natural, garantiu ontem o vice-presidente da autarquia, Carlos Carreiras.
"O autódromo do Estoril está inserido numa área de parque natural, pelo que não é possível construir nesta zona, nem o licenciamento o permite", disse o autarca do PSD, após a Parpública anunciar que aceita propostas para a compra da totalidade do capital da CE-Circuito Estoril, empresa que controla o autódromo, impondo como prazo o ano de 2012 para a continuação da exploração da infra-estrutura. Questionado sobre se o autódromo poderá ser demolido a partir de 2012, para que no seu lugar seja edificada qualquer construção, Carlos Carreiras lamentou a posição da Parpública, realçando que "não é nada clara" sobre esta matéria.
"O Governo parece querer tirar o autódromo de Cascais e construir um outro no Algarve, em Portimão, que se situa em Reserva Ecológica Nacional", lamentou o vice-presidente da autarquia.
Carlos Carreiras salientou que qualquer construção no autódromo do Estoril, mesmo em caso de demolição, "está sempre condicionada aos direitos de carga construtiva legal licenciada pela câmara", a qual terá sempre em conta a situação de estar numa zona do Parque Natural de Sintra-Cascais.
Neste sentido, garantiu que a disponibilidade da Câmara de Cascais para se construir nesta zona "é sempre negativa". A Parpública, nas condições gerais para a venda da participação, obriga o adquirente a assegurar que a CE continua a explorar o autódromo pelo menos até 31 de Dezembro de 2012, mantendo as homologações oficiais existentes. O comprador deve ceder o autódromo, durante um máximo de 12 dias por ano, para a realização de eventos que sejam considerados de relevante interesse turístico pelas autoridades públicas do sector do turismo, desde que a cedência seja solicitada com pelo menos 180 dias de antecedência.
Carlos Carreiras disse ainda que "o preço pedido pela Parpública, no valor de 35 milhões de euros, é absurdo", factor que levou a autarquia a desistir da proposta apresentada para compra da totalidade do capital da CE. E sustentou que "só um louco ou um especulador puro e duro" é que terá capacidade técnica e financeira para assegurar a exploração do autódromo até 2012. Lusa »
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3 comments:
Tranquilidade? Eu cá não estou nada tranquilo pq tenho memória e não alinho em slogans. Pq é que a câmara quer o autódromo, quando confessa que nem aptidão tem pra gerir um crematório? Tem vocação pra gerir isso? Mas que fez da marina? que fez do aeródromo? que está afazer das empresas municipais? Que está a fazer do centro de congressos? E tantas mais... Que propostas fez esta câmara aquando da revisão do plano de ordenamento do parque natural? lembram-se? Ou será que não querem lembrar? Recuso-me a aceitar uma câmara que tem funcionado com entreposto de negociatas...
julgo que faltaram as «» à tranquilidade...
Também deixo aqui a minha "tranquilidade" (com aspas, claro).
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